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� EMBED Word.Picture.8 ����UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC FACULDADE DE ENGENHARIA DE JOINVILLE - FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA I PROF.: CELSO JOSÉ FARIA DE ARAÚJO�� Roteiro-Relatório da Experiência No 4 “CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR” COMPONENTES DA EQUIPE: ALUNOS NOTA 1 2 3 4 Prof.: Celso José Faria de Araújo 5 Data: ____/____/____ ___:___ hs OBJETIVOS: Levantar, experimentalmente, as características de entrada e saída de um transistor. INTRODUÇÃO TEÓRICA: Encapsulamento Um transistor é basicamente constituído de três camadas de materiais semicondutores (regiões), formando as junções NPN ou PNP. Essas junções recebem um encapsulamento adequado, conforme o tipo de aplicação e a ligação dos três terminais para conexões externas. A Figura 1 mostra alguns tipos de encapsulamentos conforme a faixa de potência. Figura 1 – Encapsulamento de Transistores (a) baixa (b) média e (c) alta potência. Modos de Operação A Figura 2 mostra a estrutura simplificada para os transistor de junção bipolar, doravante chamado apenas de transistor. A estrutura consiste de três regiões de materiais semicondutores. Regiões de Emissor, Base e Coletor. Um terminal é conectado em cada uma das três regiões. Estes terminais são chamados Emissor (E), Base (B) e Coletor (C). Figura 2 – Estrutura (a) NPN e (b) PNP O transistor consiste de duas junções pn: a junção emissor-base (JEB) e a junção coletor-base (JCB). Dependendo da condição de polarização (direta ou reversa) em cada uma dessas junções, diferentes modos de operação para o transistor são obtidas, como mostra a Tabela 1. MODO JEB JCB Corte Reversa Reversa Ativo Direta Reversa Saturação Direta Direta Tabela 1 – Modos de Operação para o Transistor O modo Ativo é usada para fazer o transistor operar como um amplificador. Aplicações de chaveamentos (por exemplo, circuitos lógicos) utiliza os modos saturação e corte. Simbologia Na Figura 3, tem-se representada a simbologia dos transistores PNP e NPN e as correntes e tensões com polarização. (a) (b) Figura 3 – Simbologia para os transistores (a) NPN e (b) PNP Funcionamento O funcionamento do trasistor PNP é análogo a NPN. Para o transistor PNP os portadores de carga são as lacunas, invertendo o sentido de todas as correntes e tensões de polarização vistas para o transistor NPN. Verifica-se que a corrente de emissor (iE) é composta pela soma das correntes de base (iB) e de coletor (iC). iE = iB + iC A tensão vBE (NPN) ou vEB (PNP) aparece nos terminais emissor e base pela aplicação de uma polarização direta na junção base-emissor. Essa tensão para os transistores de silício está compreendida entre 0,5 e 0,8 Volts. Na região ativa (modo ativo) o transistor, para fins de análise, pode ser considerado através da relação entrada-saída como um quadripolo. Considera-se um dos terminais como referência, comum à entrada e à saída. Baseado neste fato, pode-se ter três configurações típicas para o transistor: base comum, coletor comum e emissor comum. A figura mostra um quadriplolo com as tensões e correntes indicadas. Figura 4 – Quadripolo Genérico Como o ganho do quadripolo é definido pela relação entre os parâmetros de saída e entrada, pode-se escrever: ganho de tensão ganho de corrente A configuração base comum está mostrada na Figura 4, nela o terminal de base servirá como ponto comum entre a entrada e a saída. Figura 5 – Configuração Base Comum. Neste tipo de configuração, pode-se escrever: A configuração coletor comum está mostrada na Figura 6, nela o coletor é o ponto comum. Figura 6 – Configuração Coletor Comum. Para este tipo de configuração pode-se escrever: A configuração emissor comum está mostrada na Figura 7, nela o emissor é o ponto comum. Figura 7 – Configuração Emissor Comum. Para este tipo de configuração pode-se escrever: Das três configurações mostradas, a com emissor comum é a que apresenta ganho maior que a unidade para os dois parâmetros, sendo por isto a mais utilizada em circuitos amplificadores. A relação entre as correntes do transistor é descrita matematicamente através dos parâmetros alfa (() e beta ((): Para fins de projetos com transistores, o fabricante fornece uma faixa de valores para o parâmetro ( ou para o parâmetro (. Esses parâmetros podem ser relacionados através das seguintes relações: Por ser a configuração emissor comum a mais aplicada em circuitos amplificadores, é necessário relacionar, através de curvas características, seus principais parâmetros de entrada e saída, para a devida utilização em projetos. Para levantar-se estas curvas, faz-se necessária uma polarização para fornecer ao transistor as condições para o modo de operação apropriado. A Figura 8 mostra um transistor NPN polarizado, com os instrumentos de medidas inseridos nas posições adequadas para o levantamento das curvas características. Figura 8 – Polarização para o Levantamento das Curvas Características dos Transistores Para levantar-se a curva característica de entrada, deve-se variar a corrente de base e medir a tensão entre a base e o emissor, mantendo-se uma determinada tensão entre coletor e emissor constante. Essa característica se apresenta como a que está mostrada na Figura 9. Figura 9 – Característica de Entrada do Transistor Para levantar-se a curva característica de saída, deve-se fixar valores da corrente de base, variar a tensão entre coletor e emissor e medir a corrente de coletor. Essa característica se apresenta como a que está mostrada na Figura 10. Figura 10 – Característica de Saída do Transistor Nota-se por esta característica que para iB = 0, aparece uma pequena corrente de coletor que é denominada de corrente de fuga e, normalmente representada por ICEO (corrente entre coletor e emissor com a base em aberto). Além destas curvas características, o fabricante fornece valores limites dos parâmetros. São eles: VCEOmáx = Tensão máxima entre coletor e emissor com a base em aberto. ICmáx = Corrente máxima de coletor PCmáx = Potência máxima dissipada (VCE. IC) Hfe (() = Ganho de corrente na configuração emissor comum. Para exemplificar a Tabela 2 mostra esses parâmetros para dois transistores comuns de baixo sinal. TRANSISTOR TIPO VCEOmáx (V) ICmáx (mA) PCmáx (mW) Hfe (() (IC = 2mA) TERMINAIS BC548 NPN 30 100 500 110 - 800 * BC558 PNP 30 100 500 75 - 475 Tabela 2 – Especificação para transistores de baixo sinal. *Vista Inferior (com os terminais para cima) MATERIAL UTILIZADO Fonte de tensão variável Resistores: 22(-1,15W; 2,7K(-1/4W Potenciômetros: 100( (LIN) e 1K( (LIN) Multímetros: 1 Amperímetro; 1 Voltímetro; 1 Ohmímetro Transistores: BC548 ou equivalente PRÉ-RELATÓRIO Ler o item 6 (Parte Experimental) e resolver teoricamente os circuitos propostos com os valores nominais para os parâmetros necessários preenchendo as Tabelas nas linhas que se referem aos valores calculados. PARTE EXPERIMENTAL: CARACTERÍSTICAS DOS TRANSISTORES Meça com o ohmímetro e anote na Tabela 3, a resistência direta e reversa entre a base e o emissor e entre a base e o coletor do Transistor. Base e Emissor Base e Coletor Resistência Direta ________ ( ________ ( Resistência Reversa ________ ( ________ ( Tabela 3 – Resistência de Junção do Transistor Monte o circuito da Figura 11. Figura 11 – Circuito para Levantamento das Curvas Características do Transistor. Variar a tensão vBE através do potenciômetro de 1K(, conforme a Tabela 4. Para cada caso meça e anote a corrente de base, mantendo constante, através do potenciômetro de 100(, a tensão VCE = 3V. Os valores devem ser medidos simultaneamente. VBE (V) 0 0,55 0,575 0,6 0,6250,65 0,675 0,7 0,725 0,75 IC (mA) Tabela 4 – Levantamento das Características de Entrada do Transistor � Ajuste a corrente de base em 0 mA através do potenciômetro de 1K(. Varie a tensão VCE conforme a Tabela 5, através do potenciômetro de 100(. Para cada caso meça e anote o valor da corrente IC. Os valores devem ser medidos simultaneamente. VCE (V) 0 1 2 3 4 5 IB (mA) IC (mA) 0 0,05 0,10 0,15 0,20 Tabela 5 - Levantamento das Características de Saída do Transistor Repita o item 6.1.4 para os demais valores de IB, conforme a Tabela 5, mantendo-o constante para os valores ajustados de VCE. Questões: Como você testaria um transistor com o ohmímetro? Com os dados da Tabela 4, construa a característica de entrada do transistor iC = f(vBE). Use papel milimetrado para o gráfico. Com os dados da Tabela 5, construa a característica de saída do transistor iC = f(vCE). Use papel milimetrado para o gráfico. Escolha cinco pontos da característica de saída e para cada um calcule o parâmetro ( (fora da saturação). Calcule também os valores de ( correspondente. Anote no próprio esboço da função característica. QUESTIONÁRIO O experimento se mostrou válido? Explique por que? Comente os resultados, erros encontrados e possíveis fontes de erros. �PAGE � Página � PAGE \* MERGEFORMAT �1�/� NUMPAGES \* MERGEFORMAT �8� O TRANSISTOR BIPOLAR: Características Laboratório de Eletrônica I _1003478082.unknown _1003478917.unknown _1003488672.unknown _1003488697.unknown _1003487898.doc (a) (b) P N P N P N _1003480963.doc E C B _1003478192.unknown _1003478617.unknown _1003478176.unknown _1003477759.unknown _1003478031.unknown _1003477660.unknown _997513608.doc �EMBED Word.Picture.8��� _983784040.doc
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