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NR 35 – TRABALHO EM ALTURA Prof. Rodrigo Mendes / Seg. do Trabalho Colégio Estadual Barão do Rio Branco Curso Técnico em Segurança do Trabalho 2º Período O que é o trabalho em Altura? 35.1.2 – Toda atividade executada acima de 2 metros do piso, onde haja risco de queda. NR 6 / NR 18 / NR 22 / NR 35. O que é o Trabalho em Altura? Construção civil; Manutenção e reparos; Pintura; Transm. e distrib. de energia elétrica e comunicação; Torres de transmissão. Mineração e outras escavações; Transporte de cargas por veículos; Gruas, guindastes, elevadores. Manutenção e reparo em indústrias; Silos, secadores, torres, etc. Limpeza de exteriores. Responsabilidades - Empregador: Análise de Risco; PT; Treinamento; Procedimentos; Suspensão do trabalho em situações de risco; Avaliação prévia; Conhecer os trabalhadores destas atividades; Trabalho realizado sob supervisão; Arquivamento de documentação. Cumprir os dispostos da NR; Direito de recusa; Zelar pela sua segurança; Trabalho sob supervisão; Após emissão da PT; Uso do EPI. Responsabilidades - Trabalhadores: Capacitação e treinamento. Carga horária 8 hrs. Treinamento a cada 2 anos. Normas e regulamentos; Análise de risco e condições impeditivas; Riscos potenciais e medidas de prevenção e controle; EPC’s e outros sistemas de proteção; EPI’ seleção, inspeção, conservação e limitações; Acidentes típicos; Primeiros socorros ; situações emergenciais. Quando realizar treinamento? Mudança de procedimento e condições de trabalho; Evento que indique a necessidade Condições abaixo do padrão. Retorno de afastamento após 90 dias; Mudança de empresa. Quem pode trabalhar em nível elevado? Trabalhador capacitado e autorizado! Treinamento teórico e prática (8 horas); Apto para suas funções; Em condições de saúde; Planejamento do trabalho; Ordem Prioritária: Medidas para evitar o trabalho em altura; Medidas que eliminem o risco de queda; Medidas que minimizem a consequência da queda. Princípios da Proteção RESTRIÇÃO do trabalhador ao local com risco de queda através de isolamento, guarda corpo e talabartes reguláveis. RETENÇÃO da queda do trabalhador através de equipamentos destinados para este fim, como o trava quedas e o talabarte. Análise de Risco. Locais de trabalho e entorno; Isolamento e sinalização da área; Pontos de ancoragem; Condições meteorológicas adversas; EPI’s/ EPC’s – seleção, inspeção, utilização, limitação de uso, etc. Queda de materiais e ferramentas; Análise de Risco. Trabalhos simultâneos; Observância de outras NR’s / riscos adicionais; Condições que impeçam o trabalho; Situações de emergência / primeiros socorros / resgate. Sistema de Comunicação; Forma de supervisão / inspeção. Procedimento operacional. Permissão para o trabalho - PT Requisitos mínimos para execução do trabalho; Medidas previstas na análise de risco; Relação de todos os envolvidos/autorizados para o trabalho; Relação das medidas autorizadas e proibidas. Exemplo de locais com risco de queda de altura RISCOS NOS TRABALHOS EM ALTURA RISCOS NOS TRABALHOS EM ALTURA EXEMPLO DE LOCAIS COM RISCO DE QUEDA DE ALTURA Atividades; 1. Qual o objetivo da NR 35? 2. Quando uma atividade é considerada um trabalho em altura? 3. Quando o trabalhador será considerado capacitado e autorizado para o trabalho em altura? 4. Segundo a NR 35, quem está apto a ministrar o treinamento para o trabalho em altura? 5. Explique como será o ordenamento prioritário para o planejamento do trabalho, segundo a NR 35. Atividades; 6. Quando o trabalhador será considerado apto para o trabalho em altura? Explique como se dará o cumprimento dos requisitos. 7. O que pode-se considerar como sendo influências externas para a realização do trabalho em altura? 8. Quais as formas de análise de risco que podem ser utilizadas preliminarmente ao trabalho em altura? 9. Como deve ser considerada a análise de risco para atividades rotineiras do trabalho em altura? NR 35 – Trabalho em Altura EPI’s para o trabalho em altura. EPI’s para o trabalho em altura. A altura da queda seja mínima (limitadores de queda); A força de retenção (impacto) não provoque lesões corporais; Na retenção da queda, a posição do usuário seja adequada a espera do resgate. Riscos relacionados ao uso do EPI. Ergonomia inadequada; Limitação de movimentos; Tropeço em talabartes; A força de retenção de queda; Queda com pêndulo; Ajuste correto do cinturão; Suspensão no equipamento a espera do resgate. EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. EPI’s para o trabalho em altura. Sistema contra queda em altura. NR 18 – Resistência pontual = 1200 kgf EPI’s para o trabalho em altura. EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.3. Cinto tipo pára-quedista: Suspensão e risco de queda Risco de queda EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.3. Cinto tipo pára-quedista: SUSPENSÃO E RISCO DE QUEDA EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.3. Cinto tipo pára-quedista: RISCO DE QUEDA EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.3. Cinto tipo Pára-quedista, com conexão Com sistemas de ancoragem. EPI’s para o trabalho em altura. 35.5.3. Cinto tipo Pára-quedista, com conexão com sistemas de ancoragem Síndrome da suspensão inerte Síndrome de Boudrier 1. Preso pelo cinto de segurança; 2. Pernas suspensas, o fluxo sanguíneo é impedida pela presilha da perna e gravidade; 3. O sangue se acumula no grandes músculos da perna; 4. Retorno do sangue para o coração; 5. Dores provocam aumento da frequência cardíaca; 6. Preso pelo cinto de segurança; Bombeamento do coração reduzido; Síndrome da suspensão inerte Síndrome de Boudrier 7. Mais sangue se acumula nas pernas; 8. Ato reflexo do corpo reduz a frequência cardíaca e pressão arterial 9. Redução do fluxo de sangue para o cérebro; 10. Vítima perde a consciência; 11. Contínua diminuição do fluxo de sangue para o cérebro provoca lesão cerebral; 12. Morte eventual. EPI’s para o trabalho em altura. Assentos de Suspensão. - Longos períodos de trabalho em altura (suspensos); - Evitam o represamento do sangue nas pernas; - Diminuem a compressão das fitas contra veias e artérias femorais. EPI’s para o trabalho em altura. Talabarte EPI’s para o trabalho em altura. Talabarte Deslocamento Posicionamento Conexão com a estrutura Conexão com o cinturão Absorvedor de energia Conexão com o cinturão Regulagem Conexão com o cinturão Contato com estrutura EPI’s para o trabalho em altura. Deslocamento Posicionamento Talabarte EPI’s para o trabalho em altura. Talabarte com absorvedor de energia. Fator de Queda. Relação entre altura da queda e o comprimento do talabarte Quanto mais alto for a ancoragem, menor será o FQ. Fator de Queda. Fator de Queda = 0 Fator de Queda = 0 Fator de Queda. Fator de Queda = 1 Fator de Queda = 1 Fator de Queda. Fator de Queda = 2 Fator de Queda = 2 EPI’s para o trabalho em altura. Trava Quedas Cordas Cabos de Aço Retrátil T.Q. para linha flexívelExtensor Conexão com o cinturão T.Q. para linha rígida Conexão com o cinturão Conexão com a estrutura Conexão com o cinturão Elemento de amarração EPI’s para o trabalho em altura. Trava Quedas Cordas Cabos de Aço EPI’s para o trabalho em altura. Trava quedas retrátil EPI’s para o trabalho em altura. EPI’s para o trabalho em altura. Conectores (Mosquetão): Cinto de Segurança Talabarte Trava quedas Ponto de Ancoragem Tração longitudinal EPI’s para o trabalho em altura. Sistema de ancoragem com vara telescópica (trabalho até 12m de altura). Cordas de Segurança EPI’s para o trabalho em altura. 1ª Capa – trançado externo em multifilamento de poliamida 2ª Capa – Multifilamento de poliamida ou polipropileno cor amarela 3ª Capa – trançado em multifilamento de poliamida -Alma central torcida em multifilamento de poliamida -Fita de identificação: Constando: NR 18.16.5 – ISO 1140 1990 e nome do fabricante com CNPJ. Conservação e vida útil de cordas de segurança Tempo de uso e cuidados Frequência do uso e tipo de uso Equipamentos e nós utilizados Intensidade da carga e proteção Degradação química Inspeção: Visual e tátil, inteiramente, antes de cada uso. Cortes, desgastes, sujidade, caroços, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma e folga entre capa e alma. EPI’s para o trabalho em altura. Trabalho em telhados Cabo de Vida Mosquetão Talabarte Cinto de Segurança para plano horizontal inclinado Trabalho em telhados NR 35 – Trabalho em Altura NR 18 – Condições ambientais de trabalho na indústria da construção. Normas adicionais Andaimes – NR 18 (18.15.28) 18.15.2.1 – Só empresas inscritas no CREA (prof. Habilitado) podem fabricar andaimes e outros componentes estruturais. 18.15.2.5 – Fabricantes devem fornecer manuais: a) especificações de materiais, dimensões e posições de ancoragens; b) detalhes do procedimentos sequenciais para montagem e desmontagem. Andaimes – NR 18 (18.15.28) Andaimes – NR 18 (18.15.28) Leves Contrapeso Vigas de aço (Carga 3x > que a carga Reparos e pinturas Limpeza dos guinchos Fixação com armação de aço nas extremidades Cinto de seg., T.Q, e cabo independente Só o material necessário Sem interligação Guarda corpo e rodapé Ancoração da extremidade voltada para a parede. Andaimes – NR 18 (18.15.28) Pesados Mínimo de 1,5m de largura Serviços de pedreiro: argamassa, assentamento, manutenção, etc. Interligação de estrados (até 8m de comprimento) Mínimo de 2 guinchos fixados aos estrados por armação de aço Andaimes – NR 18 (18.15) Andaimes – NR 18 (18.15) 18.15.2.6 – Superfícies de trabalho devem possuir travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe. Acesso por cordas (Anexo NR 35) Acesso por cordas é a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento no ponto de trabalho. Cadeiras suspensas (balancim individual) – 18.15.49 Utilizadas quando não é possível a utilização de andaimes suspensos. Escadas, rampas e passarelas NR 18 (18.12) Escadas, rampas e passarelas NR 18 (18.12) Escadas de abrir: Dispositivo que a mantenha aberta; Comprimento máximo = 6m. Nunca utilizar a escada fechada; Necessário uma 2º pessoa para segurar a escada durante o trabalho Escadas, rampas e passarelas NR 18 (18.12) Escada tipo marinheiro A > 5m gaiolas de proteção. descanso a cada 9m. Escadas, rampas e passarelas NR 18 Plataformas (PTA) ANEXO IV Nivelamento; Alça de apoio; Guarda corpo (1,20m) Painel de comando; Dispositivo de emergência (pane elétrica) Sistema sonoro automático de sinalização. Pontos de ancoragem – 18.15.56.1 Pontos de Ancoragem 18.15.56.1- Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. Pontos de ancoragem 18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem: a. estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação; b. suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força); c. constar do projeto estrutural da edificação; d. ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características equivalentes. Pontos de ancoragem Pontos de ancoragem 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a. ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b. ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; c. ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. Sistemas de Ancoragem. Componentes definitivos ou temporários dimensionados para suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu EPI, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo que permaneçam conectados em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda. Sistemas de Ancoragem. Ancoragem simples Ancoragem equalizada Sistemas de contrapeso Possuam forma invariável (rígida) Fixos à estrutura Feitos de material sólido não granulado Considerar a carga máxima Retenção de queda para o trabalho em altura - 18.13.12.2 Redes de sustentação EPI’s para o trabalho em altura. Principais nós para o trabalho em altura Nó em oito Nó em nove Nó borboleta Falcaça Oito simples (final de corda Nó fiel Principais nós para o trabalho em altura Oito duplo com 2 orelhas (coelho Oito guiado Principais nós para o trabalho em altura Planejamento do Trabalho Nunca subestime os riscos; Evite o trabalho em altura, se existir alternativa; Escolha equipamentos adequados para o trabalho; Considere os riscos adicionais da atividade em altura; Inspecione periodicamente e frequentemente os EPI’s; Supervisione o trabalho, buscando o método correto; Nunca trabalhe sozinho. Contra exemplos do trabalho em altura Contra exemplos do trabalho em altura Contra exemplos do trabalho em altura
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