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apostila reforma trabalhista comparada - versão final

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Olá amigos, tudo bem? 
 
Preparei o material sobre a reforma trabalhista pensando em você 
que está estudante para as provas de processo do trabalho, comparando a 
redação da CLT antes da reforma e a redação pós Lei nº 13.467/17. 
Entendo que a comparação é muito importante para os estudos, por 
isso a apostila trata dos principais pontos reformados em Direito do 
Trabalho e Processo do Trabalho, sendo que os quadros comparativos 
possuem os seguintes quadros: redação antes da reforma, redação após a 
reforma e os pontos de atenção para as provas !! 
Espero que gostem e seja bastante útil. Não deixem de enviar ara os 
seus amigos que também estão estudando. Vamos ajudar a maior 
quantidade possível de pessoas !!! 
Abaixo seguem os meus contados: 
 
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Bons estudos!! 
Abraços 
 
Prof. Bruno Klippel 
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BRUNO40 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Grupo Econômico Previsão Legal: Art. 2º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia a previsão expressa 
acerca do grupo econômico por 
coordenação ou horizontal, mas 
tão somente do grupo por 
subordinação ou vertical. 
 
 
 
 
 
Além de reconhecer 
expressamente também o grupo 
por coordenação ou horizontal, 
o legislador criou a regra de que 
a mera identidade de sócios não 
caracteriza a existência do grupo 
e, por conseqüência, a 
responsabilidade solidária das 
empresas. Assim, a configuração 
do grupo deve ocorrer pelo 
reconhecimento de que existem 
interesses e atuação comuns 
entre as empresas, conforme 
§3º do art. 2º da CLT. 
Duas são as informações mais 
importantes sobre grupo 
econômico: 
 
 A existência de 
responsabilidade solidária 
entre as empresas 
componentes do grupo; 
 A mera identidade de 
sócios não caracteriza o 
grupo, devendo haver a 
prova de que há interesses 
e atuação conjunta; 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Jornada de Trabalho Previsão Legal: Art. 4º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O tempo em que o empregado 
estava na empresa era 
considerado à disposição e, 
portanto, jornada de trabalho. 
Se o empregado chegava mais 
cedo ou saia mais tarde, mesmo 
por estar realizando atividades 
particulares, presumia-se o 
cumprimento da jornada de 
trabalho. 
A inclusão do §2º do art. 4º da 
CLT traz inúmeras situações em 
que o empregado, apesar de 
estar nas dependências da 
empresa, não está cumprindo 
jornada de trabalho, já que está 
desenvolvendo atividades 
particulares ou se protegendo 
de mau tempo ou mesmo por 
questões de segurança. Mesmo 
que o empregado permaneça 
por mais de 5 minutos após o 
horário normal ou entre na 
empresa antes dos 5 minutos 
previstos no art. 58 da CLT, não 
será o período considerado 
como jornada de trabalho. 
Devem ser conhecidas as 
situações previstas no §2º do 
art. 4º que não geram a 
presunção de que o empregado 
está à disposição do 
empregador, tais como: busca 
por proteção, práticas religiosas, 
descanso, lazer, estudo, 
alimentação, relacionamento 
social, higiene pessoa, troca de 
roupa ou uniforme. 
 
ATENÇÃO: se houver a 
obrigatoriedade de troca de 
uniforme/roupa na empresa e o 
tempo ultrapassar os 5 minutos 
do art. 58 da CLT, o tempo será 
considerado jornada, pois o 
empregado estará à disposição. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Análise das negociações coletivas Previsão Legal: Art. 8º, §3º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão acerca dos 
limites do Poder Judiciário 
quando da análise das cláusulas 
inseridas em negociação 
coletiva. 
Prevê o §3º do art. 8º da CLT 
que o Poder Judiciário analisará 
as negociações coletivas apenas 
sob o aspecto do 
preenchimento dos requisitos 
(elementos essenciais) do 
negócio jurídico, previstos no 
art. 104 do Código Civil. Assim, o 
Poder Judiciário respeitará a 
autonomia da vontade dos 
entes sindicais que firmaram a 
O Poder judiciário balizará a sua 
atuação, quando da análise das 
negociações coletivas, será 
pautada pelo princípio da 
intervenção mínima na 
autonomia da vontade dos entes 
coletivos que firmaram a 
negociação, que pode ser um 
acordo coletivo ou convenção 
coletiva de trabalho. 
 
negociação. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Responsabilidade do sócio-retirante Previsão Legal: Art.10-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão expressa na 
CLT acerca da responsabilidade 
do sócio retirando, aplicando-se 
o Código Civil, em seu art. 1003, 
§ único. 
 
 
 
 
 
Prevê a CLT que o sócio-
retirante responde pelas dívidas 
da empresa apenas no período 
em que figurou como sócio, nas 
ações ajuizadas até 2 anos a 
contar da modificação do 
contrato social, sendo que 
existe ainda uma ordem a ser 
obedecida na execução dos 
bens: 1. Empresa devedora; 2. 
Sócios atuais; 3. Sócio-retirante. 
Por fim, havendo fraude na 
alteração societária, o sócio-
retirante responde 
solidariamente com a pessoa 
jurídica e os atuais sócios. 
As questões certamente irão 
cobrar dois pontos principais, a 
saber: 
 A ordem para execução 
dos bens: empresa, sócios 
atuais e sócios retirantes; 
 A possibilidade da 
responsabilidade ser 
solidária ocorre apenas na 
hipótese de fraude na 
alteração societária. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Prescrição Intercorrente Previsão Legal: Art. 11-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A prescrição intercorrente, que 
é aquele que ocorre no curso do 
processo de execução, não era 
reconhecida pelo TST, que por 
meio de sua súmula 114 
afirmava a não aplicação do 
instituto ao processo do 
trabalho, enquanto que o STF, 
por intermédio de sua súmula 
327 afirmava o seu cabimento. 
O legislador seguiu a tese 
adotada pelo STF e incluiu a 
possibilidade de ser reconhecida 
a prescrição intercorrente no 
processo do trabalho, quando o 
processo de execução ficar 
parado por dois anos a contar 
do momento em que o 
exeqüente se mantém inerte, 
não realizando ato processual 
que ao mesmo caberia. A 
prescrição intercorrente pode 
ser alegada ou reconhecida de 
ofício em qualquer grau de 
jurisdição. 
Os aspectos mais importantes 
sobre a prescrição intercorrente 
são: 
 É aplicável ao processo do 
trabalho; 
 Ocorre quando o processo 
fica parado por dois anos 
por inércia do exeqüente; 
 Pode ser alegada ou 
reconhecida de ofício em 
qualquer grau de 
jurisdição; 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Jornada in itinere Previsão Legal: Art. 58, §2º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O art. 58 §2º da CLT previa que 
o tempo gasto no deslocamento 
casa-trabalho-casa seria 
considerado jornada de trabalho 
se presentes alguns requisitos, a 
saber: local de trabalho de difícil 
acesso ou não servido por 
transporte público regular e 
condução fornecida pela 
empresa. 
Com a reforma trabalhista não 
há mais a jornada in itinere, ou 
seja, o tempo gasto pelo 
empregado no itinerário entre 
sua casa e o local de trabalho 
não é considerado jornada, que 
somente será iniciada quando o 
trabalhador chegar ao local de 
trabalho. Assim, não se 
considerada mais o tempo de 
deslocamento como tempo à 
O aluno deve lembrar que a 
jornada de trabalho tem início 
com a efetiva ocupação do posto 
de trabalho, não mais sendo 
considerado como jornada otempo de deslocamento, 
independentemente da forma 
de condução utilizado pelo 
obreiro, se fornecida ou não pelo 
empregador. 
 
disposição do empregador. 
 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Jornada a Tempo Parcial Previsão Legal: Art. 58-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A jornada a tempo parcial era 
aquela em que o obreiro 
laborava até 25 horas semanais, 
sem possibilidade de realização 
de horas extras. Além disso, o 
empregado neste tipo de 
jornada não podia converter 
férias em pecúnia, assim como 
tinha um período de férias 
reduzido, de 8 a 18 dias, 
conforme prescrito no art. 130-
A da CLT. 
Atualmente, a jornada a tempo 
parcial é aquela realizada em 
até 30 horas semanais, ou 
aquela de até 26 horas demais, 
com possibilidade de realização 
de horas extras, em número de 
até 6h. Com a revogação do art. 
130-A da CLT, as férias passaram 
a ser de 30 dias, conforme art. 
130 da CLT, podendo haver a 
“venda das férias’, ou seja, a sua 
conversão em pecúnia, da 
mesma forma como ocorre para 
os empregados que laboram em 
jornada padrão. 
Alguns pontos serão certamente 
cobrados pelas bancas 
examinadoras, a saber: 
 
 A possibilidade do 
empregado em jornada a 
tempo parcial prestar 
horas extras; 
 A possibilidade das férias 
serem convertidas em 
pecúnia; 
 O período de férias 
“normal” a partir da 
reforma trabalhista, com o 
período padrão de 30 dias. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Banco de Horas Previsão Legal: Art. 59 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O banco de horas somente era 
estabelecido por negociação 
coletiva e podia ter prazo 
máximo de compensação de um 
ano, daí ser denominado de 
banco de horas anual. 
A reforma trabalhista criou 
outras espécies de banco de 
horas, como o semestral e 
mensal. A diferença é a forma 
de pactuação, uma vez que o 
anual continua a ser 
estabelecido por negociação 
coletiva, enquanto que o 
semestral pode ser por acordo 
individual escrito, sendo que o 
mensal pode ser por acordo 
individual escrito ou tácito. A 
não compensação em qualquer 
das espécies gera a necessidade 
de pagamento das horas extras 
ao término do período máximo. 
Na hipótese de rescisão, as 
horas serão calculadas com base 
no valor do salário do término 
do contrato de trabalho. 
Provavelmente as bancas 
examinadoras exigirão o 
conhecimento acerca da forma 
necessária para a pactuação do 
banco de horas, a saber: 
 
 Banco de horas ANUAL: 
Negociação Coletiva. 
 Banco de horas 
SEMESTRAL: Acordo 
individual escrito. 
 Banco de horas MENSAL: 
acordo individual escrito 
ou tácito. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Jornada 12x36 Previsão Legal: Art. 59-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O TST possuía entendimento 
consolidado na Súmula nº 444 
acerca da viabilidade da jornada 
12x36 apenas quando pactuado 
por negociação coletiva ou 
dispositivo de lei. 
Dispõe o art. 59-A da CLT que a 
jornada 12x36 pode ser 
estabelecida por negociação 
coletiva (acordo coletivo ou 
convenção coletiva) e acordo 
individual escrito, podendo ser 
A forma de pactuação, que 
sempre foi muito exigida, mas 
que possuía suporte apenas na 
jurisprudência do TST, 
continuará a ser exigida, 
lembrando que agora também 
 
indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. 
pode a jornadas 12x36 ser 
estabelecida por ACORDO 
INDIVIDUAL ESCRITO, ou seja, 
direto com o empregado, 
dispensando-se a negociação 
coletiva. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Intervalos não concedidos Previsão Legal: Art. 71, §4º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Aplicava-se a Súmula nº 437, II 
do TST, que afirmava ser devido 
o período integral do intervalo 
não concedido e não apenas o 
período suprimido. Assim, se o 
empregado usufruía 40 minutos 
em vez de 1 hora, seria devido o 
período de 1 hora extra, ou seja, 
com o adicional de 50% e todos 
os reflexos legais. 
Dispõe o art. 71, §4º da CLT que 
somente será remunerado o 
período suprimido, ou seja, que 
foi retirado do empregado. 
Assim, se o empregado usufruía 
40 minutos em vez de 1 hora, 
será devido ao mesmo apenas 
20 minutos, com adicional de 
50%, mas sem natureza salarial, 
ou seja, sem os reflexos 
salariais, uma vez que o 
dispositivo fala em natureza 
indenizatória. 
O principal ponto de atenção é o 
pagamento apenas do período 
suprimido, com natureza 
indenizatória. A Súmula nº 437, 
II do TST não mais de aplicará em 
decorrência da nova legislação. 
 
 Concede-se o pagamento 
com 50% de adicional 
apenas do período 
suprimido; 
 O pagamento possui 
natureza indenizatória, ou 
seja, não há os reflexos 
legais. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Teletrabalho Previsão Legal: Art. 75-A a E da CLT e Art. 62 da 
CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A única previsão existente na 
CLT sobre o trabalho à distância 
encontra-se no § único do art. 
6º, que previa que os 
equipamentos telemáticos e 
informatizados seriam 
equiparados às ordens pessoais, 
havendo a subordinação jurídica 
da mesma forma, mesmo que o 
empregador estivesse à 
distância ou trabalhando em 
domicílio. 
A regulamentação do 
teletrabalho traz inúmeras 
informações relevantes, tais 
como: 
 O teletrabalho é exceção 
e o trabalho presencial é 
a regra geral. 
 Poderá haver a mudança 
do presencial para o 
teletrabalho se houver 
autorização do 
empregado, anotado em 
aditivo contratual. 
 A mudança do 
teletrabalho para o 
presencial pode ser 
determinado pelo 
empregador, desde que 
seja respeitado um prazo 
mínimo de 15 dias para as 
adaptações devidas. 
 A realização de atividades 
presenciais, quando 
necessárias, não 
desnatura o teletrabalho. 
Não se pode esquecer, de forma 
alguma, que: 
 
 A mudança para o 
teletrabalho depende do 
consentimento do 
empregado e o retorno 
depende do respeito ao 
prazo de 15 dias, sem 
necessidade de 
consentimento. 
 O teletrabalhador não 
possui jornada controlada, 
não fazendo jus ao 
recebimento de horas 
extras, adicional noturno e 
intervalos, razão pela qual 
foi inserido no art. 62, III 
da CLT. 
 
 O teletrabalhador 
encontra-se no art. 62 da 
CLT, o que significa dizer 
que não faz jus ao 
recebimento de horas 
extras, adicional noturno 
ou intervalos para 
descanso e alimentação, 
já que ele mesmo 
controla a jornada de 
trabalho. 
 Eventuais despesas com 
equipamentos e contas 
mentais serão tratados no 
contrato firmado entre as 
partes. Eventuais 
pagamentos como luz, 
água, internet, etc, não 
são consideradas como 
salário in natura. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Férias Previsão Legal: Art. 134 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
As férias podiam ser 
fracionadas, em situações 
excepcionais, em 2 períodos, 
sendo que nenhum deles 
poderia ser inferior a 10 dias. 
 
 
 
 
 
Agora, mediante a concordância 
do empregador, as férias podem 
ser concedidas em até 3 
períodos, sendo um deles de 
pelo menos 14 dias e os demais 
de, pelo menos, 5 dias, não 
podendo haver início da gozo 
das férias no período de 2 dias 
que antecede feriado ou 
descanso semanal remunerado. 
Certamente as bancas vão 
querer saber em quantos 
períodos as férias podem ser 
fracionadas, bem como os 
períodos mínimos de dias. Por 
isso vale a pena lembrar: 
 
 Em até 3 períodos; 
 Um - com pelo menos 
14 dias. 
 Os demais - com pelo 
menos 5 dias. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Afastamento da Gestante Previsão Legal: Art. 394-A da CLT 
Antes daReforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O dispositivo falava que haveria 
o afastamento da gestante e da 
lactante de atividades 
insalubres, sem especificar o 
grau de insalubridade, 
afirmando que a mulher, 
naquelas condições, deveria 
trabalhar em local salubre. 
O dispositivo diz que haverá o 
afastamento das atividades 
insalubres grau máximo, 
podendo haver o afastamento 
também nas atividades grau 
médio e mínimo, se houver 
apresentação de atestado 
médico. Já a lactante será 
afastada de qualquer atividade 
insalubre, independentemente 
do grau, se apresentar atestado 
médico. Em qualquer situação, o 
adicional de insalubridade 
continua a ser pago. 
Certamente as provas exigirão o 
conhecimento acerca do 
afastamento, destacando-se que 
a Lei 13.467/17 prevê que o 
adicional de insalubridade 
continuará a ser pago e que o 
afastamento ocorrerá nas 
seguintes hipóteses: 
 Gestante: 
 Grau máximo: 
afastamento 
automático, 
independentemente 
de atestado médico. 
 Grau médio e 
 
mínimo: afastamento 
apenas se apresentar 
atestado médico. 
 Lactante: afastada nos 
graus mínimo, médio e 
máximo somente se 
apresentar atestado 
médico. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Intervalos para amamentação Previsão Legal: Art. 396 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Previa o art. 396 da CLT apenas 
que a mulher teria 2 intervalos 
de 30 minutos cada, durante a 
jornada, para amamentar o 
próprio filho, até os 6 meses. 
 
 
 
 
 
Atualmente a questão é tratada 
na Lei 13.509/17, posterior à 
reforma trabalhista, que diz que 
o intervalo também é devido na 
hipótese de adoção, sendo que 
os horários dos intervalos serão 
definidos em acordo individual 
entre mulher a empregador. 
O intervalo é devido para a 
mulher que dá a luz ao filho, 
bem como àquela que adota, até 
os seis meses, podendo o 
período ser elevado por 
determinação médica, sendo 
que os horários de intervalos 
serão acertados diretamente 
entre empregada e empregador. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Contratação de autônomos Previsão Legal: Art. 442-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia norma explícita 
acerca da questão, entendendo-
se que o trabalhador que 
preenchia os requisitos do art. 
3º da CLT era empregado, 
enquanto que o autônomo era 
aquele que tinha liberdade para 
trabalhar, não possuía a 
subordinação inerente ao 
trabalhador. 
O art. 442-B da CLT passou a 
afirmar textualmente que o 
trabalhador que não preenche 
os requisitos do vínculo de 
emprego é autônomo, 
garantindo-se a contratação 
nesta modalidade, com ou sem 
exclusividade, de forma 
contínua ou não, ou seja, deixou 
claro que o autônomo não é 
empregado. 
A Lei 13.467/17 – reforma 
trabalhista – previu a 
possibilidade do autônomo ser 
contratado com exclusividade, 
ou seja, trabalhando tão 
somente para um tomador de 
serviços, com ou sem 
continuidade, desde que não 
estejam presentes todos os 
requisitos do art. 3º da CLT. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Altos Empregados Previsão Legal: Art. 444, § único da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão acerca dos 
contratos dos altos empregados, 
nem mesmo a sua qualificação e 
possibilidade de flexibilização 
das normas inerentes aos 
trabalhadores em estudo. 
 
 
 
 
 
Os “altos empregados”, assim 
qualificados quando portadores 
de diploma de ensino superior e 
recebedores de salário igual ou 
superior a duas vezes o limite 
dos benefícios do INSS (Regime 
Geral de Previdência Social – 
RGPS), podem livremente 
estipular as cláusulas do 
contrato de trabalho, desde que 
sejam aquelas matérias que 
constam no art. 611-A da CLT, 
que para os demais empregados 
há necessidade de negociação 
A qualificação como um “alto 
empregado” é fundamental para 
as nossas questões, bem como a 
liberdade que o mesmo possui 
para negociar direto com o seu 
empregador. Assim, tem-se que 
este empregado é aquele que: 
 Possui diploma de 
ensino superior. 
 Recebe salário igual ou 
superior a 2 vezes o 
limite dos benefícios do 
regime geral de 
previdência social (RGPS 
 
coletiva. Inclusive as normas 
criadas nesta negociação entre 
empregador e alto empregado 
possui preponderância sobre os 
instrumentos coletivos 
existentes (acordo coletivo e 
convenção coletiva). 
– INSS). 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Responsabilidade na Sucessão 
Trabalhista 
Previsão Legal: Art. 448-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia dispositivo legal 
acerca da responsabilidade das 
empresas sucessora e sucedida, 
apesar de diversos 
entendimentos jurisprudenciais 
e doutrinários sobre o tema. 
Incluíram na CLT os 
entendimentos da doutrina e 
jurisprudência, afirmando que a 
responsabilidade pelos débitos 
trabalhistas é da empresa 
sucessora, mesmo em relação 
àqueles anteriores ao negócio, 
mesmo que haja cláusula de não 
responsabilização no contrato. A 
novidade fica por conta da 
responsabilidade solidária entre 
sucessor e sucedido na hipótese 
de fraude na sucessão. 
Você deve atentar para as 
seguintes informações sobre a 
responsabilidade dos entes que 
participam da sucessão 
trabalhista: 
 Sucedida (empresa que foi 
vendida, por exemplo): 
não possui 
responsabilidade, regra 
geral. 
 Sucessora (empresa 
compradora, por 
exemplo): possui toda a 
responsabilidade pelos 
débitos trabalhistas, 
mesmo os anteriores ao 
negócio. 
 Sucedida e sucessora 
solidariamente 
responsáveis: tão somente 
na ocorrência de fraude 
trabalhista. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Uniforme Previsão Legal: Art. 456-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal acerca 
da responsabilidade pela 
limpeza do uniforme, bem como 
em relação à possibilidade do 
empregador incluir 
propaganda/logomarcas no 
mesmo. 
 
 
 
 
 
O dispositivo traz duas 
informações relevantes: 1. 
limpeza e sua responsabilidade; 
2. Possibilidade de inclusão de 
propaganda/logomarcas no 
uniforme. Em relação à limpeza, 
será em regra do empregado, 
salvo se houver necessidade de 
utilização de produtos especiais, 
situação em que a 
responsabilidade passa a ser do 
empregador. Já no tocante às 
propagandas/logomarcas, diz o 
texto legal que o empregador 
pode incluí-las no uniforme. 
Sobre a limpeza do uniforme, 
devem ser lembradas as 
seguintes regras: 
 Limpeza normal: 
responsabilidade do 
empregado. 
 Limpeza especial: 
responsabilidade do 
empregador. 
 
 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Remuneração e Salário Previsão Legal: Art. 457 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
As diárias de viagem teriam 
natureza salarial se o seu valor 
fosse superior a 50% do salário, 
assim como o ticket alimentação 
também seria considerado 
salário, nos termos da Súmula 
nº 241 do TST. 
Dispõe o §1º do art. 457 da CLT 
que as diárias de viagem e as 
ajudas de custo, mesmo que 
habituais, não possuem 
natureza salarial, assim como o 
auxílio-alimentação, que não 
pode ser pago em dinheiro. 
Também os prêmios e abonos 
não possuem natureza salarial. 
Atenção sempre as seguintes 
informações: 
 Possuem natureza 
salarial: salário, 
gratificações e 
comissões. 
 Possuem natureza 
indenizatória (não 
salarial): ajuda de custo, 
diárias de viagem, 
auxílio-alimentação, 
prêmios e abonos. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Salário in natura Previsão Legal: Art. 458 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Havia apenas a menção à 
assistênciamédica, hospitalar e 
odontológica, como utilidades 
não salariais no §2º, IV do art. 
458 da CLT, sem especificação 
de medicamentos, óculos, etc. 
 
 
 
 
 
A inclusão do §5º do art. 458 da 
CLT foi no sentido de especificar 
que também não são utilidades 
salariais os medicamentos, 
óculos, aparelhos ortopédicos, 
próteses, órteses, despesas 
médico-hospitalares e outras 
similares. Tais valores, mesmo 
que provenientes de reembolso, 
não trazem reflexos trabalhistas 
ou no cálculo da contribuição 
previdenciária. 
Neste ponto da matéria é 
sempre importante saber quais 
são as utilidades que não 
possuem natureza salarial, que 
constam expressamente no §2º 
do art. 458 da CLT e no novo §5º 
incluído pela reforma 
trabalhista. As bancas cobram o 
texto legal, que precisa ser 
memorizado. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Equiparação Salarial Previsão Legal: Art. 461 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Dentre os requisitos para a 
equiparação salarial, tínhamos a 
mesma localidade, entendido 
como município ou região 
metropolitana, assim como o 
tempo no emprego era 
irrelevante para a análise do 
requisito “trabalho de igual 
valor”. Além disso, era 
necessária a homologação do 
quadro de carreira para a 
exclusão de equiparação 
salarial. 
A nova redação do art. 461 da 
CLT fala em “mesmo 
estabelecimento” em vez de 
“mesma localidade”, sendo um 
requisito agora mais restritivo, 
além de termos que analisar 
agora também o tempo de 
emprego (tempo de empresa), 
pois se houver diferença 
superior a 4 anos na empresa 
entre reclamante e paradigma, 
não haverá direito à 
equiparação salarial. O quadro 
de carreira não precisa ser mais 
homologado, podendo prever a 
ascensão apenas por 
antiguidade ou merecimento e 
não necessariamente pelos dois 
critérios. Por fim, a equiparação 
somente será possível entre 
Sobre equiparação salarial o 
mais importante é sempre 
lembrar dos requisitos legais, a 
saber: 
 Identidade de funções 
(mesmas tarefas no dia a 
dia); 
 Trabalho de igual valor, 
não podendo haver 
diferença superior a 2 anos 
na função e 4 anos na 
empresa; 
 Mesmo empregador; 
 Mesmo estabelecimento (e 
não mais na mesma 
localidade); 
 
empregados contemporâneos, 
não cabendo mais a 
equiparação em cadeia. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Alteração do Contrato de Trabalho Previsão Legal: Art. 468 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Até a reforma trabalhista, se o 
empregado fosse revertido para 
o cargo anteriormente ocupado 
após dez ou mais anos, ele teria 
direito a continuar recebendo a 
gratificação de função, 
conforme Súmula nº 372 do 
TST. 
O §2º do art. 468 da CLT prevê 
que não haverá mais a 
incorporação da gratificação de 
função, não se falando em 
direito adquirido, 
independentemente do tempo 
em que o empregado 
permaneceu na função de 
confiança ou o motivo da sua 
reversão. 
Sobre reversão é fundamental 
lembrar que: 
 É licita, tratando-se de jus 
variandi do empregador; 
 Pode ocorrer com ou sem 
motivo justo; 
 Não há a incorporação da 
gratificação da função, 
perdendo a mesma 
imediatamente, 
independentemente do 
tempo em que 
permaneceu na função de 
confiança. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Rescisão contratual e pagamento Previsão Legal: Art. 477 e 477-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O art. 477, §6º da CLT previa 
dois prazos para o pagamento 
das verbas rescisórias, a 
depender da espécie de aviso 
prévio, se indenizado ou 
trabalhado. Havia a necessidade 
de homologação da rescisão nos 
contratos com mais de 1 ano. 
 
 
 
 
 
Após a reforma, o §6º traz tão 
somente um prazo, que é de 10 
dias corridos para o pagamento 
das verbas rescisórias, 
comunicações necessários aos 
órgãos públicos e entrega dos 
documentos ao empregado. 
Não há mais necessidade de 
homologação da rescisão 
perante o sindicato ou 
Ministério do Trabalho. Além 
disso, o art. 477-A da CLT 
equiparou as rescisões 
individuais, plúrimas e coletivas, 
afirmando que não há 
necessidade de autorização 
prévia do sindicato ou 
negociação coletiva para a sua 
efetivação. 
Deve-se lembrar que: 
 O prazo paga pagamento 
das verbas rescisórias é de 
10 dias corridos, 
independentemente da 
espécie de aviso prévio. 
 Não há mais a obrigação 
de homologação da 
rescisão contratual. 
 As demissões plúrimas e 
coletivas podem ocorrer da 
mesma forma que as 
individuais, ou seja, por 
vontade do empregador, 
sem necessidade alguma 
de autorização. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Plano de Demissão Voluntária Previsão Legal: Art. 477-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal na CLT 
para os planos de demissão 
voluntária (PDV), ensejando a 
dúvida acerca da quitação em 
relação ao vínculo de emprego. 
Havia inclusive confronto na 
jurisprudência entre STF e TST 
A reforma trabalhista previu 
expressamente que a realização 
do plano de demissão 
voluntária, que deve estar 
previsto em negociação coletiva, 
gera a quitação plena e 
irrevogável de todos os direitos 
Sobre o plano de demissão 
voluntária, deve-se lembrar que: 
 O PDV deve estar previsto 
em negociação coletiva. 
 A realização do PDV gera a 
quitação plena de 
irrevogável de todo o 
 
sobre o assunto. decorrentes do vínculo de 
emprego, salvo se houver 
cláusula expressa no próprio 
PDV. 
contrato de trabalho, regra 
geral. 
 Pode ser instituída cláusula 
excepcionando a quitação 
plena e irrevogável, como 
uma ressalva feita em 
relação a alguma ou 
algumas verbas 
decorrentes do contrato. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Justa Causa Previsão Legal: Art. 482 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão expressa 
sobre a perda da habilitação ou 
requisitos para a realização do 
trabalho, como hipótese de 
justa causa. 
 
 
 
 
 
Inseriu-se a alínea “m” do art. 
482 da CLT, que prevê a 
hipótese de justa causa 
decorrente da perda da 
habilitação ou dos requisitos 
para a realização do trabalho, 
mas apenas por conduta dolosa 
do empregado, ou seja, quando 
provada a sua vontade, não 
cabendo na hipótese de culpa 
(imprudência, negligência e 
imperícia). 
A extinção do contrato pela nova 
hipótese de justa causa somente 
pode ocorrer quando houver 
uma CONDUTA DOLOSA e não 
culposa. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Rescisão por comum acordo Previsão Legal: Art. 484-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal acerca 
da hipótese de rescisão por 
comum acordo. 
 
 
 
 
 
O art. 484-A da CLT prevê a 
possibilidade do contrato de 
trabalho ser rescindido por 
comum acordo entre 
empregado e empregador, 
ensejando o pagamento de 50% 
do aviso prévio indenizado e da 
multa do FGTS e na 
integralidade as demais verbas 
trabalhistas, possibilitando o 
saque de até 80% dos valores 
depositados na conta do FGTS, 
mas não autoriza o recebimento 
de seguro-desemprego. 
Devem ser lembradas as verbas 
pagas na hipótese, a saber: 
 Na metade: aviso prévio 
indenizado e multa do 
FGTS (20%); 
 Na integralidade as 
demais verbas 
trabalhistas. 
 
Em relação ao saque do FGTS, o 
mesmo pode ser de até 80%, 
mas não há possibilidade de 
recebimento do seguro-
desemprego. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Arbitragem Previsão Legal: Art. 507-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O TST entendia pelo não 
cabimento da arbitragem nos 
contratos individuais de 
trabalho. 
 
 
 
 
A arbitragempassou a ser 
possível em alguns contratos 
individuais de trabalho, quando 
o empregado receber mais de 
duas vezes o limite dos 
benefícios do RGPS (INSS), e 
desde que a cláusula de 
arbitragem seja de iniciativa do 
Os seguintes pontos devem ser 
lembrados; 
 A arbitragem é possível 
nos contratos em que o 
empregado recebe mais 
de 2x o limite dos 
benefícios do RGPS; 
 Deve haver a iniciativa 
 
 empregado ou mediante a sua 
concordância expressa. 
do empregado ou a sua 
concordância expressa. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Recibo de quitação anual Previsão Legal: Art. 507-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia a previsão legal do 
recibo de quitação anual, mas a 
homologação da rescisão era 
obrigatória nos contrato com 
mais de um ano, o que equivalia 
ao presente instituto. 
Pode ser firmado o recibo de 
quitação anual, durante ou após 
o término do contrato, perante 
o sindicato dos empregados, 
discriminando as obrigações 
mensais que foram cumpridas 
pelo empregador. 
 O recibo de quitação anual 
é uma faculdade das 
partes; 
 Precisa ser firmado 
perante o sindicato do 
empregado; 
 Deve discriminar as 
parcelas pagas e 
obrigações cumpridas 
mensalmente; 
 Pode ser firmado durante 
o contrato de trabalho ou 
após o seu término. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Descontos de contribuições devidas ao 
sindicato 
Previsão Legal: Art. 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 
602 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O desconto do “imposto 
sindical” ou contribuição sindical 
obrigatória era realizado sem a 
anuência do empregado, 
tratando mesmo de tributo. 
Independentemente do 
empregado ser sindicalizado ou 
não, de querer pagar a 
contribuição ou não, a mesma 
era devida e descontado pelo 
empregador. 
A regra criada pela reforma 
trabalhista, em todos os artigos 
acima descritos, é que qualquer 
desconto para o sindicato deve 
ser autorização prévia do 
empregado. 
Não há mais o pagamento da 
contribuição sindical obrigatória, 
podendo o empregador realizar 
o desconto apenas se houver 
autorização prévia do 
empregado. 
 
Disciplina: Direito do Trabalho 
Instituto: Negociação Coletiva Previsão Legal: Art. 611-A e B, 614 e 620 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia norma específica 
sobre os limites da negociação 
coletiva, o que podia ser 
alterado por norma coletiva, 
assim como era admitida pela 
Súmula 277 do TST (suspensa 
pela STF) a ultratividade das 
normas coletivas. 
O art. 611-A da CLT representa a 
máxima acerca da “prevalência 
do negociado sobre o legislado”, 
trazendo uma série de institutos 
previstos pelo legislador que 
podem ser alterados por 
negociação coletiva, 
prevalecendo a ultima. Já o art. 
611-B da CLT prevê as cláusulas 
da negociação coletiva que 
serão consideradas nulas, por 
suprimirem direitos básicos dos 
trabalhadores, que são aqueles 
previstos no art. 7º da CF. Além 
disso, não mais se permite a 
ultratividade, ou seja, ao 
Devem ser lidos os dispositivos e 
lembrados os seguintes pontos: 
 As hipóteses do art. 
611-A da CLT que 
podem ser alteradas 
por negociação coletiva. 
 As situações do art. 
611-B da CLT que não 
podem ser modificadas 
por negociação coletiva, 
que se inseridas em 
negociação coletiva, 
serão consideradas 
nulas. 
 Não há mais a 
ultratividade das 
 
término da vigência da 
negociação coletiva, que pode 
ser de até 2 anos, não haverá 
mais a produção de efeitos. Por 
fim, o art. 620 da CLT prevê que 
as condições estabelecidas em 
ACT sempre prevalecerão sobre 
a CCT, por ser mais específica. 
normas coletivas, que 
param de produzir os 
seus efeitos após o 
término da sua vigência. 
 O acordo coletivo de 
trabalho sempre 
prevalecerá sobre a 
convenção coletiva de 
trabalho, por ser mais 
específica. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Homologação de acordo extrajudicial Previsão Legal: Art. 855-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A Justiça do Trabalho não 
possuía competência para 
homologar acordos feitos fora 
de processos judiciais, ou seja, 
extrajudiciais. Os acordos eram 
firmados tão somente nas ações 
trabalhistas em curso. 
 
 
 
 
 
A reforma estabeleceu a 
competência da Justiça do 
Trabalho para a análise e 
homologação de acordos 
extrajudiciais, que devem ser 
apresentados por petição inicial 
conjunta, com assinatura de 
Advogado, não podendo ser 
Advogado comum. A análise 
será feita no prazo de 15 dias 
pelo Juiz, que poderá designar 
ou não audiência, para 
homologar ou não o acordo. 
Não há obrigação de 
homologação do acordo, 
conforme Súmula nº 418 do TST. 
Os seguintes pontos devem ser 
lembrados para as provas: 
 Não se aplica o jus 
postulandi, ou seja, as 
partes devem estar 
representadas por 
Advogado. 
 Não pode haver Advogado 
comum, ou seja, cada 
parte deve ser 
representada por 
Advogado específico. 
 A petição deverá ser 
conjunta. 
 O prazo para análise é de 
15 dias. 
 O Juiz pode determinar a 
realização de audiência. 
 O Juiz pode homologar ou 
não o acordo. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Contagem dos prazos processuais Previsão Legal: Art.775 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Os prazos processuais eram 
contínuos, ou seja, contados em 
dias corridos, diferentemente 
do novo CPC. 
 
Os prazos passam a ser 
contados em dias úteis, assim 
como no novo CPC. As regras 
sobre exclusão do primeiro dia e 
inclusão do último continuam 
valendo normalmente. 
Lembrar que os prazos não são 
mais contínuos, como 
antigamente, na redação antiga 
do art. 775 da CLT. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Custas Processuais Previsão Legal: Art. 789 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal de 
valor máximo para a 
condenação ao pagamento de 
custas processuais, havendo 
apenas a previsão de valor 
mínimo, que é de R$10,64. 
O art. 789 da CLT passou a 
prever o limite máximo para a 
condenação ao pagamento de 
custas processuais, que é de 4 
vezes o limite dos benefício do 
Regime Geral de Previdência 
Social (INSS), que em 2018 é de 
Deve-se lembrar dos valores 
mínimo e máximo para as custas 
processuais: 
 Mínimo: R$10,64; 
 Máximo: 4 vezes o limite 
dos benefícios do RGPS 
(INSS); 
 
R$22.583,20. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Justiça Gratuita Previsão Legal: Art. 790 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A justiça gratuita era concedida 
a quem recebia até 2 salários 
mínimos. O benefício podia ser 
concedido de ofício ou a 
requerimento da parte. 
 
 
 
 
 
O benefício da justiça gratuita 
será concedido a quem receber 
até 40% do limite dos benefícios 
do regime geral de previdência 
social (INSS) ou àquele que 
receber quantia superior, não 
tenha condições de arcar com 
os custos do processo. O 
benefício pode ser deferido de 
ofício ou a requerimento. 
Deve-se lembrar que: 
 O benefício pode ser 
concedido de ofício ou a 
requerimento da parte. 
 Será concedido a quem 
receber até 40% do limite 
dos benefícios do RGPS; 
 Àquele que receber 
quantia superior, será 
concedido o benefício se 
demonstrada a 
hipossuficiência financeira. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Honorários Periciais Previsão Legal: Art. 790-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O beneficiário da justiça gratuita 
não pagava a perícia, que era 
responsabilidade financeira daUnião, conforme Súmula nº 457 
do TST. Não havia a previsão de 
parcelamento do valor. 
 
 
 
 
 
O beneficiário da justiça gratuita 
é condenado ao pagamento dos 
honorários periciais, se perder o 
pedido relacionado àquele meio 
de prova, havendo atualmente a 
previsão de pagamento com 
créditos que o sucumbente 
tenha a receber no processo ou 
em outro, bem como a 
possibilidade do valor ser 
parcelado, cabendo à União o 
pagamento apenas na real 
impossibilidade de pagamento 
pelo beneficiário da Justiça 
Gratuita. Além disso, 
incorporou-se o entendimento 
do TST de que não é legal a 
exigência de honorários periciais 
prévios (OJ nº 98 da SDI-2 do 
TST). 
Devemos lembrar dos seguintes 
pontos: 
 O beneficiário da justiça 
gratuita será 
condenado ao 
pagamento dos 
honorários periciais. 
 O valor poderá ser 
parcelado pelo Juiz; 
 A União somente arcará 
com o pagamento 
quando ficar evidente a 
impossibilidade de 
pagamento pelo 
beneficiário da justiça 
gratuita. 
 Os honorários periciais 
prévios são ilegais. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Honorários Advocatícios de 
sucumbência 
Previsão Legal: Art. 791-B da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Os honorários advocatícios de 
sucumbência, em regra, eram 
recebidos apenas pelo Sindicato, 
pois a Súmula nº 219 do TST 
previa a aplicação do sistema de 
“assistência judiciária gratuita”, 
que é prestada pelo Sindicato. 
Adota-se o sistema da “mera 
sucumbência”, sendo a quantia 
devida aos Advogados 
particulares e também aos 
sindicatos. O percentual varia de 
5% a 15%, conforme diversos 
critérios constantes no §2º do 
art. 791-A da CLT, como 
complexidade e tempo do 
Os principais pontos da matéria 
são: 
 Adota-se o sistema da 
mera sucumbência. 
 O percentual varia entre 
5% e 15%. 
 O beneficiário da justiça 
gratuita será 
condenado ao 
 
processo, dentre outros. Não 
haverá a compensação dos 
honorários entre as partes, 
sendo a quantia devida mesmo 
pelo beneficiário da justiça 
gratuita, sendo suspensa a 
exigibilidade da quantia. Por 
fim, os honorários são devidos 
na reconvenção, por possuir a 
mesma a natureza jurídica de 
ação. 
pagamento da quantia, 
sendo suspensa a 
execução, que poderá 
ocorrer em até dois 
anos a contar do 
trânsito em julgado, 
caso o beneficiário 
passe a ter recursos 
para efetivar o 
pagamento. Após o 
prazo de 2 anos, o 
crédito deixa de existir 
e não pode ser mais 
cobrado. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Exceção de incompetência Previsão Legal: Art. 800 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A exceção de incompetência era 
apresentada na audiência, como 
uma das espécies de defesa, 
havendo a apresentação de 
manifestação pelo excepto em 
24 horas. 
A exceção é apresentada antes 
da audiência, no prazo de até 5 
dias a contar do recebimento da 
notificação, suspendendo-se o 
processo e com manifestação do 
excepto em 5 dias. Poderá ser 
realizada audiência para 
produção de provas na exceção, 
sendo que o excipiente possui 
direito de produzir a sua prova 
oral no local indicado como 
correto, por carta precatória. 
Depois a exceção será julgada 
com fixação do juízo 
competente. 
As principais novidades sobre a 
exceção de incompetência são: 
 Prazo: em até 5 dias a 
contar do recebimento 
da notificação, antes da 
audiência. 
 Intimação para o 
excepto apresentar 
defesa/manifestação 
em 5 dias. 
 Há a suspensão do 
processo principal até o 
julgamento da exceção. 
 Pode ser designada 
audiência para a 
produção de provas. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Distribuição do ônus da prova Previsão Legal: Art. 818 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O art. 818 da CLT dizia 
simplesmente que os fatos 
deveriam ser provados por 
quem os alegou. 
 
 
 
 
 
A reforma trabalhista 
praticamente equiparou o art. 
818 da CLT e o art. 373 do CPC, 
trazendo a teoria estática da 
distribuição do ônus da prova 
(fatos constitutivos provados 
pelo autor e os extintivos, 
impeditivos e modificativos pelo 
réu). Além disso, afirmou a 
existência da teoria dinâmica, 
que permite ao Juiz, no caso 
concreto, por decisão 
fundamentada, alterar a regra 
geral, antes do início da 
instrução. 
Sobre a teoria dinâmica da 
distribuição do ônus da prova, 
temos que lembrar que: 
 É o Juiz, no caso concreto, 
que altera a regra geral 
sobre a distribuição do 
ônus da prova. 
 A decisão que dinamiza 
deve ser fundamentada; 
 Deve ocorrer antes do 
início da instrução. 
 Haverá a redesignação da 
audiência caso solicitado. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
 
Instituto: Petição Inicial Previsão Legal: Art. 840 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A petição inicial trabalhista não 
previa, pelo menos no rito 
ordinário, a necessidade de 
indicação do valor da causa, que 
seria determinado pelo Juiz, na 
ausência da petição inicial. 
 
 
 
O art. 840, §1º da CLT traz 
textualmente a necessidade de 
indicação do pedido certo, 
determinado e COM INDICAÇÃO 
DO SEU VALOR, o que enseja a 
necessidade de indicação do 
valor da causa, sob pena de 
extinção do pedido sem 
resolução do mérito, conforme 
§3º do mesmo artigo. 
Deve-se lembrar, 
principalmente, que os pedidos 
que não tenham valor serão 
extintos sem resolução do 
mérito, sem possibilidade de 
emenda da petição inicial. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Desistência da ação Previsão Legal: Art. 841 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal 
expressa acerca da desistência 
da ação, aplicando na época os 
dispositivos do CPC. 
 
 
 
 
 
O art. 841, §3º da CLT prevê 
expressamente que a 
desistência da ação, após a 
apresentação da defesa, que 
pode ser inclusive a eletrônica, 
dependerá do consentimento 
do reclamado, pois apesar do 
momento em que o réu 
apresenta a defesa, passa o 
mesmo a ter direito ao 
julgamento de mérito. 
A desistência da ação pelo autor 
seguirá as seguintes normas: 
 Até a apresentação da 
defesa: pode ser requerida 
a desistência, que 
independe do 
consentimento do réu. 
 Após a apresentação da 
defesa: dependerá do 
consentimento do réu, que 
pode negar o pedido e 
determinar a continuação 
do processo. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Defesa do reclamado Previsão Legal: Art. 847 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O art. 847 da CLT previa tão 
somente a defesa oral, em até 
20 minutos, apesar de na prática 
a defesa sempre ter sido 
entregue de forma escrita. 
A CLT foi alterada em seu art. 
847 para prever a possibilidade 
da defesa ser apresentada de 
forma oral, em até 20 minutos, 
ou por escrito, encaminhada 
antes da audiência pelo sistema 
informatizado. 
A defesa pode ser apresentada 
das seguintes formas e nos 
seguintes prazos: 
 Defesa oral, em até 20 
minutos, NA 
AUDIÊNCIA. 
 Defesa escrita, 
apresentada ANTES DA 
AUDIÊNCIA, pelo 
sistema informatizado. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Preposto Previsão Legal: Art. 843 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O preposto, pelo entendimento 
do TST, em sua Súmula nº 377, 
tinha que ser empregado, com 
algumas situações excepcionais. 
O preposto não precisa ser 
empregado, podendo ser 
qualquer pessoa que tenha 
conhecimento dos fatos. 
Sobre o preposto, atenção 
especial: 
 Pode ser qualquer 
pessoa (contador, 
estagiário, etc). 
 Deve possuir 
conhecimento dos 
fatos, não precisater 
 
presenciado os fatos. 
 As declarações do 
preposto obrigam o 
proponente. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Audiência Previsão Legal: Art. 844 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Previa o art. 844 da CLT que a 
ausência injustificada do 
reclamante acarreta o 
arquivamento do processo e 
condenação ao pagamento de 
custas processuais. 
O dispositivo passa a prever que 
o reclamante pode justificar a 
sua ausência à audiência no 
prazo de 15 dias, isentando o 
mesmo da condenação ao 
pagamento das custas 
processuais, cujo pagamento 
passa a ser obrigatório para o 
reajuizamento da ação. 
A ausência do reclamante 
continua a gerar o arquivamento 
do processo e condenação ao 
pagamento das custas 
processuais, mas o reclamante 
possui 15 dias para justificar a 
ausência. Caso queira ajuizar 
novamente a ação, deverá pagar 
as custas processuais. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Revelia Previsão Legal: Art. 844 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A ausência do reclamado 
importa a revelia, conforme art. 
844 da CLT, trazendo por 
conseqüência a presunção de 
veracidade dos fatos afirmados 
na petição inicial. 
O dispositivo continua a prever 
revelia, com a presunção de 
veracidade, mas incorporou 
informações que antes 
constavam apenas no CPC, 
introduzindo o §4º que trata de 
hipóteses em que não teremos 
os efeitos da revelia, sendo que 
as principais situações são: 
apresentação de defesa por 
outro reclamado, direitos 
indisponíveis, ausência de 
documento considerado 
necessário para a prova, etc. 
Além disso, o §5º afirma que a 
contestação e os documentos 
serão aceitos caso o Advogado 
esteja presente. 
Sobre o tema, devem ser 
lembradas as seguintes 
informações: 
 A ausência do reclamado 
gera a revelia; 
 A revelia induz a presunção 
de veracidade dos fatos 
afirmados na petição 
inicial. 
 Não haverá tal presunção 
nas hipóteses do §4º. 
 A contestação e 
documentos apresentados 
pelo Advogado serão 
aceitos caso o Advogado 
esteja presente, conforme 
§5º. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Desconsideração da personalidade 
jurídica 
Previsão Legal: Art. 855-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O procedimento para 
desconsideração da 
personalidade jurídica, prevista 
no art. 133 a 137 do CPC, já era 
aplicável ao processo do 
trabalho por determinação da IN 
39/16 do TST, mas não havia 
previsão legal expressa na CLT. 
O art. 855-A da CLT determina 
expressamente o procedimento 
previsto no CPC, afirmando que 
os artigos 133 a 137 daquele 
código devem ser seguidos pelo 
Juiz do Trabalho. A CLT vai além 
e trata da possibilidade de 
interposição de recurso da 
decisão que julga o incidente, 
sendo este o princípio ponto a 
ser lembrado para as provas de 
Atenção para a possibilidade ou 
não de interposição de recurso 
contra a decisão que julga o 
incidente de desconsideração. 
Vejamos: 
 Decisão no processo de 
conhecimento: não 
cabe qualquer recurso, 
por tratar-se de decisão 
interlocutória. 
 Decisão no processo de 
 
processo do trabalho. execução: cabe o 
recurso de agravo de 
petição, previsto no art. 
897 “a” da CLT. 
 Decisão proferida no 
Tribunal pelo Relator: 
cabe o recurso de 
agravo interno, previsto 
no art. 1.021 do CPC e 
Súmula nº 435 do TST. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Liquidação de sentença Previsão Legal: Art. 879 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A liquidação de sentença por 
cálculos, prevista no §2º do art. 
879 da CLT, que permitia a 
homologação dos cálculos com 
ou sem intimação das partes, ou 
seja, havia a faculdade de 
intimação, sendo que a 
manifestação das partes era no 
prazo de 10 dias. 
Duas alterações profundas 
foram realizadas no §2º do art. 
879 da CLT. O primeiro sobre a 
intimação obrigatória das 
partes. Não há a faculdade de 
intimação. Outra, sobre o prazo 
de manifestação, que foi 
reduzido para 8 dias. 
Na liquidação por cálculos, 
temos que: 
 A intimação das partes 
passou a ser obrigatória; 
 O prazo de manifestação 
passou a ser de 8 dias. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Execução Trabalhista Previsão Legal: Art. 878 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A execução trabalhista, nos 
termos do art. 878 da CLT, podia 
ser iniciada de ofício sempre 
pelo Juiz. 
 
 
 
 
 
A execução trabalhista somente 
pode ser iniciada de ofício pelo 
Juiz do Trabalho quando a parte 
estiver sem Advogado, ou seja, 
com o jus postulandi. Se a parte 
estiver representada por 
Advogado, o profissional deve 
requerer o início da execução. 
O ponto de atenção é sobre a 
possibilidade do Juiz do Trabalho 
não poder iniciar a execução 
quando a parte estiver 
representada por Advogado. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Garantia da execução Previsão Legal: Art. 882 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
A garantia do Juízo ocorria com 
o depósito da quantia ou com a 
nomeação de bens à penhora. 
A garantia do juízo pode se dar 
por depósito da quantia, por 
nomeação de bens ou por 
apresentação de seguro-
garantia judicial. 
O valor que vai garantir o juízo, 
por depósito da quantia, por 
apresentação de seguro-garantia 
ou nomeação de bens deve levar 
em consideração o valor 
principal + atualização do valor + 
despesas processuais. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Protesto da decisão judicial Previsão Legal: Art. 883-A da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal na CLT 
acerca do protesto da decisão 
judicial. 
 
A CLT agora prevê a 
possibilidade de apresentação 
do protesto judicial, gerando a 
inscrição do nome do devedor 
O protesto da decisão judicial 
somente pode ocorrer após o 
trânsito em julgado e depois de 
45 dias após a citação do 
 
 
 
 
 
em órgãos de proteção ao 
crédito e no BNDT (Banco 
Nacional de devedores 
trabalhstas) depois de 45 dias 
após a citação do executado, se 
não houver garantia do juízo. 
executado, se não houver 
garantia do juízo. Havendo a 
garantia, não é possível o 
protesto e os registros a que 
alude o art. 883-A da CLT. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Embargos à execução Previsão Legal: Art. 884 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia a dispensa de 
garantia do juízo para qualquer 
ente, sendo necessário o 
mesmo para a apresentação dos 
embargos à execução. 
O §6º do art. 884 da CLT trouxe 
a dispensa da garantia do juízo 
para a apresentação dos 
embargos à execução para as 
entidades filantrópicas e ou 
aqueles que compõem ou 
compuseram a sua diretoria. 
Não há dispensa de garantia do 
juízo para as entidades sem fins 
lucrativos, mas tão somente para 
as ENTIDADES FILANTRÓPICAS e 
os membros da diretoria. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Recurso de Revista – transcendência Previsão Legal: Art. 896-A, §1º da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
Não havia previsão legal acerca 
dos conceitos de 
transcendência, que já era 
considerado um pressuposto de 
admissibilidade para o recurso 
de revista. 
A reforma trabalhista incluiu o 
art. 896-A §1º da CLT tratando 
dos conceitos das diversas 
espécies de transcendência 
previstos em lei e que devem 
ser demonstrados para a 
admissibilidade dos recursos de 
revista. Vejamos: 
 Transcendência 
Econômica: elevado valor 
da causa. 
 Transcendência social:discussão sobre direitos 
previstos no art. 7º da CF. 
 Transcendência jurídica: 
existência de nova 
interpretação sobre a 
legislação trabalhista. 
 Transcendência política: 
violação de súmulas dos 
tribunais superiores (TST 
e STF). 
O principal em relação ao tema é 
lembrar dos conceitos de 
transcendência (política, jurídica, 
social e econômica), verificando 
no caso concreto qual está 
presente. 
 
Disciplina: Direito Processual do Trabalho 
Instituto: Depósito Recursal Previsão Legal: Art. 899 da CLT 
Antes da Reforma: Após a Reforma: Ponto de ATENÇÃO: 
O depósito recursal era 
realizado por meio da Guia GFIP 
(Súmula 426 do TST), sendo 
depositado na conta de FGTS do 
empregado, sendo corrigido de 
acordo com a atualização do 
FGTS, não havendo previsão de 
pagamento pela metade. O 
Diversas foram as alteração 
promovidas pela reforma 
trabalho, como a sua realização 
por depósito judicial, em conta à 
disposição do juízo, sendo o 
valor corrigido pelos índices da 
poupança, podendo ser 
substituído por fiança bancária 
Os principais pontos de atenção 
são os seguintes: 
 Não mais se utiliza a Guia 
GFIP, mas guia de depósito 
judicial normal. 
 O valor ficará em conta 
judicial à disposição do 
juízo. 
 
depósito tinha que ser realizado 
em dinheiro. 
ou seguro-fiança judicial. Além 
disso, os §9º e 10 prevêem o 
pagamento pela metade, bem 
como as hipóteses de isenção. 
 A correção dos valores 
seguirá os índices da 
poupança. 
 Os entes previstos no §9º 
realizam o depósito pela 
metade, como 
empregadores domésticos, 
MEI, entidades sem fins 
lucrativos, microempresas, 
etc. 
 Os entes que estão isentos 
constam no §10, dentre 
eles, as entidades 
filantrópicas, beneficiários 
da justiça gratuita e 
empresas em recuperação 
judicial.

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