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Prévia do material em texto

Como aprovar um projeto de combate a incêndio
2
Graduação em Administração pela Universidade do Tocantins. 
Engenharia civil , Universidade de Uberaba.
Curso de especialização em Segurança do Contra Incêndios pelo C S I 
Centro de Divisão Cientifica de segurança contra Incêndio.
Curso de Vasos de pressão extintores de incêndio • Buller consultoria. 
Bombeiro Civil • LSB treinamentos,
Curso de em segurança contra incêndio IT’s e NB R’s (Acesso de Viatura, Extintores, Saídas 
de emergências, Sinalização de emergência, Alarme e detecção, Escadas pressurizadas, 
compartimentação vertical e horizontal, segurança estrutural, Hidrantes, Sprinklers e sistemas 
de Supressão) – Chamatex.
Agentes de gás supressão: Novec 1230, Argonite, Fe13, Fm200, Co2, 
Inergen, Nitrogen, FirePro, Stat- x.
Membro da NFPA • associação nacional (norte-americana) de proteção contra incêndio. 
Membro da SFPE • sociedade de engenharia de combate a incêndio.
Membro da IAFSS • associação internacional da ciência do fogo.
Membro da IAAI • Associação internacional de investigadores de incêndio. 
Especialização e Mestrado em engenharia de combate a Incêndio nos Estados Unidos 
Curso WP I • Worcester Polytechnic Institute (WP I) • Cursos: Técnicas e Analise Forense em 
sinistros de incêndios, Dinâmica do Fogo, Modelagem do Fogo, Proteção em Incêndios industriais, 
Praticas de negócios em Segurança contra incêndios, Sistemas de Proteção contra incêndios, 
Supressão avançada de combate a incêndios, Detecção e controle de fumaça, Transferência de 
Calor em proteção contra Incêndios e Mecânica de Fluidos em proteção contra incêndios.
Atualmente é pesquisador no grupo de pesquisa em segurança contra incêndio Mestres do 
Fogo • MF\Enquadramento funcional: Gerente Executivo pela empresa Chamatex (a empresa 
trabalha na área de incêndios com instalações e manutenções), Proprietário da empresa 
Elfire • (foco em Projetos e consultoria em engenharia de incêndio), Representante regional norte 
e Nordeste de várias empresas (importador de tecnologia de segurança de Incêndio.
Marcio Ferreira.
Administrador, Especialista em incêndios, 
Projetos, Instalação, Manutenção, 
Consultoria e Treinamentos.
2
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
3
Desde os 9 anos idade, 1993, minha família já tinha uma empresa de recarga de 
extintores, meu tio era o sócio majoritário e meu pai um dos gerentes, o tempo se 
passou e meu pai decidiu abrir uma nova loja, concorrente deles, na outra loja ele 
firmou sociedade com alguém que entrou com o dinheiro e ele com a técnica e 
gerencia da empresa... não demorou 1 ano e o sócio o aplicou um golpe que lhe 
fez perder a empresa... não foi só isso que ele perdeu, perdeu a direção, perdeu a 
motivação, perdeu os bens materiais foi um péssimo momento para a família... Meu 
tio, o proprietário da primeira empresa, sempre percebeu o potencial do meu pai e lhe 
deu mais uma oportunidade, cedeu a sociedade da empresa em outra cidade, meu pai 
aproveitou a oportunidade o que ajudou a reestruturar tudo inclusive a família, como 
grande visionário e empreendedor ele teve grande sucesso com a empresa onde hoje 
temos estabilidade e prospecção profissional a nível internacional (hoje somos uma 
empresa com mais de 100 colaboradores e mais de 10 pessoas fazem parte de nossa 
família).
Como falei, desde minha infância passeava pelas oficinas de recarga de extintores, 
nossa empresa foi a primeira empresa de recarga de extintores da região, 
trabalhávamos somente com a recarga de extintores, o que era um bom negócio no 
início, o tempo foi passando e não era mais tão vantajoso, sempre havia a procura de 
produtos relacionados na área de proteção contra incêndios mas não tínhamos o 
olho clinico para a oportunidade, fazíamos as instalações por indicações de pessoas 
consideradas autoridades na área, na maioria das vezes havia certo desacordo dos 
locais escolhidos, nem bombeiros nem “consultores” realmente sabiam..., isso era 
bem comum e ainda é hoje ... havia a dificuldade de informação e educação na área.
Sistemas inteligentes de combate a Incêndios (Afex, Ansul, Notifier, Xtralis, Kidde 
utc, F-500, Firepro, Janus, FM200, Novec 1230, Gases Inertes e outros...).Comecei a 
trabalhar nesta empresa aos 17 anos e trabalhei por todas as áreas de uma empresa 
de extintores, aos 21 anos (2005) eu já estava trabalhando como responsável técnico 
da empresa e também como gerente de vendas... e a dificuldade de informação e 
educação da área me despertou a curiosidade e levou a pesquisar sobre o assunto 
como fazer o dimensionamento dos extintores, foi então meu primeiro contato com 
a área de projetos e logo mais me levou a aprender os demais dimensionamentos. O 
assunto não era difícil, e mesmo sendo em poucas folhas ninguém lia. 
Sobre
o Autor
3
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
4
Foi aí no assunto tudo que pude ou havia disponível em todos os cantos do planeta eu 
pesquisava... foi o início da minha paixão, proposito e missão da minha vida a “área de 
incêndio”. Até então apenas tinha a formação superior de administração, segui consumindo 
todo curso disponível na área, acumulando conhecimentos (haviam pouquíssimos cursos 
o que não mudou muito até hoje) – 1° formação de bombeiros civil, 2° especialização em 
segurança contra incêndios, 3° participação de feiras e congressos, 4° Cursos para projetistas 
na área de combate a incêndios NBR’s e IT’s de São Paulo, nesse período foi o que encontrei 
e o que existia de melhor em todo o Brasil ... iniciei os trabalhos com projetos e ficou claro a 
necessidade de cursar engenharia e decidi por engenharia civil ... busquei além disso cursos 
fora do Brasil na área de incêndios... o que havia de mais avançado era a ciência do fogo ou 
engenharia de incêndios... e tive a oportunidade de fazer, finalizei o curso de especialização 
em incêndios pela WP I Worcester Polytechnic Institute – (Massachusetts US A) e atualmente 
estou finalizando o mestrado nesta mesma faculdade... ao todo são 12 anos de dedicação 
muito séria na área de combate a incêndio.
Hoje conseguimos alcançar um grande sucesso na área de projetos e dentre eles estão os 
de maior destaque: projeto de proteção contra incêndio completo da Usina hidrelétrica de 
Tucurui, Projeto de proteção contra incêndio completo da Usina Hidrelétrica de Pimental, 
Projeto de proteção contra incêndio completo da Usina hidrelétrica de Belo Monte, Projeto 
de sistemas fixo de equipamentos de Mineração Vale (+ de 40 equipamentos de mina), 
Projetos de sistemas fixos Subestações Elétricas Mineração Vale (+ de 30 subestações), 
e várias edificações de uso comum, se contarmos ao todo são mais de 100 projetos de 
combate a incêndios. Abaixo lista dos serviços que eu e minha equipe podemos ajudar na 
elaboração do projeto de combate a incêndios:
(HOSPITAL) SANTA TEREZINHA S.A., JOÃO ASEVEDO COELHO (RESTAURANTE), 
AMAZONIA TERRA AMBIENTAL E SERVIÇOS S/A (CONSTRUTORA E REFLORESTAMENTO), 
CITY LAR (COMERCIO DE MOVEIS E ELETRODOMESTICOS), VEREDAS 
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA QUADRA 06 (PREDIOS RESIDENCIAIS), 
VEREDAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA QUADRA 08 (PREDIOS 
RESIDENCIAIS), CONSTRUTORA E TRANSPORTADORA CARVALHO LTDA (FABRICA 
DE ASFALTO E DETONAÇÃO DE MINERIO), ETEQ EMPR. TECNICA LTDA (FABRICA DE 
ASFALTO E DETONAÇÃO DE MINERIO), ESCO SUPLLY CARAJAS COMERCIO E INDUSTRIA 
DE PEÇAS (INDUSTRIA DE PEÇAS PARA VEICULOS OFF ROADS), PREMIUM ENGENHARIA 
S/A (CONSTRUTORA), COMUNIDADE KOLPING SOPHIE LINK (ESCOLA), MARABÁ 
DISTRIBUIDORA DE VEICULOS – DISBRAVA (COMERCIO DE VEICULOS), SOTREQ S/A 
(MANTENEDORA E DISTRIBUIDORA DE PEÇAS DE VEICULOS OFF ROADS), KELME HORAS 
DA SILVA (POSTO DE COMBUSTIVEL), TOYOTA (COMERCIO DE VEICULOS), LOJA DO EPI 
(COMERCIO DE EPI), RESIDENCIAL CASTANHEIRA (PREDIOS RESIDENCIAIS), CARVALHO 
E BAESSE LTDA - (BANCO BASA), PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS(EDIFICIO), 
JULIO SIMOES LOGISTICA S/A (EMPRESA DE TRANSPORTES COLETIVOS), NB PNEUS 
(MANUTENÇÃO EM VEICULOS), EDIFICIO 24 DE MARÇO (EDIFICIO RESIDENCIAL), 
BANCO DO BRASIL (BANCO), MARABÁ DISTRIBUIDORA DE VEICULOS – MARABÁ 
(COMERCIO DE VEICULOS), DISBRAVA NOVA HYUNDAY MARABÁ (COMERCIO DE 
4
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
5
VEICULOS), CAMARA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS (EDIFICIO E AUDITORIOS), VALE 
(INDUSTRIA E MINERAÇÃO), HOTEL DO GAUCHO (HOTEL), RESIDENCIAL BEIRA RIO 
HOTEL (EDIFICIO DE APARTAMENTOS), LOJA OPÇÃO (LOJA DE ELETRODOMESTICOS), 
IGREJA BATISTA MISSIONARIA EM PARAUAPEBAS (IGREJA), METSO (INDUSTIA DE MEDIA 
CARGA DE INCENDIO), MARISA BANCO BRADESCO (LOJAS NO SHOPING), CIPASA 
(IMOBILIARIA), FABRICA DE PREMOLDADOS RIBEIRO (INDUSTRIA DE CIMENTO), AMBEV 
DETCÇÃO SÃO LUIS (INDUSTRIA CERVEJEIRA), CIL ICEC (ALMOXARIFADO DE RISCO 
ALTO), NOVO BANCO DO BRASIL (PREDIO DE 8 PAVIMENTOS), BRADESCO CARAJÁS 
(BANCO), COLEGIO AMAZON (COLEGIO), WTORRES (7 EDIFICIOS DE APARTAMENTOS), 
SOTREQ AMPLIAÇÃO (INDUSTRIA), VILAGE DA SERRA (EDIFICIO DE APARTAMENTO), 
PARCAN (INDUSTRIA DE MEDIA CARGA DE INCENDIO), HOTEL CANAÃ (MAIOR HOTEL 
EM CANÃA), SHOPING ELDORADO (SHOPING), SAE – SERVIÇO DE ASSISTENCIA 
ESPECIALIZADA A AIDS (CENTRO SOCIAL), USINA HIDRELETRICA DE TUCURUI (M-3 
INDÚSTRIA DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA) CERCA DE 125.000,00 M² 
(SISTEMAS DE CO2, ESPUMAMECANICA, SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME, SISTEMA 
DE SUPRESSÃO), VIX (GARAGEM DE ONIBUS), CURINGA PNEUS (OFICINA), QUALYFAT 
(PREDIOS RESIDENCIAIS MORRO DOS VENTOS), 2 HIPERSENAS (SUPERMERCADOS), 
MATEUS (SUPERMERCADOS) HCP (HOSPITAL), IOP (CLINICA MEDICA), CORPO VIVO 
(CLINICA DE FISIOTERAPIA), ART MOVEIS (FABRICA DE MOVEIS), VALE DATACENTER, 
TAURUS ENGENHARIA (DEPOSITOS), FADEZA (ESCOLA), METSO (FABRICA DE PEÇAS), 
MORENTA (COMERCIO DE ELETRODOMESTICOS), GEOTERRA (FABRICA), GEOBRITA 
(FABIRCA), HOTEL ZII, SHALON (GARAGEM DE ONIBUS), PELICANO (GARAGEM 
DE ONIBUS), ACADEMIA MACHIDA , RESIDENCIAL CASTANEHIRA, HOTEL ITALIA, 
SANTANDER, IGREJA MIR PARAUAPEBAS, IGREJA MIR SANTAREM, ESCOLA INFATIL 
MORRO DOS VENTOS, ORICA (FABRICA DE EXPLOSIVOS), USINA HIDRELETRICA DE 
BELO MONTE (M-3 INDÚSTRIA DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA) CERCA 
DE 100.000,00 M² (SISTEMAS DE CO2, SISTEMA DE AGUA NEBULIZADA, SISTEMA DE 
DETECÇÃO E ALARME, SISTEMA DE SUPRESSÃO, PROTEÇÃO PASSIVA, EXTINTORES 
ESPECIAIS). SISTEMAS FIXOS DE COMBATE A INCENDIO PARA VEICULOS OFF ROADS 
OS EQUIPAMENTOS DA EMPRESA VALE EM CARAJÁS E SALOBO.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
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O motivo
A segurança contra
Apesar das grandes conquistas, já tive muitas dificuldades com a área, então pensei em 
escrever para desabafar, encontrar mais motivações, encontrar pessoas que falem a 
mesma linguagem e seguir em frente nessa apaixonante área de combate a incêndios. Aqui 
irei refletir sobre o assunto de nossas dificuldades em informação e educação da área e 
também ajudar a profissionais que escolheram esta área, ensinando como iniciar bem no 
negócio de projetos de incêndio de maneira a tornar justo a luta do profissional diante da 
missão de proteção contra incêndios (aprovação de projetos, AVCB, instalações, vistorias...).
O texto acima foi retirado da literatura o ilustríssimo Dr. Telmo Brentano, referência nacional 
no assunto de sistemas de hidrantes e projetos de edificações, este autor merece destaque 
e grande honra no Brasil, um dos grandes nomes e mentor na área de incêndios.
Foram exatamente estes fatos que fizeram o desenvolvimento da área de proteções contra 
incêndios no Brasil acontecer, o tempo passou as edificações se verticalizaram cada vez mais 
e o uso de produtos combustíveis aumentaram, mas até o presente momento em muitos 
lugares no Brasil ainda as legislações são desatualizadas ou reforçadas por documentos 
dessa época.
de escrever
incêndios no Brasil
Nas últimas décadas, houve um aumento muito grande na preocupação com 
incêndios nas edificações no Brasil, mais por questões circunstanciais que por um 
processo de conscientização.
Os grandes incêndios que ocorreram nas décadas de 70 e 80 do século passado 
no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo, deflagraram uma corrida contra 
o tempo para gerar normas, legislações e outras exigências que tornassem as
edificações mais seguras.
FONTE: WWW.TELMOBRENTANO.COM.BR
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
7
Nosso contexto Nacional
Podemos falar que somos ainda um país bem atrasado em relação à segurança contra 
incêndios, hoje o que há de mais avançado no mundo sobre a proteção de incêndios está 
no contexto da organização internacional NFPA, a maioria dos países no mundo tem usado 
todo o seus estudos e pesquisas para a padronização da área de proteção contra incêndio 
nacional.
A imagem mostra o contexto do Brasil fora do grupo que possui uma diretoria da NFPA 
no País, podemos perceber aqui o contexto brasileiro desatualizado refletindo assim nos 
códigos ou normas incompletas, confusas, burocráticas, não objetivas.
Dentro desse contexto torna-se um imenso desafio fazer a segurança contra incêndios 
acontecer. Vemos a dificuldade de aprovação de projetos por autoridades tendo 
jurisdição (ATJ) para cada Região hoje, isso devido à falta de unificação das normas no 
Brasil onde cada Estado tem seu código de proteção contra Incêndios, e muitos outros 
problemas que tornam injusto o papel de quem tem a missão da proteção contra 
incêndios. Mas isso será um assunto mais profundo para se abordar em outro momento.
“O problema é cultural”. Todos já ouvimos essa frase, mas nem conseguimos entende-la, 
quando falamos isso queremos dizer que o problema é falta de informação, educação ou 
conscientização... muitas vezes ao estar instalando um sistema de combate a incêndios 
sempre encontramos um “engraçadinho” que fala: “isso” (sistema de combate a incêndios) 
não serve para nada, é só para gastar dinheiro ou nunca será usado! Sabemos que “ele” não 
conhece a lei de Murphy, “Tudo o que puder dar errado dará” ... em outras palavras isso seria 
República Dominicana
Porto Rico
Venezuela
México
Colombia
Peru
Argentina
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
8
um alerta para sempre se tomar todas as medidas de proteções possíveis pois um dia o 
incidente indesejado acontecerá! E no Brasil realmente acontece quando não estamos 
preparados, causando as grandes tragédias! O que podemos tirar de lição a vista disso é que 
nosso grande problema é a falta de informação e educação na área. E está é a nossa arma 
ou solução para equilibrar o jogo e nosso papel de profissional dessa área.
Um breve contexto
Uma ciência ainda recém-nascida 
no mundo, contexto internacional 
Ao longo dos últimos 500 anos, a ciência tem progredido a um ritmo acelerado desde o 
início da generalidade matemática para um conjunto completo de princípios de conservação 
necessário para resolver a maioria dos problemas. No entanto, o fogo, uma das primeiras 
ferramentas da humanidade, precisou dos últimos 50 anos para dar-lhe expressão 
matemática.
Fundamentals of fire phenomena (Quintiere)
Em termos reais, no contexto mundial as perdas, danos ou prejuízos relacionados aos 
incêndios não aumentaram significativamente ao longo das últimas duas décadas, mas este 
contexto foi alcançado por um aumento substancial em investimentos, os quais são: a 
melhoria da capacidade técnica (conhecimento e educação) no serviço dos profissionais 
de segurança contra incêndios e a adoção de sistemas mais sofisticados de proteção 
contra incêndio. Outros grandes avanços no combate a incêndio não são susceptíveis de 
ser alcançado simplesmente pela aplicação contínua dos métodos tradicionais. O que é 
necessário é uma abordagem mais profunda que pode ser aplicado na fase de projeto, 
em vez de confiar demasiadamente que os riscos estãosanados dando atenção apenas 
para atender os códigos prescritivos (as normas ou códigos normativos regionais). Tal 
abordagem requer uma compreensão detalhada do comportamento do fogo do ponto 
de vista da engenharia. Por esta razão, pode-se dizer que um estudo da dinâmica do fogo é 
da ciência do fogo
Dentro dos elementos de uso cotidianos da vida, 
o fogo é o mais complicado para se entender.
Hottel 1984
8
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
9
tão essencial para o engenheiro de proteção contra incêndio como o estudo da química para 
o engenheiro químico. Na verdade, foi escolhido o termo “dinâmica de fogo” para descrever 
a teoria do fogo.
A complexidade do comportamento do fogo em toda a sua compreensão exige o 
conhecimento não só da química, mas também de muitos assuntos normalmente 
associados com as disciplinas de engenharia (de transferência de calor, dinâmica de fluidos, 
equações diferenciais e etc.).
Introdução a Dinâmica do fogo (Drysdale)
Os textos coletados acima são “minhas relíquias”, se referem aos acontecimentos mais 
importantesda área de combate a incêndios no mundo. São a base da engenharia de 
incêndios hoje.
Tudo na área de incêndios começa com o projeto e o projeto está intimamente ligado a 
engenharia, precisamos então introduzir o conceito do termo Engenharia de incêndios, 
termo novo no Brasil, mas que já se utiliza por cerca de 50 anos no Mundo. A engenharia de 
incêndios é a aplicação de princípios de ciência e engenharia para proteger propriedades 
e pessoas do fogo e seus danos. Um conceito muito bom é: Engenharia é aplicação do 
conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de inventar, desenhar, 
construir, manter e melhorar estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e 
processos. É também profissão em que se adquire e se aplicam os conhecimentos 
matemáticos e técnicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades que 
realizem uma função ou objetivo. Como podemos ver, o segundo item é o desenhar ou 
projetar fundamental na engenharia e de mesma forma na de incêndios.
O projeto
e sua elaboração
Como falei tudo começa com projeto e depois dele vem uma sequência de 
oportunidade para a venda dos outros produtos e serviços da área de combate a 
incêndios, quem entende isso não abre mão de conquistar o mercado e atender 
muitas necessidades - dica muito importante para quem quer crescer na área!
Dica
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
10
Para a elaboração do projeto você precisará cumprir alguns requisitos e aqui deixarei minhas 
dicas para que tenha sucesso caso você decida ajudar alguém com essa necessidade:
O projeto precisa de um responsável técnico – o responsável técnico é o profissional 
habilitado para a assinatura e o responsável pelas informações técnicas aplicadas no 
documento chamado projeto, cada região no Brasil tem uma exigência para este profissional, 
por exemplo na minha região o CBM (Corpo de Bombeiros Militar) cobra o engenheiro civil, 
arquiteto, e o engenheiro mecânico porém apenas com pós em segurança; já para o CREA 
cada projeto especifico de combate a incêndios precisa de um profissional de engenharia 
especifico (hidrantes: Engenheiros Civis, Sanitaristas; acesso de viatura, isolamento de risco, 
segurança estrutural nas edificações, compartimentação horizontal e vertical: engenheiros 
civis; pressurização de escada de segurança: engenheiros mecânicos, alarme de incêndio: 
engenheiros eletricistas; resfriamento: engenheiros mecânicos e químicos; sistema fixo de 
gases limpos e dióxido de carbono – co2: Engenheiros Mecânicos e Químicos... e isso seria 
para apenas um Estado Brasileiro, o que se dirá quanto a mudança de Estado para Estado, 
na minha opinião isso é um dos absurdos da área. Isto é mais uma das explicações porque a 
área é tão atrasada em relação ao mundo, uma verdadeira salada.
O negócio de projetos é bem rentável mesmo diante de suas dificuldades, meu conselho é 
que se capacite para esta área, no contexto mundial este é um dos profissionais mais raros 
que existe no mundo, se no Brasil podemos perceber esse rentável retorno o que se dirá nos 
países organizados ou de 1° mundo. 
A média do salário inicial nestes países é de US$ 65.000 anuais para o engenheiro 
de proteção contra incêndios e em uma pesquisa rápida podemos dizer que a 
necessidade nesses países é óbvia.
Para você projetista cabe mais uma dica e visão da área – quando formos fazer projetos a 
ideia é fidelizar o cliente para que através deste consigamos ser indicado para os próximos, 
o ponto principal para que isso aconteça é – fazer o projeto com o menor custo benefício
em sua execução, encontrar os “pulos do gato” para que ele tenha a proteção na quantidade
enxuta, mas que atenda a legislação ou a fiscalização (esse assunto está em um outro
conteúdo que estou criando).
Apesar de ser o projeto mais fácil de elaboração de todos os projetos de engenharia 
quando eu e minha equipe começamos a elaborar estes projetos tive muita dificuldade, o 
qual se resumem em Problemas de informação
Dica
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
11
Sobre problemas de informação é importante:
Ter o conhecimento com grande propriedade das possiveis normas para serem usadas 
(em alguns estados se aceitam NBR e IT) em cada caso é preciso analisar qual seria mais 
vantagem usar, como mencionado o projeto de incêndio é o mais fácil de engenharia para 
a sua elaboração, as normas que mencionaremos neste e-book serão: dimensionamento 
de extintores (19 folhas), saídas de emergência (36 folhas) e sinalização de emergência (15 
folhas) são consideradas normas pequenas e de fácil compreensão.
Ter habilidade com desenhos, o formato de arquivo dwg (autocad) é o mais comum para o 
uso, mas é possível utilizar outros ainda... antigamente para você fazer um projeto você 
precisaria desenhar a mão com técnicas e ferramentas que precisariam de um grande 
conhecimento, hoje não com a ferramenta de desenho C A D (dwg) tudo foi facilitado você 
consegue fazer bem mais rápido e fácil o documento. 
Listaria 4 comandos para a elaboração de um projeto de incêndios: 
Agora podemos fazer a descrição das etapas do serviço de elaboração de Projetos de 
combate a incêndios:
1 • A Primeira parte é a obtenção de informações necessárias do cliente - é solicitado o 
arquivo dwg do desenho arquitetônico ou projeto arquitetônico.
2 • A plotagem do arquivo em um formato possível para a visão geral da empresa, permitindo 
o levantamento de campo para conferir a validação do dwg e conversar sobre as possíveis 
escolhas dos equipamentos para o cliente.
3 • Após essa primeira visita é realizado o diagnostico deste projeto (as exigências e 
como poderia ser realizado o dimensionamento já com ideias como rascunho ou um pré-
projeto), feito isto foi necessário fazer a segunda visita para receber as definições do cliente 
em relação ao seu projeto, nessa parte é muito importante a participação de todos os 
envolvidos. Em nossa última visita tenho o resumo das dúvidas e assuntos tratados com 
o cliente e seu projeto: se o cliente preferia sistema ou tecnologia com fio ou sem fio (não 
1 • CO (COPIAR)
2 • MO (MOVER)
3 • RO (ROTACIONAR)
4 • SC (ESCALAR)
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
12
• Classificação da edificação
• Exigências
• Descrição do Dimensionamento de extintores (os cálculos e os motivos deste dimensionamento) 
• Descrição do Dimensionamento de saídas de emergência 
(os cálculos e os motivos deste dimensionamento)
• Descrição do Dimensionamento de sinalização de emergência (os cálculos e os motivos deste 
dimensionamento)
• Descrição do Dimensionamento das demais proteções (os cálculos e os motivos deste 
dimensionamento)
Em todos os dimensionamentos comporum checklist para checagem de erros 
– todo erro e reprovação cometido deve ser registrado para que se possa evitar
reincidências.
Esse relatório, é usado para todos integrantes do processo participarem e 
entenderem o dimensionamento de cada proteção além de ser usado no processo 
de análise do CBM, isso ajuda o analista a entender, facilita e agiliza a própria analise 
do projeto. Como podemos ver não tem muito segredo, e os segredos que haviam, 
pelo menos os básicos, estão em suas mãos agora para o início de sucesso em um 
negócio com elaboração de projetos.
Dica
havia infraestrutura para a parte de incêndio) e a escolha foi por sem fio; se o cliente preferia 
reservatório de agua feito com fibra de vidro, castelo d’água ou alvenaria, e a escolha foi por 
material fibra de vidro; se o cliente preferia iluminação de emergência por refletores em 
menores quantidades com mais eficiência ou por mais refletores de menores eficiência 
com mais unidades (mais valor na infraestrutura e instalações) e a escolha foi na área interna 
galpão pelos refletores com mais eficiência; houve a necessidade de um sistema especial 
para proteção de um tanque de liquido combustível e as opções eram proteção por anel 
de agua spray, proteção por canhões monitores, ou proteção por espuma mecânica, e a 
escolha foi por espuma mecânica;
4 • Registrar tudo e formar além dos documentos padrões que são usados para o processo 
do projeto de incêndio fazer um relatório com todos esses passos e com os cálculos e 
dimensionamento de todos os itens desse projeto. Com isso você tem clareza, rastreabilidade 
e procedimento de checagem de erros de tudo que compõe o projeto de incêndios (esse 
último passo é uma da dica mais importantes para evitar imensos problemas de conflito de 
informação, erros de projetos e até motivos de reprovação).
Um relatório é elaborado com estas informações:
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
13
Em um dimensionamento de extintores o que há de mais importante é a capacidade 
extintora, ou seja, quanto ele apaga, hoje no Brasil a maioria das pessoas não conhecem 
ou entendem sobre isso. O uso de extintores tem o objetivo de nos proteger de princípios 
de incêndios e para que isto aconteça eles precisam estar em posições e em números 
estratégicos de maneira a formar um projeto, este projeto ou as exigências que devemos 
seguir são dimensionamentos baseados na capacidade extintora, então vamos conhecer o 
que seria isto.
Você já viveu a experiência de ir a uma loja de extintores e precisar escolher qual o tipo? 
Como já falamos é normal ter dificuldade de informação, e isso é o contexto de todo o Brasil.
O primeiro dimensionamento que precisei apender foi o de extintores o que falei no início, a 
falta de conhecimento dos profissionais e a acomodação da área me despertou a curiosidade 
sobre o assunto, é simples e de fácil entendimento, mas poucas pessoas sabem... a norma 
12693 de 1993 era a usada na época, tinha apenas um item confuso (Área máxima protegida 
pela capacidade extintora de 1A) e com a atualização de 2010 o que era simples ficou mais 
ainda.
Vamos então dar uma olhada sobre capacidade extintora.
Geralmente quando uma pessoa vem comprar um extintor escolhe pela capacidade nominal 
veja os exemplos dos modelos existente no mercado brasileiro:
Para o PQS - pó químico seco (2kg, 4kg, 6kg, 8kg, 12kg, 20kg, 25kg, 30kg, 50kg, 55kg) 
PQS ABC / BC.
Capacidade
Extintora
Você sabia que PQS significa pó químico seco termo usado anteriormente na década de 
90, mas pouco se usa hoje, e poucas pessoas conhecem?
CO2 – dióxido de carbono (2kg, 4kg, 6kg, 10kg, 25kg)
Ap – água pressurizado (10L, 25L)
Anotação importante
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
14
Você sabia que não se escolhe extintor dessa forma, mas pelo quanto ele apaga, e cada 
fabricante tem uma capacidade extintora para a sua capacidade nominal?
Quando vemos números na frente das letras das classes extintora A, B e C isso representa 
quanto apaga, ou seja, sua capacidade para a respectiva classe, vejamos:
A tabela abaixo representa uma lista de extintores Pó ABC comerciais da empresa Kidde 
Brasil na data de 2009, mais mostrarei outra tabela atualizada para vermos a diferença.
Os itens na 4° coluna representam a capacidade extintora, selecionado o penúltimo tipo, ele 
possui a capacidade extintora de 3A:20B:C, isso quer dizer ele apaga 3A (3 quantidade de 
madeira), 20B (20 quantidade de liquido combustível) e 1C (uma quantidade de equipamento 
Elétrico).
Modelo 
certificado
Código
do Produto
Classe de fogo
Capacidade 
Extintora
Carga (Kg)
Agente
Extintor
KB-P4ABC55 2.009.084 ABC 2-A:20-B:C 4 Fosfatomonoamônico
KB-P4BCK95 2.501.002 BC 20-B:C 4 Bicarbonato de Sódio
Fosfato 
Monoamônico
KB-P6BCK95 2.502.002 BC 20-B:C 6 Bicarbonato de Sódio
KB-P8ABC55 2.009.086 ABC 4-A:30-B:C 8 Fosfato Monoamônico
KB-P8BCK95 2.503.002 BC 30-B:C 8 Bicarbonato de Sódio
Fosfato 
Monoamônico
KB-P12BCK95 2.504.002 BC 30-B:C 12 Bicarbonato de Sódio
Informação importante o item C não é contável ele sempre possui 1C pois não é possível 
conferir ou quantificar esse risco, todo risco elétrico deve protegido por 1 extintor classe 
C (nesse quesito não há diferença entre um aparelho de dimensões elétricas pequenas 
ou grandes, todos são 1C).
Note que o extintor de 12kg A B C na tabela do ano de 2009 tem capacidade 3A:20B:C, e 
apaga a mesma quantidade que o que o extintor de 6kg ABC; e note que o extintor de 8kg 
ABC (4A:30B:C) tem mais capacidade extintora que o extintor de 12kg.
A tabela atualizada a seguir:
Anotação importante
KB-P6ABC55 2.009.269 ABC 3-A:20-B:C 6
KB-P12ABC55 2.009.087 ABC 3-A:20-B:C 12
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
15
Modelo 
certificado
Código
do Produto
Classe de 
fogo
Capacidade 
Extintora
Carga 
(Kg)
Agente
Extintor
KB-P2,3ABC90 2.134.100 ABC 2-A:40-B:C 2,3 Fosfato monoamônico
KB-P4,5ABC90 2.136.100 ABC 4-A:80-B:C 4,5 Fosfato Monoamônico
KB-P9ABC90 2.138.100 ABC 6-A:120-B:C 9 Fosfato Monoamônico
KB-P25ABC90 2.601.001 ABC 20A:120-B:C 25 Fosfato Monoamônico
KB-P8ABC55 2.601.002 ABC 30-A:160-B:C 55 Fosfato Monoamônico
KB-DABC55-3 2.009.210 ABC 1-A:5-B:C 900g Fosfato Monoamônico
KB-DABC55-35 2.009.211 ABC 1-A:5-B:C 900g Fosfato Monoamônico
KB-DABC55-4 2.009.212 ABC 1-A:5-B:C 900g Fosfato Monoamônico
KB-P2ABC55 2.009.078 ABC 2-A:10-B:C 2 Fosfato Monoamônico
KB-P4ABC55 2.009.080 ABC 2-A:10-B:C 4 Fosfato Monoamônico
KB-P4ABC55 2.009.084 ABC 2-A:20-B:C 4 Fosfato Monoamônico
KB-P4ABC55 2.009.268 ABC 2-A:20-B:C 4 Fosfato Monoamônico
KB-P4BCK95 2.501.002 BC 20-B:C 4 Bicarbonato de Sódio
KB-P6ABC55 2.009.081 ABC 3-A:20-B:C 6 Fosfato Monoamônico
KB-P6ABC55 2.009.085 ABC 3-A:20-B:C 6 Fosfato Monoamônico
KB-P6ABC55 2.009.269 ABC 3-A:20-B:C 6 Fosfato Monoamônico
KB-P6BCK95 2.502.002 BC 20-B:C 6 Bicarbonato de Sódio
KB-P6BCK9 2.009.086 ABC 4-A:30-B:C 8 Fosfato Monoamônico
KB-P12ABC55 2.503.002 ABC 30-B:C 12 Bicarbonato de Sódio
KB-P12BCK95 2.009.087 ABC 6-A:30-B:C 12 Fosfato Monoamônico
KB-P20ABC55 2.504.002 BC 30-B:C 20 Bicarbonato de Sódio
KB-P2OBCK95 2.193.007 ABC 6-A:30B:C 30 Fosfato Monoamônico
KB-P50BCK95PP 2.507.000 BC 40-B:C 50 Bicarbonato de Sódio
KB-CO24 2.212.001 BC 5-B:C 4 Gás Carbônico
KB-CO26 2.214.003 BC 5-B:C 6 Gás Carbônico
KB-C KB-CO210O210 2.216.005 BC 5-B:C 10 Gás Carbônico
 KB-CO225 2.922.583 BC 10-B:C 25 Gás Carbônico
 KB-A10 2.505.001 A 2-A 10 litros Água
KB-EM10 2.506.001 AB 2-A:10-B 10 litros Espuma Mecânica
KB-EM50 2.237.001 AB 6-A:20-B 50 litros Espuma Mecânica
KB-P30BCK95 2.009.141 BC 80-B:C 30 Bicarbonato de Sódio
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
16
Os itens de amarelo são extintores especiais possuem alta capacidade extintora, o extintor 
4,5 é um dos mais escolhidosem projetos especiais pois possui 80B:C se compararmos 
com o extintor deste mesmo fabricante o de 50kg, uma carreta (extintor sobre rodas), ele 
apaga 40B:C, ou seja, metade.
Os itens de verde extintor 12kg e extintor 20kg apagam ambos 6A:30B:C.
O item de vermelho é o extintor CO
2
 25kg, uma carreta, apaga a mesma quantidade de 1 
de 2kg (extintor veicular) essa informação é muito importante pois aqui vemos claramente 
o baixo poder de extinção do CO
2
, é o extintor mais caro devido o corpo do cilindro e sua 
recarga ser de alta pressurização, sua vantagem está em não deixar resíduo, algumas 
normas brasileiras indicam para risco de alto poder elétrico, mas seu disparo pode ainda 
provocar choques térmicos podendo danificar equipamentos. Resumindo não indico, a não 
ser em uma sala de muitos computadores.
Os itens de azul escuro são ambos extintores 30kg apagam 2 capacidades diferentes 30B:C 
e 80B:C. 
Os itens de azul claro são extintores espuma mecânica, o mesmo tem baixo poder 
de capacidade extintora para o liquido combustível, mas a fiscalização tem exigido 
preferencialmente do que o pó químico, em minha visão vejo vantagem apenas na aplicação 
de resfriamento (sistema de hidrantes com grandes quantidades de dosagem de espuma) 
mas para extintor é incoerente.
Como podemos ver este assunto é muito importante para um correto dimensionamento de 
extintores, são raríssimos os profissionais que entendem essas informações ou as usam de 
maneira a se aproveitar ao máximo em um dimensionamento, sabendo isto o profissional 
deveria pesquisar qual os valores dos fabricantes de extintores com melhor relação 
capacidade extintora versus custo, a ideia é fidelizar o cliente, encontrar os “pulos do gato” 
para que ele tenha a proteção na quantidade enxuta.
Abaixo o link do vídeo que tive oportunidade de colocar no meu canal do YouTube:
WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=SKMHTKV3YXG
E a pergunta que quase ninguém responde ou difícil de achar a reposta, quanto apaga 1A, 1B 
ou 1C, opa 1C eu já respondi, mas vamos lá, a primeira vez que vi essa reposta foi 2007 em 
um curso da Buller Consultoria sobre extintores de incêndio, isso era informação privilegiada.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
17
Hoje está bem fácil fazer o dimensionamento de extintores pela NB R 12693 – 2010 o qual 
seguimos as tabelas:
Faço parte de um grupo de pesquisa que tem vários membros em todo o Brasil e nesta 
comunidade temos visto um tempo atrás muitas reprovações de projetos onde a fiscalização 
cobrava extintores tentando atender aos 2 itens de risco da tabela, por exemplo: um prédio 
classe de ocupação D-1 Risco médio (escritórios) só precisa atender o risco A, e não a B, o 
que a fiscalização estava exigindo era um extintor de capacidade ext. de 3A:40B:C o qual não 
existe... o correto seria um extintor com a capacidade 3A, na tabela da capacidade extintora 
seria o extintor 6kg 3-A:20-B:C
Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A, quando instalados um ao 
lado do outro podem ser utilizados em substituição a um extintor 4-A.
Para fogos em líquidos e gases inflamáveis pressurizados, ver 6.3.1.
Risco Classe A
A NBR e a
fiscalização
Classe de Risco
Capacidade Extintora 
Mínima
Distância máxima a ser 
percorrida
Baixo 2-A 25
Médio 3-A 20
Alto 4-A 15
Classe de Risco
Capacidade Extintora 
Mínima
Distância máxima a ser 
percorrida
Baixo 20-B 15
Médio 40-B 15
Alto 80-B 15
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
18
Se procurarmos o texto da antiga NB R de 1993 ele descreve melhor o que seria o risco de 
classe B. Os riscos de incêndio de classe B dividem-se em duas categorias:
• Categoria 1 - líquidos com profundidade até 6 mm
• Categoria 2 - líquidos inflamáveis com profundidade superior a 6 mm
Mas essa clareza foi retirada na atualização, ainda assim no mínimo é exigido 2 extintores de 
capacidade ext. 2-A:20-B:C (comumente seria um de Pó 4kg A B C) em cada pavimento da 
edificação.
Agente Extintor
Extintor Portátil Extintor sobre Rodas
Carga
Capacidade Extintora 
Equilvalente
Carga
Capacidade Extintora 
Equilvalente
Água 10 L 15 75 L150L
10 A
20 A
Espuma Mecânica 9 L 15
Gás Carbônico (CO₂) 80-B 15
10 kg
25 kg
30 kg
50 kg
5B
10B
10B
10B
Pó a base de
 Bicabornato de Sódio
1 kg
2 kg
4 kg
6 kg
8 kg
12 kg
2B
2B
10B
10B
10B
20B
20 kg
50 kg
100 kg
30B
30B
40B
Hidrocarbonetos halogenados
1 kg
2 kg
2,5 kg
4 kg
2B
5B
10B
10B
Quando essa capacidade ext. não está declarada no extintor ou algum componente original 
foi substituído em sua manutenção não é possível averiguar a capacidade extintora, sendo 
assim ela deve seguir a lista abaixo (NBR 12693 ANEXO C):
Seguir a lista resulta na diminuição da capacidade extintora... algo que impactaria muito pois 
um extintor que foi recarregado por uma empresa não podendo manter essa capacidade 
extintora promove mudança ou não atendimento ao projeto desenvolvido para a edificação... 
um bom fiscal seria capaz de perceber a situação e reprovar a vistoria anual desta edificação... 
tal situação é uma polemica na área, aqui lembro mais uma vez que nosso grande problema 
da área é a falta de informação e educação.
Capacidade
Extintora Reduzida
18
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
19
As normas e organização dos países de 1° mundo estão bem à frente do que no Brasil e Lá 
ainda existe algo destinado a proteção contra incêndios onde as normas não cobrem ou 
onde é defendido algo diferente do código prescritivo, o que chamamos de projeto baseado 
no desempenho ou performance (PBD – Performance Based Design), no Brasil ainda está 
se iniciando este assunto, mas eu e minha equipe já tivemos 4 oportunidades para usar e 
realizar um projeto em PBD, escreverei pouco sobre esse assunto aqui, mas a ideia é iniciar e 
dar uma visão geral para algo mais profundo em outro material.
O PBD difere da abordagem das normas tradicionais onde o nível planejado de segurança 
de fogo é quantificado, e são montados os métodos ou soluções para alcançar o nível 
planejado de segurança para um edifício ou um risco específico considerando todas as suas 
particularidades e características físicas e dos seus ocupantes.
Resumindo - um design de proteção contra incêndios próprio 
e peculiar para cada Risco. A abordagem do PBD.
Por causa da imensidão das necessidades e particularidades potencialmente envolvidas 
em PBD, não existe um método absoluto de aplicação PBD. As gerais abordagens do PBD 
tipicamente incluem:
Projeto baseado 
em Desempenho
• Estabelecer metas e objetivos – estabelece o nível desejado (o que proteger)
• Determinar critério de performance – quantifica (quanto proteger, traçar limites do maior número dos 
efeitos de um incêndio)
• Desenvolver cenários de fogo – (promover simulações de incêndios com softwares ou testes empíricos 
para conceber as situações ou dimensões do risco particular existente) • desenvolver estratégias de 
proteção – (como proteger, demonstrar o nível de proteção)
• Avaliar as estratégias (verificar se atende o nível de proteção ou solução empregada) Pois bem essa 
é a visão geral do código PBD, muitas vezes vamos precisar abordar suas ferramentas ou conceitos e 
isso nos ajudará defender as proteções ou soluções que não estão nas normas, mas que pela nossa visão 
privilegiada sabemos a melhor solução para cada problema. Coisas bem simples muitas vezes precisam 
disso para poder vencer a nossa tão grande burocracia.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
20
Como temos muita dificuldade em reconhecer o fabricante dos extintores resolvi 
compartilhar os símbolos que coletamos ao longo de nossa jornada profissional, para 
facilitar aos interessados.
Bônus
As saídas de emergência nas edificaçõesé uma das medidas mais importantes no projeto 
de combate a incêndio, podemos falar que a missão da proteção contra incêndios é salvar 
vidas e patrimônio, e o dimensionamento das saídas de emergência é o principal elemento 
para o 1° item desta missão.
Normas: INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 11/2011 - Saídas de Emergência, Estado de São Paulo; 
NBR 9077/2001 - Saídas de emergência em edifícios, Nacional
As normas citadas acima, são as mais comuns usadas, tratam sobre as saídas de emergência, 
estabelecendo os requisitos mínimos necessários para o seu dimensionamento, garantindo 
que em caso de incêndio a população consiga abandonar o local em segurança.
Saídas de
Emergência
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
21
Você sabia que tudo na área de incêndio cada proteção tem um objetivo que 
precisa ser quantificado e eles são os requisitos básicos ou mínimos exigidos 
pela legislação ou documentos normativos, vejamos por exemplo o objetivo 
quantificado para a saída de emergência ser bem dimensionada em uma 
edificação:
Deve permitir a evacuação da população do local em 1 minuto para cada 
pavimento, se a edificação possui 3 pavimentos, o tempo máximo de evacuação 
do local deve ser de 3 minutos;
Isso é o mais importante que se deve visar nesse dimensionamento... com essa 
informação você pode aplicar para a abordagem do PBD e defender projetos 
que não atendem as medidas mínimas nas aberturas e acessos, você deverá 
provar que a população conseguirá sair nesse tempo. 
Dica importante
Dica
E como provar que a população conseguirá sair nesse tempo? É exatamente através dos 
cálculos para a verificação dos tamanhos ou medidas dos acessos e aberturas, os quais são 
3 itens: portas, corredores e escadas.
Exemplo: uma edificação ocupação academia (esses dados aqui são os que usamos para o 
registro do relatório mencionado no início deste material).
Neste item é onde encontrei os maiores erros da área de proteção contra 
incêndios: corredores com tamanhos onde não passam 2 pessoas, escadas que 
atrasam em 3 vezes mais o tempo para a evacuação, alarmes ao abrir portas sem 
sentido, distancias enormes para se sair por caminhos em contramão, labirintos 
disfarçados de edificação.
Encontramos um imenso número de edificações que não atendem o mínimo para 
promover as saídas de emergência o maior número devido serem edificações antigas, as 
normas não eram conhecidas ou divulgadas também devido os projetistas não terem o foco 
ou a preocupação com área de incêndios... e depois do prédio construído como mudar a 
geometria das paredes? Só reformando, e é um investimento bem alto ou o mais caro da 
área de incêndios.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
22
Divisão: E-3 Ocupação/Uso: Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, ginásticas
(artística, dança, musculação e outros)
ÁREA:
Térreo: 477,36 m²
Mezanino: 293,72 m²
1º Pavimento: 434,75 m²
Total = 1.277,03 m²
Precisamos fazer os cálculos para os 3 itens e para cada pavimento.
Térreo
Área 477,36m² - a legislação brasileira pontua 1,5 pessoa por metro
Dados para o dimensionamento das saídas de emergência
Térreo
Área de sala 294,00 m² / 1.5 = 196 pessoas no térreo.
Portas: para as portas precisamos selecionar ou analisar o número de população da maior 
sala ou de todo o pavimento, nem sempre precisamos fazer o cálculo para todas as portas 
pois se atende na maior sala o qual terá o maior número de população nas outras também 
geralmente atende.
No térreo geralmente usar o número de toda a população do pavimento para o calculo
Portas = 196 / 100 = 2UP (unidade de passagem) = 1 porta de 1 metro.
Ocupação(0)
População (A)
Capacidade da Unidade de Pas-
sagem (UP)
Grupo Divisão
Acessos/
Descargas
Escadas/ 
Rampas
Portas
D Uma pessoa por 7m2 de área(L)
100 75 100
F
E-1 a E-4 Uma pessoa por 7m2 de área de sala de aula(L)
E-5, E-6 Uma pessoa por 7m2 de área de sala de aula(L) 30 22 30
Informação importante
1 unidade de passagem (UP) é a quantidade que vale distância de 0,55 metros (a 
largura do ombro humano); e a capacidade da unidade de passagem é o número 
de pessoas que precisam passar por um corredor, escada ou porta em 1 minutos, 
em nosso exemplo respectivamente é 100, 75 e 100. Com essas informações que 
fazemos o dimensionamento e provamos o tempo de evacuação da edificação.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
23
Pela norma quando a população for maior que 100 pessoas as portas devem abrir para 
fora ou permanecer aberta durante expediente.
Corredores: analisar o espaço e população em um ambiente a fim de não promover 
efeito gargalo, cálculo da mesma forma da porta, no nosso exemplo não há corredores, 
mas a exigência mínima é de 2UP = 1.20... atendem.
Outro item que precisa atender é o de distância máxima a percorrer conforme a tabela:
Distância máxima a percorrer = 50,00m (2 saídas sem sistema de sprinkler ou de detecção) 
... a distância máxima pior caso é 17,00m ... atende.
Área: 293,72m²
Mezanino
• Áreas de salas = 108m² /1,5 = 72 pessoas
• 1 UP para corredores e para portas ... menor corredor com 1,20m e menor porta com
0,80m ... atende
• Escadas 72/75 = 1UP ... escada com 1,50 (3UP)... atende
• Distância máxima a percorrer máx. = 30,00m ... possui 35,00m ... não atende
• 35m à 30 UP ---- 5 metros de erro FALTANDO / 30= 16% de erro = atraso de 10 segundos
Distâncias máximas a serem percorridas
Dica
Implantação de sistema de alarme e detecção de fumaça, para compensar a distância 
máx. a percorrer, com detecção de fumaça aumentaria para 35 metros. Solução mais 
barata contra a opção de refazer a escada ou criar outra saída. Em alguns lugares no 
Brasil você poderia limitar documentando o número de sua população de maneira a 
promover o número possível para a evacuação no tempo mínimo.
*VEJA A TABELA NA PÁGINA 
SEGUINTE*
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
24
Este será minha última oferta nesse material para vocês caros leitores...com o assunto 
de sinalização de emergência, não me alongarei nele mas compartilharei as dicas mais 
importantes.
Seguindo a NBR 13434 a sinalização de emergência se divide 3 partes: 
Parte 1 Princípios de projeto
Parte 2 Símbolos e suas formas, dimensões e cores
Parte 3 Requisitos e métodos de ensaio
Sinalização de
Emergência
1º Pavimento
• Área: 434,75m²
• Áreas de salas = 354m² /1,5 = 236 pessoas
• Escada
• 236/75 = 3,14 à 4UP ...escada possui apenas 3UP...não atende
• 3UP à 4 UP ---- 1UP FALTANDO / 3 = 33% de erro =atraso de 20 segundos no ultimo
pavimento devido escadas.
• Distância máxima a percorrer máx. = 30,00m ... possui 48,00m ... não atende
• 40m à 30 UP ---- 10 metros de erro FALTANDO / 30= 33% de erro = atraso de 20 segundos
no ultimo pavimento devido distância máxima.
• Analise para maior sala Área do tatame 283m² /1,5 = 187 pessoas
Total de erros ou tempo de atraso
• Porta e corredor 2UP ... atende 1m porta e corredor 1,20m, salas menores também
atendem.
• 20+10+16 = 46 segundos
O tempo estabelecido pela norma é de 1 minuto para cada pavimento, com isso teríamos 
um tempo total de 3 minutos e 46 segundos no total da evacuação desta forma o não 
atende ao tempo mínimo exigido.
O cálculo demonstrado tem a intenção de dar noção básica e entendimento de como 
usamos nosso relatório para registro dos cálculos para rastreabilidade e checagem 
de erros bem como facilitar a análise do fiscal da área, além de defender o projeto 
garantindo a aprovação ou ainda a defesa diante de limitações da edificação. (temos 
outras maneiras para defesa mas será abordado em outro material)
Dica
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
25
A parte 1 e a parte 2 é importante conhecer para o dimensionamento do projeto, a 3° parte 
é usado para a composição ou exigência de qualidade do sinal ou da placa... a exigênciadeste conjunto de itens na minha opinião torna o produto muito caro e sem inviabilidade na 
comercialização, alguns centros de fiscalização C B M usam de bom senso para dizer como 
atender a norma – e exigem apenas 3 itens de grande importância: resistência ao fogo sem 
derretimento, fotoluminescência (brilhar no escuro), e ter validade de 5 anos em ambientes 
internos.
Voltando os olhos para o dimensionamento precisamos conhecer os tipos de sinalização:
a) Sinalização de proibição (proibido fumar, proibido produzir chama);
b) sinalização de alerta (risco de incêndio, risco elétrico);
c) sinalização de orientação e salvamento (rotas de fuga)
d) sinalização de equipamentos de combate e alarme (extintores, alarme, hidrantes)
O dimensionamento é muito fácil para os itens a, b, e d os quais precisam estar no exato 
local do que está indicando.
Sinal Forma Geométrica
Cota 
(mm)
Distância máxima de visibilidade (m)
4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30
Proibição D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757
Alerta L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019
Orientação, 
salvamento e 
equipamentos
L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671
H 
(L=2H)
63 95 126 158 190 221 253 185 316 379 443 474
As dimensões (cotas) apresentadas são valores mínimos de referência para distâncias dadas.
D
L
L
L
H
Dica
Para o item c: será possível somente após elaborar o dimensionamento de saídas de 
emergência o qual temos a direção de fluxo de saídas e então podemos dimensionar 
a sinalização de emergência orientação e salvamento (rota de fuga). Importante 
informação - as placas devem estar posicionadas em uma distância entre elas de 
15 metros sendo assim o observador no pior caso ficaria 7,5 metros.
Na parte 2 da norma é onde a maioria das pessoas se confundem, item polêmico, cálculo 
para o tamanho da placa versus o tamanho da placa comercializado no mercado brasileiro.
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
26
A imagem acima é o registro de um projeto dimensionando placas não comerciais 
retangulares de tamanho 315mm x 158mm para o projeto. Alguns fornecedores já 
oferecem em seu material de divulgação os tamanhos calculados de acordo com o que seria 
encontrado no mercado, conforme a tabela a seguir:
Cód./Dim. Símbolo Significado
Saída de Emergência
Escada de Emergência
Saída de Emergência
Comando manual 
da Bomba de Incêndio
Extintor de Incêndio
Mangotinho
Abrigo de Mangueira e Hidrante
14
16
17
21
23
25
24
315/158
315/158
315/158
358
358
358
358
A tabela acima são os valores já calculados do tamanho da placa em relação a distância do 
observador, e o que comumente encontramos é o projeto com o tamanho de placa com 
esses valores os quais não existem no mercado brasileiro:
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
27
Sendo estes da tabela do fabricante os tamanhos os quais devemos pôr no projeto, 
vejamos no projeto demonstrado acima usamos a placa 14 (saída em frente) com 
tamanho de 315x 158mm isso nos obrigaria a usar uma placa de tamanho comercial 
maior, o qual seria a 400x200mm, a distância do observador cobriria 13 metros, quase 
o dobro do que estamos buscando 7,5m, pelo material do fornecedor precisaríamos
apenas do tamanho de 240x120mm ou 150x200mm.
Forma geométrica
Medidas (mm) Distância de observação (m)
80x80 4
120x120 5
150x150 7
200x200 9
300x300 13
400X400 18
Forma geométrica
Medidas (mm) Distância de observação (m)
Base 100 5
Base 200 7
Base 300 9
Forma geométrica
Medidas (mm) Distância de observação (m)
140x180 4
150x200 8
200x300 11
Forma geométrica
Medidas (mm) Distância de observação (m)
100x100 4
150x150 7
300x300 13
400x400 18
Forma geométrica
Medidas (mm) Distância de observação (m)
75x150 5
100x240 7
120x240 8
150x200 8
200x70 5
200x100 6
200x300 11
200x400 13
300x150 9
300x400 16
300x600 19
400x100 9
400x120 10
600x150 13
600x200 16
800x600 31
h
h
h
h
h
L L
A A
h
Dica
Nestes 12 anos de imersão na área de combate a incêndio (dediquei a minha vida a isto) e 
posso dizer que tenho tido sucesso diante de muita dificuldade, nessa caminhada acumulei 
muito conhecimento e educação o que é a arma principal para “mudar o jogo”. Tenho montado 
um curso com todo esse pacote que chamo de conhecimento e educação e brevemente 
irei lançar, nunca tinha compartilhado (confesso que a maioria dos profissionais da área são 
egoístas), enfim chegou o momento certo de compartilhar esse conteúdo e também dar 
algo de valor para que haja mudança na área de combate a incêndios. Minha mensagem que 
quero deixar é dizer que é possível ter sucesso profissional na área de combate a incêndios, 
mas existe uma maneira para isto e gostaria de ensinar assim como eu consegui... então 
continue me seguindo nas redes sociais para mais informações.
Conclusão
28
Como aprovar um projeto de combate a incêndio
DEPOIMENTOS
A razão de fazer tudo isso é apenas uma: ajudar a área a crescer. E eu fico muito feliz em saber 
que existem pessoas que acreditam nesse projeto de vida. No link abaixo você vai encontrar 
alguns testemunhos de pessoas de todo o país que estão revolucionando a área de segurança e 
combate a incêndios:
(Clique aqui dentro para assistir os depoimentos)
MARCIO FERREIRA
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