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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP1
Período - 2015/1º
Disciplina: Sociedade e Organizações
Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño
Aluno (a): ............................................................................................................................
Pólo: ....................................................................................................................................
 Só será aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
 Cada questão vale dois (2) pontos;
Boa sorte!
1ª Questão: aula 11
É constatado por evidências que o apoio ao desenvolvimento, somente, da ciência ou da
tecnologia não é suficiente para a criação de um círculo virtuoso de geração de
inovações. Em função do exposto, marque a resposta totalmente correta a respeito das
politicias públicas para a geração de inovações. 
( ) Os modelos lineares de “tecnologia empurrada” (que é disponibilizada para o
consumidor, independente de sua solicitação) e “demanda puxada” (que é
disponibilizada para o consumidor, dependendo de sua solicitação) são atualmente
considerados suficientes para o estímulo à inovação. 
( ) Políticas baseadas na visão sistêmica de apoio à geração de inovação é uma
abordagem mais abrangente, que foca nos processos de aprendizado, como fatores
internos, como base em uma perspectiva interdisciplinar e evolucionária dos processos
inovativos, de caráter mais dependente do que as lineares, sendo as instituições de
fomento fatores parcialmente influentes nesse processo.
( ) As políticas de comércio exterior podem ser divididas em políticas de importação,
que podem ser utilizadas para proteção da indústria, e em políticas de exportação
casada, que auxiliam na elevação da competitividade da indústria nacional frente aos
concorrentes internacionais.
( x ) As políticas de educação para formação de mão de obra qualificada e as de ciência,
tecnologia e inovação que fomentam e estimulam a geração de conhecimento na
sociedade por meio do apoio à pesquisa acadêmica e científica.
2ª Questão: aula 8
Manter funcionários satisfeitos diante das crises, turbulências e pressões do mundo atual
não é uma tarefa fácil para as organizações. Marque, em função desta relevância, a
resposta errada quanto a satisfação no trabalho.
( ) Para Wagner III, satisfação no trabalho é um sentimento agradável que resulta da
percepção de que nosso trabalho realiza ou permite a realização de valores importantes
relativos ao próprio trabalho.
( x ) Para Hackman e Oldham, os trabalhadores estarão motivados, satisfeitos,
desempenhando suas tarefas com qualidade e produtividade e serão assíduos no trabalho
quando houver somente estas duas variávies: significação percebida – grau em que o
indivíduo percebe o trabalho de maneira importante, valiosa e significativa, assim como,
a responsabilidade percebida – grau de responsabilidade que o indivíduo experimenta
em relação aos resultados de seu trabalho assim como percebe o trabalho dos outros em
relação ao seu.
( ) A cultura organizacional está associada à qualidade de vida no trabalho e possui
poderosa influência na qualidade de vida das pessoas, além de ser um resultado social
desejável de se perseguir em si próprio. Portanto, a pesquisa sobre a satisfação no
trabalho deve estar relacionada com as questões de qualidade de vida e com os impactos
sobre a eficiência e eficácia organizacional..
( ) Para Masi, o novo desafio que marcará o século XXI é como inventar e difundir
uma nova organização, capaz de elevar a qualidade de vida e do trabalho, fazendo
alavancar sobre a força silenciosa do desejo da felicidade.
3ª Questão: aula 12
O entendimento da estrutura burocrática nas organizações é critico para a reflexão das
suas restrições e contribuições para a gestão das mesmas. Em virtude disto, para
verificar seu conhecimento sobre o tópico, marque a afirmação errada abaixo:
( ) O emprego só é considerado uma carreira na medida em que existe um sistema de
promoções, cada vez mais difíceis em função da nova ordem social nas organizações. A
promoção ocorre de acordo com a antiguidade no serviço, necessidade da empresa ou
ainda capacidade do funcionário, ou de ambos os critérios. Na realidade, tudo isto se
justapõe à redução do quadro de funcionários e à necessidade de cada funcionário
executar as tarefas de outras duas ou três pessoas. No entanto, estas técnicas quebram o
desenvolvimento da lealdade à organização e ao chamado espírito de equipe, entre seus
membros.
( ) A empresa é um sistema aberto onde as atividades de cada funcionário, resultado de
sua experiência cultural, vivência profissional, frente ao conteúdo do desempenho de
seu cargo ou papéis, dependem de seu comportamento e das formas de interação entre si
e com a empresa..
( ) Dentro da teoria burocrática de Weber na medida em que ocorre o desvio da
estrutura formal, o fenômeno poderá provocar restrições à eficiência do processo
administrativo, uma vez que a empresa é um sistema aberto, incorpora toda as
diferenças existentes a seu respeito, o que acaba interferindo na sua eficiência..
( x ) Nas atividades normais, (deveres formais), a responsabilidade de cada membro e a
própria interação entre eles é pré-determinada por normas e regras que visam tornar o
serviço burocrático necessariamente simples e rotineiro. Isso assegura a realização
uniforme de todas as tarefas independente do número de funcionários nela contidos.
4ª Questão: aula 4 
Profundas transformações ocorreram no capitalismo desde a sua criação, as quais
modificaram sua condição sociocultural e estética na atualidade, chamada de pós-
modernidade, pós-industrial ou capitalismo financeiro. Identifique, então, e marque a
afirmação errada desta realidade pós-industrial do capitalismo:
( ) Esta Era está produzindo significativas transformações, em que a tecnologia e a
economia globalizadas acentuam-se em um cenário de reestruturação produtiva,
buscando superar a crise econômica criada pelo capital, que foi fortalecida pelo
capitalismo desorganizado, e que acarretou a crise da cidadania social, que de alguma
forma se assemelha à Era Industrial.
( x ) O Estado não está em transformação, apesar das crises por que passou e em virtude
do desafio representado pela globalização, acarretada, em boa parte, pelas inovações
tecnológicas de uma nova “era da informação”, por outro, a sociedade não se transforma
aceleradamente. 
( ) Ela trouxe o surgimento de novas tecnologias, com uma elevação na produtividade
e na redução do custo de operação das empresas, assim como um aumento nas margens
de lucro e uma ampliação na flexibilidade de atuação das empresas. 
( ) O desenvolvimento científico e tecnológico, suporte fundamental da globalização,
aumenta a complexidade do mundo e passa a exigir um profissional com competência
para lidar com um número expressivo de fatores.
5ª Questão: aula 6
A socialização é o processo pelo qual ao longo da vida a pessoa aprende e interioriza os
elementos socioculturais do meio. Integrando-os à estrutura da sua personalidade sob a
influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se, assim, ao
ambiente social em que vive. Em função disto, identifique e marque as afirmação errada
sobre este tema:
( ) O principal agente da socialização primária é a família, que exerce a sua influência
desde os primeiros tempos de vida do indivíduo. Outros agentes surgem mais tarde,
como a escola e o grupo profissional.
( x) Grandes transformações sociais, econômicas e políticas ocorreram nas sociedades
modernas, ainda que de forma descontinuada no tempo e no espaço, porém isto não se
deve, a uma correspondência entre a produção de bens, a ciência e a tecnologia, mas sim
uma transformação ciclica inerente destas sociedades. 
( ) O papel dos grupos de amigos são importantes no processo de socialização, pois são
relações permanentes e intensas na trajetória de vida. Particularmente, nos jovens, esta
interação induz à partilha de sentimentos e de afetividades, de valores, atitudes, normas
e comportamentos, na medida em que se verifica uma maior ou menor procura de
identificação com o grupo no qual o individuo está inserido. 
( ) Os valores sociais são idéias, normas, conhecimentos, técnicas e objetos materiais
em torno dos quais vão se condensando, pela interação social, opiniões e atitudes
favoráveis com base, sobretudo, em opiniões positivas.
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP1
Período - 2015/2º
Disciplina: Sociedade e Organizações
Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño
Aluno (a): ............................................................................................................................
Pólo: ....................................................................................................................................
 Só será aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
 Cada questão vale dois (2) pontos;
Boa sorte!
1ª Questão: aulas 1 e 2 
Marque a resposta correta abaixo: 
( x ) A finalidade das teorias desenvolvidas por Ford e Fayol, são conseguir maior
produtividade do trabalho e a busca da eficiência das organizações. Em função destas
teorias, ocorreu uma redução no custo dos bens manufaturados. E em decorrência disto,
o que se era um luxo acessível apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos
domésticos, tornou-se disponível para as massas.
( ) Remuneração (deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da
própria organização) e Centralização: (as atividades vitais da organização e sua
autoridade devem ser centralizadas) são conceitos desenvolvidos por Henry Ford..
( ) Na organização as comunicações têm papel secundário para o desenvolvimento e
inserção do indivíduo. Já na vida pessoal, esta é fator essencial para seu
desenvolvimento.
( ) as organizações por não sofrerem pressões e, ao mesmo tempo, pressionarem os
diferentes ambientes sociais são uma forma de sociabilidade produzida, transmitida,
partilhada e renovada.
2ª Questão: aulas 6 e 7
Marque a afirmação errada: 
( ) O que a psicologia organizacional busca enfatizar e abordar é o funcionário como
ser humano, às vezes esquecido e sufocado pela utilização da tecnologia, que é vista
como um dos principais fatores de avanço, lucratividade e expansão organizacional.
( x ) o contrato psicológico é, essencialmente, um conjunto de expectativas e normas
formais, que estabelece um acordo implícito e explicíto: o empregado dá sua energia e
seu talento; do outro lado, a empresa paga e exige resultados para obtenção dos seus
objetivos, ou seja, o contrato psicológico lida com as expectativas da organização sobre
o indivíduo e as contribuições que este pode fazer para satisfazê-la. Tudo isto funciona
de modo dinâmico, influenciando contínuamente o comportamento dos funcionários. 
( ) O comportamento humano pode ser definido como reações dos indivíduos e
respostas que estes apresentam a um estímulo específico, sendo determinado pelo
conjunto de características ambientais (adquiridas) e hereditárias (genéticas), com
absorção das pressões exercidas pelo meio ambiente (Kanaane,1999).
( ) A reciprocidade deve ser a chave em um contrato psicológico para que resultados
aceitáveis sejam atingidos. Além disso, um contrato psicológico é um conjunto de
expectativas de um indivíduo das suas relações com a empresa, bem como com seus
colegas.
3ª Questão: aula 12
Marque a afirmação errada abaixo:
( ) Um indivíduo que domina um ofício completo pode trabalhar por toda a parte para
se manter; o outro, o da manufatura, é apenas um acessório e, separado de seus colegas
de trabalho, não tem nem capacidade, nem independência, sendo forçado a aceitar a
norma que lhe querem impor.
( ) Na estrutura burocrática as atividades normais exigidas para os propósitos da
organização se encontram distribuídas de maneira estável sob a forma de deveres
formais. A rígida divisão do trabalho só permite o emprego de pessoal especializado e,
com a globalização, essas especializações tendem a ficar mais exigentes no mercado de
trabalho, cada vez mais competitivo e com poucas oportunidades de aproveitamento de
grande quantidade da mão-de-obra disponível.
( ) O sentido da Terceira Onda coloca que a humanidade defronta-se com a mais
profunda convulsão social e reestruturação criativa de todos os tempos. Sem que
reconheça claramente, a humanidade está engajada na construção de uma nova e
extraordinária civilização a partir de seus próprios alicerces.
( x ) Organização hierárquica de cargos: significa que os cargos, nas organizações
burocráticas, passam a ser subsistemas abertos tecnicamente, eliminando a antiga figura
do "imprescindível e insubstituível". Em contrapartida houve a necessidade de proteção
do funcionário contra arbitrariedades, o que passou a ser feito pelas legislações
trabalhistas.
( ) As economias da Terceira Onda requerem um tipo de trabalhador que raciocina,
pergunta, inova e assume riscos. Trabalhadores que não são facilmente intercambiáveis.
Ela favorece a individualidade, que não é o mesmo que individualismo. Não há apenas
mais qualidades diferentes de trabalho, também há mais qualidades diferentes de lazer,
estilos de arte, movimentos políticos, mais credos religiosos e mais grupos raciais e
lingüísticos reconhecidos.
4ª Questão: aulas 13 e 14
Marque a afirmação errada abaixo: 
( ) Empowerment não significa um trabalhador apenas investido de poder, mas, antes, 
dotado de responsabilidades. Ao gerente cabe aplicar uma liderança educadora ancorada
no sentimento da confiança. Peter Drucker afirma que “não se avalia um gerente pelo 
número de pessoas que se reportam a ele, mas pela sua capacidade de fazer com que 
essas pessoas trabalhem a massa de informações disponível e tomem decisões por elas 
mesmas”.
 ( x ) A cultura organizacional tenta continuamente ajustar as manifestações de cultura
da sociedade na qual a empresa está inserida, já que é fácil modificar o núcleo de
crenças e pressupostos básicos, dentro das organizações, classificados como: níveis,
infiltração, implicito, impresso, político, pluralidade e interdependencia. 
( ) O ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas
uma elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. O
processo de mudança organizacional começa com o aparecimento de forças que vêm de
fora ou de algumas partes da organização
( ) A eficiência da organização relaciona-se indiretamente com sua capacidade de
sobreviver, de adaptar-se, de manter sua estrutura e tornar-se independente da função
particular que preenche.
5ª Questão: aula 8 e 10
Marque a afirmação errada abaixo:
( ) O Plano Nacional de Qualificação tem como um de seus fundamentos o aspecto
Conceitual que coloca: a busca da prevalência de noções como educação integral;
formas solidárias de participação social e gestão pública; empoderamento dos atores
sociais tendo como perspectiva sua consolidaçãocomo cidadãos plenos; qualificação
social e profissional; território como base de articulação do desenvolvimento local;
efetividade social; qualidade pedagógica; reconhecimento dos saberes socialmente
produzidos pelos trabalhadores. 
( x ) A aptidão representa uma predisposição ou a potencialidade de cada pessoa em
aprender determinadas habilidades ou comportamentos. Assim, a aptidão é uma
habilidade em estado latente ou potencial que não pode ser desenvolvida por meio de
exercício ou prática.
( ) a cultura organizacional está associada à qualidade de vida no trabalho e possui
poderosa influência na qualidade de vida das pessoas, além de ser um resultado social
desejável de se perseguir em si próprio.
( ) A satisfação no trabalho é um sentimento agradável que resulta da percepção de que
nosso trabalho realiza ou permite a realização de valores importantes relativos ao
próprio trabalho.
( ) Um bom lugar para se trabalhar possibilita, entre outras coisas, que as pessoas
tenham, além do trabalho, outros compromissos em suas vidas, como a família, os
amigos e os hobbies pessoais. Na perspectiva do funcionário, isto é uma questão
fundamental de justiça.
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP1
Período - 2016/1º
Disciplina: Sociedade e Organizações
Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño
Aluno (a): ............................................................................................................................
Pólo: ....................................................................................................................................
 Só serão aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
 Cada questão vale dois (2) pontos;
Boa sorte!
1ª Questão: aula 3
Marque a resposta errada a respeito da concepção contemporânea do trabalho, conceito
que passa por mudanças estruturais e conceituais como resultado das transformações da
sociedade contemporânea: 
( ) Reconhecer a existência de diferentes sociedades pressupõe reconhecer também que
existem diferentes formas de organização na complexidade do ambiente social. No
contexto das relações sociais, o trabalho se insere como atividade inerente à realização
plena dos seres humanos. Nesse contexto, não deve o trabalhador ser alienado do
processo político, social e econômico quanto à atividade que realiza, uma vez que, como
agente do processo de trabalho, realiza um conjunto de ações e posições sócio
profissionais.
( ) As idéias de Calvino ajudaram em medida o desenvolvimento do capitalismo, pois
diziam que o predestinado deveria poupar, ao contrário do catolicismo, que condenava
até a usura. Esse precoce desenvolvimento pode ser explicado pela concepção de que,
para o calvinista, a riqueza poderá ser um sinal de que aquela pessoa está entre os
escolhidos de Deus. Ou seja, se um calvinista tem muito dinheiro, é um sinal de que
Deus o escolheu para ser salvo.
( ) Com o comércio e o crescimento urbano se destacando nos anos finais da Idade
Média, o mercado tornou-se o espaço por excelência das trocas, do comércio, ainda que
iniciante. Por ter contribuído nesse processo de mudanças do trabalho, o mercado
assumia relativa importância. A cidade, por si só, cada vez mais passou a ser o espaço
do trabalho. As mudanças ocorridas na estrutura produtiva determinaram a subordinação
da agricultura aos interesses industriais, comerciais e financeiros, sediados nos centros
urbanos, impondo-lhe, basicamente, duas funções: a de produtora de bens alimentares
necessários ao abastecimento das cidades e a de produtora de matérias-primas para as
indústrias. 
( x ) A respeito das sociedades contemporâneas,, o pesquisador Sanchez Gamboa
acredita que as transformações provocadas nos meios de produção pela revolução
informacional, que alteraram as relações de poder no âmbito da sociedade, gerando
mudanças em suas formas de organização formal e relações de propriedade, tornou-se
completa, beneficiando toda a sociedade.
2ª Questão: aulas 6 e 7
Marque a afirmação errada: 
( ) O que a psicologia organizacional busca enfatizar e abordar é o funcionário como
ser humano, às vezes esquecido e sufocado pela utilização da tecnologia, que é vista
como um dos principais fatores de avanço, lucratividade e expansão organizacional.
( x ) o contrato psicológico é, essencialmente, um conjunto de expectativas e normas
formais, que estabelece um acordo implícito e explicíto: o empregado dá sua energia e
seu talento; do outro lado, a empresa paga e exige resultados para obtenção dos seus
objetivos, ou seja, o contrato psicológico lida com as expectativas da organização sobre
o indivíduo e as contribuições que este pode fazer para satisfazê-la. Tudo isto funciona
de modo dinâmico, influenciando contínuamente o comportamento dos funcionários. 
( ) O comportamento humano pode ser definido como reações dos indivíduos e
respostas que estes apresentam a um estímulo específico, sendo determinado pelo
conjunto de características ambientais (adquiridas) e hereditárias (genéticas), com
absorção das pressões exercidas pelo meio ambiente (Kanaane,1999).
( ) A reciprocidade deve ser a chave em um contrato psicológico para que resultados
aceitáveis sejam atingidos. Além disso, um contrato psicológico é um conjunto de
expectativas de um indivíduo das suas relações com a empresa, bem como com seus
colegas.
3ª Questão: aula 12
Marque a afirmação errada abaixo:
( ) Um indivíduo que domina um ofício completo pode trabalhar por toda a parte para
se manter; o outro, o da manufatura, é apenas um acessório e, separado de seus colegas
de trabalho, não tem nem capacidade, nem independência, sendo forçado a aceitar a
norma que lhe querem impor.
( ) Na estrutura burocrática as atividades normais exigidas para os propósitos da
organização se encontram distribuídas de maneira estável sob a forma de deveres
formais. A rígida divisão do trabalho só permite o emprego de pessoal especializado e,
com a globalização, essas especializações tendem a ficar mais exigentes no mercado de
trabalho, cada vez mais competitivo e com poucas oportunidades de aproveitamento de
grande quantidade da mão-de-obra disponível.
( ) O sentido da Terceira Onda coloca que a humanidade defronta-se com a mais
profunda convulsão social e reestruturação criativa de todos os tempos. Sem que
reconheça claramente, a humanidade está engajada na construção de uma nova e
extraordinária civilização a partir de seus próprios alicerces.
( x ) Organização hierárquica de cargos: significa que os cargos, nas organizações
burocráticas, passam a ser subsistemas abertos tecnicamente, eliminando a antiga figura
do "imprescindível e insubstituível". Em contrapartida houve a necessidade de proteção
do funcionário contra arbitrariedades, o que passou a ser feito pelas legislações
trabalhistas.
( ) As economias da Terceira Onda requerem um tipo de trabalhador que raciocina,
pergunta, inova e assume riscos. Trabalhadores que não são facilmente intercambiáveis.
Ela favorece a individualidade, que não é o mesmo que individualismo. Não há apenas
mais qualidades diferentes de trabalho, também há mais qualidades diferentes de lazer,
estilos de arte, movimentos políticos, mais credos religiosos e mais grupos raciais e
lingüísticos reconhecidos.
3ª Questão: aulas 13 e 14
Marque a afirmação errada abaixo: 
( ) Empowerment não significa um trabalhador apenas investido de poder, mas, antes,
dotado de responsabilidades. Ao gerente cabe aplicaruma liderança educadora ancorada
no sentimento da confiança. Peter Drucker afirma que “não se avalia um gerente pelo
número de pessoas que se reportam a ele, mas pela sua capacidade de fazer com que
essas pessoas trabalhem a massa de informações disponível e tomem decisões por elas
mesmas”.
( x ) A cultura organizacional tenta continuamente ajustar as manifestações de cultura da
sociedade na qual a empresa está inserida, já que é fácil modificar o núcleo de crenças e
pressupostos básicos, dentro das organizações, classificados como: níveis, infiltração,
implicito, impresso, político, pluralidade e interdependencia. 
( ) O ambiente que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas
uma elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência. O
processo de mudança organizacional começa com o aparecimento de forças que vêm de
fora ou de algumas partes da organização
( ) A eficiência da organização relaciona-se indiretamente com sua capacidade de
sobreviver, de adaptar-se, de manter sua estrutura e tornar-se independente da função
particular que preenche.
5ª Questão: aulas 8 e 10
Marque a afirmação errada abaixo:
( ) O Plano Nacional de Qualificação tem como um de seus fundamentos o aspecto
Conceitual que coloca: a busca da prevalência de noções como educação integral;
formas solidárias de participação social e gestão pública; empoderamento dos atores
sociais tendo como perspectiva sua consolidação como cidadãos plenos; qualificação
social e profissional; território como base de articulação do desenvolvimento local;
efetividade social; qualidade pedagógica; reconhecimento dos saberes socialmente
produzidos pelos trabalhadores. .
( x ) A aptidão representa uma predisposição ou a potencialidade de cada pessoa em
aprender determinadas habilidades ou comportamentos. Assim, a aptidão é uma
habilidade em estado latente ou potencial que não pode ser desenvolvida por meio de
exercício ou prática.
( ) a cultura organizacional está associada à qualidade de vida no trabalho e possui
poderosa influência na qualidade de vida das pessoas, além de ser um resultado social
desejável de se perseguir em si próprio.
( ) A satisfação no trabalho é um sentimento agradável que resulta da percepção de que
nosso trabalho realiza ou permite a realização de valores importantes relativos ao
próprio trabalho.
( ) Um bom lugar para se trabalhar possibilita, entre outras coisas, que as pessoas
tenham, além do trabalho, outros compromissos em suas vidas, como a família, os
amigos e os hobbies pessoais. Na perspectiva do funcionário, isto é uma questão
fundamental de justiça.
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP1
Período - 2016/2º
Disciplina: Sociedade e Organizações
Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño
Aluno (a): ............................................................................................................................
Pólo: ....................................................................................................................................
 Só será aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
 Cada questão vale dois (2) pontos;
Boa sorte!
1ª Questão: aula 1 e 2
Marque a resposta totalmente correta a respeito da sociologia das organizações e o
homem e o trabalho: 
( x ) em meados do século XIX, a Sociologia surge como uma disciplina, em resposta
aos desafios dos sociólogos de entenderem não só o que unia os grupos sociais, mas
também de desenvolverem soluções para a desintegração social.
( ) o trabalho pode ser considerado como o processo entre a Sociedade e o homem, por
meio do qual este realiza, regula, mas não controla a sí, e realiza o intercâmbio de bens.
( ) na organização as comunicações têm papel secundário para o desenvolvimento e
inserção do indivíduo. Já na vida pessoal, esta é fator essencial para seu
desenvolvimento.
( ) a mecanização do trabalho levou à sua divisão e à complexidade das operações,
substituindo os ofícios tradicionais por tarefas semi-automatizadas e diversificadas, que
podiam ser executadas por pessoas com qualificação profissional e com facilidade de
controle por parte de uma supervisão.
2ª Questão: aula 3, 4 ,5 e 6
Marque a resposta errada acerca da concepção comtenporânea do trabalho, mercado de
trabalho e globalização, ambiente organizacional e sentido do trablaho. 
( ) o trabalho é uma das mais importantes formas de interação sociedade-ambiente
natural, em função disto, toda a atenção deve ser dada às condições de realização do
mesmo, a fim de que sua capacidade de suporte do sistema ambiental, base de
sustentação do próprio sistema econômico, não seja comprometida.
( ) com a Revolução Industrial e a liberação do capitalismo para suas plenas
possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e significativo. O
mundo passou a ser visto como uma referência para obtenção de mercados, locais de
investimento e fontes de matérias-primas.
( ) dentro do sistema sociotécnico, o sistema técnico abrange procedimentos a serem
implementados, incluindo o equipamento a ser utilizado, as ferramentas e as técnicas
operacionais. Entretanto, o subsistema técnico, aquele que surge após a implementação
dos procedimentos, por si só não é sufi ciente para que as tarefas sejam realizadas com
sucesso.
( x ) a reciprocidade deve ser a chave em um contrato psicológico para que resultados
aceitáveis sejam atingidos. Além disso, um contrato psicológico é um conjunto de
expectativas de um indivíduo das suas relações com a empresa, bem como com seus
colegas.
3ª Questão: aula 7 e 12
Marque a afirmação errada abaixo acerca de comportamento e motivação no trabalho e
homem e a sociedade comtenporânea:
( ) um indivíduo que domina um ofício completo pode trabalhar por toda a parte para
se manter; o outro, o da manufatura, é apenas um acessório e, separado de seus colegas
de trabalho, não tem nem capacidade, nem independência, sendo forçado a aceitar a
norma que lhe querem impor.
( ) o movimento de valorização das relações humanas no trabalho surgiu da
constatação da necessidade de considerar a relevância dos fatores psicológicos e sociais
na produtividade.
( ) o comportamento humano pode ser definido como reações dos indivíduos e
respostas que estes apresentam a um estímulo específico, sendo determinado pelo
conjunto de características ambientais (adquiridas) e hereditárias (genéticas), com
absorção das pressões exercidas pelo meio ambiente.
( x ) organização hierárquica de cargos: significa que os cargos, nas organizações
burocráticas, passam a ser subsistemas abertos tecnicamente, eliminando a antiga figura
do "imprescindível e insubstituível". Em contrapartida houve a necessidade de proteção
do funcionário contra arbitrariedades, o que passou a ser feito pelas legislações
trabalhistas.
( ) as economias da Terceira Onda requerem um tipo de trabalhador que raciocina,
pergunta, inova e assume riscos. Trabalhadores que não são facilmente intercambiáveis.
Ela favorece a individualidade, que não é o mesmo que individualismo. Não há apenas
mais qualidades diferentes de trabalho, também há mais qualidades diferentes de lazer,
estilos de arte, movimentos políticos, mais credos religiosos e mais grupos raciais e
lingüísticos reconhecidos.
4ª Questão: aulas 13 e 14
Marque a afirmação errada abaixo acerca de metacompetência na era do conhecimento e
desenvolvimento organizacional e sociedade pós-moderna.
( ) apenas conhecimento, como sinônimo de capacitaçãotécnica, já não é o único
determinante da competência; para que haja competência, o conhecimento deve ser
usado de forma hábil e vir acompanhado de uma atitude mental adequada e desejável
para cada situação.
( x ) os objetivos individuais e os objetivos organizacionais – É pouco provável que o
esforço no sentido de se conseguir que as metas dos indivíduos se integrem com os
objetivos da organização, sem imposições por parte da gerência. 
( ) um objetivo essencial das organizações é o de melhorar a qualidade de vida – As
meras alterações estruturais (rearranjos no organograma, mudanças na hierarquia etc.)
ou funcionais (alterações de rotinas e procedimentos), bem como os métodos científicos
que visam melhorar a eficiência organizacional podem desenvolver estratégias de forma
paralela às intervenções mais amplas para melhorar o processo de relações entre
indivíduos, entre grupos, organização e seu ambiente etc.
( ) a eficiência da organização relaciona-se indiretamente com sua capacidade de
sobreviver, de adaptar-se, de manter sua estrutura e tornar-se independente da função
particular que preenche.
5ª Questão: aulas 8 e 11
Marque a afirmação errada abaixo acerca de produtividade e satisfação com o trabalho e
políticas públicas de inovação e desenvolvimento:
( ) os desafios da inovação no Brasil não se dão na baixa capacidade de recursos dos
empreendedores, mas sim em transformar e unir os diferentes esforços dos governos,
universidades e empresas em produzir bens tangíveis, serviços e processos. Contudo,
continua, a fragmentação natural de seu sistema de inovação torna difícil para o governo
coordenar ações por meio de vários grupos, diferentes agências e organizações na tarefa
de implementar as políticas de inovação do país.
( x ) não há controvérsia sobre as associações entre satisfação no trabalho e
produtividade, sobre a insatisfação que leva à queda de produtividade em níveis baixos
em virtude da coerção da gerencia, ou ainda se existem elementos que podem afetar
tanto a satisfação como a produtividade. 
( ) as ações do programa de Qualidade de Vida no Trabalho afetam positivamente a
comunicação e a coordenação, que são condições preliminares para uma melhor
produtividade, influenciando diretamente as atitudes pessoais e comportamentais
relevantes para a produtividade, tais como: motivação no trabalho, adaptação,
criatividade e vontade de inovar.
( ) a satisfação no trabalho é um sentimento agradável que resulta da percepção de que
nosso trabalho realiza ou permite a realização de valores importantes relativos ao
próprio trabalho.
( ) as aptidões indicam aquilo que as pessoas podem fazer bem. Já a personalidade
significa o que a pessoa é. Neste contexto a diversidade humana, marcada pelas
diferenças individuais, tem levado as organizações, ao invés de tentar padronizar e
tornar homogêneo o comportamento das pessoas, mas sim a incentivar a diferenciação,
aproveitando essa variabilidade humana, a fim de produzir melhores resultados a partir
disso.
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação Presencial – AP1
Período – 2017/1ºsem.
Disciplina: Sociedade e Organizações
Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño
Aluno (a): ............................................................................................................................
Pólo: ....................................................................................................................................
 Só será aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
 Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
 Não é permitida nenhum tipo de consulta para a elaboração da prova.
Boa sorte!
1ª Questão: Aulas 1, 2 e3
Identifique a alternativa errada, em relação a Sociologia aplicada ao mundo
organizacional e consequentemente ao trabalho, em todos os seus aspectos. 
 A Sociologia aplicada a Administração observa os conteúdos dos papéis
profissionais, as normas e expectativas de comportamento coletivo nas diferentes
empresas, os diversos tipos de papéis dentro de uma mesma organização;
 X A vida social dos indivíduos é regida por regras, somente, dentro das organizações,
que vem a ser um processo de institucionalização que define a forma mais rápida,
simples e econômica de desempenhar as tarefas do cotidiano. Os demais aspectos da
vida social dos indivíduos não estão sujeitos a regras. 
 A relação entre o trabalhador e a organização social do trabalho determina o grau de
flexibilidade percebido nas relações de produção. Aí reside a importância de que o
estudo do trabalho e dos trabalhadores seja focado pela Sociologia do Trabalho.
 Segundo Weber, o atributo particular da ética protestante é exaltar o “trabalho”
como um meio de aproximação do homem de Deus. Além disso, a vocação para o
trabalho secular é vista como expressão de amor ao próximo. O trabalho não só une os
homens, como proporciona aos mesmos a certeza da concessão da graça.
 Na sociedade industrial, o objetivo era a padronização das mercadorias, a
especialização do trabalho. Já na sociedade pós-industrial o que conta é a qualidade da
vida, a intelectualização e a desestruturalização do tempo e do espaço, ou seja, fazer
uma mesma coisa em tempos e lugares diferentes.
2ª Questão:
Identifique a afirmativa errada sobre a temáticas do trabalho e seu ambiente. Aulas 4, 5
e 6.
1
 Contracultura também é entendida como uma manifestação, por parte de grupos
maiores ou menores, de cunho reacionário contra valores culturais tradicionais, que
revelam insatisfação. Daí a busca por inovação. 
 X Não há nenhuma diferença entre organizações criadas com o fim específico de
otimizar meios para cumprir uma tarefa ou realizar objetivos, chamadas organizações
instrumentais, e sistemas organizacionais que reproduzem padrões sociais relevantes
para a sociedade, as chamadas instituições
 Em termos de inovação no atual cenário globalizado à medida que o tempo passa e
as complexidades da inovação tecnológica se aceleram, cresce a demanda por
trabalhadores ligados ao conhecimento, com capacidade para utilizar tecnologia visando
à vantagem plena. Assim, para que alcancem esse objetivo, o trabalhador deverá ser
treinado para enfrentar os desafios dessa aldeia global.
 Contratos psicológicos transacionais são aqueles que apresentam termos de troca
bem definidos, normalmente termos monetários, específicos e com tempo de duração
definido, assim como contratos entre os donos de equipamentos caros e complexos (ex.:
aquecedores e resfriadores de ambientes) e as companhias que vendem esses
equipamentos.
3ª Questão:
Identifique nos temas: produtividade/satisfação com o trabalho; políticas públicas
fome/racismo e comportamento/motivação no trabalho a afirmação errada. Aulas 7, 8, 9
e 10
 O Plano Nacional de Qualificação tem como uma de suas dimensões a Ética que
busca garantir a transparência no uso e gestão dos recursos públicos através de adoção
de mecanismos permanentes de monitoramento dos contratos; uniformização dos
contratos e convênios; disponibilização de informações atualizadas via internet;
aplicação de procedimentos de redução de custos intermediários (passagens, diárias
etc.); garantia da autonomia do sistema de avaliação frente à gestão e à realização dos
planos; garantia de um sistema de monitoramento, em tempo real e de modo eficiente.
 X A Apartação Social é a distinção entre pessoas dentro do mesmo padrão social,
econômico e técnico. Há desigualdade entre as pessoas que conseguem dispor dos bens
e serviçosessenciais, mas consomem quantidades e qualidades desiguais de bens e
serviços não-essenciais. É desigualdade a distinção existente entre os engenheiros e os
capitalistas em uma empresa, ou entre esses e os operários especializados. Em tempos
normais, todos têm acesso à alimentação, à educação básica, à saúde, mesmo que sob
formas e qualidades diferentes e mesmo que se distanciem muito na qualidade e no tipo
de consumo supérfluo.
 Na realidade, os gerentes não motivam as pessoas. O que eles fazem é criar
ambientes em que os membros da organização se motivam mutuamente. Para tanto,
devem considerar que as atitudes dos funcionários às vezes estão em contradição em
função do estado de tensão ou ansiedade sentida quando duas ou mais atitudes não estão
de acordo com os comportamentos. Se tivermos algum conhecimento da razão pela qual
as pessoas fazem o que fazem, poderemos melhor compreender, prever e influenciar
esse comportamento
 A teoria das necessidades aprendidas define três tipos de necessidades que são: I)
Realização, expressa por desejos de obter êxito, de acordo com o padrão de excelência
que cada pessoa tem; II) Poder, expressa pela vontade de a pessoa manter controle dos
meios de influenciar outros indivíduos, coisas ou sistemas, inclusive organizacionais
formais ou informais e III) Afiliação, expressa pelos impulsos emotivos na direção do
2
 
relacionamento com outros indivíduos; impulsos que se desenvolvem e levam o
indivíduo a procurar e manter um conjunto de relações com outras pessoas por
intermédio de amigos, reuniões, festas, visitas.
4ª Questão: Aulas 11,12, 13 e 14.
Identifique qual das afirmativas é falsa. 
 Na sociedade atual, a mecanização cria o desemprego, mas o esforço real da
mecanização consiste em criar possibilidades sempre maiores de lazer – mas também
dolorosas rupturas, graves crises materiais, morais e sociais. Essa conquista proporciona
também, por seu próprio movimento, uma liberação da servidão ao automatismo ou
automação, com a criação de novos meios, de novos desejos e de novas razões para
viver.
 X Uma das principais tendências identificadas pelo estudo de Sennes e companheiros
em relação à pesquisa/tecnologia/inovação foi: a rápida modificação na organização da
pesquisa, que, viabilizada pelos avanços na informática, torna o conhecimento um ativo
critico que não deve ser compartilhado.
 A Cultura Organizacional repousa sobre um sistema de crenças e valores, de
tradições e de hábitos, uma forma aceita e estável de interações e de relacionamentos
sociais típicos de cada organização. A cultura de uma organização não é estática e
permanente, mas sofre alterações ao longo do tempo, dependendo de condições internas
ou externas. Algumas organizações conseguem renovar constantemente sua cultura
mantendo a sua integridade e personalidade, enquanto outras permanecem com sua
cultura amarrada a padrões antigos e ultrapassados.
 A consciência do cidadão (habitante da cidade, parte do conjunto de pessoas que
compartilham um espaço) é um compromisso de responsabilidade. Esse mesmo tipo de
consciência é desejado dentro das organizações; elas também podem ser definidas como
um conjunto de pessoas que compartilham o mesmo espaço e, mais do que isso, uma
missão. Conceito oriundo da Grécia Clássica, que de acordo com os gregos, o ser
político é toda pessoa que se interesse pelo bem comum, pela harmonia da cidade
(polis). Através do juramento, o jovem transformava-se em cidadão, pois mostrava ter
adquirido consciência política.
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Resumo de Sociedade e Organizações
Aula 1 – A Sociologia das Organizações
- Em meados do século XIX, a Sociologia surge como uma disciplina, em resposta aos desafios dos sociólogos de entenderem não só o que unia
os grupos sociais, mas também de desenvolverem soluções para a desintegração social.
- Surgimento da Sociologia: prende-se aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela
criada. 
- Divisão da sociedade capitalista: sociedade de burgueses (donos dos meios de produção); proletariados (possuidores apenas de sua força de
trabalho); e funcionários do Estado e uma classe média composta de vários estratos contrários à discussão política.
- À medida que a sociedade capitalista se consolidava, eram percebidos a desintegração e o isolamento de costumes e instituições.
- A utilização da máquina nos processos de produção não só destruiu o artesão independente, mas o submeteu também a novas formas de
conduta e de relações de trabalho. Tais modificações produziram novas realidades para o homem da época. Milhões de seres humanos sofreram
com o efeito traumático provocado pelo desaparecimento dos pequenos proprietários rurais, dos artesãos independentes, pela imposição de
prolongadas horas de trabalho etc. 
- Conseqüências da rápida industrialização e urbanização: aumentaram tragicamente a prostituição, o suicídio, o alcoolismo, o
INFANTICÍDIO, a criminalidade etc.
- Objetivos da Sociologia como ciência: • o entendimento da visão social humana, cujos fenômenos procura explicar de forma sistemática,
utilizando-se de métodos – regras comuns às ciências de investigação social – e técnicas – formas peculiares para aplicar os métodos gerais a seu
campo específico; • explicações sociais, sendo que sugere medidas para intervir na sociedade, seja para fazer ajustamentos, seja para provocar
mudanças; • a atitude sociológica que se manifesta na exata descrição dos problemas sociais, na busca de causas e soluções, no treinamento de
sociólogos e administradores, na orientação da opinião pública, na revelação de carências ou desajustamentos.
- Sociedade de burgueses: representada pelos donos dos meios de produção e não pelos funcionários do Estado.
- Um dos fatos de maior importância relacionados com a Revolução Industrial foi o aparecimento do proletariado e o papel histórico que
desempenharia na sociedade capitalista. 
- Em meados do século XIX que a Sociologia surgiu como uma disciplina, como forma de entender não só o que unia os grupos sociais, mas
também desenvolver soluções para a desintegração social, trazidas pelas Revolução Industrial e Francesa, ocorridas no século XVIII.
- O criador da Sociologia acreditava na possibilidade de criar uma sociedade-modelo, tendo o amor como princípio, a ordem como base e o
progresso como fim.
- Ramos da Sociologia: estudo da ordem social (os fenômenos sociais só podem ser estudados em conjunto, é pelo consenso social que pode
existir a harmonia social. As células sociais (família, e não indivíduos) compõem a sociedade); e estudo do progresso social (não há espaço para
quaisquer vontades superiores, uma vez que todo estado social é uma conseqüência do passado e uma preparação para o futuro. A humanidade
caminha para a completa autonomia).
- Métodos de estudo da Sociologia utilizados: Método histórico (usado ao fazer a análise de um sistema econômico investigando a ordem e as
causas do aparecimento de um dado sistema econômico; da passagem de um modo de produção anterior para um novo modo de produção, a fim
de poder explicar a especificidade e a originalidade de cada situação econômica e compreender com maior profundidade as leis detectadas pela
análise lógica); Método comparativo (ao investigar sobre algo em uma determinada sociedade, utilizar-se desse método para explicar a possível
relação com o grau de integração do indivíduo numa comunidade ou grupo familiar; ou comparar a relação dos índices de acontecimento do fato
com o grau de integração dos suicidas com a comunidade ou grupo familiar); e Método estatístico (método utilizado para observar quais as
tendências e as formas de atividade de uma região, por exemplo).
- Método histórico: permite buscar as diferenças entre os países a partir dos processos históricos mais amplos e reconstruí-lascomo parte de
uma determinada realidade complexa, aberta às transformações.
- Fatores apontados como decisivos para o surgimento e a estruturação da Sociologia como ciência: como ciência dos fenômenos sociais, a
Sociologia busca entender e explicar, por meio de métodos diversos, não só o que passou a unir os grupos sociais, mas também a desenvolver
soluções para os novos fenômenos produzidos pelo surgimento do capitalismo moderno, bem como as razões que levam os grupos sociais a
tomar atitudes muitas vezes consideradas irracionais, desenvolvidas a partir das condições de vida criadas pela Revolução Industrial.
- Fatores que justificam o surgimento da Sociologia como ciência: • o novo estilo de vida, com base na vida urbana e na sociedade de
consumo que tornou a sobrevivência das pessoas totalmente dependente da produção dos outros; • a conversão de grandes massas humanas em
simples trabalhadores privados de posses e totalmente explorados pelos donos dos meios de produção; • o efeito traumático provocado pelo
desaparecimento dos pequenos proprietários rurais, dos artesãos independentes, da imposição de prolongadas horas de trabalho etc.; • a
utilização da máquina nos processos de produção que destruiu o artesão independente e o submeteu a uma severa disciplina, bem como a novas
formas de conduta e de relações de trabalho; • o aparecimento da classe trabalhadora urbana basicamente formada de operários, operadores
repetitivos de máquinas; • o surgimento e o trágico aumento da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade etc.
- Diferença entre Psicologia e Sociologia: A Psicologia enfoca os comportamentos individuais, enquanto a Sociologia aborda os
comportamentos coletivos.
- Objetos de estudo da Sociologia das Organizações: são os fatos sociais que interferem nas organizações ou os fatos sociais que sofrem
influência das próprias organizações ou de seu comportamento. 
- Sociologia: se interessa por situações cujas causas não são encontradas na natureza ou na vontade individual, mas sim na sociedade, nos
grupos sociais, ou nas ações sociais que as condicionam. 
- Exemplos de fenômenos sociais: o uso de álcool e drogas por adolescentes; a festa do carnaval; o futebol; a formação de grupos de
extermínio; a espiritualidade nos negócios; a pobreza urbana; as doenças do trabalho; a revolução da afetividade, entre outros.
- A Sociologia, quando aplicada à Administração: • observa os conteúdos dos papéis profissionais, as normas e expectativas de
comportamento coletivo nas diferentes empresas, os diversos tipos de papéis dentro de uma mesma organização; • interessa-se pela estrutura
flexível das organizações de trabalho, na medida em que esta relaciona os papéis entre si e os indivíduos aos papéis de modo sistemático; •
preocupa-se com a unidade e com a ambição das empresas industriais, com as tensões e conflitos no interior das mesmas; • estuda as causas, o
desenvolvimento, as leis e a possibilidade de regulamentação dos conflitos empresariais e industriais.
- Objeto de estudo da Sociologia Aplicada à Administração: o estudo das relações de trabalho no grupo organizado.
1
- Sociologia enfatiza que cada indivíduo vê o mundo de acordo com seus próprios olhos. Não existem duas pessoas iguais. E muito se aprende
sobre o comportamento dos pequenos grupos dentro das organizações, sobre a influência dos grupos sobre seus membros e seu impacto sobre a
organização. 
- Processos sociais básicos: a comunicação e a socialização. A comunicação é considerada sinônimo de interação social. A socialização
identifica-se com educação e é responsável pela integração das novas gerações e dos novos membros do grupo.
- Alguns tipos de processos sociais: Cooperação; Competição; Conflito; Acomodação; e Assimilação. 
- O que a Cooperação realiza: aproximação dos indivíduos na ação conjunta ou no parcelamento de tarefas, visando ao objeto proposto.
Exemplo: prestação de serviços advocatícios e contrato de compra e venda.
- O que a Competição realiza: luta inconsciente e contínua contra oponente não-individualizado, objetivando bens ecológicos (o ar, o solo, a
água, a fauna e a flora) e econômicos (o seu par de chinelos, o carro de seu pai, o seu computador etc.). Exemplo: a competição entre grupos
profissionais para um cargo ou emprego; entre grupos religiosos para angariar maior número de adeptos; entre grupos políticos ou partidos para
conquistar o poder; entre pessoas para alcançar status etc.
- O que o Conflito realiza: luta consciente e intermitente pela conquista de status, por meio da sujeição ou destruição social do rival. Exemplo:
rebeliões de presos; guerra entre quadrilhas nos morros cariocas; conflitos no campo e na cidade; invasões de fazendas e repartições públicas
etc.
- O que a Acomodação realiza: solução provisória do conflito. Exemplo: conciliação nos conflitos trabalhistas; conversão nos conflitos
religiosos e políticos etc.
- O que a Assimilação realiza: solução definitiva do conflito. Exemplo: os estrangeiros que vêm para ficar no Brasil adotam a nossa língua, os
costumes, as comidas e até as nossas religiões (brasilização), por força das semelhanças e parentescos culturais.
2
- As relações estabelecidas nas organizações são relações coletivas, pois abrangem e conectam coletividades.
- Exemplo das relações sociais organizadas: as relações sociais educacionais, culturais, políticas, jurídicas, religiosas, de trabalho, de lazer etc.
- Relações sociais não-organizadas: possuem características completamente contrárias às relações organizadas. São provocadas por estímulos
que atingem os participantes ou os que se dispõem a delas participar com finalidade definida no plano interpessoal ou interindividual.
- Relações interindividuais: assumem caráter informal e são relações do tipo face a face. 
- Exemplo de relações interindividuais: relações como aquelas construídas juntamente por pais e filhos, comungadas por maridos e esposas,
compartilhadas entre amigos e colegas de trabalho e as cultivadas por namorados, familiares ou vizinhos.
- O indivíduo ocupa, em cada grupo de que faz parte, uma posição que lhe assegura direitos e lhe impõe deveres. É essa relação de troca que lhe
permite ser considerado uma pessoa social.
- Status: resultado da relação de troca. 
- Tipos de Status: status atribuído e status adquirido.
- Status atribuído: o indivíduo, independentemente de sua capacidade para sua obtenção, recebe este status quando nasce.
- Exemplo de status atribuído: os herdeiros da monarquia.
- Status adquirido: o indivíduo vale-se de suas habilidades, conhecimentos e capacidade pessoal para modificar seu status ao competir com
outras pessoas ou grupos, triunfando sobre elas. Esse tipo de status depende do esforço pessoal individual para ser obtido. 
- Exemplo de status adquirido: a conclusão de um curso superior; a compra de uma casa; a premiação no trabalho por produtividade.
- Instituicionalização: tipo de regularidade normatizada pela vida em grupo.
- Processo de institucionalização: começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais por meio das quais as pessoas vão, aos
poucos, descobrindo a forma mais rápida, simples e econômica de desempenhar as tarefas do cotidiano.
- Grupo: dois ou mais indivíduos, interdependentes e interativos, que se reúnem visando à obtenção de um determinado objetivo.
- Grupo social: conjunto de indivíduos associados por relações interativas. Existe, entre os membros do grupo, uma circulação de experiências
que tende a promover uma homogeneidade de sentimento, pensamento e ação, e a sua formação pode ocorrer espontaneamente ou não, sendo a
duração variada, de acordo com o objetivo a ser alcançado. 
- Os grupos sociais são divididos em: grupo primário (proximidade social, longa duração) e grupo secundário (distância social, duração
limitada).
- Exemplo de grupo primário: família.
- Exemplode grupo secundário: trabalho (que pela intensidade das relações pode converter-se em primário-amizade). 
- Cooperação: se realiza pela aproximação dos indivíduos na ação conjunta ou no parcelamento de tarefas, visando ao objeto
proposto.
- Competição: se realiza pela luta inconsciente e contínua contra oponente não-individualizado, objetivando bens ecológicos e
econômicos. 
- Conflito: se realiza por meio da luta consciente e intermitente pela conquista de status, por meio da sujeição ou destruição social
do rival. 
- Acomodação: se realiza por meio da solução provisória do conflito. 
- Assimilação: se realiza pela solução definitiva do conflito.
- Os grupos sociais primários têm duração prolongada e geralmente compõem-se de pequeno número de membros, havendo entre eles certa
fusão das individualidades no todo comum.
- Como a Sociologia é vista como forma de conhecimento da realidade social: o objetivo da Sociologia das Organizações é tanto o estudo
dos aspectos de uma sociedade que influem na organização e no desenvolvimento das organizações, quanto obter subsídios para uma melhor
compreensão dos fenômenos que ocorrem dentro de uma organização, sob um ponto de vista sociológico. Não é matéria de interesse apenas de
sociólogos, uma vez que cobre todas as áreas do convívio humano. Interessa-se por desde as relações na família até a organização das grandes
empresas, desde o papel da política na sociedade até o comportamento religioso. Pode ser um excelente instrumento de compreensão das
situações com que as pessoas se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, conseqüentemente, de si mesmas como seres
inevitavelmente sociais. Estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e
interagem no interior desses grupos.
Aula 2 – O Homem e o Trabalho
- Relação entre o trabalhador e a organização social do trabalho: determina o grau de flexibilidade percebido nas relações de produção. 
- Sociologia do Trabalho: estudo desenvolvido com o intuito de identificar as influências sociais nos agrupamentos organizacionais.
- Crise estrutural do capital: A produção começou a ser mecanizada, e aos poucos, o operário foi substituído pelas máquinas nas tarefas em
que era possível, pela repetição, automatizar e acelerar a produção. Isso trouxe a redução dos preços e a popularização dos produtos, ampliando
mercados e o desejo pelo consumo. A mecanização do trabalho levou à sua divisão e à simplificação das operações, substituindo os ofícios
tradicionais por tarefas semi-automatizadas e repetitivas, que podiam ser executadas por pessoas sem qualquer qualificação profissional e com
facilidade de controle por parte de uma supervisão. 
- Algumas conseqüências dessas transformações no processo de produção e como elas afetam o mundo do trabalho: (1) diminuição do
operariado manual, fabril, concentrado, típico do FORDISMO e da fase de expansão daquilo que se chamou de regulação social-democrática;
(2) aumento expressivo do trabalho feminino no interior da classe trabalhadora, em escala mundial, aumento esse que tem suprido
principalmente o espaço do TRABALHO PRECARIZADO, subcontratado, terceirizado; (3) enorme expansão, particularmente nas últimas
décadas do século XX, dos assalariados médios, especialmente no “setor de serviços”, que inicialmente aumentaram em ampla escala, mas que
vêm sofrendo as conseqüências do desemprego; (4) exclusão dos trabalhadores jovens e dos trabalhadores “velhos” (acima de 45 anos) do
mercado de trabalho; (5) expansão do patamar de trabalho infantil, em especial nas atividades agrárias e extrativas; (6) processo de desemprego
estrutural em níveis explosivos que, junto com o trabalho precarizado, atinge cerca de um bilhão de trabalhadores, algo em torno de um terço da
força de trabalho mundial; e (7) aumento dos níveis de exploração e intensificação do trabalho, em que trabalhadores de diversas partes do
3
mundo participam dos processos de produção e de serviços, o que, é evidente, não caminha no sentido da eliminação da classe trabalhadora, mas
da sua precarização e utilização de maneira ainda mais intensificada.
- As mutações ocorridas criaram uma classe trabalhadora mais heterogênea, mais fragmentada e de relações mais complexas.
- Se um produtor agrícola sentisse necessidade de desenvolver um novo sistema de produção, por força das mudanças ocorridas nas
empresas em função da Revolução Industrial, que mudanças ocorridas seriam identificadas: Ele provavelmente se viu obrigado a
expandir sua produção agrícola para outras regiões, através de aberturas de fábricas e da pecuária de carneiros para a produção de lã. Seu
modelo de produção começou a ser mecanizado, sendo o operário, aos poucos, substituído pelas máquinas nas tarefas em que era possível, pela
repetição, automatizar e acelerar a produção. CCom a abertura de novas fábricas, ocorreu um excesso de mão-de-obra, provocando baixos
salários dos trabalhadores. A mecanização também provocou uma redução dos preços, e os produtos tornaram-se populares, o que ampliou os
mercados e o desejo pelo consumo.
- Weber: prega que o cientista social deve estar pronto para o reconhe-cimento da influência que as formas culturais, como a religião, por
exemplo, podem ter sobre a própria estrutura econômica.
- Sociologia, na visão de Weber: é uma ciência que procura compreender a ação social. O indivíduo e suas ações são então considerados como
ponto-chave da investigação. Ele considerava a Sociologia como uma ciência de conduta humana, na medida em que essa conduta é social.
- Segundo Weber, o atributo particular da ética protestante é exaltar o “trabalho” como um meio de aproximação do homem de Deus. O
trabalho não só une os homens, como proporciona aos mesmos a certeza da concessão da graça. 
- Organizações: instituições sociais que refletem alguns valores e necessidades culturalmente aceitos e se constituem com base no sistema
social predominante nas sociedades industriais e PÓS-INDUSTRIAIS. 
- Teoria Clássica, desenvolvida por Henri Fayol: preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio da sua organização e da aplicação
de princípios gerais de administração em bases científicas.
- Taylor: visava a adequar o trabalho às exigências do capital. 
- Para Taylor, o principal objetivo da Administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo
de prosperidade ao empregado. Via necessidade de aplicar métodos científicos à administração para assegurar seus objetivos de máxima
produção a mínimo custo.
- Princípios seguidos por Taylor: • Seleção científica do operário (o funcionário deve ser cientificamente adestrado para aperfeiçoar suas
aptidões e, portanto, desempenhar a tarefa mais compatível com elas, permitindo executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal
seja cumprida. O resultado é importante para o funcionário, que se sente valorizado, e para a empresa, que aumenta sua produtividade); • Tempo
padrão (o funcionário deve atingir a produção mínima determinada pela gerência. Esse controle torna-se importante pelo fato de o ser humano
ser naturalmente preguiçoso); • Plano de incentivo salarial (o funcionário ganha pelo que produz); • Trabalho em conjunto (os interesses da
empresa e dos funcionários, quando aliados, resultam em maior produtividade); • Gerentes planejam, funcionários executam (cabe aos gerentes
planejar e aos funcionários agir); • Divisão do trabalho (a tarefa subdivide-se ao máximo; dessa forma ganha-se velocidade e produtividade, e o
funcionário garante lucro de acordo com seu esforço); • Supervisão (é especializada por áreas. Controla o trabalho dos funcionários verificando
o número de peças feitas, assegurando o valor mínimo da produção); • Ênfase na eficiência (há uma única maneira certa de se fazer o trabalho.
Para descobri-la, a administração empreende um estudo de tempoe métodos, decompondo os movimentos das tarefas exercidas).
- Sem as contribuições de Taylor, provavelmente não teríamos o sistema de produção em massa como hoje conhecemos. 
- Por que Taylor insiste no uso dos termos ciência e científico no desenvolvimento de suas idéias e teorias: Taylor entendia que o sucesso
do indivíduo estava inevitavelmente associado ao sucesso da organização e que existe uma maneira melhor para realizar cada tarefa, uma
ferramenta melhor para executá-la e um tempo ideal para cumpri-la. Desta forma, a administração tinha de ser tratada como ciência pois
buscava um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Assim,
Taylor acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los
produzir mais e com melhor qualidade. Acreditava, ainda, que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja
determinada uma metodologia própria visando sempre ao seu máximo desenvolvimento.
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- Henry Ford: seguidor de Taylor, que numa inovação tecnológica revolucionária, introduziu a linha de montagem. Os veículos eram colocados
numa esteira, passando de um operário para outro, para que cada um fizesse uma etapa do trabalho. 
- Fórmula de Ford: baseada naquilo que Taylor recomendava – dividir as funções, numa fábrica, em dois níveis: o do planejamento e o da
execução.
- O grande feito revolucionário de Henry Ford foi aplicar em sua empresa conceitos que a levaram a excelentes índices de eficiência. 
- O modelo adotado por Ford passou por evoluções, resultantes do desenvolvimento tecnológico e das transformações nas relações econômicas e
sociais, que alteraram também as demandas. Porém, grandes mudanças introduzidas por Ford permanecem nas fábricas, como a segmentação do
trabalho.
- Alguns princípios para agilizar a produção, reduzir os custos e o tempo de produção foram apresentados por Ford: • Integração vertical
e horizontal (produção integrada, da matéria-prima ao produto final acabado (integração vertical) e instalação de uma rede de distribuição
imensa (integração horizontal)); • Padronização (instaurando a linha de montagem e a padronização do equipamento utilizado, obtinha agilidade
e redução nos custos. Em contrapartida, a flexibilização do produto era prejudicada); • Economicidade (redução dos estoques e agilização da
produção).
- Os quatorze princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: (1) Divisão do trabalho (especialização
dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, favorecendo, com isso, a eficiência da produção e o aumento da
produtividade); (2) Autoridade e responsabilidade (autoridade é o direito de os superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas.
Responsabilidade é a contrapartida da autoridade); (3) Unidade de comando (a fim de evitar contra-ordens, um funcionário deve receber ordens
de apenas um chefe); (4) Unidade de direção (com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos, torna-se possível
o controle único); (5) Disciplina (a ausência de disciplina gera o caos na organização. Portanto, faz-se necessário estabelecer regras de conduta e
de trabalho válidas para todos os funcionários); (6) Prevalência dos interesses gerais (os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre
os interesses individuais); (7) Remuneração (deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização); (8)
Centralização: as atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas; (9) Hierarquia (defesa incondicional da estrutura
hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa); (10) Ordem (deve ser mantida em toda a organização, preservando um lugar para
cada coisa e cada coisa em seu lugar); (11) Eqüidade (a justiça deve prevalecer em toda a organização, justificando a lealdade e a devoção de
cada funcionário à empresa); (12) Estabilidade dos funcionários (uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre o desempenho da
empresa e o moral dos funcionários); (13) Iniciativa (deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo); e (14)
Espírito de equipe (o trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter
consciência de classe, para que defendam seus propósitos).
- Fayol acreditava que a habilidade administrativa era o que de mais importante se requeria na direção da companhia.
- Finalidade das teorias de Ford e Fayol: conseguir maior produtividade do trabalho e a busca da eficiência das organizações. 
- Conseqüência das teorias de Ford e Fayol: ocorreu uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que se tornara um luxo acessível
apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se disponível para as massas. 
- Como a teoria de Fayol impactou o campo de estudo da administração: Ao dar ênfase à estrutura que a organização deveria possuir para
ser eficiente, Fayol antecipou em muitas décadas a idéia de planejamento de longo prazo. Ele entendia que as decisões tomadas no presente
condicionavam e moldavam os resultados futuros. Também valorizava a participação como elemento garantidor da implementação dos objetivos
da organização.
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- Toyotismo: surgiu no Japão após a Segunda Guerra Mundial.
- Automação: primeiro elemento do Toyotismo. Trata-se da utilização de máquinas capazes de parar automaticamente quando surgem
problemas. Antes, o trabalhador era treinado para desenvolver seu trabalho em uma única máquina, agora pode se responsabilizar por várias, o
que diminuiria a quantidade de trabalhadores necessários numa linha de montagem.
- Trabalho em equipe: estratégia usada pela Toyota para racionalizar a utilização de mão-de-obra. 
- Diferença entre o fordismo e o toyotismo: enquanto no fordismo cada trabalhador é responsável por uma parte da produção e após realizá-la
passa adiante, para que outro trabalhador realize a parte que lhe cabe, o toyotismo elimina esse tempo entre um trabalhador e outro, considerado
“tempo morto” e que não agrega valor à produção, adequando-se à cadeia de montagem (onde quem se movimenta é o produto em fase de
produção, através de robôs ou de esteiras, eliminando muitos segundos que seriam gastos para que um trabalhador levasse o produto de um
posto de trabalho a outro).
- Lições deixadas pelos teóricos clássicos Taylor e Fayol: eles compartilham uma suposição de que as pessoas são racionais e, em sua
abordagem ao trabalho, focalizam os ganhos econômicos. Taylor ofereceu quatro princípios à Administração Científica para supervisionar
trabalhadores. Fayol identificou responsabilidades gerenciais similares às funções gerenciais de planejamento, organização, liderança e controle.
- Contribuição dos modelos teóricos clássicos de organizações de trabalho ao pensamento administrativo: Por se tratar de uma abordagem
formal original ao estudo da administração, seus seguidores procuram princípios e conceitos sólidos, que podem ser usados para administrar de
modo produtivo o trabalho e as pessoas. Uma de suas mais importantes contribuições é o estudo da administração a partir da estrutura de
planejamento, organização, direção e controle. Sua principal força está na condição de que proporciona um modo sistemático de administrar
pessoas e tarefas que se provou útil com o passar do tempo.
Aula 3 – Concepção Contemporânea do Trabalho
- Como o calvinismo trouxe mudanças para o aspecto social do trabalho: O trabalho até a Idade Média era entendido como um bem, mas
um bem árduo: os trabalhadores entendiam que sua proteção dependia dos detentores da terra. Com o desenvolvimento das idéias de João
Calvino, o trabalho passou a ser entendido pelos calvinistas como uma bênção divina; estes acreditavam que sendo boaspessoas, guiados
sempre por princípios éticos e trabalhando muito, estariam no bom caminho e, por conseguinte, teriam a aprovação de Deus como bons cristãos.
Conseqüentemente, acreditavam um escolhidos por Deus e que pessoas com comportamentos diferentes iriam para o inferno. A riqueza, então,
significaria um sinal de que estariam entre os escolhidos de Deus, sendo assim comedidos nos seus gastos, o que acabaria por gerar acúmulo de
capital nas mãos de alguns calvinistas. Ou seja, quanto mais dinheiro o trabalhador calvinista conseguisse acumular com o seu trabalho, mais
indícios de seu sucesso. 
- O crescimento comercial e urbano e a produção cada vez maior não foram os fatores determinantes da nova estrutura social, a do sistema
capitalista. Foi por meio da transformação dos produtos em mercadorias que, definitivamente, ficou caracterizada a revolução capitalista, tendo
se firmado com a produção em larga escala.
- Diferença do trabalho na sociedade capitalista e do trabalho na sociedade feudal: na sociedade feudal, os trabalhadores eram detentores
do seu próprio trabalho e com domínio total do processo produtivo. No sistema capitalista, passaram a ser trabalhadores que iriam vender sua
força de trabalho em troca de um pagamento. O tempo de trabalho e o espaço para o trabalho passaram a ser outros. O uso do relógio permitiu
que se mensurasse a quantidade de trabalho em horas. O espaço físico – não mais o lar, mas a fábrica – condicionava os trabalhadores a um
disciplinamento constante.
- Características centrais da era industrial: • as concentrações de um grande número de trabalhadores assalariados nas fábricas; • o
predomínio dos trabalhadores do setor secundário (a matéria-prima é transformada em um produto manufaturado); • a indústria contribuindo
com a maior parte da renda nacional; • a aplicação das descobertas científicas; a racionalização e a fragmentação do trabalho; • a separação entre
casa e trabalho e sistema familiar e sistema profissional; • a urbanização e a escolarização das massas; a redução das desigualdades sociais; •
reformas dos espaços em função da produção e do consumo dos produtos industriais; • maior mobilidade; • produção em massa e crescimento
do consumismo; • fé em um progresso irreversível e em um bem-estar crescente etc. 
- Características da sociedade pós-moderna, em aspectos gerais: • a passagem da produção de bens para uma economia de serviços; • a
proeminência da classe dos profissionais e dos técnicos; • o caráter central do saber teórico, gerador de inovação; • a gestão do desenvolvimento
técnico e do controle normativo da tecnologia; e • a criação de uma nova tecnologia intelectual.
- Objetivo na sociedade industrial: a padronização das mercadorias, e a especialização do trabalho.
- Objetivo na sociedade pós-industrial: a qualidade da vida, a intelectualização e a desestruturalização do tempo e do espaço, ou seja, fazer
uma mesma coisa em tempos e lugares diferentes.
- Era pós-industrial: conhecida também como a era da informação e do conhecimento.
- Características da sociedade industrial: os trabalhadores ocupam, predominantemente, a indústria; a racionalização e a fragmentação do
trabalho; e a redução das desigualdades sociais.
- Características da sociedade pós-moderna: os trabalhadores ocupam, predominantemente, o setor de serviços; a gestão do
desenvolvimento técnico e do controle da tecnologia; e a criação de uma nova tecnologia intelectual.
- Atualmente, ao se adquirir um equipamento, como um computador, um telefone celular, um carro, por exemplo, experimentam-se dois
sentimentos: o primeiro de satisfação pela aquisição do bem, e o segundo, de frustração por saber que, nos próximos dias, ele estará
ultrapassado, porque novos modelos virão. 
- Características fundamentais da sociedade da informação: • Alta penetrabilidade dos efeitos das novas tecnologias.; • Predomínio da lógica
de redes, graças às novas tecnologias, materialmente implementadas em qualquer tipo de processo; • A tecnologia favorece processos
reversíveis, permite de, forma flexível, a modificação por reorganização de componentes e tem alta capacidade de reconfiguração; e • Crescente
convergência de tecnologias, principalmente a microeletrônica, telecomunicações, computadores, mas também e crescentemente, a biologia.
- Nos próximos anos, o conhecimento será o carro-chefe para o sucesso, não o conhecimento individual somente, mas sim aquele que for
compartilhado com a sociedade.
- As mudanças e as inovações tecnológicas ocorrem em ritmo tão acelerado na sociedade do conhecimento que, além dos fatores tradicionais de
produção, como capital, terra e trabalho, é fundamental identificar e gerir de forma inteligente o conhecimento das pessoas nas organizações. 
- As sociedades contemporâneas reconhecem a valorização do conhecimento e da informação na estrutura de poder, na desindustrialização do
emprego e no modo de crescimento das nações, podendo ser constatado, ainda, que existe um acentuado deslocamento das forças produtivas do
“fazer” para o “saber”.
- Contribuição deixada tanto pela Revolução Industrial quanto pela informacional, até os dias atuais: têm contribuído para a maximização
do trabalho e da comunicação entre os homens, uma vez que colocam à disposição da população conteúdos e mais conteúdos de informação das
mais variadas naturezas, fontes e aplicações. 
- Objeto de trabalho do homem na sociedade do pós-industrial: passou a ser a interação com outros homens e a natureza das ocupações e
não mais somente com as máquinas ou com a natureza, uma vez que, se por um lado essas máquinas contribuem significativamente para a
liberação do homem, por meio das facilidades cotidianas e do aumento de sua capacidade intelectual, por outro lado tentam controlar a rotina
das pessoas, o que as torna apêndices das máquinas ou escravas dos sistemas da organização industrial ou com a natureza.
- O uso das máquinas, a vida organizacional e os empregados, durante a Revolução Industrial: o uso das máquinas transformou
radicalmente a natureza da atividade produtiva, deixando a sua marca na imaginação, no pensamento e nos sentimentos dos homens ao longo
dos tempos. A vida organizacional era rotinizada com a precisão de um relógio. Esperava-se que as pessoas chegassem em determinada hora,
desempenhassem um conjunto predeterminado de atividades, descansassem em horas marcadas e então retornassem a suas atividades até que o
trabalho terminasse.
 Aula 4 – O Mercado de Trabalho e a Globalização
- Algumas mudanças que estão transformando a economia: a globalização; as revoluções tecnológicas, especialmente nas áreas de
computação, telecomunicações e informação; crescimento de alguns setores de trabalho e declínio de outros; a diversidade cultural e as
mudanças nas expectativas da sociedade.
- Até a Revolução Industrial, o processo de mundialização da economia foi vagaroso, devido às limitações nos transportes e nas comunicações. 
- Com a Revolução Industrial e a liberação do capitalismo para suas plenas possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e
significativo. O mundo passou a ser visto como uma referência para obtenção de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas.
A competitividade entre as organizações tornou-se intensa e complexa.
- Fatos que ajudaram a pressionar o fraco mercado de trabalho, forçando as empresas a investir em capacitação e investimento: a
estabilidade nos preços e uma melhor distribuição de renda em função de uma operação da economia brasileira, por meio do Plano Real; a perda
do dinamismo da economia, bem como à diminuição sensível do número de postos de trabalho; e a significativa heterogeneização do trabalho.
- Algumas das principais transformações que ocorreram no mercado de trabalho com a era da globalização: aumento significativo das
taxas de desemprego;estabilidade dos preços e melhor distribuição da renda; surgimento de novas formas de ocupação; aumento do número de
mulheres no mercado operário; mudança no perfil do trabalhador (ligada ao conhecimento e capacidade de utilizar tecnologia); e mudança nos
conceitos de produção.
- As novas formas de organização da atualidade, em geral, utilizam avançada tecnologia da informação, o que melhora os elos entre a
organização e os elementos do ambiente. As empresas, com essa nova forma de organização, podem, facilmente, desenvolver e manter elos de
parceria a longa distância. 
- Os benefícios do comércio globalizado são desvendados à medida que a internet e o correio eletrônico oferecem acesso fácil a oportunidades
de negócios internacionais a um custo mínimo.
- Em razão das exigências atuais, o maior desafio para as empresas passou a ser a flexibilidade produtiva. 
- Atualmente, não se espera que os trabalhadores apenas ocupem um posto de trabalho, mas que participem ativamente dos “objetivos da
empresa”. 
- Transformações na estrutura de organização do trabalho do município de Itaguaí, em conseqüência da chegada do Porto de Sepetiba:
• ampliação no setor de serviços, com aumento do número de agências bancárias e outras lojas, além das obras de infra-estrutura; • expansão do
emprego, trazendo novas oportunidades aos trabalhadores, ampliando o mercado de trabalho para os agricultores; • complexos rurais são
transformados em complexos agroindustriais; • o setor agrícola passa a exercer atividades integradas à indústria; • em função da modernização
da agricultura, altera-se a base técnica da produção; • a organização e a utilização dos meios de produção e controle do trabalho passam a ser
definidas fora da unidade familiar; • há uma relativa perda de autonomia da unidade produtiva agrícola; • estreito vínculo com a produção da
agroindústria limita a diversificação da produção agrícola; • necessidade de especialização; • utilização de desempregados e subempregados em
regimes e contratos de trabalho mais flexíveis; e • grupos de trabalhadores em situação de emprego em tempo integral e situação de emprego em
tempo parcial são constituídos.
- Algumas das conseqüências das mudanças assistidas nas últimas décadas do século XX, em virtude da revolução nos sistemas de
produção e de trabalho: a substituição, na ocupação da mão-de-obra, do setor de serviços pelo setor industrial. Deste modo, observou-se a
migração da mão-de-obra ocupada na produção industrial para o setor de serviços.
- Transformações que o modelo de desenvolvimento capitalista passou a ter a partir da década de 1970: A competição internacional gera
megafusões entre empresas; As relações com os países periféricos são espacialmente seletivas; As relações de trabalho são cada vez mais
diversificadas e individualizadas; as empresas se caracterizam por uma maior flexibilidade de gerenciamento; e O trabalho é consideravelmente
enfraquecido na sua relação com o capital. 
- A globalização acelerou e alargou, geograficamente, os fluxos de produtos e serviços. 
- O comércio internacional tornou-se, nas últimas décadas, um dos indicadores mais representativos da economia globalizada. 
- A abertura dos mercados e as estratégias mundiais das grandes corporações atestam a interdependência da economia mundial. 
- O petróleo, devido a seu valor estratégico, dá origem a intensos fluxos comerciais entre países produtores e consumidores. 
Aula 5 – O Ambiente Organizacional
- Cultura: é para a sociedade ou para a organização o que a memória é para os indivíduos e inclui todas aquelas soluções que funcionaram no
passado e são adaptadas ao cotidiano. As pessoas passam, mas as suas contribuições ficam e se transformam em componentes da cultura sob a
forma de metas ou valores, de crenças ou de modelos de comportamento.
- Cultura Organizacional de uma empresa: definida pela cultura do ambiente em que a empresa está inserida, devido ao fato de que as
pessoas não conseguem simplesmente “deixar do lado de fora” seus valores, crenças e princípios pessoais, nem os da sociedade na qual estão
inseridas. 
- Subcultura: conjunto de padrões de comportamento, crenças, interesses etc. próprios de um determinado grupo social, étnico ou econômico,
que geralmente não é partilhado pela sociedade global em que o grupo se encontra integrado e pela cultura nela dominante.
- Subcultura: refere-se a um grupo de pessoas com características distintas de comportamentos e credos que os diferenciam de uma cultura
mais ampla da qual elas fazem parte. Pode se destacar devido à idade de seus integrantes ou por sua raça, etnia, classe e/ou gênero. 
- Qualidades que determinam uma subcultura como distinta: podem ser de ordem estética, religiosa, ocupacional, política, sexual, ou por
uma combinação desses fatores. 
- Exemplo de uma subcultura: movimento punk que, se ainda estivesse vivo, estaria completando 30 anos de vida. A fi losofia do movimento
punk era a do “se você não gosta do que existe, faça você mesmo”. Com base nessa filosofia, os adeptos do movimento passaram a criar as
próprias vestimentas, a moda e a própria música. O visual, conhecido ainda hoje, é composto por cabelos coloridos e espetados, roupas rasgadas,
jaquetas de couro, geralmente tacheadas, camisetas pretas, braceletes de aço ou cobre tacheados, alfinetes de segurança presos à roupa ou
dependurados no nariz e nas orelhas. 
- Cada comunidade representa uma subcultura, que se organiza de forma mais ou menos autônoma, em torno de algum interesse
comum: uma subcultura é uma cultura em que os componentes não seguem as regras da cultura dominante, vivem em uma contracultura, que é
um movimento de rebelião contra a cultura hegemônica e que representa um prospecto da cultura de uma sociedade alternativa.
- Contracultura: é a negação da cultura dominante, que tem como base outros valores e ideologias.
- Uma pessoa quando adere ao movimento hippie: rompe com os padrões tradicionais da sociedade, passando a usar uma linguagem própria,
negando instituições há muito estabelecidas como, por exemplo, o casamento, fazendo apologia da liberdade sexual, usando roupas
extravagantes e cabelos arrepiados entre outras posturas.
- Classificação do movimento cultural hippie: movimento conhecido como contracultura, cuja característica maior é o rompimento com as
convenções e instituições já estabelecidas.
- Diferença entre as organizações criadas com o fim específico de otimizar meios para cumprir uma tarefa ou realizar objetivos,
chamadas organizações instrumentais, e os sistemas organizacionais que reproduzem padrões sociais relevantes para a sociedade, as
chamadas organizações institucionalizadas, ou simplesmente instituições: Nas organizações instrumentais enquadram-se a maioria das
empresas, enquanto nas organizações institucionalizadas se enquadram as grandes corporações, isto é, aquelas de grande porte como, por
exemplo, as multinacionais, órgãos públicos, hospitais e universidades.
- Exemplos de organizações institucionalizadas: as universidades, ONGs, IBM, McDonald’s, Igrejas, Sindicatos, Organizações Virtuais.
Instituições que incorporam normas e valores considerados valiosos para seus membros e para a sociedade e são produto de necessidades e
pressões sociais valorizadas pelos seus membros e pelo ambiente, preocupados não apenas com lucros ou resultados, mas com a sua
sobrevivência e duração. 
- Organizações Institucionalizadas: caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis que, deliberadamente, permeiam todos os
aspectos da vida moderna, criadas para a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos estáveis entre si, no intuito de facilitar o alcance
de um conjunto de objetivos ou metas. Ou seja, elas são a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente,
caracterizada por um crescente padrão de vida.
- Uma organizaçãoinstitucionalizada, por natureza, é um sistema aberto: a organização institucionalizada está em constante interação com
os meios que a cercam, sofrendo influências de forças tanto internas como externas. Cada organização interage com seu ambiente externo e com
as demais organizações nele contidas, recebendo insumos, analisando-os e liberando-os como resultados. 
- Ao considerar a organização como um sistema fechado, estaria afirmando que a mesma não realiza intercâmbio com o seu meio externo,
tendendo necessariamente para um progressivo caos interno, desintegração e, conseqüentemente, a morte do negócio. 
- Características das organizações: • são unidades sociais que controlam seus membros; • são planejadas e estruturadas e revêem as suas
realizações e se reestruturam de acordo com os resultados; • têm um controle informal não adequado, pois não se pode confiar na identificação
dos seus participantes com as tarefas que devem realizar; • promovem uma distribuição de recompensas e sanções para garantir obediência às
suas normas, regulamentos e ordens. Cada tipo de controle provoca um padrão de obediência em função do tipo de interesse em obedecer ao
controle.
- Classificação das organizações, segundo Etzioni: (a)Organizações coercitivas (o poder é imposto pela força física ou por controles baseados
em prêmios ou punições; a força é utilizada como o significado principal de controle sobre os participantes de nível inferior; o envolvimento dos
participantes tende a ser “alienativo” em relação aos objetivos da organização); (b) Organizações utilitárias (o poder baseia-se no controle dos
incentivos econômicos; a remuneração é a base principal de controle; os participantes de nível inferior contribuem para a organização com um
envolvimento tipicamente “calculativo”, baseado quase que exclusivamente nos benefícios que esperam obter); e (c) Organizações normativas
ou voluntárias (o poder baseia-se em um consenso sobre objetivos e métodos de organização).
- Exemplos de organizações coercitivas: os campos de concentração, prisões, instituições penais etc. 
- Exemplos de Organizações Utilitárias: o comércio e as corporações trabalhistas. 
- Características das Organizações Coercitivas: Poder Coercitivo; Controle utilizado era prêmios e punições; Ingresso e permanência dos
participantes através de coação, imposição, força, ameaça e medo; Envolvimento pessoal dos participantes alienativo; e Motivação Negativa
com punições.
 - Características das Organizações Normativas: Poder Normativo; Controle utilizado era moral e ético; Ingresso e permanência dos
participantes através de convicção, fé, crença, e ideologia; Envolvimento pessoal dos participantes moral e motivacional; e Motivação pela
auto-expressão.
- Características das Organizações Utilitárias: Poder Remunerativo; Controle utilizado era incentivos econômicos; Ingresso e permanência
dos participantes através de interesse, vantagem percebida; Envolvimento pessoal dos participantes calculativo; e Motivação pelos benefícios e
vantagens.
- Tipos de organizações baseada no beneficiário principal (naquele que se beneficia com a organização), segundo Scott: •os próprios
membros da organização; •os proprietários, dirigentes ou acionistas da organização; •os clientes da organização; e •o público em geral.
- Tipos básicos de organizações existentes em função dessas categorias de beneficiário principal que a organização visa atender, segundo
Blau e Scott: • associações de benefícios mútuos (os beneficiários principais são os próprios membros da organização como as associações
profissionais, as cooperativas, os sindicatos, os fundos mútuos, os consórcios etc.); • organizações de interesses comerciais (os proprietários ou
acionistas são os principais beneficiários da organização, como a maior parte dos dirigentes e acionistas das empresas privadas, sejam
sociedades anônimas ou sociedades de responsabilidade limitada); • organizações de serviços (um grupo de clientes é o beneficiário principal,
como, por exemplo, hospitais, universidades, escolas, organizações religiosas e agências sociais); e • organizações de Estado (o beneficiário é o
público em geral, como, por exemplo, a organização militar, correios, instituições jurídicas e penais, segurança pública, saneamento básico etc.)
- Beneficiário principal da organização tipo Associação de Beneficiários Mútuos: os próprios membros da organização.
- Exemplos de organizações tipo Associação de Beneficiários Mútuos: Associações profissionais, cooperativas, sindicatos, fundos mútuos,
consórcios etc.
- Beneficiário principal da organização tipo Organizações de Interesses Comerciais: os proprietários ou acionistas da organização.
- Exemplos de organizações tipo Organizações de Interesses Comerciais: Sociedades anônimas ou empresas
- Beneficiário principal da organização tipo Organizações de serviços: os clientes
- Exemplos de organizações tipo Organizações de serviços: Hospitais, universidades, organizações religiosas e agências sociais, organizações
filantrópicas.
- Beneficiário principal da organização tipo Organizações de Estado: O público em geral.
- Exemplos de organizações tipo Organizações de Estado: Organização militar, segurança pública, correios e telégrafos, saneamento básico,
organização jurídica e penal.
- Aspectos que devem ser considerados para identificar qual a tipologia de uma determinada empresa: verificar se é uma unidade social
que controla seus membros; como as revisões são planejadas; se é estruturada em suas realizações de acordo com os resultados; se o controle
informal é adequado; qual a distribuição de recompensas e sanções impostas para garantir obediência às suas normas, regulamentos e ordens;
se os beneficiários principais são os próprios membros, os proprietários ou acionistas, os clientes, ou o público em geral.
- Como a tecnologia interfere nas mudanças: (1) as pessoas são forçadas a aprender novas e completas formas de fazer as coisas ou de se
comunicar; (2) essas transformações possibilitam rápidas modificações em produtos e serviços e até obrigam outras organizações a acompanhar
o progresso; e (3) a comunicação aperfeiçoada significa que mudanças, antes visíveis apenas localmente, são agora experimentadas
simultaneamente em toda parte.
- Ambiente: é tudo o que envolve externamente uma organização. A organização depende de outras organizações para seguir o seu caminho e
atingir os seus objetivos. 
- A partir da gestão dos processos de informação e de conhecimento, é possível às organizações: • adaptar-se às mudanças do ambiente no
momento adequado e de maneira eficaz; • empenhar-se na aprendizagem constante, o que inclui desaprender pressupostos, normas e crenças que
perderam validade; • mobilizar o conhecimento e a experiência de seus membros para gerar inovação e criatividade; e • focalizar seu
conhecimento em ações racionais e decisivas.
- Mudanças que podem ser implementadas para que a empresa se adapte às condições do ambiente, de forma inovadora e criativa,
buscando interagir com a sociedade e atingir, assim, os seus objetivos: mudar a cultura da empresa para, em seguida, proceder a mudanças
operacionais como, por exemplo, a implementação da moderna tecnologia. O uso de computadores e das inovações tecnológicas vão exigir uma
reciclagem dos funcionários. A partir daí, vai haver a interação com outras empresas, facilitando a socialização e a inserção da sua empresa na
sociedade moderna.
- Atribuições exclusivas dos sindicatos: • representar os interesses da categoria perante autoridades administrativas (prefeituras, governadores,
secretários de estado e municipais, delegados regionais do trabalho etc.) e o judiciário (presidentes dos tribunais e juízes em geral); • celebrar
convenções coletivas de trabalho; • eleger ou designar os representantes da categoria respectiva ou profissão liberal; • colaborar com o Estado,
como órgãos técnicos e consultivos,para a solução de problemas relacionados com a categoria profissional que representam; • recolher e
administrar as contribuições de todos aqueles que participam da categoria profissional representada; • fundar e manter agências de colocação e
recolocação profissional (sindicatos profissionais). 
- A organização sindical é de suma importância no fortalecimento da estrutura organizacional, a fim de promover uma melhor dinâmica em suas
muitas ações por uma qualidade de vida excepcional para os seus sindicalizados.
- Organizações institucionalizadas: incorporam normas e valores considerados valiosos para seus membros e para a sociedade; são produto de
necessidades e pressões sociais valorizadas pelos seus membros e pelo ambiente, preocupados não apenas com lucros ou resultados, mas com a
sua sobrevivência e duração; são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção
de alcançar objetivos ou propósitos estáveis entre si, no intuito de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas. 
- Organização instrumental: criada com o fim específico de otimizar meios para cumprir uma tarefa ou realizar objetivos.
Aula 6 – O Sentido do Trabalho
- Para que as organizações consigam a contribuição total dos indivíduos no ambiente de trabalho, é imprescindível compreendê-los, detectar
suas motivações e acionar meios para envolvê-los e comprometê-los nas situações de trabalho. 
- Contrato psicológico de trabalho: relação de intercâmbio entre os funcionários e a organização. Não se trata de um contrato escrito formal
entre as duas partes, mas uma relação implícita baseada em contribuições mútuas. É a percepção que o funcionário tem das obrigações
recíprocas com a organização. Os funcionários têm convicções a respeito das obrigações que a organização tem para com eles, bem como de
suas obrigações para com a organização. Assim, os funcionários podem obter segurança no cargo e oportunidades de promoção, em troca de
muito trabalho e de sua lealdade. 
- Contrato psicológico: é um conjunto de expectativas, uma vez que estabelece um acordo implícito de troca: de um lado o empregado dá sua
energia e seu talento; de outro lado, a empresa paga e oferece resultados para satisfação das necessidades do empregado. Lida com as
expectativas da organização sobre o indivíduo e suas contribuições para satisfazê-lo de forma dinâmica, influenciando-se contínua e
mutuamente. 
- A reciprocidade deve ser a chave em um contrato psicológico para que resultados aceitáveis sejam atingidos.
- Para que exista um contrato psicológico saudável, é necessário que haja equilíbrio entre as contribuições feitas a favor da organização e as
compensações obtidas em retorno e que essas contribuições digam respeito aos valores que um indivíduo traz para a organização (habilidades,
esforço, tempo, criatividade, lealdade), recebendo em troca recompensas e benefícios (pagamento, formação, oportunidades, progresso na
carreira).
- Classificação dos contratos psicológicos: contratos transacionais e contratos relacionais. 
- Contratos transacionais: são aqueles que apresentam termos de troca bem definidos, normalmente termos monetários, específicos e com
tempo de duração definido, assim como contratos entre os donos de equipamentos caros e complexos (ex.: aquecedores e resfriadores de
ambientes) e as companhias que vendem esses equipamentos.
- Exemplos de contratos transacionais: o funcionário receber o salário prometido; a relação de curto prazo do empregado temporário com a
organização.
- Contratos relacionais: são menos definidos do que os transacionais. Seus termos são mais abstratos, tendem a não apresentar fácil
monetarização e costumam dizer respeito à relação entre o indivíduo e a organização. 
- Exemplos de contratos relacionais: o funcionário espera ser tratado com respeito pelo superior; o empregado permanente tem esperanças de
um relacionamento duradouro com a empresa.
- Violação de contrato: quando uma das partes deixa de cumprir as obrigações prometidas para com a outra parte.
- Tipos de violação de contrato: contrato de treinamento e desenvolvimento; contrato de remuneração; contrato de promoção; ou contrato de
feedback
- Violação de contrato de treinamento de desenvolvimento: Ausência de treinamento ou experiência de treinamento em desacordo com o
prometido.
- Exemplos de violação de contrato de treinamento de desenvolvimento: “O treinamento de vendas foi prometido como parte integrante do
treinamento de marketing. Ele jamais se concretizou.”
- Violação de contrato de remuneração: Discrepância entre o salário, os benefícios e os bônus prometidos e os concedidos.
- Exemplos de violação de contrato de remuneração: “Benefícios específicos foram prometidos. Ou não me foram dados ou tive de lutar por
eles.”
- Violação de contrato de promoção: Plano de carreira ou promoção descumprida.
- Exemplos de violação de contrato de promoção: “Prometeram-me que eu tinha uma boa chance de ser promovido a gerente em um ano.
Embora eu tivesse recebido uma excelente avaliação de desempenho, não fui promovido no primeiro ano.”
- Violação de contrato de feedback: Feedback e revisões inadequados em comparação com o que foi prometido.
- Exemplos de violação de contrato de feedback: “Não recebi as avaliações de desempenho prometidas.”
- Características do contrato psicológico: Envolve expectativas de ambas as partes, de modo que o empregado se dedica com afinco, buscando
atender à empresa e a suas expectativas pessoais; o empregador, por sua vez, oferece condições que permitam o desempenho eficaz do
empregado.
- Importância do contrato psicológico: funcionário satisfeito é funcionário motivado e, conseqüentemente,é produtivo. Quanto mais
produtividade, maior será a lucratividade.
- Principal agente da Socialização primária: a família, que exerce a sua influência desde os primeiros tempos de vida do indivíduo.
- Socialização Secundaria: outros agentes que surgem mais tarde, como a escola e o grupo profissional.
- Importância do papel dos grupos de amigos no processo de socialização: essas relações são permanentes e intensas na nossa trajetória de
vida. Em alguns casos, essa interação induz à partilha de sentimentos e de afetividades, de valores, atitudes, normas e comportamentos, também
na medida em que se verifique uma maior ou menor procura de identificação.
- Ambiente Organizacional: todos os elementos existentes fora dos limites da organização, e que tenham potencial para afetar a organização
como um todo ou partes dela. É qualquer coisa que não faça parte da própria organização.
- Ambiente organizacional: composto de fatores ou elementos externos e internos que lhe influenciam o funcionamento. 
- Divisão do ambiente: macroambiente e microambiente
- Macroambiente: influencia todos os sistemas nele existentes, e ambiente operacional. Ambiente comum a todas as organizações. Tudo que
acontece nele afeta direta ou indiretamente todas as organizações.
- Microambiente: atua mais diretamente sobre o sistema organizacional. 
- Principais fatores externos que influenciam o funcionamento do ambiente: • condições tecnológicas (o desenvolvimento que ocorre nas
outras organizações influencia as organizações, provocando profundas mudanças, principalmente quando se trata de tecnologia sujeita a
inovações); • condições legais (constituem a legislação vigente que afeta direta ou indiretamente as organizações, auxiliando-as ou impondo
restrições às suas operações); • condições políticas (são as decisões políticas tomadas em nível federal, estadual e municipal que influenciam as
organizações e que orientam as próprias condições econômicas); • condições econômicas (constituem a conjuntura que determina o
desenvolvimento econômico, de um lado, ou a retração econômica, de outro, e que condiciona fortemente asorganizações); • condições
demográficas (são aspetos que determinam as características do mercado atual e o futuro das organizações, como taxa de crescimento,
população, raça, religião, distribuição geográfica, distribuição por sexo e idade); • condições ecológicas (são as condições relacionadas com o
quadro demográfico que envolve a organização; • condições culturais (a cultura de um povo penetra nas organizações pelas expectativas de seus
participantes e de seus consumidores).
- Microambiente ou ambiente de tarefa: são os sistemas próximos à empresa que interagem com ela de maneira forte e permanente. Refere-se
ao ambiente de operações de cada organização.
- O Microambiente é constituído por: • fornecedores de entradas (são os fornecedores de todos os tipos de recursos de que uma organização
necessita para trabalhar: recursos materiais (matérias-primas), recursos financeiros, recursos humanos); • clientes ou usuários (são os
consumidores das saídas da organização); • concorrentes (representam um grupo-chave, pois sua relação, ao contrário da dos outros elementos, é
mais indireta do que direta e envolve um comportamento mais agressivo e antagônico); • entidades reguladoras (toda organização está sujeita a
muitas outras organizações que procuram regular ou fiscalizar as suas atividades. Ex.: sindicatos, associações de classe, órgãos
regulamentadores do governo, órgãos protetores do consumidor). 
- Ao pretender lançar um novo produto no mercado, que informações do ambiente de tarefa deve-se levar em conta, a fim de fazer uma análise
das mais seguras: tendo em vista que é no ambiente de tarefa que uma organização estabelece o seu domínio ou que, pelo menos, procura
estabelecê-lo, o reconhecimento do ambiente de tarefa representa a resposta à indagação de quais os elementos do ambiente são, ou podem ser,
oportunidades ou ameaças para sua organização. Assim, não deve-se deixar de considerar estas informações: • Quais os clientes reais e
potenciais de sua organização?; • Quais os fornecedores reais e potenciais de toda a matéria-prima, dos recursos financeiros e dos recursos
humanos que sua organização necessita para trabalhar?; • Quais os concorrentes que disputam com sua organização os mesmos recursos de
entradas e saídas?; • Quais são os sindicatos, associações de classe, órgãos regulamentadores do governo e órgãos protetores do consumidor que
funcionam como elementos regulamentadores, reais e potenciais, de sua organização? 
- Como o ambiente influencia a organização e qual o modo pelo qual as organizações podem influenciar seus ambientes: As organizações
são sistemas abertos que são afetados e, por sua vez, afetam seus ambientes externos. Assim, elas recebem recursos financeiros, humanos, de
materiais e de informação, transformando esses recursos em bens e serviços acabados cujos resultados são devolvidos para o ambiente. Os
processos nelas desenvolvidos devem ser compatíveis com as necessidades do mercado e com as tecnologias disponíveis. Como sistema, tem
uma produção, um resultado ou um produto, mas estes, no entanto, não são necessariamente idênticos às finalidades individuais dos membros
dos grupos. Como as organizações criam e desenvolvem seu próprio caráter, sua própria cultura ou clima, com suas normas, seus tabus,
costumes e crenças, podem influenciar seus ambientes. O caráter do sistema organizacional, que distingue uma organização de outra, reflete
tanto as normas e valores do sistema formal como sua reinterpretação no sistema informal. Portanto, a inter-relação da organização
(microambiente) com o meio social em que se insere (macroambiente) é o fundamento básico do moderno enfoque das organizações,
principalmente neste início de século, quando cada vez mais as organizações precisam estar atentas ao cenário externo, uma vez que as grandes
decisões de política internacional ou as mudanças nas diretrizes governamentais são fontes poderosas que indicam quase sempre a necessidade
de mudanças e adaptações internas. A organização, como sistema, significa que ela está eternamente dependente de seu meio ambiente para a
colocação de seus produtos e serviços e para a obtenção dos insumos necessários que ativam os processos organizacionais de transformação,
mantendo a existência da organização.
Aula 7 – Comportamento e motivação no trabalho
- É ilusão pensar que a vida em grupos ou equipes consiste simplesmente em juntar indivíduos com a finalidade de atingir um objetivo comum.
Para que a equipe funcione adequadamente, são necessárias a harmonia, a interação e a integração da mesma.
- Comportamento humano: reações dos indivíduos e respostas que estes apresentam a um estímulo específico, sendo determinado pelo
conjunto de características ambientais (adquiridas) e hereditárias (genéticas), com absorção das pressões exercidas pelo meio ambiente.
- O comportamento do indivíduo é definido por suas ATITUDES , uma vez que estão relacionadas com a personalidade, a aprendizagem e a
motivação.
- As pessoas têm atitudes em relação ao seu trabalho, a sua organização, aos seus colegas e a sua remuneração. As atitudes fornecem a base
emocional das relações interpessoais e da identificação da pessoa com os outros. 
-Componentes básicos da atitude: Afetivo-emocional (Sentimentos ou reação emocional que o indivíduo apresenta em face de uma situação
específica); Cognitivo (Crenças do indivíduo, conhecimentos e valores associados à situação, objeto ou pessoa); Comportamental (Ações
favoráveis ou desfavoráveis com relação à circunstância); e Volitivo (Motivações, desejos, expectativas e necessidades inatos e adquiridos).
- Conjunto de Valores Terminais, segundo levantamento de valores de Rokeach: refere-se às condições de existência desejáveis, ou seja, às
metas que uma pessoa gostaria de atingir durante sua vida.
- Conjunto de Valores Instrumentais, segundo o levantamento de valores de Rokeach: contém os modos preferenciais de comportamento
ou os meios para se chegar às metas dos valores terminais.
- Valores Terminais, segundo o levantamento de valores de Rokeach: (1) Uma vida confortável (uma vida próspera); (2) Uma vida
emocionante (afetiva, estimulante); (3) Um sentido de realização (contribuição duradoura); (4) Um mundo de beleza (beleza da natureza e das
artes); (5) Igualdade (fraternidade, oportunidades iguais para todos); (6) Segurança familiar (cuidado com os entes queridos); (7) Liberdade
(independência, liberdade de escolha); (8) Felicidade (contentamento); (9) Harmonia interior (liberação de conflitos interiores); (10) Amor
maduro (intimidade espiritual e sexual); (11) Prazer (uma vida com alegria e lazer); (12) Salvação (salvaguarda, vida eterna); (13) Respeito por
si próprio (auto-estima); (14) Reconhecimento Social (respeito, admiração); (15) Amizade verdadeira )forte companheirismo); e (16) Sabedoria
(compreensão madura da vida).
- Valores instrumentais, segundo o levantamento de Rokeach: (1) Ambição (esforço no trabalho, vontade); (2) Visão ampla (mente aberta);
(3) Capacidade (competência, eficácia); (4) Animação (alegria, contentamento); (5) Limpeza (asseio, arrumação); (6) Coragem (defesa de seus
ideais); (7) Perdão (capacidade de perdoar os outros); (8) Ser prestativo (trabalhar pelo bem-estar dos demais); (9) Honestidade (sinceridade, ser
verdadeiro); (10) Imaginação (ousadia, criatividade); (11) Independência (autoconfiança, autosuficiência); (12) Intelectualidade (inteligência,
capacidade de reflexão); (13) Lógica (coerência, racionalidade); (14) Afetividade (carinho, ternura); (15) Obediência (ser respeitável, cumpridor
dos deveres); (16) Polidez (cortesia, boas maneiras); (17) Responsabilidade (compromisso, ser confiável); e (18) Autocontrole (limites,
autodisciplina).
- Observações feitas, segundo o levantamento de valores de Rokeach: o indivíduo desenvolveuma tendência de que suas atitudes
mantenham-se estáveis durante um período significativo e, às vezes, durante toda a vida, pois geralmente os valores e as crenças que estão
subjacentes às atitudes tendem a permanecer fixos. Em face das constantes mudanças atuais que vêm influenciando as relações sociais e, em
particular, o ambiente de trabalho, as mudanças de atitude têm sido cada vez mais voláteis. Em conseqüência, a formação da personalidade e do
caráter individual e grupal necessita do estabelecimento de estruturas fixas e até certo ponto rígidas, atuando como fator que irá impedir a efetiva
mudança de atitude.
- O comportamento humano sofre influências contínuas de aspectos do meio ambiente, o que de certa forma fortalece o caráter de adaptação
constante aos determinantes sócio-organizacionais. 
- É pela busca de fatores motivacionais, como realização profissional, reconhecimento pelo trabalho, progresso, entre outros, que o homem
motiva-se para o trabalho. Numa época como a atual era da informação, de constantes mudanças, é preciso que as pessoas desenvolvam o
autoconhecimento e procurem conhecer melhor o outro.
- Motivação: conjunto psicológico (estado interno) de motivos e causas que faz com que o indivíduo se porte de modo que assegure a realização
de alguma meta.
- Motivação: refere-se aos desejos, aspirações e necessidades que influenciam a escolha de alternativas, determinando o comportamento das
pessoas.
- Motivação: consiste em cada indivíduo ter necessidades, as quais variam em intensidade e persistência. A satisfação dessas necessidades é o
objetivo ou fim em torno do qual a motivação é dirigida.
- Teorias motivacionais mais importantes: Teoria das Necessidades de Maslow; Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg; e Teoria das
Necessidades Aprendidas, de McClelland.
- Classificação das necessidades humanas, segundo a Hierarquia das necessidades de Abraham Maslow: • Necessidades fisiológicas
(fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades de sobrevivência); • Necessidade de segurança (segurança, estabilidade e pro teção contra danos
físicos e emocionais); • Necessidades sociais (necessidade de interação social, afeição, companheirismo e amizade); • Necessidades de estima
(fatores internos de estima, tais como auto-respeito, amor-próprio, autonomia e realização, e fatores externos de estima, como status,
reconhecimento e consideração); e • Necessidades de auto-realização (crescimento, auto-satisfação e realização do potencial pessoal).
- Teoria das Necessidades, de Maslow: via a motivação humana como uma hierarquia de cinco necessidades, que iam das necessidades
fisiológicas mais básicas até as mais elevadas, de auto-realização. Os indivíduos serão motivados a satisfazer a necessidade que para eles estiver
mais forte num determinado momento.
- Segundo Maslow, a pessoa precisa primeiramente satisfazer as necessidades fisiológicas (ter um salário suficiente para alimentar, abrigar e
proteger a si próprio e a sua família de modo satisfatório), para depois conquistar um ambiente de trabalho seguro e, posteriormente, conquistar
as relações sociais, de estima, as oportunidades de crescimento e auto-realização. Mas nem sempre essa hierarquia é obedecida.
- Teoria dos dois fatores da motivação no trabalho (fatores motivacionais e higiênicos): existem dois diferentes conjuntos de fatores no
trabalho - um conjunto de fatores pode satisfazer e motivar as pessoas, enquanto o outro pode apenas evitar a insatisfação.
- Tipos de fatores que orientam o comportamento das pessoas no trabalho: Fatores higiênicos ou fatores extrínsecos (localizam-se no
ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Estão fora do controle das pessoas.
Apenas evitam a insatisfação, mas não provocam a satisfação); e Fatores motivacionais ou fatores intrínsecos (relacionados com o conteúdo do
cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e
desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização, e dependem das tarefas que o
indivíduo realiza no seu trabalho).
- Principais fatores higiênicos: salário, benefícios sociais, tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, condições
físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, clima de relacionamento entre a empresa e os funcionários, regulamentos
internos etc. 
- Fatores motivacionais, segundo Herzberg: • Trabalho em si; • Realização; • Reconhecimento; • Progresso profissional; e • Responsabilidade
- Fatores higiênicos, segundo Herzberg: • Condições de trabalho; • Administração da empresa; • Salário; • Relações com o supervisor; e •
Benefícios e serviços sociais
- Comparação da hierarquia das necessidades (Maslow) com os fatores motivacionais e higiênicos (Herzberg): necessidades primárias são
compostas por necessidades fisiológicas e de segurança, enquanto os fatores higiênicos são compostos por necessidades fisiológicas, de
segurança e sociais. Já as necessidades secundárias são compostas por necessidades sociais, estima e auto-realização, enquanto os fatores
motivacionais são compostos por necessidades de estima e de auto-realização.
- Teoria das necessidades aprendidas, de McClelland: classifica em três as necessidades aprendidas, que considera como fontes importantes
de motivação: • Necessidade de realização (expressa por desejos de obter êxito, de acordo com o padrão de excelência que cada pessoa tem); •
Necessidade de poder (expressa pela vontade de a pessoa manter controle dos meios de influenciar outros indivíduos, coisas ou sistemas,
inclusive organizacionais formais ou informais); e • Necessidade de afiliação (expressa pelos impulsos emotivos na direção do relacionamento
com outros indivíduos; impulsos que se desenvolvem e levam o indivíduo a procurar e manter um conjunto de relações com outras pessoas por
intermédio de amigos, reuniões, festas, visitas).
- Teoria das necessidades aprendidas, segundo McClelland: afirma que as pessoas adquirem ou desenvolvem essas necessidades ao longo do
tempo como resultado das experiências individuais da vida. Exemplo, a necessidade de realização é alimentada, no começo da vida, por meio de
livros infantis, estilos de vida dos pais e normas sociais. As pessoas que têm alta necessidade social, por exemplo, gostam de estar no comando,
preferem situações competitivas, buscam influência sobre os outros e tendem a se preocupar mais com o prestígio e a influência do que
propriamente com o desempenho eficaz.
- Com base na hierarquia das necessidades (Maslow), como se explica a relação dessa teoria com a motivação nas organizações: A
hierarquia das necessidades de Maslow se relaciona com a motivação organizacional, primeiro por meio da busca da satisfação das necessidades
fisiológicas (nas quais as pessoas procuram ter um salário suficiente para alimentar, abrigar e proteger a si próprias e sua família de modo
satisfatório), para depois conquistar um ambiente de trabalho seguro, e posteriormente conquistar as relações sociais, de estima, oportunidades
de crescimento e auto-realização. Essa relação se fortalece com a implementação de pesquisas intensivas sobre as teorias motivacionais nas
organizações, visando descobrir a melhor forma de incentivar as pessoas à automotivação. Essas teorias são também amplamente traduzidas em
programas de ação para auxiliar a empresa em sua eficácia organizacional, ou seja, quanto mais valorizado for o funcionário de uma empresa,
maior será sua motivação e comprometimento com os objetivos organizacionais.
- Para que a coordenação de esforços seja eficaz, é necessário que haja um excelente gerenciamento de conflitos entre os objetivos organi -
zacionais e os objetivos individuais. 
- Dimensões sobre os principais temas da TeoriaComportamental: análise teórica x empírica; análise macroabordagem x microabordagem;
organização formal x informal; e análise cognitiva x afetiva.
- Análise teórica x empírica: o estudo do comportamento organizacional volta-se tanto para os aspectos empíricos (como pesquisas,
experiências, investigações etc.) como para os aspectos teóricos (especificação de proposições ou conceitos a respeito das variáveis envolvidas).
A teoria especifica o que se espera que ocorra, enquanto os dados empíricos mostram o grau em que as predições ocorrem na realidade. Dados
empíricos e teoria completam-se reciprocamente. 
- Análise macroabordagem x microabordagem: a análise do comportamento organizacional é feita na base da perspectiva global da
organização (macroabordagem) e na visão de detalhes da organização, que são as pessoas (microabordagem). 
- Organização formal x informal: as organizações complexas são sistemas sociais previamente construídos. Envolvem uma organização
formal (compreendem atividades e relações especificadas e antecipadamente definidas); como também envolvem uma organização informal
(compreendem atividades e relações não especificadas nem antecipadamente definidas que ocorrem dentro e fora da organização formal). 
- Análise cognitiva x afetiva: geralmente vão definir dois modos de comportamentos: o cognitivo (dirigido pelos processos de raciocínio das
pessoas e que se baseia na racionalidade, na lógica e no uso da mente e da inteligência) e o afetivo (dirigido pelos sentimentos das pessoas e que
se baseia nas emoções e na afetividade).
Aula 8 – Produtividade e Satisfação com o Trabalho
- Os trabalhadores estarão motivados, satisfeitos, desempenhando suas tarefas com qualidade e produtividade e serão assíduos no
trabalho quando três estados psicológicos estiverem presentes: • Significação percebida (grau em que o indivíduo percebe o trabalho de
maneira importante, valiosa e significativa); • Responsabilidade percebida (grau de responsabilidade que o indivíduo experimenta em relação
aos resultados de seu trabalho); e • Conhecimento dos resultados do trabalho (grau de entendimento do indivíduo quanto à efetividade de seu
trabalho).
- A cultura organizacional está associada à qualidade de vida no trabalho e possui poderosa influência na qualidade de vida das pessoas, além de
ser um resultado social desejável de se perseguir em si próprio. Assim, a pesquisa sobre a satisfação no trabalho deverá estar relacionada com as
questões de qualidade de vida e com os impactos sobre a eficiência e eficácia organizacional.
- Aspectos relacionados aos efeitos da satisfação com o trabalho sobre o desempenho do funcionário: satisfação x produtividade; satisfação
x absenteísmo; satisfação x rotatividade”, nos quais a felicidade no trabalho pode ser traduzida em crescimento profissional, qualidade de vida,
ambiente propício para o desenvolvimento de talentos e reconhecimento.
- Que aspectos devem ser considerados ao elaborar um questionário para identificar os sentimentos de satisfação e as atitudes dos
funcionários em relação à produtividade e à qualidade de vida no trabalho: é condição essencial para o êxito de uma empresa ou de um
empreendimento que os produtos e serviços de qualidade decorram do compromisso pessoal e do prazer de trabalhar. As pessoas devem ser
valorizadas em qualquer ambiente profissional, e investir nisso é importante para que os funcionários reconheçam a atitude da empresa e
retribuam com o aumento não só da produtividade, mas também da qualidade do trabalho. No levantamento de atitudes no trabalho deverão ser
identificados os sentimentos de satisfação de seus funcionários, em que grau o trabalhador percebe o quanto sua tarefa é significativa,
importante ou valiosa na organização; em que grau o trabalhador compreende ou se sente pessoalmente responsável pelos resultados da tarefa
que ele desempenha; em que grau o trabalhador conhece e entende a forma como ele desempenha efetivamente suas atividades.
- Questionário de Holland: classifica cada pessoa em seis tipos de personalidade e, depois, compara-os a várias ocupações. 
- Teoria da adequação da personalidade ao trabalho, de Holland: propõe que a adequação entre o tipo de personalidade e o ambiente
ocupacional determina o nível de rotatividade no trabalho.
- Tipos de personalidades, segundo Holland: Realista (prefere atividades físicas que exijam habilidades, força e coordenação); Investigativo
(prefere atividades que envolvam raciocínio, organização e entendimento); Social (prefere atividades que envolvam o auxílio e o desen-
volvimento de outras pessoas); Convencional (prefere atividades com regulamentos, ordenadas e sem ambigüidade); Empreendedor (prefere
atividades verbais que ofereçam oportunidade de influenciar outras pessoas e conquistar poder); Artístico (prefere ati vidades não sistemáticas e
ambíguas que permitam a expressão criativa).
- Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio: a introdução de um novo bem no mercado, a descoberta de um novo método de
produção ou de comercialização de mercadorias; a conquista de novas fontes de matérias-primas, ou, por fim, a alteração da estrutura de
mercado vigente, como a quebra de um monopólio.
- Teoria da adequação da personalidade ao trabalho: diz que a satisfação é maior e a rotatividade mais baixa quando a personalidade e o
trabalho estão em sintonia. 
-Pontos básicos da teoria da adequação da personalidade ao trabalho: existem diferenças intrínsecas de personalidade entre as pessoas;
existem diferentes tipos de trabalho; e as pessoas, dentro de ambientes ocupacionais congruentes com seu tipo de personalidade, tendem a ter
mais satisfação com o trabalho e menor probabilidade de sair dele voluntariamente do que aqueles em situação inversa.
- Composição da aptidão física: • força muscular (capacidade para exercer pressão muscular contra objetos, como puxá-los, empurrá-los,
levantá-los, carregá-los ou baixá-los); • resistência cardiovascular (capacidade para manter atividade física que resulte em aumento da pulsação
por um período prolongado); e • qualidade do movimento (capacidade para flexionar e estender os membros do corpo para trabalhar em
posições incômodas ou contorcidas).
- Composição da aptidão mental ou intelectual: • compreensão verbal (capacidade de compreender e utilizar efetivamente a linguagem escrita
e falada); • habilidade quantitativa (capacidade de resolver todos os tipos de problemas com rapidez e precisão, inclusive adição, subtração,
multiplicação e divisão, assim como de aplicar regras matemáticas); • capacidade de raciocínio (capacidade de pensar indutiva e dedutivamente,
a fim de criar soluções para problemas novos. No cerne de um problema de raciocínio está a neces sidade de inventar uma solução ou captar um
princípio, e não a de fazer cálculos); e • visualização espacial (capacidade de detectar com precisão a disposição espacial dos objetos com
relação ao próprio corpo; reflete a capacidade de imaginar como um objeto pareceria se a sua posição no espaço fosse alterada).
- Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): está ligada à preocupação com o bem-estar e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas
tarefas.
- Atualmente, a QVT está voltada para os aspectos físicos, ambientais e psicológicos do local de trabalho, que podem interferir no desempenho
dos trabalhadores e conseqüentemente afetam a lucratividade das empresas.
- Variáveis a serem consideradas na avaliação da QVT, segundo Walton: (1) compensação adequada e justa (conceito relativo a salário x
experiência e responsabilidade, e à média de mercado); (2) condições de segurança e saúde no trabalho (horários, condições físicas, redução dos
riscos); (3) oportunidade imediata para a utilização e o desenvolvimento da capacidade humana (autonomia, informação, tarefas com pletas e
planejamento); (4) oportunidade futura para crescimento contínuo e segurança (carreira,estabilidade); (5) integração social na organização de
trabalho (ausência de preconceitos e de estratificação, senso geral de franqueza interpessoal); (6) constitucionalismo na organização de trabalho
(normas que estabelecem os direitos e deveres dos trabalhadores: direito à privacidade, ao diálogo livre, tratamento justo em todos os assuntos);
(7) o trabalho e o espaço total da vida (equilíbrio necessário entre o trabalho e os outros níveis da vida do empregado como família e lazer); e (8)
relevância social da vida no trabalho (valorização do próprio trabalho e aumento da auto-estima).
- Aspectos básicos devem ser enfocados pela QVT, segundo Huse e Cummings: a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a
eficácia organizacional e a participação dos trabalhadores nas decisões e problemas do trabalho, sendo esses pontos operacionalizados por meio
da participação do trabalhador nos problemas e soluções organizacionais (processo de tomada de decisão), o projeto do cargo (reestruturação),
inovação no sistema de recompensa (plano de cargos e salários) e melhora no ambiente de trabalho (mudanças físicas e de condições de
trabalho: horários, locais, equipamentos etc.).
- Os executivos devam fazer tudo o que for preciso para melhorar o nível de satisfação de seus funcionários: Os executivos que quiserem
melhorar o nível de satisfação de seus funcionários, a fim de melhorar o desempenho, deverão promover o enriquecimento do trabalho e o
aumento do conhecimento e das habilidades, envolvendo os funcionários em todo o processo de trabalho. Funcionários satisfeitos tendem a
apresentar atitudes positivas em relação à empresa, falando bem da mesma, ajudando os membros da organização e sendo capazes, ainda, de
ultrapassar as expectativas em relação ao seu trabalho. Os funcionários, por estarem satisfeitos, certamente estão mais dispostos a ir além de
suas atribuições regulares, pois querem repetir experiências positivas, com a fidelização dos clientes. 
- Como as empresas se beneficiam com os funcionários que trabalham satisfeitos: elas têm reduzido seus custos e elevado a sua
produtividade ao máximo. A melhor receita para fazer crescer os negócios é acreditar que o investimento no potencial humano é o melhor
caminho. As empresas precisam entender que, para crescerem, devem se conscientizar e conscientizar seus funcionários de que todo
investimento no potencial humano se reveste em benefício para elas próprias.
- Principais benefícios da satisfação dos funcionários no trabalho: eles sabem que têm a possibilidade de melhorar sua qualidade de vida,
desenvolver-se como indivíduos, integrar-se melhor ao ambiente de trabalho e aos colegas. Conseqüentemente, a empresa passa a contar com
um colaborador mais produtivo, criativo, comprometido e integrado à sua cultura, além da redução do estresse, do absenteísmo e até de custos
ligados à saúde e à segurança no trabalho.
Aula 9 - Fome, Racismo e Apartação Social
- Raízes da fome: estão, especialmente, na distribuição iníqua da renda e das riquezas, que se concentram nas mãos de poucos, deixando, na
pobreza, enormes contingentes populacionais nas periferias urbanas e nas áreas rurais, pessoas essas que são vítimas do racismo e da apartação
social.
- Pobreza e desigualdade de renda não caminham juntas: a redução da pobreza não importa em diminuição das diferenças de renda. O que
vai determinar a redução ou não da pobreza e da desigualdade são os produtos socialmente aproveitáveis do aumento da renda.
- Causas naturais para justificar a fome: clima; seca; inundações; terremotos; as pragas de insetos e as enfermidades das plantas.
- Causas humanas para justificar a fome: a instabilidade política; ineficácia e má administração dos recursos naturais; a guerra; os conflitos
civis; o difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, pelos sem-terras ou pela população em geral; as invasões; o deficiente
planejamento agrícola; a injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
o contraste na concentração da renda e da terra num mundo subdesenvolvido; a influência das transnacionais de alimentos na produção agrícola
e nos hábitos alimentares das populações de Terceiro Mundo; a utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os
países; a relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deteriorização cada vez mais elevada do seu nível alimentar e a relação entre
cultura e alimentação.
- Causa mais profunda da fome e da pobreza: concentração de riquezas no país. Precisa-se realizar, urgentemente, um amplo processo de
redistribuição da riqueza nacional.
- Processo de combate à fome e pobreza: implica necessariamente em um amplo e sustentável processo de distribuição de riquezas, que deve
se traduzir em: Distribuição de renda, Políticas de Geração de emprego e renda, recuperação do poder aquisitivo dos salários (especialmente do
salário mínimo), programas abrangentes de renda mínima, etc; Reforma agrária, aceleração do processo de reforma agrária (com assentamento
de todas as famílias sem terra) e ampliação das políticas de apoio à agricultura familiar; Acesso aos recursos produtivos, além da terra, é
extremamente urgente o acesso á água, as sementes, aos créditos rurais de produção, aos créditos urbanos de auto-gerencimento de forma
desburocratizada e eficaz.
- O Brasil não é um País pobre. É um País muito rico. Rico pela produção e pela própria natureza. Mas é um País desigual e injusto, com um
mar de pobres e miseráveis que cercam ilhas de acumulação, luxuria e esbanjamento. A desigualdade é a única questão que se mantém estável ao
longo da história brasileira. Essa realidade resulta da intensa falta de eqüidade na distribuição da renda e nas oportunidades da inclusão social e
econômica. Não é suficiente insistir, apenas, no crescimento econômico para erradicar a fome. O combate à fome e à pobreza é uma exigência
ética. São necessárias medidas eficientes e eficazes na aplicação de políticas para a geração de maior igualdade no acesso aos alimentos e para a
cidadania plena.
- Objetivo do Programa ‘Fome Zero’: promover ações para garantir segurança alimentar e nutricional aos brasileiros. Visa garantir segurança
alimentar e nutricional à população de um país significa proporcionar a todos os cidadãos e cidadãs o acesso a uma alimentação digna com
regularidade, qualidade e quantidade suficientes.
- Providências que devem ser tomadas para erradicar as causas da fome no Brasil: não basta criar políticas públicas de combate à fome e
pobreza, é preciso solidariedade e compromisso humano. Deve-se romper com a artificial separação das chamadas ‘áreas’ econômicas e sociais.
Não se pode esperar que a "área" social resolva o problema da pobreza enquanto a política econômica continua a promover a exclusão. As
políticas públicas sociais não devem ser meramente paliativas e sim solucionadoras de causas. Além disso, na ausência de um projeto social
mais articulado, as políticas sociais do governo não devem ser concebidas de forma fragmentada e implementadas de forma desarticulada. Além
de uma maior preocupação da sociedade com a eqüidade na distribuição de renda, acreditamos que as políticas de combate à fome e pobreza e
promoção da segurança alimentar devem ser pensadas como parte de um projeto alternativo de desenvolvimento, que tenha como eixo central a
promoção de um crescente processo de inclusão social. Portanto, o combate à fome e pobreza implica em um amplo e sustentável processo de
distribuição de riquezas, que, geralmente, deve se traduzir em: distribuição de renda, políticas de geração de emprego e renda, recuperação do
poder aquisitivo dos salários, programas abrangentes de renda mínima etc; bem como reforma agrária, ampliação das políticas de apoio à
agricultura familiar, acesso aos créditos rurais de produção e aos créditos urbanos de autogerenciamento, de forma desburocratizadae eficaz.
- Tipos de discriminação aos negros: discriminação direta (adoção de regras gerais que estabelecem distinções através de proibições, é o
preconceito expressado de maneira clara como, por exemplo, a proibição ou o tratamento desigual a um indivíduo ou grupo que poderia ter os
mesmos direitos e o são negados); e discriminação indireta (relacionada com situações aparentemente neutras, mas que criam desigualdades em
relação a outrem. É a maneira de preconceito mais comum no Brasil).
- Atitudes racistas que dificultam a inserção do negro em áreas que exigem maior especialização no mercado de trabalho: a exigência de
"boa aparência", o assédio à mulher, a ocupação de cargos inferiores, a remuneração diferenciada do negro em relação ao branco nos mesmos
cargos, a violência física (que chega a ocorrer em alguns casos) são exemplos do problema. Iniciativas para diminuir e extinguir o racismo são
necessárias para a sociedade brasileira, principalmente do auxílio da escola, mídia e universidades. 
- Argumentos que justificam a prática de racismo no Brasil: a impunidade e a cultura do povo brasileiro, bem como suas origens
(consideradas inferiores) e a passividade das classes menos privilegiada. Outro argumento relevante é a própria baixa autoestima das pessoas
que se consideram incapazes e inferiores. No Brasil, o racismo está presente em quase todas as situações que envolvem negros, índios e pobres.
Os negros, sempre foram tratados como seres inferiores, verdadeiros animais ou objetos, o grupo dominante (os brancos) encontrou pretexto
para explorá-los como mão-de-obra escrava. Eram ridicularizados por seu aspecto físico ou por seus costumes e, sob pretexto de que possuíam
sangue impuro, estavam proibidos de exercer cargos públicos, militares e religiosos. Nos tempos da colônia os negros e mulatos eram relegados
às profissões e atividades consideradas degradantes para os brancos. Aos brancos estavam reservadas as atividades intelectuais, os serviços
religiosos, os cargos de poder. Mas, tais argumentos estão mudando apesar da resistência da classe dominante.
- O combate às desigualdades sociais no atual contexto brasileiro deve ser um objetivo de toda a sociedade, focalizando o racismo e a pobreza
como duas das principais fontes de discriminação social no Brasil que devem ser superadas. Devemos estar atentos à natureza das desigualdades
e às alternativas de intervenção para reduzi-las.
- O avanço técnico permite que os ricos não necessitem de pobres para o trabalho: as máquinas fazem o papel que antes era reservado aos
escravos e depois aos pobres. Em vez de necessitar de trabalhadores, o sistema permite a sua exclusão. 
- Caracterização da apartação social: Apesar de falarem o mesmo idioma e morarem na mesma cidade, a apartação social está evidente no
trato, no traje, no comportamento, na cultura, no conhecimento e no acesso à informação. Pouco a pouco os brasileiros ricos e quase ricos
começam a assumir a diferença em relação aos pobres e a se acostumar com a miséria ao lado, construindo mecanismos de separação.
- Exclusão Social: A partir de 1980, o Brasil passa a conviver com uma nova forma de exclusão social, associada ao desemprego elevado,
informalidade e violência, que atinge especialmente os jovens, não preserva os grupos de alta escolaridade e atinge as famílias pobres nas
regiões metropolitanas. Enquanto o IES (índice de exclusão social) incorpora a pobreza, desigualdade, o acesso ao emprego formal e os
indicadores de violência, a informalidade e a precariedade do trabalho tornam-se predominantes.
- Desigualdade Social: É a distinção entre pessoas dentro do mesmo padrão social, econômico e técnico. Há desigualdade entre as pessoas que
conseguem dispor dos bens e serviços essenciais, mas consomem quantidades e qualidades desiguais de bens e serviços não-essenciais. É
desigualdade a distinção existente entre os engenheiros e os capitalistas em uma empresa, ou entre esses e os operários especializados. Em
tempos normais, todos têm acesso à alimentação, à educação básica, à saúde, mesmo que sob formas e qualidades diferentes e mesmo que se
distanciem muito na qualidade e no tipo de consumo supérfluo.
- Apartação Social: O Brasil é um país cuja organização das relações econômicas e sociais sempre teve a marca da apartação social, um
verdadeiro apartheid se quisermos utilizar a expressão aplicada ao exemplo da África do Sul. Apartheid serve também para designar a política
oficial do regime sul-africano, anterior a Mandela, no que diz respeito aos direitos sociais e políticos e às relações entre os diversos grupos
raciais dentro do país (negros, mestiços, asiáticos, etc.). Diz respeito a um sistema social, econômico e político-constitucional baseado em
princípios teóricos e em uma legislação.
Aula 10 - Políticas Públicas e Neoliberalismo
- Diretrizes que serviram de base dos mecanismos estruturados para a implementação do PLANFOR (Plano Nacional de Qualificação
do Trabalhador): participação, descentralização e fortalecimento da capacidade de execução local.
- Fatores que levaram o MTE a extinguir o PLANFOR: a baixa qualidade dos cursos oferecidos, e a baixa efetividade social das ações do
PLANFOR.
- Relação das principais dimensões do Plano Nacional de Qualificação (PNQ), criado com o objetivo de reestruturar as diretrizes da
Política Pública de Qualificação, com seus respectivos conceitos:
- Dimensão Política: busca-se compreender a qualificação profissional como direito, como Política Pública, como espaço de negociação
coletiva e como um elemento constitutivo de uma política de desenvolvimento sustentável.
- Dimensão Ética: busca-se garantir a transparência no uso e gestão dos recursos públicos através de mecanismos como: adoção de mecanismos
permanentes de monitoramento dos contratos; uniformização dos contratos e convênios; disponibilização de informações atualizadas via
Internet; aplicação de procedimentos de redução de custos intermediários (passagens, diárias, etc.); garantia da autonomia do sistema de
avaliação frente à gestão e à realização dos planos; garantia de um sistema de monitoramento, em tempo real e de modo eficiente.
- Dimensão Conceitual: busca-se a prevalência de noções como: educação integral; formas solidárias de participação social e gestão pública;
empoderamento dos atores sociais tendo como perspectiva sua consolidação como cidadãos plenos; qualificação social e profissional; território
como base de articulação do desenvolvimento local; efetividade social; qualidade pedagógica; reconhecimento dos saberes socialmente
produzidos pelos trabalhadores.
- Dimensão Pedagógica: busca-se garantir aumento da carga horária média; uniformização da nomenclatura dos cursos; articulação prioritária
com a educação básica; exigência para as instituições que vierem a ser contratadas para a realização dos Planos Territoriais e Projetos Especiais,
de formulação e implementação de projetos pedagógicos; garantia de investimentos na formação de gestores e formadores; constituição de
laboratórios para discussão de referenciais nos campos metodológico, das Políticas Púbicas de Qualificação e da certificação; investimento na
sistematização de experiências e conhecimentos; desenvolvimento de sistemas de certificação e orientação profissional.
- Dimensão Institucional: busca-se a integração das Políticas Públicas de Emprego, Trabalho e Renda entre si e destas em relação às Políticas
Públicas de Educação e Desenvolvimento, entre outras. Busca-se também, o fortalecimento do papel do conselho deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) e das Comissões Estaduais e Municipais de Trabalho, como forma de garantir, de forma efetiva, a
participação e o controle social.
- Dimensão Operacional: busca-se garantir: o planejamento como ponto de partida e de chegada na elaboração dos planos e projetos; um
sistema integrado de planejamento,monitoramento, avaliação e acompanhamento dos egressos do PNQ em todos os seus níveis de realização;
mecanismos de efetiva continuidade; adoção de critérios objetivos de distribuição dos recursos do FAT entre os Planos Territoriais e Projetos
Especiais; o estabelecimento de um calendário Plurianual, sem reprogramação; instrumentos de análise das prestações de contas.
- Como se caracterizam as políticas públicas sociais brasileiras: As políticas públicas sociais brasileiras caracterizam-se principalmente pela
distinção entre políticas econômicas e sociais que propiciem alguma perspectiva de vida para os desempregados, para as crianças de rua, para os
idosos carentes, para as populações rurais e das periferias das cidades, para os portadores de deficiência e outros segmentos marginalizados. Os
aposentados e pensionistas, por exemplo, são os principais segmentos prejudicados com o caos na saúde pública. Depois pela necessidade de
apoio político da classe média em busca da melhoria dos serviços públicos. É preciso assegurar alimentação, educação, saúde e transporte
públicos digno para a sociedade, bem como erradicar a fome, o racismo e a desigualdade econômica e social.
-Quando o neoliberalismo se implantou realmente no Brasil: Se iniciou com a guerra fria na década de 1940, mas veio consolidar sua
hegemonia teórica e política no Brasil no início de 1990, nos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique, por estarem alinhados com
consenso de Washington, que: adotou uma ampla abertura comercial, que teve efeitos desastrosos, sobretudo em função da sobrevalorização do
real e da alta taxa de juros; desregulamentou os fluxos financeiros, tornado-se presa fácil dos capitais especulativos; privatizou uma grande parte
do patrimônio público; realizou uma ampla reforma administrativa, acabando com a estabilidade dos servidores e abrindo ainda mais os serviços
públicos para a iniciativa privada; e iniciou a retirada dos direitos trabalhistas e previdenciários.
- Tensão central da política neoliberal: para ter êxito no combate à inflação, aumentar os lucros, rebaixar os salários, diminuir os déficits
públicos, desmantelar os sindicatos, etc., só produzindo mais desemprego e exclusão. 
- A lógica neoliberal no que concerne aos problemas sociais é perversa e coerente: perversa porque produz cada vez mais a exclusão e
aumenta o desemprego, e coerente em face do seu próprio pensamento, que sofisticou-se muito dos anos 1960 para a conjuntura atual.
- Caracterização das políticas públicas e investimentos governamentais com o objetivo da redução das desigualdades regionais no
Brasil: Recentemente, diante do esvaziamento político e institucional da SUDENE e SUDAM, dos custos de manutenção da Zona Franca de
Manaus, da persistência de graves problemas sociais no Nordeste, das alegações de corrupção e mau uso de recursos públicos, da irracionalidade
de múltiplos instrumentos às vezes contraditórios, da “guerra fiscal” entre os estados, da recente experiência da política regional da União
Européia, várias tentativas avaliar e repensar a “política regional” brasileira vêm sendo feitas, além da proposta elaborada pelo Governo Federal
dos “Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento”. A questão da pobreza no Brasil tornou-se uma questão de natureza nacional,
especialmente com o acelerado processo migratório e de urbanização. Assim, entende-se que não há solução para o problema da pobreza
regional no marco regional. O problema da pobreza é de natureza nacional e exige mudanças estruturais nacionais (reorientação do gasto
público, educação, saúde, habitação, saneamento, políticas de renda e tributária etc.). A análise dos resultados das políticas regionais exige pelo
menos a avaliação de quatro grandes blocos de políticas ou ações que atuaram de forma simultânea: a construção de Brasília e seu papel como
nódulo do sistema de transportes rodoviários; os incentivos fiscais para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; a construção da infra-
estrutura e; os investimentos produtivos através das empresas estatais. As políticas públicas de desenvolvimento social não estão limitadas aos
aspectos sociais do crescimento econômico. Na verdade, o desenvolvimento social é uma abordagem que procura conciliar objetivos
econômicos e sociais, tendo como prioridade fundamental o bem-estar de toda a sociedade. 
- Fatores que podem contribuir com a política de inclusão social: os principais fatores que podem contribuir com a política de inclusão social
são os fatores de ordem Macro como os de natureza estrutural, que estão relacionados com o funcionamento global das sociedades: tipo de
sistema econômico, imposições do sistema financeiro, modelo de desenvolvimento, estrutura e características das relações econômicas e sociais;
os fatores de ordem Meso como os que mesclam elementos de natureza estrutural, mas também podem resultar de incidências conjunturais; bem
como os fatores de ordem Micro como os do nível individual e familiar e que dependem de lacunas e fragilidades experimentadas nos percursos
pessoais, de capacidades frustradas e/ou não valorizadas. Os dois primeiros (macro e meso) se referem às oportunidades oferecidas ou negadas
pela sociedade e o último (micro) nas capacidades e competências individuais e familiares.
- Evolução da exclusão social no Brasil: entre 1930 e 1980, a desigualdade social ampliou-se brutalmente no Brasil, mas a velha exclusão
social foi atenuada, reduziram: os níveis de renda, as famílias numerosas, as áreas rurais, os migrantes, o analfabetismo e aumentou o acesso aos
serviços públicos. A partir de 1980, o Brasil passa a conviver com uma nova forma de exclusão social, associada ao desemprego elevado,
informalidade e violência, que atinge especialmente os jovens, não preserva os grupos de alta escolaridade e atinge as famílias pobres nas
regiões metropolitanas. Enquanto o IES (índice de exclusão social) incorpora a pobreza, desigualdade, o acesso ao emprego formal e os
indicadores de violência, a informalidade e a precariedade do trabalho tornam-se predominantes.
Aula 11 - Políticas Públicas de Inovação e Desenvolvimento
- Para se obter sucesso como um competidor internacional é necessário um completo e complexo paradigma inovativo em que os governos
adotem uma visão de política pública mais holística. Isso requer aumento de capitais e mobilidade de mão-de-obra, cooperação público-privada
e fornecimento de bens públicos como infra-estrutura tecnológica. Requer também prover incentivos diretos, especialmente, para as empresas de
pequeno e médio pote, bem como o estabelecimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas para estimular a cooperação entre
universidades e empresas e promover a comercialização da propriedade intelectual.
- As políticas públicas devem visar à criação de ambientes propícios à interação entre os atores e ao investimento de longo prazo, ao manejo dos
altos custos e riscos envolvidos no processo de inovação. 
- Políticas públicas mais relevantes para a criação desse ambiente: (a) políticas industriais e setoriais que têm como objetivo a promoção de
atividade produtiva, na direção de estágios de desenvolvimento superiores aos pré-existentes; (b) políticas de comércio exterior podem ser
divididas em políticas de importações, que podem ser utilizadas para proteção da indústria nascente, e em políticas de exportação, que auxiliam
na elevação da competitividade da indústria nacional frente aos concorrentes internacionais; (c) políticas de fomento e de financiamento que
possibilitam incentivos a investimentos de longo prazo e desenvolvimento de novas tecnologias com gastos em pesquisa e desenvolvimento
(P&D). Esses tipos de investimentos possuem um alto grau de incerteza, ficando fora na maioria das vezes do escopo do sistema financeiro
privado. Sendo assim, existe um espaço para a atuação dos Estados via financiamentos a baixas taxas de juros, não-reembolsáveisou
subvenções; (d) políticas de competição e regulação que objetivam criar e manter um ambiente econômico competitivo em áreas críticas para
inovação, incluindo políticas de propriedade intelectual; (e) As políticas de apoio às micro, pequenas e médias empresas (PMEs) que têm
logrado ocupar um papel significativo nas economias da inovação; e (f) As políticas de educação para formação de mão-de-obra qualificada e as
de ciência, tecnologia e inovação que fomentam e estimulam a geração de conhecimento na sociedade através do apoio à pesquisa acadêmica e
científica.
- Principais tendências identificadas em relação à pesquisa, tecnologia e inovação: (1) inovações crescentemente dirigidas pelo
conhecimento; (2) rápida modificação na organização da pesquisa, que, viabilizada pelos avanços na informática, se apóia em colaboração e em
conhecimento compartilhado; (3) com a aceleração da globalização tem havido uma rápida melhoria na conectividade e no desenvolvimento de
plataformas e padrões tecnológicos; e (4) mudanças nos mercados, na tecnologia e no ambiente de concorrência.
- Principais políticas públicas de inovação tecnológica: políticas industriais e setoriais; políticas de comércio exterior; políticas de fomento e
de financiamento; políticas de competição e regulação; políticas de apoio às micro, pequenas e médias empresas; e políticas de educação para
formação de mão-de-obra qualificada e as de ciência, tecnologia e inovação.
- Políticas industriais e setoriais: têm como objetivo a promoção de atividade produtiva, na direção de estágios de desenvolvimento superiores
aos pré-existentes.
- Políticas de comércio exterior: podem ser divididas em políticas de importações, que podem ser utilizadas para proteção da indústria
nascente, e em políticas de exportação, que auxiliam na elevação da competitividade da indústria nacional frente aos concorrentes
internacionais.
- Políticas de fomento e de financiamento: possibilitam incentivos a investimentos de longo prazo e desenvolvimento de novas tecnologias
com gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Esses tipos de investimentos possuem um alto grau de incerteza, ficando fora na maioria das
vezes do escopo do sistema financeiro privado. Sendo assim, existe um espaço para a atuação dos Estados via financiamentos a baixas taxas de
juros, não-reembolsáveis ou subvenções.
- Políticas de competição e regulação: objetivam criar e manter um ambiente econômico competitivo em áreas críticas para inovação,
incluindo políticas de propriedade intelectual.
- Políticas de apoio às micro, pequenas e médias empresas: têm logrado ocupar um papel significativo nas economias da inovação.
- Políticas de educação para formação de mão-de-obra qualificada e as de ciência, tecnologia e inovação: fomentam e estimulam a geração
de conhecimento na sociedade através do apoio à pesquisa acadêmica e científica.
- Caracterização da evolução histórica do INPI diante das políticas públicas de desenvolvimento econômico no Brasil: A evolução
histórica do INPI dá-se por meio de sua adaptação à inovação tecnológica, sendo responsável por registros de marcas, concessão de patentes,
averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial
e indicações geográficas. O INPI tinha atuação limitada à concessão de marcas e patentes e pelo controle da importação de novas tecnologias.
Hoje, o INPI concentra esforços para utilizar o sistema de propriedade industrial não somente em sua função de proteção intelectual. Todo o
trabalho de reestruturação, tem como objetivo utilizar este sistema como instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais
para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. A reestruturação atendeu à necessidade de modernizar tanto os processos
administrativos quanto as áreas fins, em especial as relacionadas às marcas e patentes. O processo de informatização, que deverá resultar em um
INPI sem papel, alcançou seu maior avanço com o lançamento do e-marcas, sistema que permite que os pedidos de marcas possam ser feitos e
enviados pela Internet, por meio de formulário eletrônico. Voltada à micro e pequenas empresas, a parceria com o Sebrae tem se mostrado o
melhor caminho para o incentivo às produções locais. Os reflexos dessa nova visão do INPI, mais moderna e atuante, são perceptíveis com a
mudança nas posturas dos agentes econômicos do país. Este movimento é acompanhado, também, por uma participação ativa do Instituto nos
debates e negociações em foros internacionais, buscando ampliar o conceito de propriedade intelectual de forma a promover condições
de desenvolvimento para todos os países. (Fonte: www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/instituto)
- Principais desafios da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo): ampliar a capacidade de oferta no País, preservar a robustez do
balanço de pagamentos, elevar a capacidade de inovação e fortalecer as micro e pequenas empresas (MPEs). 
- Níveis de atuação das ações da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo ): (a) ações sistêmicas (focadas em fatores geradores de
externalidades positivas para o conjunto da estrutura produtiva); (b) destaques estratégicos (temas de política pública escolhidos
deliberadamente em razão de sua importância para o desenvolvimento produtivo do País no longo prazo, quais sejam, regionalização, MPEs,
exportações, integração com América Latina e África e produção sustentável); e (c) programas estruturantes para sistemas produtivos
(orientados por objetivos estratégicos tendo por referencia a diversidade da estrutura produtiva doméstica).
- Vantagens competitivas do Brasil: uma forte base científica local, ampla capacidade industrial, grande mercado doméstico; biodiversidade;
infra-estrutura de Telecom bem desenvolvida; substancial presença de empresas multinacionais e significativo poder de compra. O Brasil possui
vantagem comparativa em determinados setores como farmacêutico, software ou TI e bens de capital, bem como em áreas específicas de
pesquisa, incluindo biotecnologia, nanotecnologia e energias renováveis. 
- Algumas estratégias relativas ao atual desenvolvimento econômico de regiões do Brasil: (a) o novo papel do Estado e suas fortes restrições
financeiras; (b) uma maior preocupação com o meio ambiente, que implica uma melhor distribuição dos recursos naturais entre gerações; (c)
necessidade de uma maior conexão entre os objetivos de desenvolvimento regional e local com os grandes eixos de desenvolvimento nacional,
ajudando a incrementar as sinergias das intervenções e suas chances de sucesso; (d) necessidade de fortalecimento do “pacto federativo
brasileiro”, que terá como resultado atenuar os efeitos de uma “guerra fiscal predatória”; e (e) o fim das "trocas de ineficiências" entre as regiões
do Brasil, que eram caracterizadas pelo fluxo de produtos caros e de baixa qualidade entre as regiões do País, em função de não se ter acesso aos
mercados internacionais. Todas essas estratégias devem ser consideradas em quaisquer intervenções desenvolvimentistas do País.
Aula 12 - O Homem e a Sociedade Contemporânea
- Se a máquina é o meio mais poderoso de aumentar a produtividade do trabalho, isto é, de diminuir o tempo necessário para a produção de
mercadorias como sustentáculo do capital, ela é o meio mais poderoso de prolongar a jornada de trabalho, além de todos os limites naturais. O
meio de trabalho, agora transformado em máquina não está mais subordinado ao trabalhador, tornou-se independente. 
- Ao criar um novo sistema filosófico, o positivista demonstra que a humanidade teria passado por três estados de concepção do mundo
e da vida: (1) Primeiro estado – composto de três etapas: (a) etapa teológica (processos e as leis naturais passariam a ter conseqüências na
sociedade, em virtude da ação e da vontadede seres misteriosos sobre a sociedade. Momento místico da humanidade); (b) etapa do politeísmo
(presença de várias divindades ou deuses agindo sobre os seres humanos); e (c) etapa do monoteísmo (adoção de um único Deus, como criador
do universo e de todas as coisas. Marca a ascensão do cristianismo); (2) Segundo estado – o metafísico (serve como ponte ou instrumento de
transição entre o primeiro estado – teológico e o positivo. Observa-se a tentativa de se descobrir a natureza última das coisas e da realidade); e
(3) Terceiro estado – o positivo (procura explicar de forma científica a realidade, abandonando as explicações anteriores dos estados teológico e
metafísico que passam a ser substituídas por hipóteses e leis científicas, comprovadas através da experimentação e da observação).
- Principais elementos da estrutura burocrática, segundo Max Weber: (1) as atividades normais exigidas para os propósitos da organização
se encontram distribuídas de maneira estável sob a forma de deveres formais. A rígida divisão do trabalho só permite o emprego de pessoal
especializado e, com a globalização, essas especializações tendem a ficar mais exigentes no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e
com poucas oportunidades de aproveitamento de grande quantidade da mão-de-obra disponível. Estão sendo delegadas, cada vez mais, para os
funcionários das empresas, responsabilidades na execução de suas tarefas em função da busca de qualidade total ou defeito zero; (2) a
organização dos cargos nas empresas obedece a princípios hierárquicos com relação ao status e aos papéis a serem desempenhados: cada cargo
se encontra sob controle de um superior e cada funcionário da empresa passa a ser responsável diante de seus superiores pelas decisões e ações
de seus subordinados, assim como pelas suas próprias. Esta autoridade se restringe às funções que desempenha; e (3) o exercício dos papéis ou
das atividades é regulamentado por um sistema organizacional de normas que procura assegurar a realização uniforme de todas as tarefas,
independentemente do número de funcionários ou empregados contidos nela. Envolve, ainda, a supervisão de diferentes trabalhos. Dessa forma,
normas e regulamentações explícitas através de atos e portarias administrativas definem formalmente a responsabilidade de cada membro da
organização e das formas de interação entre eles, fazendo com que os serviços burocráticos sejam necessariamente simples e rotineiros. Trata-se
de uma adesão muito simples, feita por quem procura uma vaga no mercado de trabalho, onde as organizações empresariais possuem muita
facilidade em alocar esse tipo de funcionário.
- Análise da burocracia de Weber: os deveres burocráticos vão de um extremo ao outro. Atualmente, o funcionário ideal é exatamente aquele
que possui espírito de liderança, aquele que conhece e tem experiência na função que vai exercer, tem mobilidade e capacidade para exercer
outras funções e, sobretudo, competência e muito esforço. 
- Organizações burocráticas: promoção ocorre de acordo com a antigüidade no serviço, necessidade da empresa ou ainda capacidade do
funcionário, ou de ambos os critérios. Tudo isso se justapõe à redução do quadro de funcionários e à necessidade de cada funcionário executar as
tarefas de outras duas ou três pessoas. 
-Principais elementos da estrutura burocrática, segundo Max Weber: Atividades normais = deveres formais; Organização hierárquica de
cargos; Definição de responsabilidade e de formas de interação; Cargos = Subsistemas abertos; e Eficiência na Burocracia.
- Atividades normais = deveres formais: todas as atividades normais necessárias às organizações transformam-se em deveres totalmente
formais, exigindo a cada dia uma especialização maior assim como a maior responsabilidade de cada elemento na execução da sua tarefa.
- Organização hierárquica de cargos: todos os cargos são organizados de acordo com princípios hierárquicos, aparecendo diferentes níveis de
"status" e diferenciação de "papéis". Todos os cargos trazem junto um determinado grau de responsabilidade e de autoridade. Cada elemento
assume a responsabilidade, perante seus superiores hierárquicos, pelas suas ações e decisões e também pelas de seus subordinados. A autoridade
de cada um se restringe às funções para as quais foi designado.
- Definição de responsabilidade e de formas de interação: a responsabilidade de cada membro e a própria interação entre eles é pré-
determinada por normas e regras que visam tornar o serviço burocrático necessariamente simples e rotineiro. Isso assegura a realização uniforme
de todas as tarefas independente do número de funcionários nela contidos.
- Cargos = subsistemas abertos: os cargos, nas organizações burocráticas, passam a ser subsistemas abertos tecnicamente, eliminando a antiga
figura do "imprescindível e insubstituível". Em contrapartida houve a necessidade de proteção do funcionário contra arbitrariedades, o que
passou a ser feito pelas legislações trabalhistas.
- Eficiência na burocracia: tecnicamente as organizações burocráticas realmente puras tendem a alcançar um alto grau de eficiência o que pode
ser exemplificado pelas: organizações militares e religiosas.
- Primeira Onda de mudança: a revolução agrícola - levou milhares de anos para se esgotar.
- Segunda Onda de mudança: o advento da civilização industrial - durou apenas cem anos. Característica definidora era a produção em massa.
Sustentada pela mão-de-obra de baixa qualificação, essencialmente braçal e intercambiável.
- Terceira Onda: a era da informação. A história de hoje é ainda mais acelerada, e é provável que a ‘Terceira Onda’ atravesse impetuosamente a
história e se complete em poucas décadas. Ganhou força com a introdução, em larga escala, do computador, da aviação comercial a jato, da
pílula controladora da natalidade e outras inovações de alto impacto.
- Enquanto terra, trabalho, matérias-primas e capital foram os principais 'fatores de produção' na economia da Segunda Onda do passado, o
conhecimento - amplamente definido para incluir dados, informação, imagens, símbolos, cultura, ideologia e valores - é agora o recurso
fundamental da economia da Terceira Onda. 
- Com base na figura a seguir, que representa a primeira onda (agrícola), a segunda onda (industrial) e a terceira onda (informação), fale sobre as
mesmas, enfatizando a ‘terceira onda’.
- Primeira Onda: A primeira onda foi a AGRICULTURA. Até o fim do século XIX, todas as economias eram agrárias. 
- Segunda Onda: A segunda onda foi a INDUSTRIALIZAÇÃO. Do final do século XIX até os anos 1960, a maioria dos países desenvolvidos
passou de sociedades agrárias para sociedades baseadas em economias de máquinas. 
- Terceira Onda: A terceira onda foi a INFORMAÇÃO. A partir de 1970, a economia mundial passou a realizar grande parte de suas atividades
produtivas, administrativas e financeiras através do fluxo de informações digitalizadas. A economia passou a atuar no chamado tempo virtual. A
Terceira Onda alterou a estrutura, conduta e desempenho da economia mundial. o mundo passou da velha economia para a nova economia.
Também conhecida por Sociedade Pós-Industrial, Sociedade da Informação, Era do Conhecimento etc.). 
- O que distingue uma onda da outra é, fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. A alteração da forma de produção de riqueza é
acompanhada, porém, de profundas mudanças sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais, etc. 
- Na primeira onda a forma de criar riqueza era cultivando a terra. Os meios de produção de riqueza eram, portanto, a terra, alguns implementos
agrícolas (a tecnologia incipiente da época), os insumos básicos (sementes), e o trabalho do ser humano (e de animais), que fornecia toda a
energia que era necessária para o processo produtivo. Do ser humano se esperava apenas que tivesse um mínimo de conhecimento sobre quando
e como plantar e colher e a força física para trabalhar. Essa formade produção de riquezas trouxe profundas transformações sociais, culturais,
políticas, filosóficas, institucionais, etc., em relação ao que existia na civilização que a precedeu (civilização nomádica). Na segunda onda, a
forma de criar riqueza passou a ser a manufatura industrial e o comércio de bens. Os meios de produção de riqueza se alteraram. A terra deixou
de ser tão importante, mas, por outro lado, prédios (fábricas), equipamentos, energia para tocar os equipamentos, matéria prima, o trabalho do
ser humano, e, naturalmente o capital (dada a necessidade de grandes investimentos iniciais) passaram a assumir um papel essencial enquanto
meios de produção. Do ser humano passou a se esperar que pudesse entender ordens e instruções, que fosse disciplinado e que, na maioria dos
casos, tivesse força física para trabalhar. Essa nova forma de produção de riquezas também trouxe profundas transformações sociais, culturais,
políticas, filosóficas, institucionais, etc., em relação ao que existia na civilização predominantemente agrícola. Nós todos conhecemos bem as
características desta civilização industrial, porque nascemos nela e, em grande parte, ainda continuamos a viver nela. Na terceira onda, a
principal inovação está no fato de que o conhecimento passou a ser, não um meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o meio
dominante. Na medida em que ele se faz presente, é possível reduzir a participação de todos os outros meios no processo de produção. O
conhecimento, na verdade, se tornou o substituto último de todos os outros meios de produção. Na guerra, por exemplo, um centímetro quadrado
de silício, na forma de um chip programado, pode substituir uma tonelada de urânio. O conhecimento se tornou ingrediente indispensável de
armamentos inteligentes, que são programáveis para atingir alvos específicos e selecionados. Para derrotar o inimigo, freqüentemente basta
destruir seu sistema de informações.
- Economia da civilização da terceira onda: tendência na direção do pequeno: menores unidades, menores escalas. Os maiores negócios, em
termos de rentabilidade, começam a ser os menores negócios. A enorme IBM, que chegou a ter 370.000 funcionários, vem sendo minada por um
grupo enorme de empresas menores, em alguns casos bem pequenas, em comparação. 
- Como funciona a cultura, os hábitos e os costumes do mundo globalizado na era Pós-industrial: no atual mundo globalizado, muda a
Divisão Internacional do Trabalho. Os países hegemônicos formam um pequeno grupo. Daí ser possível dizer que o mundo é governado por
uma minoria de países, talvez até apenas por Japão, Alemanha e EUA. Com o fim da Guerra Fria, a cultura, os hábitos e os costumes,
desfizeram-se as antigas divisões ideológicas. O trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental pelos computadores. Virtualmente todos os
países proclamam adesão aos mercados globais. Mas se instaura uma divisão mais inabordável, dessa vez de natureza tecnológica. Uma pequena
parte do planeta (responsável por cerca de 15% de sua população) fornece quase todas as inovações tecnológicas existentes. Uma outra parte
(que engloba talvez metade da população mundial), está apta a adotar essas tecnologias nas esferas da produção e do consumo. A parcela
restante (que cobre por volta de um terço da população mundial), vive tecnologicamente marginalizada, não inova no âmbito doméstico, nem
adota tecnologias externas. O assalto da cultura estrangeira pode colocar em risco a diversidade cultural e levar às pessoas o receio da perda da
sua identidade cultural.
Aula 13 - Desenvolvimento Organizacional e Sociedade Pós-moderna
- Os diversos modelos de D.O. consideram basicamente quatro variáveis: (a) o meio ambiente, focalizando aspectos como a turbulência
ambiental, a explosão do conhecimento, a explosão tecnológica, a explosão das comunicações, o impacto dessas mudanças sobre as instituições
e valores sociais etc.; (b) a organização, abordando o impacto sofrido em decorrência da turbulência ambiental e as características necessárias de
dinamismo e flexibilidade organizacional para sobreviver nesse ambiente; (c) o grupo social, considerando aspectos de liderança, comunicação,
relações interpessoais, conflitos etc.; e (d) o indivíduo ressaltando as motivações, atitudes necessidades, etc. 
- A ênfase é dada no gerenciamento de processos e de pessoas, contribuindo assim com as mudanças organizacionais na sociedade moderna e
pós-moderna.
- Desenvolvimento Organizacional: visa a clara percepção do que está ocorrendo nos ambientes interno e externo da organização, a análise e
decisão do que precisa ser mudado e a intervenção necessária para provocar a mudança, tornando a organização mais eficaz, perfeitamente
adaptável às mudanças e conciliando as necessidades humanas fundamentais com os objetivos e metas da organização. 
- Desenvolvimento Organizacional: exige a participação ativa, aberta e não-manipulada de todos os elementos que serão sujeitos ao seu
processo e, mais do que tudo, uma profundo respeito pela pessoa humana e cultura das organizações.
- Para o Desenvolvimento Organizacional é sempre necessário que a organização concorra e lute pela sobrevivência em condições de mudança.
- Diferenças entre os Sistemas Mecânicos (típicos do conceito tradicional) e os Sistemas Orgânicos (abordagem do D.O.):
- Sistemas Mecãnicos (Abordagem Tradicional): A ênfase é exclusivamente individual e nos cargos da organização; Relacionamento do tipo
autoridade e obediência; Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida; Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas; Tomada
de decisões centralizada; Controle rigidamente centralizado; Solução de conflitos por meio de repressão, arbitragem e/ou hostilidade.
- Sistemas Orgânicos (Abordagem do D.O.): A ênfase é nos relacionamentos entre e dentro dos grupos; Confiança e crença recíprocas;
Interdependência e responsabilidade compartilhada; Participação e responsabilidade multigrupal; A tomada de decisões é descentralizada;
Amplo compartilhamento de responsabilidade e de controle; Solução de conflitos através de negociação ou de solução de problemas.
- Estratégias de mudanças utilizadas pelas organizações a fim de alcançar um certo nível de desenvolvimento: • Mudança evolucionária
(quando a mudança de uma ação para outra que a substitui é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos arranjos do status - lenta,
suave); • Mudança revolucionária (quando a mudança de uma ação para a ação que a substitui contradiz ou destrói os arranjos do status – rápida,
intensa, brutal); • Desenvolvimento sistemático (os responsáveis pela mudança delineiam modelos explícitos do que a organização deveria ser
em comparação com o que é, enquanto aqueles cujas ações serão afetadas pelo desenvolvimento sistemático estudam, avaliam, e criticam o
modelo de mudança, para recomendar alterações nele, baseados em seu próprio discernimento e compreensão. Assim as mudanças resultantes
traduzem-se por apoio e não por resistências ou ressentimentos).
- Fases percorridas pelas organizações, durante sua existência: (1) Fase Pioneira – fase inicial da organização pelos seus fundadores ou
empresários. Com poucos procedimentos estabelecidos, a capacidade de empresa para realizar inovações é bastante elevada; (2) Fase de
Expansão – fase em que a organização cresce e expande suas atividades, intensificando suas operações e aumentando o número de seus
participantes. A preocupação básica é o aproveitamento das oportunidades que surgem e o nivelamento entre a produção da organização e as
necessidades ambientais; (3) Fase de Regulamentação – com o crescimento das atividades da organização, esta é obrigada a estabelecer normas
de coordenação entre os diversos departamentos ou setores que vão surgindo, bem como definir rotinas e processos de trabalho; (4) Fase de
Burocratização – com o desenvolvimento das operações e de acordo com a sua dimensão, a organização passaa necessitar de uma verdadeira
rede de regulamentação burocrática, preestabelecendo todo o comportamento organizacional dentro de padrões rígidos e de um sistema de regras
e procedimentos para lidar com todas as contingências possíveis relacionadas com as atividades do trabalho; e (5) Fase de Reflexibilização –
fase de readaptação à flexibilidade, de reencontro com a capacidade inovadora perdida, através da introdução consciente de sistemas
organizacionais flexíveis. O Desenvolvimento Organizacional é exatamente um esforço de reflexibilização.
- Principais críticas que os especialistas do D.O. fazem às estruturas convencionais de uma organização: (1) O poder da administração
frustra e aliena o empregado; (2) A divisão do trabalho e fragmentação de funções impedem o compromisso emocional do empregado; (3) A
autoridade única ou unidade de comando restringe a comunicação do empregado, afetando negativamente o comprometimento deste para com a
organização; e (4) As funções permanentes, uma vez designadas, tornam-se fixas e imutáveis.
- Pressupostos básicos que fundamentam o D.O: (1) a constante e rápida mutação do ambiente (o mundo moderno caracteriza-se por
mudanças rápidas constantes e numa progressão explosiva); (2) a necessidade de contínua adaptação (o indivíduo, o grupo, a organização e a
comunidade são sistemas dinâmicos e vivos de adaptação, ajustamento e reorganização, como condição básica de sobrevivência em um
ambiente em constante mudança); (3) a interação entre a organização e o ambiente (as qualidades mais importantes da organização são sua
sensibilidade e sua adaptabilidade: sua capacidade de percepção e de mudança adaptativa ante a mudança de estímulos externos); (4) a interação
entre indivíduo e organização (toda organização é um sistema social); (5) os objetivos individuais e os objetivos organizacionais (é plenamente
possível o esforço no sentido de se conseguir que as metas dos indivíduos se integrem com os objetivos da organização); (6) a mudança
organizacional deve ser planejada (a mudança planejada é um processo contínuo, e que leva anos); (7) a necessidade de participação e
comprometimento (a mudança planejada é uma conquista coletiva e não o resultado do esforço de algumas pessoas. O aprendizado de novos
comportamentos através de variadas técnicas introduz, além da competência interpessoal (relacionamento humano isento de bloqueios e
preconceitos), maior adaptabilidade às mudanças); (8) o incremento da eficácia organizacional e do bem-estar da organização dependem de uma
correta compreensão e aplicação dos conhecimentos acerca da natureza humana (as ciências do comportamento buscam localizar e criar nas
organizações o ambiente de trabalho ótimo, em que cada indivíduo possa dar sua melhor contribuição e, ao mesmo tempo, ter consciência do seu
potencial); (9) a variedade de modelos e estratégias de D.O. (não há uma estratégia ideal nem ótima para o D.O. Existem, isto sim, modelos e
estratégias mais ou menos adequados para determinadas situações ou problemas, em face das variáveis envolvidas e do diagnóstico efetuado);
(10) o D.O. é uma resposta às mudanças (é um esforço educacional muito complexo, destinado a mudar atitudes, valores comportamentos e
estrutura da organização, de tal maneira que esta possa se adaptar melhor às demandas ambientais, caracterizadas por novas tecnologias, novos
mercados, novos problemas e desafios); (11) um objetivo essencial das organizações é o de melhorar a qualidade de vida (as meras alterações
estruturais (rearranjos no organograma, mudanças na hierarquia etc.) ou funcionais (alterações de rotinas e procedimentos), bem como os
métodos científicos que visam melhorar a eficiência organizacional podem desenvolver estratégias de forma paralela às intervenções mais
amplas para melhorar o processo de relações entre indivíduos, entre grupos, organização e seu ambiente, etc); (12) as organizações são sistemas
abertos (a organização em si consiste em um número de subsistemas dinamicamente interdependentes, e mudanças em alguns deles podem
afetar os outros subsistemas. Da mesma forma, a organização é em si um subsistema em um ambiente que consiste em muitos outros sistemas,
todos dinamicamente interdependentes); (13) modelos de D.O. relacionados com alterações estruturais (incidem sobre a situação ou ambiente de
trabalho de um indivíduo, ou sobre a estrutura ou tecnologia adotada pela organização. Os principais tipos de alterações estruturais são:
mudanças nos métodos de operação, mudanças nos produtos, mudanças na organização e mudanças no ambiente de trabalho); (14) modelos de
D.O. relacionados com alterações comportamentais (a maior parte dos modelos destina-se a encorajar uma maior participação e comunicação
dentro da organização).
- Modelos de D.O. voltados exclusivamente para as variáveis comportamentais são: laboratório de sensitividades, análise transacional,
desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação e suprimento de informações adicionais.
- Principais estratégias de mudança do processo de desenvolvimento organizacional: Mudança evolucionária; Mudança revolucionária; e
Desenvolvimento sistemático
- Mudança evolucionária: quando a mudança de uma ação para outra que a substitui é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos
arranjos do status quo (lenta, suave).
- Mudança revolucionária: quando a mudança de uma ação para a ação que a substitui contradiz ou destrói os arranjos do status quo (rápida,
intensa, brutal).
- Desenvolvimento sistemático: os responsáveis pela mudança delineiam modelos explícitos do que a organização deveria ser em comparação
com o que é, enquanto aqueles cujas ações serão afetadas pelo desenvolvimento sistemático estudam, avaliam, e criticam o modelo de mudança,
para recomendar alterações nele, baseados em seu próprio discernimento e compreensão. Assim as mudanças resultantes traduzem-se por apoio
e não por resistências ou ressentimentos.
- Principais fases da organização: 4) Fase pioneira; 5) Fase de expansão; (6) Fase de regulamentação; (7) Fase de burocratização; (8) Fase de
reflexibilização
- Fase pioneira: é a fase inicial da organização pelos seus fundadores ou empresários. Com os poucos procedimentos estabelecidos, a
capacidade de empresa para realizar inovações é bastante elevada.
- Fase de expansão: é a fase em que a organização cresce e expande suas atividades, intensificando suas operações e aumentando o número de
seus participantes. A preocupação básica é o aproveitamento das oportunidades que surgem e o nivelamento entre a produção da organização e
as necessidades ambientais.
- Fase de regulamentação: com o crescimento das atividades da organização, esta é obrigada a estabelecer normas de coordenação entre os
diversos departamentos ou setores que vão surgindo, bem como definir rotinas e processos de trabalho.
- Fase de burocratização: com o desenvolvimento das operações e de acordo com a sua dimensão, a organização passa a necessitar de uma
verdadeira rede de regulamentação burocrática, preestabelecendo todo o comportamento organizacional dentro de padrões rígidos e de um
sistema de regras e procedimentos para lidar com todas as contingências possíveis relacionadas com as atividades do trabalho.
- Fase de reflexibilização: é uma fase de readaptação à flexibilidade, de reencontro com a capacidade inovadora perdida, através da introdução
consciente de sistemas organizacionais flexíveis. O Desenvolvimento Organizacional é exatamente um esforço de reflexibilização.
- Modernismo: o comportamento envolve, além da economia, a política, a educação, a família, bem como a interação e a estratificação. A
sociedade moderna denominou-se também de "sociedade de consumo" e de "'sociedade industrial", emergindo as funções: modernização e
industrialização. 
- Pós-modernismo: mudança no sistema capitalista, envolvendo, em dimensão internacional,não apenas a empresa, a divisão do trabalho, o
inter-relacionamento da mídia, dos computadores e da automação, mas também o deslocamento da produção para países periféricos, a atividade
correlacionada dos bancos e das bolsas de valores. 
- Diferenças entre sociedade moderna e sociedade pós-moderna: Sociedade Moderna (Industrial; Fordismo, capitalismo organizado; Período
histórico; Propósito e projeto; Integração e concentração; Grande narrativa; Hierarquia, crença no progresso e na razão, análise, anti-
romantismo; Criação, totalização; Compreensão, problematização e desestabilização da representação da realidade; Transcedência; Produção de
bens; Sociedade industrial: energia, recursos, tecnologia mecânica; Mecanização; Valor trabalho; Distinção entre processamento e disseminação
de conhecimentos) e Sociedade Pós-Moderna (Pós-industrial; Pós-fordimo, capitalismo desorganizado; Categoria meta-histórica; Jogo e
aleatoriedade; Dispersão e fragmentação; Pequena narrativa, antinarrativa; Anarquia, indeterminação, irracionalidade, apocalipse, romantismo;
Desconstrução, destotalização; Interpretação, problematização e desestabilização da realidade em si; Imanência; Produção de informações;
Sociedade da informação: conhecimento, informação; Informática; Valor conhecimento; União de processamento e disseminação de
conhecimentos).
Situação da pós-modernidade nas nações: Situação externa (Eliminação de fronteiras; Fusão de empresas (conglomerados); Formação de
“redes”) e Situação interna (As organizações flexíveis; Diminuição de níveis hierárquicos).
- Características da pós-modernidade na organização: Descentralização; Comunicação intensiva; Hierarquização como instrumento para
coordenar as ações, o conhecimento, o tempo e o espaço).
- Na sociedade pós-moderna, o Estado retirou-se do mercado, havendo a adoção do livre mercado, em versão neoliberal, com
tendências: (1) À reestruturação produtiva e novas relações do trabalho no capitalismo contemporâneo; (2) Às mudanças no mundo do trabalho:
heterogeneização, fragmentação e complexificação; (3) A nova divisão internacional do trabalho e nova questão social; (4) A administração das
mudanças; (5) À desintegração da classe média que se amalgamou às classes mais baixas, distanciando-se das classes altas, com a conseqüente
quebra do nível de aspiração; e (6) Os sindicatos perdem a força de que gozavam anteriormente.
- Modernismo e Pós-modernismo: nas últimas décadas do século XX entra em cena um aspecto irreal e um ambiente de incertezas e dúvidas: o
pós-modernismo. Há uma ruptura com o mundo ordenado da modernidade e a crença no progresso vira comicidade. Mudanças ocorrem em
vários campos, as “certezas” se diluem em incertezas e a liberdade, tão cultuada, trata de dar os contornos das novas configurações econômicas,
sociais, culturais, políticas, artísticas, científicas e cotidianas – e ninguém sabe dizer para onde estamos indo; a modernidade respondia com
autoridade que estávamos caminhando para o progresso, mas a pós-modernidade mantém-se na caducidade, e também não está interessada em
responder questões existenciais. Nesse novo palco nada deve ser fixado, a atmosfera social é marcada pela incerteza e pela nebulosidade, e deve
ser organizada de modo que as celebrações de contratos possam contemplar uma fuga: nascer com um prazo de expiração é uma virtude no
mundo pós-moderno. Caracterizar o pós-modernismo não significa negar a época atual em detrimento do modernismo, não é querer uma volta
ao passado. Pós-modernismo e modernismo não são gladiadores a se digladiarem para ver quem é o vencedor e quem é o perdedor; são
momentos, paisagens da humanidade que buscam, pretensiosamente, descrever os caminhos por onde têm andado a humanidade. Não nos cabe o
julgamento, olhar para o passado e acusar o presente ou negar o passado enaltecendo o presente.
- O que é organização: para os autores de D.O., o conceito de organização é tipicamente behaviorista: a organização é a coordenação de
diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente.
- O que é cultura organizacional: é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações, relacionamentos sociais típicos de cada
organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da
organização. Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos
membros da organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais. Cada organização tem a sua
própria cultura corporativa.
- Processos de mudança: é a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. Mudança implica
ruptura, transformação, perturbação, interrupção. O mundo atual se caracteriza por um ambiente dinâmico em constante mudança e que exige
das organizações uma elevada capacidade de adaptação, como condição básica de sobrevivência. Adaptação, renovação e revitalização
significam mudança.
- Objetivos da mudança para o D.O.: é a condução de pessoas, grupos ou toda a organização no sentido de promover novos valores, atitudes e
comportamentos através de processos de identificação e internalização. A mudança é a fase em que as novas idéias e práticas são aprendidas de
modo que as pessoas passam a pensar e a executar de uma nova maneira.
Aula 14 - Metacompetência na Era do Conhecimento
- Características a serem adotadas pelos competentes, ou “metacompetentes”, criativos, comunicativos, gregários (o que se agrega, vive
junto com seus semelhantes), estudiosos, comprometidos e visionários (com visão de futuro): Planejar é mais do que fazer planos; O
planejamento e seus passos; Disciplina é liberdade; Pessoas responsáveis, profissionais respeitados; Iniciativa, criatividade, ousadia,
responsabilidade; Inteligente é aquele que lê a si mesmo; O homem é um animal que dialoga; O homem é criativo por natureza; e Coerência
entre a imagem pessoal e o comportamento.
- Planejar é mais do que fazer planos: o profissional do século XXI sabe que depende dele mesmo para desenvolver sua carreira, ter sucesso
em suas empreitadas e realizar seus sonhos. O planejamento pessoal é fundamental. O que pretendemos para nossa carreira deve vir
acompanhado de pelo menos mais cinco preocupações, relativas a: dinheiro, família, desenvolvimento pessoal, saúde e lazer. Isso não significa
que seja necessário ter cinco planejamentos estratégicos para nossa vida, mas apenas um, do qual fazem parte algumas metas distintas, porém
complementares e interligadas. 
- O planejamento e seus passos: Há seis perguntas que, quando nos acostumamos a formular e a responder, nos levam a ser mais eficientes em
nossos planejamentos, seja para um fim de semana na praia, seja para a fundação de uma empresa: o quê?, por quê?, como?, quando?, quanto? e
com que recursos? – (a) O quê? - o que se deseja realizar, construir, adquirir ou para onde se deseja ir; (b) Por quê? - Saber por que se deseja é
tão importante quanto sabe o que se deseja. Responder ao por quê? Significa validar o quê; (c) Como? - etapa em que o planejamento começa
de fato a existir. Para que possamos chegar a algum lugar, quatro informações são importantes: temos de saber onde esse lugar está, onde
estamos atualmente, avaliar a distância e definir as opções para diminuí-la. É isso que responde a essa pergunta. Saber como atingir o objetivo
significa saber como dar cada passo para vencer a distância que nos separa dele; (d) Quando? - fazer planos sem prazos é o mesmo que ter
prazos e não ter planos. Nada se fará para atingir um objetivo se não se estabelecer um prazo; (e) Quanto? - quanto se deseja atingir e quanto se
deseja gastar, e (f) Com que recursos? - saber“quanto” é preciso de dinheiro é diferente de saber “de onde” se vai retirar o montante. O
planejamento financeiro não envolve apenas a quantidade de recursos, mas também a fonte e as contingências. 
- Disciplina é liberdade: principais qualidades necessárias ao bom desempenho de nosso trabalho - capacitação, autoconfiança, saúde física,
comunicação, sensibilidade, disciplina. 
- Pessoas responsáveis, profissionais respeitados: Pessoas maduras, maiores, avaliam os riscos com consciência e tomam decisões totalmente
voluntárias, sempre levando em consideração as normas éticas e morais do ambiente em que estão inseridas. O ser humano é o único animal
dotado de discernimento e capacidade de escolha, o que lhe dá poder de decisão. Apenas o ser humano é capaz de determinar seu
comportamento e justificá-lo com argumentos racionais, sem ser obrigado a obedecer apenas a suas necessidades naturais, uma vez que
considera também a cultura, traço que lhe confere a qualidade humana. 
- Iniciativa, criatividade, ousadia, responsabilidade: qualidades humanas cada vez mais desejadas e que, se aplicadas em conjunto, são
identificadas pelo nome de empreendedorismo. Apenas conhecimento, como sinônimo de capacitação técnica, já não é o único determinante da
competência; para que haja competência, o conhecimento deve ser usado de forma hábil e vir acompanhado de uma atitude mental adequada e
desejável para cada situação. Ser empreendedor é fazer o que ninguém fez, encontrar novas soluções para antigos problemas, antecipar respostas
a perguntas ainda não formuladas, agilizar processos, facilitar trâmites, acelerar resultados, colocar o sorriso antes do motivo para sorrir.
Empreender é gerar riqueza, patrocinar progresso, criar vida. O empreendedor não é apenas útil – é necessário (ou mais: imprescindível!).
- Inteligente é aquele que lê a si mesmo: O mais importante é a capacidade de “adaptação”, cada vez mais exigida. Adaptar-se significa
conviver harmonicamente com o meio em que se está inserido. Variações culturais são muito mais velozes do que variações climáticas.
Adaptação é o pressuposto da sobrevivência e do desenvolvimento em qualquer área. 
- O homem é um animal que dialoga: As empresas são equipes dedicadas a atingir objetivos profissionais que devem ser comuns a todos os
seus integrantes. Mas como conhecer os objetivos comuns, bem como as necessidades, dificuldades, soluções, percepções e os desejos de todos,
se não através do exercício simples da comunicação? O capital intelectual é tão ou mais estratégico do que o capital financeiro. 
- Clareza de idéias é uma qualidade dos bons comunicadores. 
- O homem é criativo por natureza: Acredita-se que ser criativo é até mais importante do que ser bem informado, e a explicação é de que uma
pessoa sem informação mas com criatividade tem condições de buscar informação – e, além disso, saberá o que fazer com ela.
- Justificativas para o fato de a criatividade estar sendo tão valorizada no mundo profissional contemporâneo: - A competitividade cada
vez maior, a grande velocidade das transformações e a valorização do empreendedorismo. 
- A grande competitividade é uma das principais marcas registradas de nosso tempo. Deriva do aumento da concorrência, subproduto da
globalização, e da evolução das competências das pessoas e das organizações, característica da sociedade do conhecimento. 
- A competência é o pressuposto da competitividade. Quando há mais pessoas e empresas competentes, aumenta a competitividade e isso se dá
hoje em nível mundial. Para se manter no jogo da competitividade, não é mais suficiente uma competência específica, por maior que ela seja; é
preciso que venha acompanhada de flexibilidade – e aí entra o valor da criatividade, componente da metacompetência.
- Coerência entre a imagem pessoal e o comportamento: Se somos competentes, nossa competência tem de ficar clara. A imagem que
cultivamos perante a sociedade é uma forma de comunicação. Se formos competentes, mas não demonstrarmos, levará muito mais tempo para
nos firmarmos no mercado. Se, pelo contrário, demonstrarmos uma competência que não possuímos, seremos desmascarados rapidamente. 
- Processo de planejamento: para planejar, tudo começa pela definição dos objetivos, e é por isso que muita gente não “realiza os planos” –
porque fica apenas nos objetivos, que, quando não são acompanhados pelos outros passos, são apenas “sonhos”.
- Passos a serem considerados no processo de planejamento: (1) definir os objetivos; (2) verificar qual a situação atual em relação aos
objetivos; (3) desenvolver premissas quanto às condições futuras; (4) analisar as alternativas de ação; (5) escolher a melhor entre as várias
alternativas; (6) implementar o plano e avaliar os resultados.
- Tipos de planejamento: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. 
- Diferença entre planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional: A diferença principal que existe entre os três
é o fator tempo. O Estratégico ocupa-se das grandes questões e requer visão de futuro, pois cuida do que se deseja que aconteça nos próximos
quatro ou cinco anos. O Tático interpreta as decisões estratégicas e traça planos concretos a serem aplicados nos próximos meses, ou um ano, no
máximo dois anos. O Operacional desdobra a tática em ações do cotidiano, diário ou mensal. Na empresa, o Planejamento Estratégico envolve
toda a organização, mas está sob responsabilidade da diretoria, o Tático é elaborado pelo nível intermediário, gerencial, e o Operacional, ligado
a ações específicas, implementados a curto prazo, por indivíduos ou pequenos grupos funcionais. 
- Qualidades humanas mais desejadas (iniciativa, criatividade, ousadia, responsabilidade), que quando em conjunto são identificadas
pelo nome de “empreendedorismo”: . Ser empreendedor é fazer o que ninguém fez, encontrar novas soluções para antigos problemas,
antecipar respostas a perguntas ainda não formuladas, agilizar processos, facilitar trâmites, acelerar resultados, colocar o sorriso antes do motivo
para sorrir. Empreender é gerar riqueza, patrocinar progresso, criar vida. O empreendedor não é apenas útil, é necessário, ou mais,
imprescindível. Todos os avanços da sociedade ou da própria humanidade deveram ser empreendedores. E é importante lembrar que todos nós
somos empreendedores, pois essa é uma característica humana. Quando não o somos, estamos boicotando nossa essência, e a culpa é, com
certeza, do modelo que nos orientou. “Nascemos para reinventar o mundo”. E isso tanto pode significar salvar a vida de uma princesa, como
criar uma maneira mais eficiente de atender ao usuário do protocolo de uma repartição pública, não importa. O que importa é a sensação de estar
vivo, reinventando-se permanentemente.

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