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Modos de Herança - Interações Alélicas

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AULA DE GENÉTICA
INTERAÇÕES ALÉLICAS 
 Boca-de-Leão
Anthirhinum majus
 Gatos Manx
Bois - Shortorn
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‘O efeito dos genes, para formar os fenótipos, dependem de sua ação e de sua interação.’
Ramalho et. al., 2004
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INTERAÇÕES
Podemos classificar as interações como: alélicas e gênicas;
Na interação do tipo alélica, os alelos de um gene é quem determinam a expressão de uma característica;
Na interação gênica são vários genes, com seus alelos interagindo e contribuindo para a expressão de uma característica.
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CATEGORIAS DE HERANÇA
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 Existem vários tipos de interação alélica e o procedimento para sua identificação consiste em:
comparar o fenótipo do heterozigoto com os fenótipos dos homozigotos.
INTERAÇÕES ALÉLICAS
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Principais tipos de interações alélicas:
	Dominância Completa
 		Dominância Incompleta
			Codominância
				Genes Letais
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Ex.: gene V/v em ervilha 	
1. DOMINÂNCIA COMPLETA
Um alelo é capaz de impedir a manifestação do outro, quando o gene está em heterozigose. Portanto, o fenótipo apresentado pelo gene em questão é igual ao do gene em homozigose para o alelo dominante. 
VV = amarelo 
Vv = amarelo 
vv = verde 
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Ex.: gene B/b na expressão fenotípica das flores de plantas como bocas-de-leão. 
2. DOMINÂNCIA INCOMPLETA
O fenótipo do heterozigoto situa-se no intervalo estabelecido pelos fenótipos dos homozigotos para os dois alelos em consideração. Fenótipo apresentado pelo gene em heterozigose é intermediário aos dois homozigotos em função de um efeito quantitativo da atividade dos alelos.
BB = flor vermelha 
Bb = flor rosa 
bb = flor branca
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3. CODOMINÂNCIA 
Ocorre quando ambos os alelos de um gene se expressam integralmente no heterozigoto, possuindo este, uma mistura dos fenótipos de seus genitores homozigóticos;
Ex. Raça de bovinos Shortorn - a pelagem pode ser vermelha, branca ou ruão. O ruão apresenta pêlos brancos e vermelhos.
R1 R1 x R2 R2
R1 R2
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3. CODOMINÂNCIA 
Em 1927, Landesteiner e Levine descobriram antígenos nos glóbulos vermelhos no sangue, denominados antígeno M e N. Toda as pessoas podem ser classificadas em M, N ou MN. A herança desse caráter é monogênica, por meio de alelos codominantes, que atuam da seguinte forma:
LM : produz o
 antígeno M 
LN : produz o 
antígeno N.
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4. GENES LETAIS
Neste caso, a manifestação fenotípica do alelo é a morte do indivíduo, seja na fase pré-natal ou pós-natal, anterior à maturidade;
Os genes letais na maioria dos casos resultam da condição recessiva, mas existem estudos para alguns caracteres, que apontam a atuação dos alelos dominantes. Ambos os casos, surgem de mutações de um alelo normal e os portadores morrem antes de deixar descendente.
 
Cuenot, 1904
Gato Manx
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Os alelos letais recessivos só resultam na morte do indivíduo quando em homozigose; 
Os heterozigotos podem não apresentar efeitos fenotípicos deletérios, e assim eles permitem que esses alelos permaneçam na população, mesmo que em baixa freqüência. 
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Outros exemplos – genes letais: 
Letais recessivos: 
Ausência de pernas em bovino (morte ao nascimento);
Ausência de clorofila em plantas. 
Letais dominantes:
 Galinhas rastejantes (pernas curtas e tortas – gene C em heterozigose;
Ausência de pêlos em cães. 
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SEGREGAÇÃO - UM GENE
Nas interações entre os alelos, têm-se na descendência de um heterozigoto, várias proporções fenotípicas ou genotípicas.
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Quando se consideram dois genes em heterozigose, como visto nos experimentos que conduziram à formulação da 2a. Lei de Mendel, tem-se a proporção fenotípica clássica 9:3:3:1. 
Entretanto, alguns fatores afetam esta proporção: 
	a- Relação de dominância entre alelos. 
	b- Relação gênica (interações epistáticas).
	c- Ligação fatorial (ou gênica) 
SEGREGAÇÃO - DOIS GENES
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Considerando os dois locos gênicos, algumas possibilidades de relação fenotípica são descritas a seguir:
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Ex. 1
Bovinos (dominância completa e dominância incompleta)
 Considera-se, neste caso, o gene que controla a presença de chifres (C/c) e a cor da pelagem, conforme descrito a seguir: 
CC	= 	ausência de chifres
Cc	= 	ausência de chifres
cc	=	presença de chifres 
RR 	= 	vermelho 
Rr 	= 	rosilho 
rr 	= 	branco 
 
APLICAÇÃO 
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Cruzamentos entre duplos-heterozigotos 
(CcRr x CcRr) 
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Ex. 2
Rabanete (codominância e dominância incompleta) 
 Considera-se, neste caso, o gene que controla o formato do fruto (L/L') e a cor da flor (R/r), conforme descrito a seguir: 
LL 	- 	fruto longo 
LL' 	- 	fruto oval 
L'L' 	- 	fruto redondo 
RR	- 	flor vermelha 
Rr	- 	flor púrpura 
rr	- 	flor branca 
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A descendência do cruzamento entre duplos-heterozigotos (LL’ Rr x LL’ Rr) 
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Ex. 3 
Galináceos (codominância e recessivo letal) 
O gene que controla a cor das asas (F/F') e o que controla o tamanho das pernas, conforme descrito a seguir: 
FF 	: 	penas pretas 
F'F' 	:	penas salpicadas de branco 
FF' 	: 	penas azuis 
CC 	:	pernas normais 
Cc 	: 	pernas curtas (rastejantes) 
cc 	: 	letal 
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 A descendência do cruzamento entre duplos-heterozigotos (FF'Cc x FF'Cc) 
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Ex. 4
Espécie humana (letal e letal) 
 Os genes que controlam a debilidade mental (I/i) e a presença de anormalidades nos dedos (B/B') , conforme descrito a seguir: 
I_	= 	normal 
ii 	= 	debilidade mental 
bb	= 	letal 
Bb	= 	dedos curtos (braquifalangia) 
BB	= 	normal 
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A descendência do casamento entre duplos-heterozigotos
(BB'Ii x BB'Ii)

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