Buscar

COISA JULGADA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
�PAGE �2�
�
SUMÁRIO
 Introdução;
 Coisa julgada material e coisa julgada formal;
 Limites objetivos e subjetivos da coisa julgada;
 Eficácia preclusiva da coisa julgada;
 Peculiaridades da coisa julgada nas lides transindividuais;
 Relativizações típicas e atípicas da coisa julgada;
Conclusão
INTRODUÇÃO
Em uma análise à evolução histórica do instituto, verifiquei que a coisa julgada, inicialmente, era configurada basicamente como a "presunção da verdade", na qual a sentença irrevogável era considerada absolutamente verdadeira nos fatos e no Direito. Após alguns anos, esta passou a ser considerada como um efeito da sentença. E, em sua terceira e atual teoria, a "res judicata" definiu-se não apenas como um mero efeito da sentença, mas sim, como uma qualidade de indiscutibilidade e imutabilidade que adere aos efeitos da decisão. 
A coisa julgada é um tema muito complexo, a respeito existem grandes divergências doutrinárias. Ela surge por força de uma necessidade prática: evitar a perpetuação dos litígios. Em determinado momento é necessário colocar um fim, um ponto final, às discussões a respeito de determinado conflito. Assim, o grande objetivo da coisa julgada é a estabilidade das relações sociais, a segurança jurídica. 
O litígio está intimamente relacionado à perturbação social, na medida em que gera tensão e dúvidas na vida das pessoas. A fim de solucioná-lo, o Estado desempenha a função jurisdicional, cuja utilidade exige certa imunização das decisões judiciais a novos questionamentos. Uma total vulnerabilidade dos resultados do exercício da jurisdição comprometeria gravemente seu escopo de pacificação social. Por isso, a coisa julgada figura como garantia constitucional, proporcionando à decisão judicial transitada em julgado a estabilidade necessária para dar segurança jurídica aos jurisdicionados e à sociedade de uma forma geral.
COISA JULGADA
Coisa julgada Formal
 Também chamada de preclusão máxima. É o fenômeno que se opera internamente no processo e afeta direitos e faculdades processuais. Refere-se ao momento que não é mais cabível qualquer recurso ou tendo ocorrido o exaurimento das vias recursais. Assim, todas as sentenças, com ou sem análise de mérito, ficarão submetidas à coisa julgada formal. Afinal, após o trânsito em julgado da sentença (seja ela terminativa ou definitiva) não é mais possível a modificação do seu conteúdo dentro do processo. Quando chega no seu máximo forma a chamada coisa julgada formal, esta representa a imutabilidade do ato final do processo (sentença, acórdão, decisão final) não mais sujeito a recurso.
Coisa julgada Material
 É um fenômeno processual relacionado exclusivamente às decisões definitivas ou de mérito. Esta produz efeitos além dos limites do processo em que foi proferida. Pela coisa julgada material, a decisão não mais poderá ser alterada ou desconsiderada em outros processos. Dessa forma, a coisa julgada material não é efeito da sentença.
Daí a justificativa para o art. 502 do CPC tratar acerca da decisão de mérito quando se refere à coisa julgada material. O conceito legal não limita a coisa julgada apenas à sentença de mérito. A sentença parcial de mérito é, portanto, um claro exemplo de decisão interlocutória capaz de gerar coisa julgada material. Destaca-se que a Coisa Julgada Material é incompatível com a cognição superficial de mérito. A decisão proferida nessas condições não se perpetua, sendo tão apenas provisória. Como exemplo de decisões que não fazem Coisa Julgada Material estão a tutela antecipada concedida em caráter antecedente, mesmo quando estabilizada por falta de impugnação recursal do réu e a decisão concessiva de mandado monitório não embargada. Tal incompatibilidade também é expressa pelo parágrafo 2º do artigo 503 do NCPC.
LIMITES OBEJTIVOS E SUBJETIVOS DA COISA JULGADA
Limites da Coisa Julgada
Os limites da Coisa Julgada podem ser analisados levando em conta 2 aspectos: objetivos e subjetivos.
Limite Objetivo
Os limites objetivos da coisa julgada são definidos, de regra, pelo dispositivo da sentença, não se estendendo aos motivos (ainda que importantes determinar o alcance da parte dispositiva da sentença) e a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da decisão, ou seja, a coisa julgada atinge apenas as questões decididas em caráter principal, como dispositivo da sentença, e não a motivação sentencial, ainda que importante para determinar o alcance de sua parte dispositiva, por força do que dispõe o artigo 504 do NCPC. Além disso, a coisa julgada não atingirá também verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
O artigo 503, caput, traz que a decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida, ou seja, nos termos do artigo 5º, inc. XXXVI da Constituição Federal, uma vez constituída a Coisa Julgada, nem mesmo uma lei poderá desconstituí-la.
Questão Prejudicial e Limite Objetivo da Coisa Julgada
O artigo 503, em seu parágrafo 1º, traz que a Coisa Julgada poderá atingir às questões prejudiciais incidentes no processo, ou seja, as questões atinentes à existência, inexistência ou modo de ser de uma relação ou situação jurídica que, embora sem constituir propriamente o objeto da pretensão formulada (mérito da causa), são relevantes para a solução desse mérito.
A Coisa Julgada incidirá sobre tais questões já decididas expressa e incidentemente no processo, contanto que:
Dessa resolução depender o julgamento do mérito;
A seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
O juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
Todavia, ainda no que diz respeito à questão prejudicial, o parágrafo 2º do artigo 503 do NCPC, traz que tais hipóteses somente poderão ocorrer caso no processo não haja restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
Limite Subjetivo
Por limite subjetivo entende-se por quais pessoas estarão vinculadas à coisa julgada formada, não podendo mais discuti-la.
Pela regra contida no artigo 506 do NCPC, a coisa julgada só opera perante as partes do processo em que ela se estabeleceu, sendo assim uma imposição das garantias do acesso à justiça, devido processo legal, contraditório e ampla defesa.
Porém tal limitação não impede que os efeitos da decisão de mérito atinjam Terceiros, que poderão atingidos pelos efeitos sentenciais na proporção em que se relacionem com o objeto do litígio, podendo ter benefícios ou desvantagens, mas não ficarão impedidos de discutir em demanda própria aquele mesmo objeto processual, na medida em que detenham legitimidade e interesse para tanto, tais como os terceiros intervenientes, terceiros titulares de direitos comuns ou de direitos ou ações concorrentes e do substituto processual.
EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISA JULGADA
Por preclusão entende-se pela perda de uma faculdade ou poder processual no curso do processo, que pode ser ocasionada:
Pelo decurso do prazo, ou pela passagem da fase processual, para exercício do poder ou faculdade (preclusão temporal);
Pelo anterior exercício do poder ou faculdade (preclusão consumativa);
Pela prática de ato logicamente incompatível com o exercício do poder ou faculdade (preclusão lógica).
Assim, o artigo 507 do NCPC disciplina que é vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.
Além disso, o NCPC traz em seu artigo 505 que os poderes do juiz também estão sujeitos à preclusão, onde o magistrado mão poderá decidir novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo se tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do quefoi estatuído na sentença ou nos demais casos previstos em lei como o juízo de retratação em apelação em agravo de instrumento em agravo interno e em julgamentos dos tribunais, a possibilidade de correção de erros materiais, a possibilidade de eliminação de omissões, contradições e obscuridades mediante embargos declaratórios, dentre outros exemplos.
Vale pontuar que as faculdades das partes podem submeter-se às três modalidades de preclusão anteriormente referidas. Os poderes do juiz, em regra, submetem-se apenas à preclusão consumativa.
Assim, em todos os casos em que é dado ao juiz redecidir a questão no curso do processo, não incide a regra do artigo. 507 hipóteses em que se permite às partes pleitear ao juiz tal redecisão.
Por fim, o artigo 508 do NCPC traz que transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido. Ou seja, tal regra proíbe que a parte invoque alegações que poderia oportunamente ter feito e não fez como uma saída para desconsiderar a coisa julgada, já que esta traz consigo o veto à apresentação tardia de argumentos que teriam sido relevantes se oportunamente apresentados.
PECULIARIDADES DA COISA JULGADA NAS LIDES TRANSINDIVIDUAIS;
O direito pátrio admite três categorias de direitos que podem ser tutelados por intermédio da ação coletiva: os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. Cumpre esclarecer, ainda que de forma sucinta, as distinções e peculiaridades relativas a cada modalidade. Para tanto, parte se de uma importante premissa, a de que não se podem confundir direitos coletivos com tutela coletiva dos direitos. Por muito tempo observou-se na doutrina pátria o equívoco de entender as três categorias acima elencadas como espécies de direitos coletivos, quando, na verdade, os direitos individuais homogêneos não o são, não obstante seja-lhes facultada a proteção mediante a tutela coletiva. Os direitos difusos e coletivos stricto sensu são tipicamente direitos transindividuais, tendo em vista que não pertencem a um indivíduo determinado. Portanto, os direitos individuais homogêneos, por óbvio, não são direitos transindividuais. O Código de Defesa do Consumidor, conforme mencionado dispõe acerca de cada modalidade de direito tutelado pelas ações coletivas em seu art. 81.
Como se observa, embora os direitos difusos e coletivos em sentido estrito possuam proximidade no que tange ao aspecto subjetivo, já que são transindividuais, e também objetivos, pela natureza indivisível, possuem traços que os distinguem. Assim, direitos difusos são direitos transindividuais, metaindividuais ou supraindividuais, pertencentes, a uma coletividade, que somente podem ser considerados como um todo e cujos titulares sejam pessoas indeterminadas, o que significa dizer que não há como individualizá- las, mas que são ligadas por circunstâncias de fato, vez que não há vínculo jurídico entre elas. Como exemplo, cite- se a publicidade enganosa ou abusiva, veiculada através de imprensa falada, televisionada ou escrita, que afeta número incalculável de pessoas, sem que entre elas exista uma relação jurídica comum. Os direitos coletivos stricto sensu, por sua vez, a despeito de serem transindividuais e indivisíveis, distinguem- se por serem direitos de titularidade de um grupo, categoria ou classe de pessoas. Ressalte- se que, neste caso, os titulares são pessoas indeterminadas, porém, podem ser determinadas enquanto grupo categoria ou classe, bem como possuem vinculação por uma relação jurídica base. A mencionada vinculação pode ocorrer tanto entre os membros de o próprio grupo titular do direito ou mesmo em razão da ligação com a parte contrária na demanda. No primeiro caso, conforme exemplifica Didier Jr e Zaneti Jr (2008, p. 76), têm- se os profissionais filiados a determinado órgão de classe profissional, tais como os advogados em relação à Ordem dos Advogados do Brasil e, no segundo caso, os contribuintes de determinado tributo, os quais se ligam ao ente estatal responsável pela tributação. É necessário advertir que a relação base nestes casos deve ser anterior à lesão, diferentemente do que ocorre nos direitos difusos, nos quais o vínculo surge em razão da própria lesão. Pode-se concluir, portanto, que o elemento diferenciador do direito difuso e o direito coletivo “é a determinabilidade e a decorrente coesão como grupo, categoria ou classe anterior à lesão, fenômeno que se verifica nos direitos coletivos stricto sensu e não ocorre nos direitos difusos”.
RELATIVIZAÇÃO TÍPICA E ATÍPICA DA COISA JULGADA
Relativização típica
Feitas as abordagens mais gerais relativas ao instituto da coisa julgada, passa-se à análise das possibilidades trazidas pela lei, ou seja, previstas no ordenamento jurídico, de se alterar/modificar, decisões judiciais albergadas pela coisa julgada material.
Inicialmente é necessário consignar que a garantia da coisa julgada, assim como as demais garantias e direitos fundamentais no sistema jurídico brasileiro, não possui caráter absoluto. Em não possuindo caráter inatingível, o próprio sistema jurídico traz um conjunto de meios disponíveis para se relativizar a res judicata.
Como não se pretende neste trabalho esgotar o tema, será feita a análise dos meios típicos mais comuns e utilizados para relativizar a res judicata
Relativização atípica
Tema dos mais interessantes e polêmicos a respeito da coisa julgada diz respeito à sua relativização, com teses doutrinárias robustas e convincentes, em cada linha defensiva.
A preocupação com a relativização da coisa julgada tornou-se mais evidente a partir dos anos 90, quando se percebeu que a aplicação estanque da dogmática processualista estava gerando situações absurdas. O movimento foi impulsionado por decisões que, em que pese estivessem protegidas pelo trânsito em julgado, continham uma evidente injustiça e/ou inconstitucionalidade, sendo estas, as hipóteses de relativização atípica foco deste trabalho.
A tese da relativização da coisa julgada ganhou visibilidade no Brasil através do ex Ministro José Augusto Delgado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tem como principais defensores Humberto Theodoro Junior, Juliana Cordeiro e Cândido Rangel Dinamarco.
Destacam-se como gêneses para esse processo de relativização, as demandas expropriatórias em que se buscava uma justa indenização e as demandas de investigação de paternidade quando ainda não havia o exame de DNA.
Nas primeiras, o sentimento de evidente injustiça decorreu da própria interpretação do termo “justa indenização, e nas demandas investigatórias de paternidade emanava do avanço científico com a superveniente possibilidade de realização do exame de DNA.
CONCLUSÃO
Deste estudo formulado, é possível afirmar que a coisa julgada pode ser definida com a imutabilidade e a indiscutibilidade da decisão judicial de mérito com transito em julgado. Sua imutabilidade tem conseqüências que são a impossibilidade de rediscussão da lide que já tenha sido julgada, acarretando a proibição de novas proposituras de ação idênticas a qual já decidida anteriormente, sendo que este o ponto negativo da coisa julgada.
Ficou constatada, que a coisa julgada é uma das principais responsáveis pela segurança jurídica fornecida às partes em nosso ordenamento jurídico, atribuindo estabilidade às decisões judiciais, garantindo as partes segurança jurídicas. Esta instituto, tem a idealização de encerrar os litígios instaurados pelas partes. Como explicitado no decorrer do trabalho aqui presente, a coisa julgada não é um efeito da sentença, mas da qualidade dela representada pela imutabilidade do julgamento e de seus efeitos.
O projeto de lei que visa modificar o Código de processo civil, propõe que seja ampliado os limites objetivos da coisa julgada, extinguindo assim a figuração da ação declaratória incidental, que traz um regra nova, queé , a coisa julgada abrangendo também a questão prejudicial.
Desta forma, para que se possa verificar o que será coberto pela coisa julgada, haverá a necessidade de analisar a fundamentação da decisão, e não apenas o dispositivo, como acontece atualmente. Ocorrendo desta forma a insegurança para as partes e os terceiros envolvidos.
Merece que seja destacado o principio da segurança jurídica, pois o mesmo é indispensável para que o Estado de Direito seja concretizado, sendo que a segurança jurídica deverá ser observada, sob pena de caso contrario ocorrer um desmantelamento da ordem jurídico-social, acarretando uma desordem social. Tal tumulto no ordenamento jurídico acabaria afetando o ideal de justiça que e a concretização do Estado Democrático de Direito.
Este principio – segurança jurídica – sempre muito defendido em nome do coletivo, tendo em analise que o mesmo colabora com o caráter de imutabilidade e irrevogabilidade das decisões transitadas em julgado. Não se pode esquecer que um principio, não pode ser colocado frente aos outros princípios existentes em nosso ordenamento jurídico, pois os mesmos não podem ser sobrepostos a outros, mas sim aplicados e vivenciados de forma conjunta, buscando melhorar a sua aplicação no caso concreto.
Diante de todo o material apresentado, a relativização da coisa julgada deve ser entendida e discutida como uma medida excepcional, delimitada a situações em que os bens tutelados envolvidos sobressaiam à exigência da estabilização das relações jurídicas, caso não ocorra sofrem o risco de se desfigurar as bases que regem o nosso Estado Democrático de Direito.
TAMILA ANTUNES DA COSTA 
RA 111558247
COISA JULGADA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE 
PRESIDENTE PRUDENTE 
Presidente Prudente – SP
2017
�PAGE �
�PAGE �2�

Outros materiais