Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Algumas espécies do gênero da Espinheira Santa:Maytenus Origem: América do Sul; no Brasil. A ocorrência é mais generalizada em sub-bosques úmidos, beiradas de matas de araucária, capões e em matas ciliares onde o solo é rico em matéria orgânica, com umidade de média à alta. Nome científico:Maytenus ilicifolia Família da Espinheira Santa: Celastraceae. Outros nomes populares da Espinheira Santa: cancerosa, cancorosa-de-sete-espinhos, cancrosa, erva-cancerosa, espinho-de-deus, espinheira-divina, maiteno, salva-vidas. Alguns constituintes químicos da Espinheira Santa: Os flavonoides são uma classe de compostos químicos que estão entre os mais abundantes nos vegetais. Encontrados tanto no estado livre como glicosídeos. Quimicamente, sua estrutura baseia-se em um esqueleto de carbono do tipo C6–C3–C6. Taninos Plantas ricas em taninos tinham importância no curtimento do couro, processo durante o qual se formam ligações com as fibras de colágeno existentes na pele e as hidroxilas fenólicas desses compostos, criando resistência à água, a abrasivos e ao calor. Os compostos com taninos são adstringente em alguns frutos e formam complexos com as proteínas, caracterizando algumas atividades farmacológicas, fatores de controle de bactérias, fungos e insetos. Propriedades medicinais da Espinheira Santa: adstringente, analgésica, antiácida (poderosa), antiasmática, antiespasmódica, antidispéptica, antiinflamatória, antiulcerogênica (casca em decocção), anti- séptica, antitumoral, aperiente, balsâmica, carminativa, cicatrizante, colagoga, contraceptiva, desinfetante, digestiva, diurética fraca, emenagoga, eupéptica, febrífuga, estomáquica, laxativa, reguladora da fertilidade, sialogoga, tônica, vulnerária. Indicações da Espinheira Santa: gastrite crônica, gases, fermentações gastrintestinal, doenças da pele (acne, eczema, eczemas, ulcerações, herpes, afecção pruriginosas), moléstias do estômago, úlceras pépticas; males hepáticos e renais; azia, vômitos e digestão, irritações estomacais, atonia gástrica, hiperacidez, gastralgias; inflamação, vômito. Parte utilizada da Espinheira Santa, Maytenus ilicifolia: folhas, cascas, raízes. Como usar 1. Chá de Espinheira-santa A parte da planta utilizada no chá são as folhas, utilizadas da seguinte forma: Ingredientes 1 colher (de chá) de folhas secas de espinheira-santa 1 xícara de água fervente Modo de preparo: Adicionar as folhas de espinheira santa à água fervente, tampar e deixar repousar por cerca de 10 minutos. Coar e tomar morno. É aconselhado tomar este chá 3 vezes por dia, em jejum, ou cerca de meia hora antes das refeições. Este chá é muito eficaz para a gastrite, porque diminui a acidez no estômago 2. Cápsulas de Espinheira-santa As cápsulas de Espinheira-santa podem ser encontradas em farmácias, numa dose de 380mg de extrato seco de Maytenus ilicifolia. A dose usual é de 2 cápsulas, 2 vezes ao dia, antes das principais refeições. 3. Compressas quentes de Espinheira-santa: Para problemas de pele como eczema, cicatrizes ou acne, podem ser aplicadas compressas quentes com chá de Espinheira- santa diretamente na lesão. Contraindicações/cuidados com a Espinheira Santa: A Espinheira-santa não deve ser usada em pessoas com histórico de alergia a esta planta. Também não deve ser usada durante a gravidez, devido ao seu efeito abortivo, e mulheres que estão amamentando, porque pode provocar redução da quantidade de leite materno. Também é contraindicada em crianças abaixo dos 12 anos. Efeitos colaterais da Espinheira Santa: pode provocar contrações uterinas e reduzir a produção de leite nas mulheres. O extrato aquoso é abortifaciente em ratas grávidas (100mg/kg ) e citotóxica em células A administração por via oral de infusão e liofilizados de folhas, não mostrou qualquer efeito tóxico em doses de até 1.600 vezes superiores aquelas recomendadas. Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Ordem: Celastrales Família: Celastraceae Gênero: Maytenus
Compartilhar