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Prof. Mariana M Neves
ÉTICA PROFISSIONAL
O ESTATUTO DA ADVOCACIA
HISTÓRICO 
- Decreto 20.784/1931
- Lei 4.215/1963
ESTATUTO DA ADVOCACIA – LEI 8.906/1994
- Regulamento Geral
- Código de Ética e Disciplina 
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
NOMINAÇÃO
Art. 3° do Estatuto:
“O exercício da atividade de advocacia no 
território brasileiro e a denominação de 
advogado são privativos dos inscritos na 
Ordem dos Advogados do Brasil”.
Atividades privativas do advogado
1- Postulação perante órgãos do Poder 
Judiciário 
2- Consultoria, assessoria e direção jurídica
* qualquer um que venha a praticar estes 
atos, sem estar devidamente inscrito na 
OAB, estará cometendo exercício ilegal da 
profissão.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
Inscrição cancelada na OAB
Art. 4º do Estatuto:
“São nulos os atos privativos de advogado
praticados por pessoa não inscrita na
OAB, sem prejuízo das sanções civis,
penais e administrativas”.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
1 - Postulação perante os órgãos do Poder
Judiciário
Consiste em pedir a prestação jurisdicional
do Estado-Juiz, por isso exige conhecimento
técnico.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
* QUANDO NÃO PRECISA DE ADVOGADO:
- A postulação perante os Juizados Especiais
Cíveis
Até 20 SM
Acima de 20 é obrigatória a presença de
advogado.
Limite do juizado especial: 40 SM
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
ATENÇÃO
*Nos Juizados Especiais Criminais, o STF já
decidiu (através da ADIN n. 3168, que teve
como relator o Ministro Joaquim Barbosa)
que a presença do advogado é obrigatória e
indispensável.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
- A postulação perante a Justiça do Trabalho
- Impetração de Habeas Corpus
Art. 5°, LXVIII da CF/88
- A postulação perante o Juiz de Paz
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
- Processo Administrativo Disciplinar
Com o advento da Súmula Vinculante n° 5
do STF, antiga Súmula 343 do STJ, que
previa a obrigatoriedade do advogado para
o processo administrativo, perdeu sua
eficácia.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
É indispensável a atuação de Advogado:
inventários, separação e divórcios
extrajudiciais contratos constitutivos de
pessoas jurídicas.
É obrigatório visto dos advogados nos atos e
contratos de pessoas jurídicas, sob pena de
nulidade, salvo microempresas e empresas
de pequeno porte.
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
2 - Consultoria, assessoria e direção jurídica
-Bacharel
Consultoria extrajudicial
Direção Jurídica
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
Atividade Privativa de Advogado Atividades que Dispensam 
Advogado
Postular perante órgão do Poder 
Judiciário
Postular perante Juizado Especial 
Cível
Consultoria, assessoria e direção 
jurídica
Postular perante Justiça do Trabalho
Confecção de inventários, 
separação e divórcios extrajudiciais
Postular perante Juiz de Paz
contratos constitutivos de pessoas 
jurídicas
Impetração de Habeas Corpus
Art. 4º - Regulamento Geral:
O indivíduo não advogado que praticar atos
privativos de advogado constitui exercício
ilegal da profissão
ATIVIDADES ADVOCATÍCIAS
Art. 3º, § 1º - Estatuto.
Advocacia Geral da União
-Procuradoria da Fazenda Nacional
- Defensoria Pública
- Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos
Estados, do DF, dos Municípios e das
respectivas entidades de administração
indireta e fundacional
Outras pessoas sujeitas ao regramento estatutário
Art. 3°, § 2º do Estatuto
Todos os atos lícitos ao estagiário deverão
estar acompanhados do advogado
responsável, sob pena de gerar nulidade
(Art. 36, III, do Estatuto).
Estagiário
(i) retirar e devolver autos em cartório,
assinando a respectiva carga;
(ii) obter junto aos escrivães e chefes de
secretarias certidões de peças ou autos de
processos em curso ou findos;
O que o estagiário pode fazer sozinho
(iii) assinar petições de juntada de
documentos a processos judiciais ou
administrativos.
(iv) segundo decisão do Conselho Federal, o
estagiário também pode, isoladamente,
realizar pedido de informação sobre o
andamento de processos judiciais, mas sem
retirada e sem vista dos autos.
O que o estagiário pode fazer sozinho
ATIVIDADE DE CARÁTER PÚBLICO
Art. 2º O advogado é indispensável à
administração da justiça.
§ 1º No seu ministério privado, o advogado
presta serviço público e exerce função
social.
Natureza da atividade advocatícia 
§ 2º No processo judicial, o advogado
contribui, na postulação de decisão
favorável ao seu constituinte, ao
convencimento do julgador, e seus atos
constituem múnus público.
Natureza da atividade advocatícia 
O advogado possui um verdadeiro “múnus
público”, leia-se: um encargo a que não se
pode fugir, exatamente por conta das
circunstâncias e do interesse social
envolvidos em sua atividade.
Natureza da atividade advocatícia 
a) Indispensabilidade
O acesso igualitário - amplo e irrestrito - à
Justiça e a assistência jurídica adequada são
direitos invioláveis de cidadão, conforme
prevê o art. 5º, incisos XXXV e LXXIV da
CF/88.
Características da Profissão
b) Independência
Art. 22 – Estatuto
c) Inviolabilidade
A inviolabilidade de seu escritório ou local de
trabalho, bem como de seus instrumentos de
trabalho, de sua correspondência escrita,
eletrônica, telefônica e telemática, desde que
relativas ao exercício da advocacia.
Características da Profissão
d) Função social e essencialidade à Justiça
Objetiva-se a realização da Justiça
Características da Profissão
Art. 1º, parágrafo 3º - Estatuto
é interesse da advocacia que sua atividade
não seja confundida ou coligada com outra
de qualquer natureza (seja cível, comercial,
não lucrativa, pública ou privada). Por isso,
o Estatuto proíbe a divulgação conjunta
com outra atividade.
Divulgação das atividades
O advogado só pode atuar em juízo se tiver
um mandato.
Ad judicia: advogado pode praticar todos os
atos judiciais em todas as instancias, menos
os atos que exijam poderes específicos
(Art. 5º §3º - Estatuto)
Mandato Judicial 
O advogado não deve aceitar procuração de
quem já tenha patrono constituído, sem
prévio conhecimento deste, salvo por
motivo justo ou por adoção de medidas
judiciais urgentes e inadiáveis. (Art. 11 do
Estatuto)
Mandato Judicial 
Art. 5º O advogado postula, em juízo ou
fora dele, fazendo prova do mandato.
§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode
atuar sem procuração, obrigando-se a
apresentá-la no prazo de quinze dias,
prorrogável por igual período.
Mandato Judicial 
Súmula 115 do STJ: “Na instância especial é
inexistente recurso interposto por advogado
sem procuração nos autos”.
Mandato Judicial 
Nas hipóteses de sociedade de advogados,
o mandado judicial deve ser outorgado
individualmente aos que dela façam parte,
nos termos do art. 15, §3°, do Estatuto.
Mandato Judicial 
É um ato do advogado.
É exonerar-se da função outorgada
- é obrigatório comunicar ao cliente
- não precisa explicar o porque
- 10 dias após a notificação ao cliente (Art. 5º § 3º)
salvo se for substituído antes do prazo legal
Se o cliente contratar outro advogado é facultativo 
ficar olhando o processo
Se o cliente não contratar alguém, é dele a 
responsabilidade .
Renúncia
É ato do cliente
Cancelar o mandato – não desobriga o
pagamento de honorários advocatícios.
- honorários permanecem de modo parcial
(proporcional aos atos realizados no decorrer do
processo)
- o prazo de 10 dias não será observado
- o advogado só fica responsável pelos atos que
praticou durante seu mandato
*Não tem que ter justificação.
Revogação
Atenção aos Prazos!!!!
para apresentar procuração: 15 dias
- para cuidar do processo quando há
renúncia do advogado: 10 dias
Revogação
- Vale lembrar que não há previsão legal de
que o mandato judicial seja extinto pelo
decurso de tempo.
- Havendoa confiança recíproca entre o
outorgante e seu patrono no interesse da
causa, os poderes outorgados permanecem
hígidos.
Quanto tempo dura o mandato do advogado?
Havendo conflito de interesses entre seus
constituintes, o advogado, com a devida
prudência e discernimento, optará por um
dos mandatos, devendo renunciar aos
demais (e sempre resguardando o sigilo
profissional; os advogados não podem
representar em juízo clientes com interesses
opostos).
Conflito de interesses entre clientes
COM reservas:
(com a participação do novo advogado que
foi constituído)
Art. 24, parágrafo 2º Estatuto
- o advogado constituído vai permanecer
não precisa comunicar o cliente
honorários do substabelecido
Substabelecimento
SEM reservas:
Art. 24, parágrafo 1º Estatuto
- Advogado contratado não vai mais estar
no processo
- O cliente tem que ser comunicado
obrigatoriamente
Substabelecimento
É vedado advogado e preposto na mesma
ação, o advogado poderá nomear preposto
se possuir procuração com poderes
especiais e poderá ser preposto se não
estiver constituído como advogado nos
autos.
Advogado e preposto
Demanda proposta exclusivamente com o
objetivo de prejudicar interesse de terceiro.
Trata-se de prática ilícita.
Advogado e cliente responderão
solidariamente pelos prejuízos a que derem
causa, desde que comprovada a coligação
de interesses e os prejuízos em ação
própria.
Lide temerária
- Princípio da pessoalidade
Contato pessoal com o cliente.
Ex.: site de consultoria jurídica X
- Princípio da confiabilidade
Princípios
- Princípio do sigilo profissional
É um princípio de ordem pública
Não é absoluto, podendo ser quebrado em
alguns casos
Deve permanecer antes, durante e depois
da relação cliente/advogado
Princípios
- Princípio da não mercantilização
A advocacia não pode apresentar nenhuma
característica típica de empresas mercantis.
Ex.: constituir uma sociedade de advogados sob
a forma Ltda., estabelecer um nome fantasia
para a sua sociedade de advogados, fazer
anúncio da sociedade de advogados em
outdoors, colocar na publicidade do escritório a
lista dos clientes mais importantes.
Princípios
- Princípio da exclusividade
A advocacia não pode ser exercida nem
anunciada em conjunto com outra atividade.
Cabe em relação ao infrator devido processo
disciplinar.
- Princípio da publicidade
Moderação e discrição. Deve ter caráter
informativo.
Princípios
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação
entre advogados, magistrados e membros
do Ministério Público, devendo todos
tratar-se com consideração e respeito
recíprocos.
(“Princípio do Ninguém é Melhor que
Ninguém”)
Direitos dos Advogados
-Atuar com destemor, independência,
honestidade, decoro, veracidade, lealdade,
dignidade e boa-fé;
-Contribuir para o aprimoramento das
instituições, do Direito e das leis;
-Estimular a conciliação entre os litigantes,
prevenindo, sempre que possível, a
instauração de litígios;
Deveres dos advogados
-Aconselhar o cliente a não ingressar em
aventura judicial
-Pugnar pela solução dos problemas da
cidadania e pela efetivação dos seus
direitos individuais, coletivos e difusos, no
âmbito da comunidade.
Deveres dos advogados
Art. 7º - Estatuto
i) Exercer, com liberdade, a profissão em
todo território nacional para advogar em
mais de cinco causas fora do território de
sua Seccional, deverá requerer a inscrição
complementar (consoante já observado).
Direitos dos Advogados
ii) A inviolabilidade de seu escritório ou
local de trabalho, bem como de seus
instrumentos de trabalho, de sua
correspondência escrita, eletrônica,
telefônica e telemática, desde que relativas
ao exercício da advocacia.
Direitos dos Advogados
iii) Comunicar-se com seus clientes, pessoal
e reservadamente, quando estes se
acharem presos, detidos ou recolhidos em
estabelecimentos civis ou militares.
a) Sequer precisa de procuração.
b) A violação desta garantia por parte da
autoridade pode importar na configuração
do crime de abuso (art. 3º da Lei 4.898/65).
Direitos dos Advogados
c) É ilegal vedar a presença do advogado no
contato com seu cliente, ainda que
considerado “incomunicável”.
d) O advogado pode fazer contato com o
seu cliente independentemente da
presença (ou não) do delegado no Distrito
Policial.
Direitos dos Advogados
iv) Ter a presença de representante da OAB,
quando preso em flagrante, por motivo
ligado ao exercício da advocacia, para
lavratura do respectivo auto de prisão, sob
pena de nulidade e, nos demais casos, a
comunicação expressa à seccional da OAB.
Direitos dos Advogados
O art.7º, § 3º do Estatuto aduz que o advogado
somente poderá ser preso em flagrante, no
exercício da profissão, em caso de crime
inafiançável.
*Nos casos de prisão em flagrante desvinculada
do exercício da atividade profissional, não há
obrigatoriedade do acompanhamento do
representante da OAB e pouco importa se o
crime é afiançável ou não.
Direitos dos Advogados
v) Não ser recolhido preso, antes de
sentença transitada em julgado, senão em
sala de Estado Maior, com instalações e
comodidades condignas, e, na sua falta, em
prisão domiciliar.
Direitos dos Advogados
vi) Ingressar livremente nos seguintes recintos:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além
dos cancelos que separam a parte reservada aos
magistrados;
b) nas salas e dependências das audiências,
secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços
notariais e de registro, e, no caso de delegacias e
prisões, mesmo fora de hora de expediente e
independentemente da presença de seus titulares;
Direitos dos Advogados
c) em qualquer edifício ou recinto que
funcione repartição judicial ou outro serviço
público onde o advogado deva praticar ato
ou colher prova informação útil ao exercício
da atividade profissional, dentro do
expediente ou fora dele, e ser atendido,
desde que se ache presente qualquer
servidor ou empregado;
Direitos dos Advogados
d) em qualquer assembleia ou reunião de
que participe ou possa participar seu
cliente, ou perante a qual este deva
comparecer, desde que munido de poderes
especiais.
*Tenha bom senso
Direitos dos Advogados
vii) Permanecer sentado ou em pé e retirar-
se de quaisquer locais indicados no inciso VI
do art. 7º do EOAB, independentemente de
licença.
Direitos dos Advogados
viii) Dirigir-se diretamente aos magistrados nas
salas e gabinetes de trabalho, independentemente
de horário previamente marcado ou outra
condição, observando-se a ordem de chegada.
Tal impedimento, caso ocorra, poderá levar o juiz a
responder processo disciplinar perante a
Corregedoria de Justiça ou mesmo perante o CNJ.
Direitos dos Advogados
ix) Vetado
x) Usar da palavra, pela ordem, em qualquer
juízo ou tribunal, mediante intervenção
sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida
surgida em relação a fatos, documentos ou
afirmações que influam no julgamento, bem
como para replicar acusação ou censura que
lhe forem feitas.
Direitos dos Advogados
xi) Reclamar, verbalmente ou por escrito,
perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade,
contra a inobservância de preceito de lei,
regulamento ou regimento.
xii) Falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal
ou órgão de deliberação coletiva da
Administração Pública ou do Poder Legislativo.
Direitos dos Advogados
xiii) Examinar, em qualquer órgão dos
Poderes Judiciário e Legislativo, ou da
Administração Pública em geral, autos de
processos findos ou em andamento,
mesmo sem procuração, quando não
estejam sujeitos a sigilo, assegurada a
obtenção de cópias, podendo tomar
apontamentos.
Direitos dos Advogados
Atenção!
Quando um processo chega ao seu fim, a retirada
dos autos pode ser feita por advogado, no prazo de
dez dias, mesmo que não tenha procuração,exceto
nas seguintes situações: o processo tramita sob
regime de sigilo; o processo contiver documentos
de difícil reparação; por despacho da autoridade
competente devidamente motivada, que a
justifique a retenção dos autos
Direitos dos Advogados
xiv) examinar, em qualquer instituição
responsável por conduzir investigação,
mesmo sem procuração, autos de
flagrante e de investigações de qualquer
natureza, findos ou em andamento, ainda
que conclusos à autoridade, podendo
copiar peças e tomar apontamentos, em
meio físico ou digital;
Direitos dos Advogados
xv) ter vista dos processos judiciais ou
administrativos de qualquer natureza, em
cartório ou na repartição competente, ou
retirá-los pelos prazos legais;
Direitos dos Advogados
xvi) retirar autos de processos findos,
mesmo sem procuração, pelo prazo de
dez dias;
Não se aplica nos seguintes casos:
a) aos processos sob regime de segredo
de justiça;
Direitos dos Advogados
Não se aplica nos seguintes casos:
b) quando existirem nos autos documentos
originais de difícil restauração ou ocorrer
circunstância relevante que justifique a
permanência dos autos no cartório, secretaria
ou repartição, reconhecida pela autoridade em
despacho motivado, proferido de ofício,
mediante representação ou a requerimento da
parte interessada;
Direitos dos Advogados
Não se aplica nos seguintes casos:
c) até o encerramento do processo, ao
advogado que houver deixado de devolver os
respectivos autos no prazo legal, e só o fizer
depois de intimado.
Direitos dos Advogados
xvii)Ser publicamente desagravado, quando
ofendido no exercício da profissão ou em razão
dela;
- Não cabe o desagravo se a ofensa for de
caráter pessoal ou estiver relacionada com
outras atividades que o advogado exerça.
Direitos dos Advogados
- Entende-se que o desagravo público é um
instrumento de defesa dos direitos e
prerrogativas de toda a classe, razão pela qual
sequer depende da concordância do ofendido (o
qual, inclusive, não pode dispensá-lo), devendo
ser promovido a critério do Conselho – nos
termos do art. 18, §7º do Regulamento Geral.
Direitos dos Advogados
xviii) usar os símbolos privativos da profissão de
advogado;
xix) recusar-se a depor como testemunha em
processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou
sobre fato relacionado com pessoa de quem seja
ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou
solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato
que constitua sigilo profissional;
Direitos dos Advogados
xx) retirar-se do recinto onde se encontre
aguardando pregão para ato judicial, após trinta
minutos do horário designado e ao qual ainda
não tenha comparecido a autoridade que deva
presidir a ele, mediante comunicação
protocolizada em juízo.
*Não se aplica este último dispositivo quando o juiz estiver
presente e o retardamento se der em virtude de atrasos ou
prolongamentos de audiências. Ou seja, atrasos repetitivos
de pauta não dão o direito de retirada do advogado.
Direitos dos Advogados
xxi) assistir a seus clientes investigados durante
a apuração de infrações, sob pena de nulidade
absoluta do respectivo interrogatório ou
depoimento e, subsequentemente, de todos os
elementos investigatórios e probatórios dele
decorrentes ou derivados, direta ou
indiretamente, podendo, inclusive, no curso da
respectiva apuração:
a) apresentar razões e quesitos;
Direitos dos Advogados
É vedado ao advogado: Art. 34 estatuto
- Receber ou solicitar qualquer importância
para aplicação ilícita ou desonesta (xviii)
- Agenciar causas mediante participação nos
honorários
- Recusar a prestação de assistência jurídica
a Defensoria Pública, sem justificativa (xii)
Direitos dos Advogados
É vedado ao advogado:
-Imputar a terceiro fato definido como crime
sem autorização (xv)
-Fazer acordo com a parte adversa sem
autorização do cliente (viii)
-Deturpar o teor da lei, citação doutrinaria ou
jurisprudencial (xiv)
-Reter abusivamente ou extraviar autos (xxii)
Direitos dos Advogados
É vedado ao advogado:
- Divulgar com outra atividade (ex.: padaria),
somente pode ser divulgado boletins
informativos para colegas, clientes ou pessoas
que os solicitem (art. 29, §3º - Código de
Ética)
Direitos dos Advogados
Não é conferir privilégios ao advogado,
mas sim garantir o livre exercício de sua
atividade, nos termos legais e éticos.
Não excluem a possibilidade de
condenação ética disciplinar.
Inviolabilidade do advogado
a) Imunidade profissional, por manifestação e
palavra
-O advogado tem imunidade profissional, não constituindo
injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer
manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade,
em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares
perante a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN
1.127-8)
NÃO ABRANGE A CALÚNIA
-A imunidade do advogado não é absoluta, pois está adstrita
aos limites da legalidade e da razoabilidade.
Inviolabilidade do advogado
b) Proteção ao sigilo profissional
O sigilo é um dever!
A violação de sigilo profissional pode
figurar como crime previsto no art. 154 do
Código Penal.
Figura também como infração disciplinar,
nos termos do art. 26 do Código de Ética e
Disciplina e art. 36, inciso I do Estatuto.
Inviolabilidade do advogado
“Quebra do sigilo profissional”:
-Quando há grave ameaça à vida,
-Em defesa de sua dignidade, honra, quando for
acusado pelo próprio cliente (nos limites de sua
defesa)ou
-Para impedir perigo atual ou iminente contra si ou
contra outrem.
Ex.: quando o advogado se vê atacado pelo próprio
cliente perante o Tribunal de Ética da OAB.
Inviolabilidade do advogado
c) Proteção dos meios de trabalho,
incluindo o local, instalações,
documentos e dados instrumentos de
trabalho (ex: computadores), de sua
correspondência escrita (ex: cartas),
eletrônica (ex: e-mails), telefônica e
telemática, desde que relativas ao
exercício da advocacia.
Inviolabilidade do advogado
O Estatuto somente admite a quebra desta
inviolabilidade em uma hipótese: quando
houver indícios de autoria e materialidade da
prática de crime por parte do próprio advogado
(art. 7º, §6º do EOAB).
Nos casos excepcionais de busca e apreensão no
Escritório do advogado, a diligência deverá ser
acompanhada de representante da OAB.
Inviolabilidade do advogado
É vedada, em qualquer hipótese, a utilização
dos documentos, das mídias e dos objetos
pertencentes a clientes do advogado
averiguado, bem como dos demais
instrumentos de trabalho que contenham
informações sobre clientes.
A não ser que o cliente seja cúmplice do
advogado (art. 7º, §7º do Estatuto).
Inviolabilidade do advogado

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