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Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal Resposta à acusação Parte I

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01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Resposta à acusação: Parte I
http://oabsegundafase.blogspot.com.br/2014/04/resposta-acusacao-parte-i.html#more 1/5
Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal
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terça-feira, 22 de abril de 2014
Resposta à acusação: Parte I
(dica: assistam os videos pelo youtube em velocidade 2, pois assim você ganhará mais
tempo para seus estudos) 
 
 
Antes de começarmos a elaborar uma peça de “Respostas à Acusação” é melhor diferenciá-
la da Defesa Prévia e da Defesa Preliminar. 
 
 
Defesa Prévia - é instituto previsto no artigo 55 da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas). Nos termos
deste artigo: oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer DEFESA
PRÉVIA, por escrito, no prazo de 10 dias. Nesta defesa, o acusado poderá arguir preliminar e
exceções, invocando todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas que pretende produzir, podendo arrolar até cinco testemunhas. 
 
 
Esquema: Encerrada a fase de inquérito => Promotor oferece denúncia => juiz notifica o
acusado para oferecer Defesa Prévia => juiz acolhe ou rejeita a denúncia => se receber,
marca audiência de instrução e julgamento (note que no rito de drogas, após o recebimento
da denúncia, não cabe resposta a acusação, tão somente, defesa prévia supramencionada). 
 
Defesa Preliminar – está previsto no título II, capítulo II, artigos 513 a 518 do CPP e se aplica
ao funcionário público. 
 
Esquema: Encerrada investigações => promotor ou querelante oferecer denúncia ou queixa
crime, conforme caso. => o juiz mandará notificar o funcionário público, para no prazo de
15 dias, oferecer DEFESA PRELIMINAR => podendo receber ou rejeitar a denúncia => se
receber, citará o acusado (note que no rito especial dos artigos 513 a 518, do CPP, após o
recebimento da denúncia ou queixa, não cabe resposta à acusação, mas somente defesa
preliminar).
 
A Resposta à Acusação – é regra geral. Não havendo rito especial para processamento do
crime, aplica-se resposta à acusação.
 
O juiz ao receber a denúncia, mandará citar o acusado para oferecer RESPOSTA À
ACUSAÇÃO, no prazo de 10 dias (observe que neste caso, o juiz recebeu a denúncia ou
queixa e mandou o réu ser citado para apresentar Resposta à Acusação).
 
Dicas para reconhecer a peça
 
Quando a questão traz a palavra chave “após o recebimento (receber) da denúncia” a peça
para o problema é Resposta à Acusação. Claro que você deve ficar atento para entender o
problema, pois se oferecer a denúncia o juiz tanto poderá rejeitar quanto receber, ou
mesmo, ser um rito especial (lei de drogas ou artigo 514 do CPP).
 
Bom! Reconheceu a peça - é uma Resposta à Acusação. E agora? 
 
(Cabe acrescentar que por agora não discorreremos sobre a formatação da peças, mas sim
dos artigos que utilizaremos) 
 
·A primeira coisa que devemos ter em mente é quais os artigos fundamentam a peça. 
 
A Resposta à Acusação é fundamentada nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo
Penal (é sempre importante escrever por extenso, não abrevie). 
 
Na resposta à acusação o juiz receberá a denúncia e citará o acusado para responder (art.
396, CPP). 
 
O prazo para resposta é de 10 dias. Conforme a súmula 710 do STF, “no processo penal,
contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da
carta precatória ou de ordem.”
 
Nos termos do artigo 514, do CPP, nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida
forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito,
dentro do prazo de 15 dias. A resposta em questão é a DEFESA PRELIMINAR, a qual o agente
poderá instruir com documentos e justificações.
Agravo em Execução
Apelação
Carta Testemunhável
Correição Parcial
Embargos de Declaração
Embargos Infringentes
Habeas Corpus
Memoriais
Prisão Provisória
Queixa-Crime
Recurso em Sentido Estrito
Recurso Ordinário Constitucional
Resposta à Acusação
Revisão Criminal
Categorias
Memoriais: Exercício Resolvido
Agora resolveremos o exercício discutido anteriorme
denunciada, com recebimento ocorrido em 31/10/20
do de...
Resposta à acusação: Parte II
Na primeira parte discorremos apenas sobre os artig
devemos ficar atentos ao identificar a peça como Re
Acusação. Agora ve...
Memoriais Júri: Exercício e Dicas
Este post dediquei ao Rito do Tribunal do Júri, devid
particularidades, mas calma não é um bicho de sete
_____________...
Prisão Provisória: Pedido de Liberdade Provisória.
Para fazer Pedido de Liberdade Provisória,siga o mo
relaxamento e revogação de prisão preventiva. Libe
fundamenta...
Recurso Ordinário Constitucional: Modelo Peça
Prazo é de 5 dias com as razões do pedido de reform
Peça de interposição do recurso e Razões de Recur
nos...
Memoriais: Parte I
Antes de iniciarmos, cabe alertar que n
tratarei de Tribunal do Júri, sobre este 
dedicarei um post a parte. ...
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01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Resposta à acusação: Parte I
http://oabsegundafase.blogspot.com.br/2014/04/resposta-acusacao-parte-i.html#more 2/5
· Das Preliminares: 
 
 
“As preliminares” são sempre importantes, pois são elas que poderá gerar a absolvição
sumaria de seu cliente ou mesmo a rejeição da denúncia. Assim, devemos ficar atentos para
não esquecer nenhuma preliminar durante o exame, uma vez que é melhor pecar pelo
excesso do que por falta.
 
- Para você não se perder, existe uma ordem que poderá seguir para organizar suas ideias e
orientar a banca na correção de sua prova.
 
 
Primeiro:
 
 Alegar as causas extintivas da punibilidade previstas no artigo 107 do Código
Penal. 
 
 
 O artigo 107 do CP prevê um rol exemplificativo de situações que extingue a punibilidade
(sendo excluída a punibilidade, há absolvição sumária nos termos do artigo 397, inciso
IV). 
 
1. A primeira é a morte do agente. Muito improvável que a banca coloque tal causa
extintiva da punibilidade, mas vale a pena relembrar. Princípio da Responsabilidade
Pessoal – previsto no artigo 5º da CF, inciso XLV, o qual prevê que nenhuma pena
passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação
do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Também chamados princípios
da pessoalidade ou intranscendência da pena. 
 
2. Pela anistia, graça ou indulto (clique aqui e confira com mais detalhes a diferença
entre os institutos): 
 
A anistia vem prevista na CF/88, no artigo 21, inciso XVII (Art. 21. Compete à União:
[...]XVII - conceder anistia;) e no artigo Art. 48 (Cabe ao Congresso Nacional, com a
sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51
e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
[...]VIII - concessão de anistia;) 
 
A graça e o indulto são concedidos pelo Presidente República, por meio de decreto
presidencial e consubstanciam-se, assim como a graça, em forma de extinção da
punibilidade. A diferença entre a graça e o indulto reside no fato de que a graça é
concedida individualmente, enquanto o indulto de maneira coletiva a determinados fatos
impostos pelo Chefe do Poder Executivo (LFG). 
 
3. Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso (“Abolitio criminis”),
ou seja, o que a lei definia como crime foi revogado, e não havendo previsão legal que
considere a conduta crime, extinta está a punibilidade do agente, pois ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, assim como,
não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(artigo 5º, inciso II e XXXIX CF e artigo1º CP).
 
Aula 77 - Processo Penal - Renato …
Aula 8 2 Efeitos da Condenação
NOTÍCIAS em 29/03/2018
Ex-assistente de conselho profissional é
condenado por estelionato por fingir ser
advogado
(http://www.jornaljurid.com.br/noticias/ex-
assistente-de-conselho-profissional-e-
condenado-por-estelionato-por-fingir-ser-
advogado)
Com novo enquadramento da denúncia, o acusado
teve a pena reduzida para 2 anos, 11 meses e 15
dias de reclusão. Na prática, porém, a pena
convertida manteve a prestação de serviços
comunitários e a prestação pecuniária no valor de
R$ 10 mil.
NOTÍCIAS em 29/03/2018
Supremo Tribunal Federal cassa decisão do
TJ MS i l ú l i l t
(http://www.jornaljurid.com.br)
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01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Resposta à acusação: Parte I
http://oabsegundafase.blogspot.com.br/2014/04/resposta-acusacao-parte-i.html#more 3/5
 Prescrição, decadência e perempção (Leia este artigo para explicação
mais detalhada) :
 
 Ou: “Que após ouvido o representante do Ministério Público, e sendo infrutífera o
procedimento previsto no artigo 520 do Código Processo Penal, que seja decretada a
condenação do réu nos termos do artigo supra imputado, como forma da mais lídima
justiça.” 
 
2. Pela retratação do agente, nos casos em que a lei admite (Artigos 143 e 342,§ 2º do
CP): 
Retratação: Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da
calúnia ou da difamação, fica isento de pena. 
 
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial,
ou em juízo arbitral: [...]§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo
em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade 
 
3. Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei: Art. 120 - A sentença que conceder
perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. Súmula 18 STJ “A
sentença concessiva do perdão judicial e declaratória da extinção da punibilidade, não
subsistindo qualquer efeito condenatório.” 
 
Observação: o artigo 107 do CP é apenas exemplificativo, existindo, portanto, outros casos
de extinção da punibilidade. São elas: 
 
Artigo 82 do CP (cumprimento da Suspensão do Condicional do Processo): Art. 82 -
Expirado o prazo sem que tenha havido revogação, considera-se extinta a pena privativa de
liberdade. 
 
 Artigo 90 do CP (cumprimento do livramento condicional): Art. 90 - Se até o seu término o
livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. 
 
Artigo 312, §2º do CP (Crime contra administração da Justiça): Art. 342. Fazer afirmação
falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou
intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: §
2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o
agente se retrata ou declara a verdade. 
 
Ø Prescrição da pretensão punitiva, nos termos do artigo 109, do Código Penal. 
 
Ø Prescrição antes de transitar em julgado a sentença: Art. 109. A prescrição, antes de
transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código,
regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I
- em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em dezesseis anos, se o
máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o
máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o
máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três)
anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. Prescrição das penas restritivas de
direito: Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos
previstos para as privativas de liberdade. (ler ainda os artigos 111, 116, 117 do CP) 
 
Artigo 115 do CP: Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o
criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença,
maior de 70 (setenta) anos (não se aplica a definição prevista no estatuto do idoso de 60
anos – Precedentes do STF e do STJ, regra do artigo 115 do CP é a aplicável). 
 
 
 
Ø Nulidades no processo, nos termos do artigo 564, inciso I, II, III, a, b, e “e” do Código de
Processo Penal. 
 
Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: 
 
Aula 8 3 Causa Extintiva de Punibil…
01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Resposta à acusação: Parte I
http://oabsegundafase.blogspot.com.br/2014/04/resposta-acusacao-parte-i.html#more 4/5
I - por: 
 
incompetência: [ler Título V do CPP] - Art. 69 (CPP). Determinará a competência
jurisdicional: I - o lugar da infração: II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza
da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência; VI - a prevenção; VII - a
prerrogativa de função (fiquem atentos com a competência de juízo, pois o legislador pode
querer que você a alegue na sua resposta à acusação, por isso, havendo incompetência de
foro, matéria ou de prerrogativa de função procure dispositivos correspondentes na
constituição Federal) (exemplo: art. 109 da CF, e artigo 69 do CPP) 
 
Suspeição: Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver
funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o
terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade
policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas
funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância,
pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou
parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for
parte ou diretamente interessado no feito. (ler artigos seguintes do CPP) 
 
ou suborno do juiz. 
 
II – Por ilegitimidade de partes: exemplos, MP intenta ação condicionada a
representação sem a representação da vítima. Vítima intenta queixa-crime em ação pública,
antes de constatada a inércia do MP. (ver artigo 568 do CPP: A nulidade por ilegitimidade do
representante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos
processuais.) 
 
III – faltas das formulas dos termos seguintes: a) a denúncia ou a queixa e a
representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em
flagrante; b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o
disposto no Art. 167; e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando
presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; 
 
Há outros casos de nulidades espalhados pelo código e doutrina. 
 
Ø Excludentes de ilicitude do fato, artigos 17, 21, 22, 23 do Código Penal. 
 
É perfeitamente possível alegar crime impossível em preliminares, desde que haja
elementos suficientes para uma absolvição sumária, pois se havendo necessidade de prova
sobre a impossibilidade do crime, é aconselhável discutir como mérito ou uma tese
subsidiária do mérito: [art. 17 – Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do
meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime];
considera-se crime impossível, nos termos da súmula145 do STF, quando a preparação do
flagrante pela polícia torna impossível a consumação do crime. 
 
Erro de tipo essencial inescusável e erro sobre a ilicitude do fato inescusável – é possível
alegá-los em preliminares, contudo, é melhor tratá-los como tese de mérito, já que há
elementos subjetivos envolvidos, e requer dilação probatória, e, dilação probatória nas
preliminares é inviável. 
 
Coação irresistível e obediência hierárquica (art. 22): desde que cumpra os requisitos de:
coação irresistível ou em estrita obediência a ordem + não manifestamente ilegal + de
superior hierárquico (somente funcionário público). 
 
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II -
em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito. Excesso punível: Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste
artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. Estado de necessidade: Art. 24 -
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que
não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio,
cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado
de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável
exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
Legítima defesa: Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente
dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem. 
 
 
Atenção: O artigo 26, em regra, não poderá ser alegado em preliminares e nem
fundamentam uma absolvição sumária, em razão da necessidade de dilação probatória
sobre alienação mental ou incapacidade do individuo. Contudo, em caso de haver provas de
embriagues por caso fortuito e força maior, o magistrado poderá acolher preliminarmente e
decretar absolvição sumária (exemplo ficou provado no inquérito que o agente foi drogado
por terceiro por “boa noite Cinderela”, antes de sentir os efeitos, pegou o veículo, vindo a
dormir e atropelar uma pessoa, causando-lhe lesões corporais graves, havendo elementos
suficientes no inquérito para sustentar seus argumentos, não há problemas de pedir
absolvição sumária.)
01/04/2018 Exame de Ordem OAB Segunda Fase Penal: Resposta à acusação: Parte I
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