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Processos de Exclusão Social O Homem Sem Direitos Exclusão social como marginalização econômico-financeira, consiste em reducionismo Existem também componentes filosófico-sociais, de psicologia social e de história da cultura Pensamento complexo Nossas heranças da modernidade – o século xix Vestígios doutrinários da Idade Moderna – liberalismo e progressismo Liberalismo Respeito às potencialidades do indivíduo Diminuição dos entraves legais à acumulação de propriedade Defesa da liberdade – sobretudo de comércio Substituição dos privilégios hereditários pelo contrato jurídico-social Limitação da atuação governamental sobre a economia Ideal de abolição do arbítrio como obediência às leis estabelecidas Limitação da intervenção das religiões na vida social Defesa da autodeterminação nacional – proteção da autonomia de grupos econômicos Nossas heranças da modernidade – o século xix A exclusão social remonta o individualismo herdado do liberalismo O progressismo é característico do liberalismo No progressismo se inclui a competição Vencedores e perdedores Desastre antropológico herdado do século XIX: H = Pr = $ A = B, B = C, C = A Ter sobre o ser Processos atuais de exclusão I Revolução Industrial – automatização – século XIX II Revolução Industrial – automação – desde a década de 1930 Substituição da lentidão do raciocínio humano pelo eletrônico Características da exclusão social contemporânea: Afastamentos e rupturas produzidos por rejeições socioeconômicas Degenerescência do liame social Distúrbios psicossociais derivados dos desequilíbrios econômicos e sociais Processos atuais de exclusão Dimensões da exclusão: Macrofatoriais – de caráter global Mesofatoriais – de caráter nacional (entre regiões) Microfatoriais – de caráter regional ou de cidades Polifatoriais – perpassa várias dimensões As enfermidades sociais e o direito Os processos de exclusão ligam-se ao ilícito “Multiplicam-se os roubos, assaltos, latrocínios e mesmo ações criminosas aparentemente gratuitas (pois, de fato, oara resultam de loucura, ora resultam de atitudes de vingança social), e inevitavelmente o direito adquire ainda mais vital importância, bem como as práticas jurídicas. Conquanto seja importante ter-se polícia bem treinada, bem equipada, bem remunerada e em melhor condição de incorruptibilibade, o mais importante ainda seria os cidadãos poderem contar com aquilo que vem sendo denominado, com oportuna força de expreção, uma justiça justa. Para as sociedades há algo terrível: a instabilidade econômica que estoura com maior estampido para a ‘cidadania fraca’; mas há coisas ainda piores, como uma polícia em parte corrompida e despreparada e um judiciário carente e desaparelhado que se move como uma tartaruga.” (p. 123) As enfermidades sociais e o direito Pouco se goza do Estado de bem-estar no Brasil – relação patrão e empregado AO MODO DE CONCLUSÃO “... Embora lhes faltem (aos subcidadãos) condições reais de exercer os direitos fundamentais constitucionalmente declarados, não estão liberados de deveres e responsabilidades impostas pelo aparelho coercitivo estatal, submetendo-se radicalmente às estruturas punitivas. E isso vale para o sistema jurídico como um todo: os membros das camadas populares marginalizadas (a maioria da população) são integrados ao sistema, em regra, como devedores, indiciados, denunciados, réus, condenados, etc., não como elementos detentores de direitos, credores ou autores. A subintegração das massas, contudo, não pode ser separada da sobreintegração dos grupos privilegiados que manipulam o direito, forçam legislações particulares e colocam-se acima da lei.” [Marcelo Neves] (p. 126) Fim
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