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03/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2018C
Período:28/08/2018 22:30 a 16/09/2018 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 18/09/2018 00:00 (Horário de Brasília)
Nota ob�da:
1ª QUESTÃO
"Cidadania" tem sido uma palavra-chave do discurso que se reivindica como democrático. Colocar a
alteridade à sombra da cidadania pode soar estranho, já que a idéia de cidadania está imediatamente
associada a reconhecimento e respeito pelo outro, pelo menos no que se refere a direitos civis. A
democracia se define exatamente como um regime no qual a soberania pertence ao conjunto dos cidadãos
- que, em princípio, são todos os membros de uma sociedade: todos considerados indivíduos, iguais em
seus direitos perante a lei, independentemente de classe, cor, sexo ou religião.
ROLNIK, Suely. À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. Disponível
em <file:///C:/Users/nayara.oliveira/Downloads/A_Sombra_da_Cidadania_Alteridade_Homem_d.pdf  >
Acesso em 20 ago. 2018.
 
Considerando o exposto acima, assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS
Cidadania é um conceito diretamente relacionado à ideia de alteridade, no sentido de se construir uma sociedade
que aproxima os iguais e rejeita o diferente, posto que este pode causar transtornos para a convivência social.
A cidadania é fundamental para o funcionamento da democracia, de modo que uma sociedade que se diz
democrática é aquela cujo povo é soberano, participando ativamente das discussões e decisões acerca de temas que
dizem respeito a toda sociedade.
A princípio, os termos cidadania e democracia não possuem relação direta, ganhando significado apenas quanto
tratamos dessas questões no contexto do debate político.
A democracia prevê a participação de todos os cidadãos nas decisões do governo, embora nem todas as sugestões
sejam acatadas, visto que a população comum não tem os conhecimentos necessários para realizar um debate mais
profundo sobre temas políticos.
Para que uma sociedade seja considerada democrática, é importante que os indivíduos que a compõem rejeitem a
ideia de alteridade, posto que esse princípio alicerça preconceitos na sociedade.
2ª QUESTÃO
O indivíduo tem obrigações e goza de certos direitos porque obrigações e direitos pertencem a qualquer
indivíduo. Os _______________ (liberdade, segurança, propriedade)
. . .
são garantidos ao indivíduo pelo _______________. E o indivíduo não cumpre seus deveres em troca, mas para
que esses direitos sejam garantidos da mesma forma a todo indivíduo. Assim, ao defender os direitos
_______________, está defendendo os seus.
CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? 2ª ed., São Paulo: Papirus, 1988.
Diante do exposto, na sequência, assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas.
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ALTERNATIVAS
deveres; voto; individuais.
direitos fundamentais; Governo; exclusivos.
direitos fundamentais; Estado; de todos.
privilégios; Estado; de todos.
privilégios; Governo; de todos.
3ª QUESTÃO
A circulação de notícias falsas não é uma novidade, entretanto, a partir das facilidades trazidas pelas novas
tecnologias, vimos crescer substancialmente o número de informações falsas disseminadas na sociedade.
Entre os aspectos que chamam nossa atenção nesse processo, podemos destacar a velocidade da
propagação de boatos em decorrência sobretudo das novas mídias de interação social (aplicativos e redes
sociais), bem como a considerável perda de público da Imprensa tradicional para veículos alternativos.
Visando traçar um panorama do novo comportamento dos internautas na busca por informações, a agência
Aos fatos realizou uma pesquisa com um grupo de 805 indivíduos.
 Observe a seguir os resultados de um dos questionamentos realizados pela agência.
  
 
Disposível em < goo.gl/YBxGTz > Acesso em: 14 ago. 2018.
  
A partir da análise dos dados apresentados, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
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o consumo de informações extraídas diretamente de veículos alternativos de imprensa é apontado pela maioria dos
entrevistados.
o acesso a informações diretamente através de sites de veículos tradicionais de imprensa apresenta um baixo
percentual entre os participantes do estudo, sendo apontado por apenas 10% do contingente entrevistado.
o número de pessoas que acessam informações diretamente através de redes sociais ou aplicativos de mensagens é
similar ao consumo de notícias via agregadores de conteúdo.
o consumo de informações via pesquisa em mecanismos de busca como o Google é substancialmente inferior ao
acesso via redes sociais ou aplicativos de mensagens.
contrariando as expectativas da agência, os dados obtidos na pesquisa demonstram que o número de usuários que
recorrem às redes sociais para acessar informações é praticamente o mesmo de internautas que acessam apenas
veículos vinculados à Imprensa tradicional.
4ª QUESTÃO
Entre os temas abordados em nossa Semana de Conhecimentos Gerais, está o conceito de controle social.
Tal termo diz respeito à construção de instrumentos, mecanismos e ações que possibilitem ao cidadão
fiscalizar as ações do Governo, o que inclui a reivindicação por transparência na gestão e no cuidado com a
máquina pública, afinal, a ideia de uma sociedade democrática prevê a participação da coletividade no
cuidado para com as ações e decisões que afetam a vida de todos.
 Leia a seguir um comentário da cientista social Lizandra Serafim sobre a gênese deste conceito.
Atualmente, observamos diversos atores de diferentes segmentos da sociedade e de governos defendendo
a existência de mecanismos de controle social e de participação. Mas, será que todos estão defendendo a
mesma idéia, a mesma concepção de controle social?
 O uso deste termo se difundiu especialmente nos anos 90, quando foram implementadas as chamadas
“reformas do Estado” em diversos países em nível mundial. Instituições internacionais que elaboraram
modelos para estas reformas defendiam a “accountability”, um termo que remete à transparência das ações
do Estado, prestação de contas e controle da corrupção. Na América Latina, este termo em inglês foi
utilizado como sinônimo de “controle social” mas guardou esse significado difundido internacionalmente:
controle da corrupção, da legalidade das ações dos gestores e governantes, acionamento de órgãos
competentes para punir as irregularidades e sanção através da não eleição de governantes que não
seguiram as normas ou não representaram seus eleitores.
  
SERAFIM, Lizandra. Controle social: que caminhos? In: Instituto Pólis. Disponível em:
<http://www.polis.org.br/uploads/532/532.pdf> Acesso em 16 ago. 2018.
 
Acerca deste assunto, analise as afirmações a seguir.
 
I. O conceito de controle social está diretamente relacionado ao princípio de que os cidadãos têm o direito
de terem ciência das ações tomadas pelos governantes, contribuindo dessa forma para o funcionamento do
regime democrático.
 II. O controle social pode ser garantido através da construção de  mecanismos que possibilitem à população
meios de fiscalizar como tem sido a gestão do Governo, o que implica na constante atenção às ações dos
representantes por nós eleitos.
 III. O termo controle social diz respeito às ferramentas do Estado para controlar as ações da sociedade,
observando-se sempre os princípios democráticos.
 IV. A ideia de controle social refere-se ao combate à corrupção, assim, mesmo que um determinado
Governo não atue de modo a representar seus eleitores, desde que não seja corrupto mesmo não necessita
passar pelo controle social.
  
 É correto o que se afirma em:
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ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.I e III, apenas.
II e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
5ª QUESTÃO
Leia os textos a seguir.
Texto 1
 
Disponível em: <https://www.cepae.ufg.br/up/80/o/As_tiras_da_Mafalda_-_4%C2%AA_Parte.pdf?
1332899551> Acesso em 17 ago. 2018.
 
Texto 2
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
 II - garantir o desenvolvimento nacional;
  III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
 IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
 II - prevalência dos direitos humanos;
 III - autodeterminação dos povos;
 IV - não-intervenção;
 V - igualdade entre os Estados;
 VI - defesa da paz;
 VII - solução pacífica dos conflitos;
 VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
 IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
 X - concessão de asilo político.
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1988.
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Com base nos textos 1 e 2, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O texto constitucional é claro quanto aos direitos que devem ser garantidos a todos os cidadãos, sendo
que nossa Constituição estabelece enquanto objetivo a construção de uma sociedade “livre, justa e
igualitária”, um espaço democrático que zele pelo bem de todos,  entretanto, uma análise profunda do
cenário nacional nos revela que nem todos os indivíduos têm, de fato, a garantia desses direitos.
  
PORQUE
  
II.  O Estado é, por vezes, omisso em seu papel de assegurar que todo e qualquer cidadão tenha acesso a
serviços básicos e direitos fundamentais, muito por causa das incoerências entre o discurso político e as
ações dos governos, o que vai na contramão daquilo que está previsto na Constituição Federal, sendo esta
uma possível justificativa para o choro das personagens da tira protagonizada por Mafalda.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
6ª QUESTÃO
A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca
também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de
pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a
realidade dos fatos. A esse respeito, leia os textos que seguem.
  
 Texto 1
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Fonte: Disponível em < goo.gl/SSLmp4 >. Acesso em: 09 ago. 2018.
Texto 2
(Trecho da entrevista do professor Steve Coll, reitor de Jornalismo da Universidade de Columbia, sobre os
desafios do Jornalismo em meio à onda de fake news e frente ao descrédito da Imprensa Oficial na
contemporaneidade.)
 
 A imprensa tradicional não conta com a confiança de uma parte substancial do público hoje em dia. Isso é
verdade no caso dos Estados Unidos, mas acho que é verdade em qualquer lugar. No mundo todo a
confiança nas instituições tradicionais está diminuindo. A confiança nas narrativas oficiais está diminuindo, e
isso é um desafio enorme para o jornalismo, que é visto como narrativa oficial em muitos casos e, assim,
digno de desconfiança. Acho que isso ocorre em parte porque estamos, como sociedades, nos tornando
cada vez mais divididos e sectários. Acredito que a ruptura econômica e social causada pela tecnologia e
pela internet em especial tem piorado isso. Estamos cada vez mais fechados em tribos, definidos por
ideologia de grupo.
 Esse problema é estrutural, profundo e não vai embora tão cedo. As 'fake news' sempre estiveram por aí, na
forma de boatos ou outros, mas, neste contexto e com a ajuda das redes sociais, floresceu. O que fazer a
respeito? Ir ao trabalho: seja independente, plural, relevante e transparente. Eu acho que os jornalistas têm
que mostrar mais para o público a lição de casa. Ser transparente sobre as histórias que publicamos, como
foram desenvolvidas, quais são as fontes, quem são os repórteres e como pensam. Precisamos nos tornar
mais disponíveis para responsabilização e sermos mais transparentes com nosso público. Acho importante
convencer as pessoas a verificar por conta própria as fontes e as conclusões das histórias que estamos
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publicando. Precisamos trazer mais o leitor, abrir mais para ele o processo de produção da notícia sempre
que possível.
   
REBELLO, Aiuri. Falta de confiança na imprensa é desafio contra "fake news", diz reitor de Columbia.
Disponível em <goo.gl/SrCPmK> Acesso em: 09 ago. 2018.
 
 Acerca dos textos lidos, analise as informações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela
sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem
critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis.
 II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto
que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo
nível de leitura da população.
 III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas
relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho
da Imprensa Oficial.
 IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às
fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o
público cheque por conta própria as informações disseminadas.
  
 As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
V, F, V, V.
V, V, F, F.
F, V, F, V.
V, F, V, F.
F, F, V, V.
7ª QUESTÃO
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O advento da era digital trouxe diversas vantagens para a sociedade, entre elas, novos meios de
comunicação e a democratização do acesso ao conhecimento e à informação. Entretanto, este cenário não
apresenta apenas benefícios. Juntamente com a gama de novas mídias de informação e comunicação,
vemos  crescer também a circulação de informações falsas, de modo que é fundamental que os indivíduos
estejam preparados para saber separar aquilo que é um fato daquilo que não passa de um boato: as
chamadas fake news. Visando averiguar como tem sido o comportamento dos indivíduos no ciberespaço, a
agência Aos Fatos, composta por jornalistas livres que realizam a checagem de informações disseminadas
no meio político, entrevistou um grupo de 805 pessoas, questionando-as quanto aos hábitos de consumo
de informações e sua relação com o noticiário. Entre os aspectos questionados, verificou-se de os critérios
que as pessoas costumam utilizar para verificar a (in) veracidade de uma notícia.
 Observe a seguir os dados levantados sobre esse questionamento.
 
Fonte: Disponível em: < goo.gl/YBxGTz > Acesso em: 14 ago. 2018.
 
Partindo dos dados apresentados, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
a menor parte dos entrevistados se preocupa com a checagem das fontese referências das informações acessadas.
o papel do jornalista vem diminuindo em termos de importância na atualidade, já que muitos não conseguem
explicar de onde retiraram as informações noticiadas.
apenas aproximadamente um terço dos entrevistados declararam que usam como critério para distinguir notícias de
boatos o fato do assunto ir ao encontro de suas crenças e ideais.
a linguagem utilizada nas informações/notícias tem mais peso como critério para os entrevistados na distinção do
que é verdade e o que é mentira do que o fato de veículo/mídia ser pouco conhecido.
a maior parte dos entrevistados acredita que quando um fato noticiado é absurdo demais o mesmo só pode ser
mentira.
8ª QUESTÃO
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A proximidade das eleições tem feito com que as autoridades brasileiras se dediquem com maior ênfase à
busca por mecanismos de combate à propagação de notícias falsas no ciberespaço, haja vista que episódios
recentes da política internacional provaram o poder de alcance e de influência das chamadas fake news na
opinião pública, cujos resultados são geralmente preocupantes. Entretanto, tal discussão tem esbarrado na
problemática sobre o direito à liberdade de expressão, posto que, no entendimento de alguns indivíduos,
não se pode cercear o direito à livre manifestação da opinião individual, argumentando-se que já existem
mecanismos legais para responsabilizar aqueles que difamarem terceiros. Mas como investigar todos os
boatos e ofensas em uma terra “sem fronteiras” como a internet?
 Acerca deste assunto, leia a seguir trecho do artigo de Vladimir Aras, publicado no Estadão.
Plataformas como o Facebook assemelham-se a uma “cidade virtual”. Nelas há espaços para negócios,
entretenimento, cultura, educação, relacionamentos afetivos, engajamento social e debate político. Assim,
não se pode negar que deve haver regras de urbanidade (digital) a observar, para além das regras de
netiqueta, que compõem o conjunto de padrões de comportamento ou costumes considerados civilizados e
aceitos no meio digital. Porque estamos falando de relações entre indivíduos e entre estes e empresas, é
inegável que os provedores do serviço devem, por sua vez, também aderir às regras da soberania onde se
inserem.
 Isto significa que os termos de uso ou as políticas da comunidade virtual devem dialogar com o texto
constitucional e respeitá-lo, bem como cumprir a legislação pertinente, que, no caso brasileiro, é, sobretudo,
o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que, em breve, terá a companhia da Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais.
 Na questão da remoção de conteúdo considerado abusivo ou irregular, há uma notável tensão entre esses
termos de uso e a liberdade de expressão (inclusive de expressão política). Neste tópico, os provedores de
aplicações de internet devem, ademais, orientar-se voluntariamente por mecanismos de autorregulação, tais
como os Princípios de Santa Clara, relativos à moderação de conteúdo em redes sociais.
 
ARAS, Vladimir. O povo contra Zuckerberg: o controle de conteúdo em redes sociais. Disponível em <
goo.gl/BgVR7M> Acesso em 07 ago. 2018.
 
 A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F
para Falso.
 
I. A expressão netiqueta pode ser entendida como as regras de conduta que os indivíduos, em tese, devem
seguir no ciberespaço, observando os princípios de civilidade.
 II. Mesmo com todos os problemas surgidos em decorrência da disseminação de informações falsas na
internet, apenas as regras da netiqueta são suficientes para que os indivíduos atuem com respeito mútuo
dentro deste contexto, não havendo necessidade de ações nesse sentido por parte das empresas que
gerenciam as mídias de interação social.
 III. Os termos de uso e as políticas da comunidade virtual, criados pelas empresas que prestam esses
serviços, devem estar em consonância com a legislação local. Como exemplo, no contexto nacional, deve-se
observar os dizeres do Marco Civil da Internet.
 IV. Já existem mecanismos de autorregulação que as empresas de internet podem observar para a tomada
de decisões quanto à exclusão de conteúdos de fonte duvidosa da internet, tal como a Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais.
  
 As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
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F, F, V, V.
F, V, V, F.
F, F, F, V.
V, V, V, V.
V, F, V, F.
9ª QUESTÃO
Na construção da cidadania, a educação política é necessária para que as partes compreendam seus papéis,
mudando a situação ainda hoje encontrada: de um lado o Estado sem consciência de quem são seus
clientes; e, de outro, o cidadão com sua atitude passiva, sem noção de seu papel na sociedade. Um dos
passos importantes para a edificação da cidadania é acabar com a cultura da prática paternalista. É
necessário entender que exercer o direito de cidadão é acompanhar a gestão pública, participar das
diretrizes das políticas públicas, organizar-se politicamente para definir suas prioridades e principais
demandas e, por fim, ter acesso aos resultados das ações governamentais. O principal e maior passo para o
amadurecimento da sociedade é a compreensão de que o processo eleitoral é apenas um dos passos para a
democracia. Também é necessário que se tenha claro que a cidadania é um exercício permanente. Ela é
construída e mantida através da participação contínua nas ações de governo e da avaliação permanente da
pessoa eleita para gerenciar os recursos angariados da sociedade.
  
CORBARI, Ely Célia. Accountability e Controle Social: Desafio à Construção da Cidadania. Cadernos da
Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004. Disponível em < Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil
Jan/Jun 2004> Acesso em 18 ago. 2018.
 
Considerando o exposto, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
a educação política é a principal ferramenta para a construção da cidadania, portanto é fundamental que o Estado
invista na formação de seus cidadão, de modo que estes tenham uma posição de passividade frente aos problemas
da sociedade.
ser cidadão consiste, sobretudo, no monitoramento das ações do Governo, envolvendo-se na gestão pública ao
acompanhar as decisões que são tomadas pelos governantes e suas aplicações, situando-se dessa forma de maneira
participativa na construção das diretrizes das políticas públicas.
a cultura paternalista é nociva à construção da cidadania, visto que esta prevê um comportamento ativo de cada
indivíduo na discussão e no acompanhamento das ações do Governo.
ser cidadão é compreender que o processo eleitoral é o item principal na construção da cidadania, de modo que o
despertar da consciência política no períodos de eleições é essencial para o funcionamento da democracia.
a educação política é necessária para que possamos alterar nosso atual quadro, no qual, embora o Estado se esforce
para inserir a sociedade nas discussões, os indivíduos se mantêm passivos, não desempenhando corretamente seu
papel de cidadão.
10ª QUESTÃO
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Todos os anos, a Oxford Dictionaries, departamento da Universidade de Oxford responsável pela publicação
de dicionários, elege uma nova palavra para língua inglesa. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-
truth”, que em português significa pós-verdade. Tal termo tem a ver com o atual quadro de vasta
disseminação de boatos na internet, ocorrendo paralelamente um enfraquecimento do poder de influência
da Imprensa Tradicional, que observa a migração de seu público para esses sites não confiáveis. 
 Leia a seguir trecho da reportagem do Nexo Jornal repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries.
Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou
denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influênciaem moldar a opinião pública do que
apelos à emoção e a crenças pessoais”.
 A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por
exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump
não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história.
 Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em
1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há
cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.
 “‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora
frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas
manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.
   
FÁBIO, André Cabette. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford.
Disponível em < goo.gl/LYQ3q8>. Acesso em 07 ago. 2018.
 
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Embora tenha crescido a propagação de fake news nos últimos tempos, os veículos tradicionais da
imprensa continuam sendo majoritários em seu poder de alcance e de preferência do público.
 II. No contexto da pós-verdade, os fatos objetivos, reais, são menos influentes para a opinião pública que
informações falsas que apelem para os sentimentos e crenças dos indivíduos.
 III. O termo pós-verdade tem sido tão utilizado que agora, quando mencionado, não há a necessidade de se
inserir informações adicionais explicando este conceito, o que corrobora a decisão da Oxford Dictionaries
em incluir o novo vocábulo ao dicionário da língua inglesa.
  
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.

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