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Herpesvírus equina Carolaine Martins da Silva UCP Carolaine_Martins.s@Hotmail.com Os equídeos apresentam nove herpesvírus identificados até o momento: EHV-1, EHV-2, EHV-3, EHV-4 e EHV-5 tem como hospedeiro o cavalo AHV-3, AHV-1 asininos são hospedeiros Há ainda outro vírus que foi isolado em gazelas e muares EHV-1 e EHV-4 São endêmicos na população mundial de equinos. São clinicamente, economicamente e epidemiológicamente os mais relevantes patógenos. Estes provocam problemas respiratórios, neurológicos e abortos. Tem um longo período de latência onde o vírus pode ser reativado de repente, o que resulta numa nova excreção viral. É transmitido de cavalo para cavalo pelos aerossóis, corrimentos nasais ou oculares, restos fetais de um aborto, o que aumenta a preocupação quando há um aglomerado de equinos Sintomas Animais jovens são mais suscetíveis, apresentando febre, depressão, anorexia, tosse, secreção nasal e ocular de serosa a mucopurulenta. O tipo EHV-1 causa abortos ainda no terceiro trimestre de gestação, podem ser encontrados durante o parto em fetos ainda na placenta. Estas mesmas éguas podem se recuperar e apresentarem-se saudáveis na próxima gestação. EHV doença respiratória Anorexia Letargia ( estado de profunda inconsciência, semelhante ao sono) Linfadenopatia (patologia que afeta os nódulos linfáticos) Corrimento nasal e ocular EHV-1 doença neurológica (mieloencefalopatia viral equina) Início rápido, semelhante a um acidente vascular cerebral, rápido agravamento dos sintomas. Pode não exibir sintomas respiratórios, mas pode ter febre Inclinar a cabeça e flectir os cascos Ataxia, particularmente na zona da garupa (falta de coordenação dos movimentos musculares) “Cauda descaída” – incontinência e/ou dificuldade em defecar - EHV aborto ou doença neonata Desde a infecção até ao aborto varia de 2 semanas a vários meses Éguas com infecção respiratória silenciosa abortam no 7º-11º mês de gestação Doença neonatal: problemas respiratórios ou hepáticos Estado de Latência e Vacinas O vírus tem elevada capacidade de permanecer em estado de latência (animais assintomáticos) até que causas externas (estresse, partos, manejo inadequado) possa reativa-los. Uma vez portador do EHV, o equino fica infectado para o resto da vida. A vacinação reduz os sinais cínicos respiratórios e diminui a excreção do vírus, podendo até diminuir a incidência de abortos, mas não se mostrou eficaz contra o herpesvírus que provoca doenças neurológicas ( EHV-1). Diagnóstico O herpesvírus equino deve ser considerado com base nos sinais clínicos e história de surtos de aborto (muitas éguas a abortar). Nos casos de aborto, o feto e a placenta devem ser examinados podendo o vírus ser isolado nos órgãos fetais. Em caso de problemas respiratório, pode ser feita a identificação do vírus através do esfregaço nasais. A mieloencefalopatia viral equina também pode ser diagnosticada pelos mesmos métodos e através da análise do líquido cerebrospinal. Tratamento O tratamento de cavalos com herpesvírus baseia-se principalmente no tratamento sintomático. É importante manter as camas altas e confortáveis, administrar antibióticos de largo espectro, anti-inflamatórios ou antivíricos. Estas medidas são importantes para manter os cavalos confortáveis e ajuda a aliviar os sintomas. Os cavalos com mieloencefalopatia viral incapazes de se manter de pé, poderão ter de ser sustentados por equipamentos próprios. O manejo e um programa de vacinação completo são dois dos aspectos mais importantes no controle do EHV. O principal objetivo no controlo do EHV é reduzir os sintomas respiratórios e a excreção viral. É essencial haver boas condições de higiene, pois as partículas virais podem ser transmitidas através de equipamentos ou no vestuário dos tratadores. Todos os cavalos que exibam sintomas respiratórios devem ser isolados até confirmação de diagnóstico. As éguas que abortaram devem também ser isoladas. Prevenção Referências http://informativoequestre.com.br/herpesvirus-equino-ehv-1-e-ehv-4/ http://www.vetarq.com.br/2016/05/herpesvirus-equino.html https://setordevirologiaufsm.wordpress.com/herpesvirus-equino/ http://microequinos.blogspot.com.br/2015/10/herpesvirus-equino-ehv-1-e-ehv-4.html Obrigada!!
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