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Relatório prática VIII

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LICENCIATURA EM QUÍMICA
FELIPE BRUNNO CAETANO DE ANDRADE
JONAS TADEU LIMA NUNES
RELATÓRIO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA VIII:
APLICAÇÃO DE AULA NO EJA
PETROLINA - PE
2018
FELIPE BRUNNO CAETANO DE ANDRADE
JONAS TADEU LIMA NUNES
PRÁTICA PEDAGÓGICA VIII
Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Felipe Brunno e Jonas Tadeu, alunos do curso Licenciatura em Química, no âmbito da parte experimental da disciplina de prática pedagógica VIII. Serão descritos a Introdução, o objetivo, a metodologia, os resultados, a discussão e as conclusões referentes à aplicação de aula no EJA.
PETROLINA - PE
2018
INTRODUÇÃO
A disciplina de prática pedagógica VIII ofertada no curso de Licenciatura em Química no IF Sertão PE, Campus Petrolina, é divida em dois principais eixos. O primeiro se refere à EJA – Educação de Jovens e Adultos e a segunda são direcionadas para Educação Inclusiva. Na primeira parte, a disciplina promove diálogos e questões sobre a EJA focando no Ensino de química nessa modalidade de educação. 
A história da EJA no Brasil passou por diversos momentos para se firmar como tal modalidade de Ensino. Em 1961, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, n4. 4.024, de 20 de dezembro de 1961 essa modalidade nem foi citada e só a partir de 1971 com a denominada Lei da Reforma do Ensino de Primeiro e Segundo grau é que o Ensino Supletivo ganhou seu espaço. Hoje, a EJA é fundamentada na LDBEN n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
A EJA possui um publico alvo muito distinto do restante da educação básica, o que requer novas abordagens e metodologias para o mesmo currículo. Para Moura (2007, p 56-57) o publico da EJA se divide em dois principais grupos com objetivos distintos. O primeiro é o grupo dos jovens a partir dos 15 anos que não conseguiram concluir o ensino regular no tempo certo. Esse jovem geralmente é oriundo de família pobre, também sem estudo e periférica. Já os adultos, acima de 40 anos, caracterizam-se por um publico que não teve oportunidade de estudar no tempo certo, ou porque tinha que trabalhar para ajudar a família, ou porque veio da zona rural. Esse adulto procura na EJA alcançar o tempo perdido.
Lidar com públicos tão distintos em uma mesma sala, é apenas uma das dificuldades encontradas pelo professor na Educação de Jovens e Adultos. Segundo Pedroso, uma das primeiras dificuldades desse professor é a adaptação nesse novo contexto da EJA. Muitas vezes, esse professo veio da educação básica e se ver inserido em um modelo de ensino totalmente diferente ao qual passou anos lecionando. Outros problemas enfrentados por esse professor diz respeito à falta de materiais didáticos e metodologias voltadas para a EJA. 
Talvez, tudo isso se justifique no pouco, ou quase nenhum, enfoque que é dado ao ensino de Jovens e Adultos durante a formação de professores. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi aplicar uma aula contextualizada de química para uma turma do PROEJA com o intuito de vivenciar um pouco do cotidiano em uma sala de educação de jovens e adultos. 
METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido em uma turma do PROEJA no .........., localizada na cidade de Juazeiro-BA.
O Tema da aula eram Reações Químicas, e contudo nosso objetivo era fazer com que eles identificassem os diferentes tipos de reações químicas que ocorrem no cotidiano desses alunos, e também fazê-los entender como e porque ocorrem essas reações.
A princípio os alunos foram questionados se já presenciaram algum tipo de reação química, após a discussão aqueles que respondessem sim deveriam nos falar como que eles conseguiram identificar que naquele processo estava ocorrendo uma reação.
Feita essa parte inicial, nós iniciamos a abordagem sobre o que são reações químicas e quais os seus principais tipos de maneira expositiva e dialogada, com a utilização do quadro e também de diversas imagens representando tais reações .
Por fim, foi realizado um exercício do conteúdo estudado para fixação do conteúdo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES. 
A grande maioria da turma mostrou-se bastante participativa em todos os momentos da aula, principalmente durante o questionamento inicial sobre se eles já presenciaram algum tipo de reação, e também debatendo com os licenciandos e fazendo perguntas a cerca das informações apresentas, o que tornou a aula mais dinâmica e interativa.
Acerca do questionamento inicial, quase todos responderam que sim, que já haviam presenciado algum tipo de reação, porém não sabiam nos dizer como que eles identificavam esse fenômeno, apenas sabiam que ele ocorria.
E por fim tivemos um resultado bem satisfatório em relação ao exercício, pois grande parte da turma conseguiu acertar aos questionamentos feitos.
CONCLUSÕES
Alunos que frequentam o EJA são aqueles que por algum motivo não conseguiram terminar seus estudos no tempo devido. Em sua maioria, esses alunos trabalham de forma intensiva durante todo dia e durante a noite estudam. Assim, além das dificuldades corriqueiras vivenciadas por qualquer estudante, os mesmos têm de lidar com outros fatores, como o cansaço. 
Por isso, a utilização de metodologias diferenciadas é tão importante na formação desses alunos, principalmente se essa metodologia fizer um link com coisas que esse aluno vivência em seu cotidiano. O EJA em sua essência já possui essa característica, entretanto é notável muitas vezes que isso não se faz presente na prática. Desse modo, ressalta-se a relevância da realização de práticas como essa. 
Em síntese, a prática de atividades como a descrita durante esse relatório, que além de proporcionar uma dinâmica entre a sala, também possibilita uma maior a assimilação do conteúdo pelos mesmos. 
REFERENCIAS
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 4.024/61, de 20 de dezembro de 1961. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9.396/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
MOURA, M. G. C. Educação de Jovens e adultos: que educação é essa? Revista Linguagens, Educação e Sociedade. Teresina, A.12, n. 16, p. 51-64, 2007.

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