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TESTE RESP CIVIL AULA 6A

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25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201511454148
 
 
Ref.: 201514323425
 1a Questão
XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho
Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel,
percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das
páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes
dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem,
assinale a afirmativa correta.
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos
indenizáveis a Manoel.
Os pais de Pedro não terão qualquer responsabilidade mesmo que possuam patrimônio.
 
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da
participação da vítima no comercial de televisão.
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
 Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos
danos causados a Manoel.
 
 
Explicação:
É importante observar o art. 928 do CC. Os pais do menor respondem pelos danos causados pelo filho menor. Porém, com o Código Civil de 2002 passou a existir a
possibiidade de responsabilidade subsidiária do incapaz quando os responsáveis não possuirem patrimônio.
 
 
 
Ref.: 201514323406
 2a Questão
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação,
realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo
móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel,
satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa
correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o
cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com
base no caso narrado, assinale a opção correta.
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na
custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz.
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana,
caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade.
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento
do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros
O dono do cachorro não pode ser responsabilizado pelos danos causados por seu animal.
 Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a
ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima
 
 
Explicação:
É importante a observância do art. 936 do CC. Nele há a determinação que a responsabilidade civil somente pode ser afastada se houver alguma excludente de
responsabilidade. Dessa forma, estamos diante da responsabilidade civil objetiva.
Também trata-se de responsabilidade civil extracontratual porque não há qualquer vínculo contratual entre o dono do animal e a pessoa que sofreu o dano.
OBS: Trata-se de uma questão adaptada porque foi inserida a quinta opção de resposta.
 
 
 
Ref.: 201512451443
 3a Questão
(XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho
Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel,
percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das
páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes
dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem,
assinale a afirmativa correta.
Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da
participação da vítima no comercial de televisão.
Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos
indenizáveis a Manoel.
 Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos
danos causados a Manoel.
Não há que se falar em responsabilidade civil pois o caso é de um fortuito externo.
 
 
Explicação:
Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia.
O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão.
Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-
se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade
de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e
o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais.
Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da
pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. Desse modo, o patrimônio do menor também responde pela
reparação.
25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
 
 
 
Ref.: 2015123304314a Questão
No tocante à responsabilidade civil, é correto afirmar:
 Ressalvados casos previstos em leis especiais, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos
produtos postos em circulação.
O dono de edifício ou construção responde objetiva e automaticamente pelos danos que resultem de sua ruína, independentemente de aferição de culpa ou nexo
causal.
Quando a culpa é analisada estamos diante da responsabilidade civil objetiva.
É absoluta a regra de que a indenização mede-se tão só pela extensão do dano.
O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima comprove a culpa daquele na guarda do animal.
 
 
Explicação: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos
causados pelos produtos postos em circulação.
 
 
 
Ref.: 201514452338
 5a Questão
Aplicada em: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: Analista Legislativo Municipal - Licitação, Contratos e Convênios
 
Marta, adolescente de 14 anos, recebeu vultosa herança que seu tio, solteiro e sem filhos, destinou-lhe por testamento. A seus pais,
pessoas de poucos recursos financeiros, coube o usufruto e a administração legais dos bens de sua filha. Certo dia, chateada com Carla, sua
amiga de escola, Marta cria perfil falso em rede social e passa a atentar contra a imagem e honra de sua amiga, o que veio a ser descoberto
pelos pais de Carla.
Inconformados, os pais de Carla, representando sua filha, ajuízam ação judicial com pedido de reparação de danos morais em face dos
pais de Marta, o qual:
 
 
não deverá ser acolhido, pois a vítima é pessoa absolutamente incapaz;
na hipótese de acolhimento, e caso os bens dos pais de Marta e os próprios da adolescente não forem suficientes para a satisfação da condenação, a
obrigação será extinta;
caso acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para o pagamento da indenização, caberá a declaração de sua insolvência; 
 
se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará
a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 
 
 
 
 
não deverá ser acolhido, visto que o dano foi causado por pessoa absolutamente incapaz; 
 
 
Explicação:
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não
dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as
pessoas que dele dependem.
 
 
 
 
Ref.: 201512275181
 6a Questão
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular.
A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem
decididas no juízo criminal.
Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o
motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente.
O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança.
 O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa.
O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil.
 
 
Explicação:
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda,
"responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá
o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior".
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se
a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso
fortuito. Essa posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
25/08/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código
de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima
ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa.
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu
guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono
se exime de responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele.
 
 
 
Ref.: 201512574040
 7a Questão
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia
Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação
hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
 Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de
outrem.
 
 
 
Ref.: 201512573436
 8a Questão
(TRT 6ª 2012 - FCC) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir,
ou em razão dele,
a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
 é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.

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