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Política Fiscal e Política Monetária Tanto a Política Fiscal quanto a Política Monetária são relevantes à intervenção governamental na economia, seja para aquecê-la, seja para refreá-la – à medida que a oneração dos produtos pelos tributos refletirá maior ou menor demanda, também afetada pela maior ou menor quantidade de dinheiro/crédito no mercado. Política Fiscal: é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e a inflação. Política Fiscal expansiva: é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à produção. As medidas seriam: aumento dos gastos públicos, redução da carga tributária, estímulo às exportações, tarifas as importações. Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva econômica, onde os estoques desaparecem e os preços elevam. As medidas seriam: redução dos gastos públicos, elevação da carga tributária, elevação das importações. Política monetária: é um dos instrumentos que dispõe o Governo para intervir na atividade econômica. A política monetária é o conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito. Representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico. Taxa de juros Selic: taxa média de colocação, no mercado, dos títulos públicos federais. A Selic Meta, ou Taxa básica de Juros é o objetivo que as autoridades perseguirão para a taxa Selic, num determinado período de tempo e é definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central). Depósito compulsório: é o recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentual sobre seus produtos financeiros para o Banco Central (BACEN). Os compulsórios são remunerados conforme regras estabelecidas pelo BACEN e incidem basicamente sobre os depósitos a vista, depósitos a prazo e poupança. Taxa de Redesconto: é uma taxa cobrada pelo socorro que o BACEN fornece aos bancos para atender às suas necessidades momentâneas de caixa de curtíssimo prazo. Open market: é uma operação em que o BACEN de cada país regula o fluxo de moeda via compra e venda de títulos públicos federais. Política monetária restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda e a encarecer os empréstimos. São seus instrumentos: a) elevação do recolhimento compulsório; b) elevação da taxa de redesconto; c) venda de títulos públicos; d) redução da emissão de moeda. Política monetária expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos. Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos: a) diminuição do recolhimento compulsório; b) redução da taxa de redesconto, c) compra de títulos públicos; d) aumento da emissão de moeda.
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