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Disciplina: Geometria Analítica e Álgebra Linear Aula 1: Vetores e Espaços Vetoriais – parte I Apresentação Nesta aula, vamos trabalhar o conceito de vetores e suas possíveis aplicações. Além disso, discutiremos a representação dos vetores no plano e no espaço e também a determinação do ângulo entre vetores. Objetivos Identificar vetores e reconhecer suas principais aplicações; Esboçar vetores no plano e no espaço; Determinar o ângulo formado entre vetores. Processing math: 31% Você se lembra o que é grandeza escalar e grandeza vetorial? Quando você diz que: Um terreno possui 100m². Um refrigerante de 2L está em promoção no supermercado. Processing math: 31% Fará um dia “quente”, pois a temperatura prevista é de 38°C. Você apresenta uma informação perfeitamente caracterizada. E uma grandeza caracterizada perfeitamente apenas pelo seu módulo, ou seja, por meio de um número e uma unidade de medida correspondente, denomina-se grandeza escalar. Já quando você lê a notícia: “O avião que sofreu uma pane seca se deslocava com uma velocidade constante de 400 km/h”, algumas perguntas podem surgem, como, por exemplo: “Em qual direção esse avião ia?” ou “Em que sentido ele estava?”. Logo, as grandezas que não são completamente definidas apenas por seu módulo são denominadas de grandezas vetoriais. É o caso da força, da velocidade e da aceleração de grandezas, que necessitam de módulo, direção e sentido. Vetor Processing math: 31% Se uma grandeza vetorial sugere a noção de vetor, qual é, então, o conceito apropriado para vetor? Um vetor pode ser entendido e representado como um segmento orientado. Um segmento está orientado quando nele há um sentido de percurso, considerado positivo. Dois ou mais segmentos orientados de mesmo comprimento, mesma direção (são paralelos ou colineares) e mesmo sentido são representantes de um vetor. A Figura 1 ilustra este conceito: Figura 1: Representação do vetor ¯ AB ou B – A em forma de uma seta em branco. Todos os vetores de mesmo sentido, direção e comprimento de AB representam o mesmo vetor. A é a origem e B é a extremidade do segmento. Um vetor também costuma ser indicado por uma letra minúscula encimada por uma seta (→v), como nos mostra a Figura 2. Logo, quando escrevemos →v = ¯ AB afirmamos que o vetor →v é determinado pelo segmento orientado AB ou qualquer outro segmento de mesmo comprimento, mesma direção e mesmo sentido de AB. Processing math: 31% Figura 2: Representação do vetor →v na forma de uma seta em branco. O segmento orientado ¯ AB possui origem em A e extremidade em B. O vetor →v também pode ser chamado de vetor livre, pois cada ponto do espaço pode ser considerado como a origem de um segmento orientado que é representante do vetor →v. Na Figura 3, você pode verificar uma consequência direta disso: Processing math: 31% Figura 3: Representação dos vetores →v e ( → PQ) (setas em branco). Dados o vetor →v e um ponto P, existe apenas um só ponto Q tal que o segmento orientado PQ tenha o mesmo comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido de →v. Casos particulares de vetores Dois vetores →u e →v são paralelos (→u // →v), se os seus representantes tiverem a mesma direção (Figura 4). Figura 4: Os vetores →u, →v e →w são paralelos (setas em branco), ou seja, →u // →v // →w. Observe que os vetores →v e →w apresentam sentidos opostos ao vetor →u. Além disso, o vetor →w possui um módulo (comprimento) maior do que o do vetor →u. Atenção Dois vetores →u e →v são iguais (→u = →v ), se tiverem o módulo, a direção e o sentido iguais; Processing math: 31% Qualquer ponto do espaço é representante do vetor zero (ou vetor nulo), que é indicado por → 0 ou ¯ AA (a origem coincide com a extremidade). O vetor zero é paralelo a qualquer vetor, pois não possui direção e sentido definidos; A cada vetor não nulo, →v corresponde a um vetor oposto -→v , que possui mesmo módulo e mesma direção de →v, porém em sentido contrário (Figura 5). Figura 5: Vetores opostos (setas em branco) – a origem e a extremidade dos vetores estão invertidas, assim, se →v = ¯ AB = B - A, então - →v = ¯ BA = A - B. Atenção Dois ou mais vetores são coplanares, se existir algum plano no qual esses vetores estão representados. Processing math: 31% É importante observar que dois vetores →u e →v quaisquer são sempre coplanares, pois basta considerar um ponto P no espaço e, com origem nele, traçar dois representantes de →u e →v pertencendo ao plano π que passa por aquele ponto (Figura 6). Três vetores podem ser coplanares ou não (Figura 7). Figura 6: Os vetores →u e →v são não paralelos e tem origem comum no ponto P. Os vetores determinam “a direção” do plano π, que é a mesma de todos os planos que lhe são paralelos. Observe na Figura 7 que três vetores podem ser coplanares ou não: Figura 7: Três vetores →w, →u e →v (setas em branco). Coplanares à esquerda e não coplanares à direita. Processing math: 31% Módulo de um vetor O módulo de um vetor →v é representado por |vˉ| ou ǁ→vǁ Um vetor é unitário se |vˉ|=1. A cada vetor →v, →u ≠ 0, é possível associar dois vetores unitários de mesma direção de →u: →u e -→u (Figura 8). Figura 8: O vetor →v (seta em verde) tem módulo igual a 3. Os vetores →u e -→v (setas em branco) têm módulo igual a 1. Os vetores →u e −→u são unitários do vetor v e possuem a mesma direção. Vetores no plano cartesiano Em geral, todo vetor →v do plano cartesiano pode ser associado a um par ordenado (a, b) do ℜ . Escrevemos: →v = (a, b). Quando a e b são, nesta ordem, as medidas algébricas das projeções de →v nas direções (orientadas) dos eixos x e y, dizemos que →v é o vetor de componentes (ou coordenadas) a e b. 2 Processing math: 31% Podemos também calcular as componentes de um vetor →v a partir das coordenadas das extremidades de um segmento orientado que o representa. Se →v = ¯ AB, A = (x, y ) e B = (x , y ), então: →v = (x , y - y ), ou seja, →v = ¯ AB = B - A Exemplo Dado o vetor v = ¯ AB, onde A = (2,1) e B = (3,-2): a) Represente o vetor no plano cartesiano (Figura 9). b) Calcule o módulo do vetor →v. c) Calcule o versor de →v. Figura 9: Representação do vetor →v através do segmento orientado ¯ AB e através do par ordenado (a,b) no plano cartesiano. 1 2 2 2 2 1 Processing math: 31% Resolução: Observe que o segmento orientado ¯ AB tem início em A = (2,1) e extremidade em B = (3,-2). O vetor →v na forma de par ordenado possui origem em (0,0) e extremidade em (1,-3). →v =(x − x , y − y ) = (3−2, − 2−1) →v =(1, −3) Módulo do vetor: ǁ→vǁ= x2 - x1 ) 2 + y2 - y1 ) 2 = √ 1)2 + - 3)2 ǁ→vǁ= √10 Versor de →v: →u = →v || →v || = ( 1 , - 3 ) √10 = 1 √10 , - 3 √10 = √10 10 , - 3√10 10 Para confirmar que →u é um vetor unitário, calculamos: ||→u|| = √10 10 2 - 3√10 10 2 = 1 10 + 9 10 = √1 = 1 2 1 2 1 √( ( ( ( ( ) ( ) √ ( ) ( ) √ Processing math: 31% Atividade 1. Dado o vetor ¯ AB, onde A(-1,2) e B(3,-2), o versor de ¯ AB é dado por: a) 1 2 , 1 2 b) √3 2 , √3 2 c) √2 2 , √2 2 d) √2 3 , √2 2 e) √2 3 , √2 3 Vetores no espaço A extensão da representação de vetores pode ser feita considerando, agora, o espaço R3 determinado pelas dimensões x, y e z. No sistema cartesiano ortogonal Oxyz, x é o eixo das abscissas, y é o eixo das ordenadas e z é o eixo das cotas. A origem do sistema cartesiano será O = (0,0,0). Assim, dados A = (x , y z ) e B = (x , y , z ), ao vetor →v = ¯ AB associamos: →v = ¯ AB = B - A = (x - x , y - y , z - z ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 1 2 2 2 21 2 1 2 1 Processing math: 31% Ou seja, ao vetor →v associamos o terno ordenado (a,b,c). Então: →v = (a,b,c). O módulo do vetor →v e o versor de →v podem ser calculados de forma similar ao apresentado no tópico sobre vetores no plano cartesiano. Exemplo Vamos ao exemplo a seguir para fixar essas ideias: Figura 10: Representação do vetor v através do segmento orientado AB e através do terno ordenado (a,b,c) no sistema cartesiano ortogonal Oxyz. Dado o vetor v = ¯ AB, onde A = (1,-1,0) e B = (4,1,-6): a) Represente o vetor no plano cartesiano (Figura 10). b) Calcule o módulo do vetor →v. c) Calcule o versor de →v.Processing math: 31% Resolução: Vamos primeiro associar o vetor v ao terno (a,b,c). v=AB=B-A=4-1,1--1,-6-0=(3,2,-6) Agora, representamos no espaço xyz. Observe que o segmento orientado AB tem início em A = (1,-1,0) e extremidade em B = (4,1,-6). O vetor v, na forma de terno ordenado, possui origem em (0,0,0) e extremidade em (3,2,-6). Módulo do vetor: ||→v|| = x2 - x1 2 + y2 - y2 2 + z2 - z1 2 ||→v|| = √(3)2 + (2)2 + (6)2 = √49 = 7 Versor de →v: →u = →v || →v || = 3 , 2 , - 6 7 = 3 7 , 2 7 , - 6 7 Para confirmar que u→ é um vetor unitário, calculamos: u→=372+ 272+ -672= 949+449+3649= 1 = 1 √( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 31% Atividade 2. Dado o vetor v→= AB¯, onde A = (-1,5,0) e B = (-4, -2, 6), o valor do módulo é: a) 110 b) 70 c) 86 d) 104 e) 94 Ângulo entre vetores O ângulo θ (teta) entre dois vetores v→ e s→ não nulos varia desde 0 até 180 , ou seja, 0 ≤ θ ≤ 180 (0 ≤ θ ≤ π, com θ em radianos). Para determinar o ângulo , sendo dados v→ = (x ,y ) e s→ = (x ,y ), partimos da fórmula: cos = v→. s→v→.s→ O produto v→.s→ é denominado produto escalar entre os vetores v→ e s→. Chamamos de produto escalar (ou produto interno) de dois vetores v→ e s→ do R ao número real x x + y y . Assim, v→ escalar s→ será: v→.s→ = x x + y y 0 0 0 0 1 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 2 Processing math: 31% Estendendo a ideia do produto escalar, chamamos de produto escalar (ou produto interno) de dois vetores v→ e s→ do R ao número real x x + y y + z z . Assim, v→ escalar s→ será: v→.s→ = x x + y y + z z Exemplo Represente os vetores v→ =(1,2) e s→ =(−1,3) no plano cartesiano e calcule o ângulo formado entre eles. Figura 11: Representação dos vetores v→ (seta em laranja) e s→ (seta em verde) no plano cartesiano segundo os pares ordenados correspondentes. Resolução: Observe que há ângulo sendo formado entre eles. O ângulo pode ser calculado conforme a fórmula proposta da seção sobre ângulo entre vetores: v→ . s→ = 1 . (−1) + 2 . 3 = 5 3 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 Processing math: 31% v→=12 + 22 = 5 s→=-12+32 =10 cos θ= v→ . s→v→ . s→=55 . 10=550=22 θ = cos-122 .·. θ = 45∘ Atividade 3. O ângulo formado entre os vetores v→ =(3,5) e s→ =(−1,−5) no plano cartesiano é, aproximadamente: a) 120∘ b) 90∘ c) 19∘ d) 160∘ e) 100∘ Casos particulares Condições de paralelismo entre dois vetores: Quando dois vetores v→ e s→ do ℜ são paralelos, suas representações geométricas por segmentos orientados, a partir da origem O, ficam sobre uma mesma reta. Assim, dado um vetor não nulo v→, todo vetor s→ paralelo a v→ é um “múltiplo” de v→, isto é: s→= kv→⇔x2, y2 = kx1, y1⇔x1x2= y1y2 2 Processing math: 31% Logo, a condição de paralelismo entre dois vetores v→ e s→ é que eles apresentem componentes proporcionais. Exemplo Dado o vetor v→ =(3,1), encontre um vetor s→ que seja paralelo a v→. Represente os vetores no plano e calcule o ângulo formado entre eles. Figura 12: Representação dos vetores v→ e s→ no plano cartesiano, segundo seus pares ordenados correspondentes. Observe que os vetores são paralelos e estão dispostos sobre uma mesma reta. Dois vetores v→ e s→ são colineares se tiverem a mesma direção. Resolução: Utilizando k = 2, por exemplo, teremos: Em outras palavras: v→ e s→ são colineares se tiverem seus segmentos orientados pertencentes a uma mesma reta ou a retas paralelas. s→= 2v→ = 2 . (3,1) = (2 . 3,2 . 1) = (6,2) v→ . s→ = 3 . 6 + 1 . 2 = 20 Processing math: 31% v→ = 32 + 12 = 10 s→ = 62 + 22 = 40 cos θ = v→ . s→v→ . s→ = 2010 . 40 = 20400 = 1 θ = cos11 .·. θ = 0∘ Condição de ortogonalidade (perpendicularidade) entre dois vetores: Dois vetores v→ e s→, não nulos, são ortogonais quando podem ser representados por segmentos orientados perpendiculares. A condição de ortogonalidade é: v→ . s→ = 0 ⇔x1x2 + y1y2 = 0 Ou seja: se o produto escalar for igual à zero, os vetores são ortogonais: v→ ⊥ s→ . Exemplo Dado o vetor v→ =(a,1), determine o valor de a para o vetor s→ = (3,-4) seja ortogonal a v→. Represente os vetores no plano. Processing math: 31% Figura 13: Representação dos vetores v→ (seta em verde) e s→ (seta em laranja) no plano cartesiano, segundo seus pares ordenados correspondentes. Resolução: Observe que os vetores v→ e s→ são ortogonais, ou seja, formam um ângulo de 90∘ entre si. v→ . s→ = 0⇔a . 3+1 . (-4) = 0 .·. 3a = 4 .·. a=43 Logo: v→ = 4a, 1 Processing math: 31% Atividade 4. Dado o vetor v→ =(a,5), o valor de a para que o vetor s→ =(−1,−8) seja ortogonal a v→ é: a) 4 b) -4 c) 40 d) -40 e) 0 O tratamento algébrico para vetores no plano e no espaço Dica Uma importante maneira de se representar e operar com vetores será apresentada neste último tópico. Você deve buscar familiarizar-se com tal representação, pois ela será muito útil daqui para frente, inclusive em outras disciplinas do curso de Engenharia. De modo geral, dados dois vetores quaisquer v→1 e v→2 não paralelos, para cada vetor v→ representado no mesmo plano de v→1 e v→2, existe uma só dupla de números reais a e a tal que:1 2 Processing math: 31% v→ = a1v→1 + a2v→2 Quando o vetor v→ é expresso dessa forma, diz-se que v→ é uma combinação linear de v→1 e v→2 O conjunto B = {v1→, v2→ } é chamado base no plano. Aliás, qualquer conjunto de dois vetores não paralelos constitui uma base no plano. Os números a e a da igualdade são chamados componentes ou coordenadas de v→ na base B (a é a primeira componente, e a , a segunda). O vetor v→ da igualdade pode ser representado também por: v→= a1, a2B ou v→B = a1, a2 Na prática, as bases mais utilizadas são as ortonormais. Uma base {e→1,e→2} é dita ortonormal se seus vetores forem ortogonais e unitários, ou seja, se e→1 ⊥ e→2 e e→1 = e→2 = 1 . Entre as infinitas bases ortonormais no plano, uma dela é particularmente importante. Trata-se da base que determina o conhecido sistema cartesiano ortogonal xOy. Os vetores ortogonais e unitários, neste caso, são simbolizados por i→ e j→ ambos com origem em O e extremidades em (1,0) e (0,1), respectivamente (Figura 14), sendo a base C = {i→ , j→} chamada canônica. Portanto: i→= 1,0 e j→ = 0,1 1 2 1 2 Processing math: 31% Figura 14: Representação dos vetores i→ (seta em verde) e j→ (seta em laranja) que constituem a base C (base canônica). Os vetores i→ e j→ são ortogonais e unitários. Os números x e y são as componentes do vetor v→ na base canônica. v→ = xi→ + yj→ Atenção A escolha proposital da base {i→ , j→} deve-se exclusivamente à simplificação. A cada ponto P = (x,y) do plano xOy corresponde o vetor: v→ = OP¯ = xi→+ yj→ Exemplo Processing math: 31% Represente o vetor v→ através da base canônica quando v→ for equivalente ao par ordenado: a) (0,1) b) (-4,3) c) (2,0) Resolução: Usando o conceito definido na Figura 14: a) v→ = j→ b) v→ = -4i→ + 3j→ v→ = -2i→ No espaço, de forma análoga, consideraremos a base canônica i→, j→, k→ } como aquela que determinará o sistema cartesianoortogonal Oxyz, em que estes três vetores unitários e dois a dois ortogonais estão representados com origem no ponto O (Figura 15). Esse ponto e a direção de cada um dos vetores da base determinam os três eixos cartesianos: O eixo Ox ou eixo dos x (das abscissas) correspondente ao vetor i→; O eixo Oy ou eixo dos y (das ordenadas) correspondente ao vetor j→; O eixo Oz ou eixo dos z (das cotas) correspondente ao vetor k→. As setas na Figura 15 indicam o sentido positivo de cada eixo, chamado também de eixo coordenado. Cada dupla de vetores da base e, consequentemente, cada dupla de eixos, determina um plano coordenado. Portanto, temos três planos coordenados: 1) O plano xOy 2) O plano xOz Processing math: 31% 3) O plano yOz Figura 15: Representação do plano Oxyz com os vetores unitários e ortogonais dois a dois: i→, j→ e k→. A base canônica {i→, j→ , k→ } pode ser usada para representar qualquer vetor no espaço. A cada ponto P = (x,y,z) do plano xOy corresponde o vetor: v→ = OP¯ = xi→ + yj→ + zk→ O vetor v→ = OP¯ corresponde à diagonal do paralelepípedo, cujas arestas são definidas pelos vetores xi→, yj→ e zk→ (Figura 16). Processing math: 31% Figura 16: Representação do vetor v→ = OP¯, que corresponde à diagonal do paralelepípedo desenhado no sistema cartesiano ortogonal Oxyz. (Fonte: WINTERLE, 2014). Exemplo Represente o vetor v→ através da base canônica quando v→ for equivalente ao terno ordenado: a) (0,1,6) b) (-4,3,-1) c) (2,0,0) Resolução: Usando o conceito definido na Figura 15: a) v→ = j→+ 6k→ b) v→ = 4i→ + 3j→ -k→ c) v→ = 2i→ Apenas para reforçar a ideia da projeção de um vetor no espaço, vamos desenhar os diferentes vetores v→ do exemplo 7 no sistema ortogonal Oxyz. Processing math: 31% Figura 17: Representação no sistema ortogonal Oxyz dos diferentes vetores citados no exemplo 7. O vetor em vermelho corresponde ao terno (0,1,6); O vetor em vermelho corresponde ao terno (-4,3,-1); O vetor em verde corresponde ao terno (2,0,0). Processing math: 31% Atividade 5. Considere o triângulo formado pelos segmentos orientados AB¯, BC¯ e CA¯, onde A = (-1,3), B = (2,2) e C = (-2,5). O perímetro do triângulo ABC é, aproximadamente: a) 15,3 b) 10,4 c) 20,2 d) 9,8 e) 11,1 6. Dados os segmentos orientados AB¯ e CD¯, onde A = (-1,3), B = (a, -3), C = (0,3) e D = (-2,4). Os valores de a para que os segmentos orientados sejam (i) Ortogonais ou (ii) Paralelos, respectivamente, são: a) 4 e -11 b) 11 e 4 c) -4 e 11 d) -4 e 0 e) 0 e 0 Processing math: 31% 7. Dados os vetores , o ângulo formado entre eles será de aproximadamente: a) 100,5° b) 45,8° c) 170,2° d) 122,5° e) 87,8° 8. O vetor v→ é representado pelo segmento orientado AB¯ onde A = (1,-2,3) e B = (2,4,-2). O módulo de vetor v→ é igual a: a) 12 b) 6 c) 70 d) 62 e) 62 Processing math: 31% 9. O vetor valor de a que torna os vetores v→ = (-3,a) e s→ = (5,7) ortogonais é: a) -15 b) 15 c) 157 d) -157 e) 0 10. O ângulo formado entre os vetores v→ = (2,3,5) e w→ = (−1,3,0) é aproximadamente igual a: a) 35° b) 48° c) 69° d) 125° e) 180° Processing math: 31% 11. O versor do vetor v→ = (-2,0,5) é corretamente representado por: a) (0,0,0) b) -25,0,1 c) -229, 0 , 529 d) 29292, 0,-29295 e) -29292, 0,29295 12. Um vetor w→ paralelo ao vetor v→ = (-2,0,5) é representado corretamente por: a) (1,4,0) b) (2,0,0) c) (-4,0,10) d) (−2,2,2) e) (8,0,12) Referências DIAS, G.; SOUZA, A. L.; LIMA, M. A. Álgebra linear (livro proprietário). Rio de Janeiro: SESES, 2015. GUIMARÃES, L.G.S. et al. Bases Matemáticas para Engenharia. Rio de Janeiro: SESES, 2015. LEITE, A. E.; CASTANHEIRA, N. P. Geometria Analítica – em espaços de duas e três dimensões. Curitiba: Editora Intersaberes, 2017. Cap. 7, p. 131-148. (Disponível na Biblioteca Virtual.) Processing math: 31% MACHADO, A. S. Álgebra Linear e Geometria Analítica. São Paulo: Atual Editora Ltda., 1997, Cap.1, p.1-10. SANTOS, R. J. Um Curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, Julho 2014. Cap. 3, p. 130-205. WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 2 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. Cap. 1, p. 1-46. Próximos Passos Operações com vetores; Produto escalar e vetorial; Produto misto. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. O tópico vetores, objeto da nossa primeira aula, apresenta variadas aplicações práticas. A fim de despertar o seu interesse e, ao mesmo tempo, demonstrar como é importante no dia a dia do engenheiro, seguem duas sugestões de vídeos para você assistir: Como criar desenhos vetoriais? <https://youtu.be/lAnr-g29B3E> Vetores e suas aplicações. <https://youtu.be/cZgDniTcJgI> Processing math: 31%
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