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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO	�
42.2	A ORIGEM DAS DESIGUALDADES	�
42.3	PSOCOLOGIA SOCIAL: A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL	�
42.4	ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA CIDADANIA	�
42.4.1	O ESTADO TEM RESPONSABILIDADE QUANDO SE PENSA NO AUMENTO DOS ÍNDICES DE DESEMPREGO E POBREZA?	�
42.4.2	DE QUE FORMA ESSE QUADRO PODE SER ALTERADO?	�
53	CONCLUSÃO	�
6REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A desigualdade social é considerada um fenômeno social, assim como a violência, o preconceito, as relações comunitárias. Fenômenos sociais são quaisquer fenômenos que ocorram em nossa sociedade e são analisados a partir da existência coletiva. São objeto de estudo da Psicologia Social, que examina sua dimensão objetiva (BOCK, 2008).
O conceito de desigualdade social compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. (CAMARGO, 2011). A desigualdade econômica é a mais conhecida - e chamada muitas vezes erroneamente de desigualdade social - caracterizada pela distribuição desigual de renda.
Neste presente trabalho iremos conceituar, opinar e sobrepor algumas ideias e evidenciar tudo que nos foi solicitado.
DESENVOLVIMENTO
A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO
A mobilização da classe trabalhadora continuará a constituir uma poderosa base de apoio na comunidade para as políticas do estado de bem estar, embora obviamente a maturação do estado de bem-estar crie sua própria dinâmica de apoio. Partindo desse pressuposto, um declínio da força dos sindicatos ou da solidariedade da classe trabalhadora poderia debilitar a defesa do Estado de Bem-Estar. A referência é feita aos trabalhadores de fora do Estado de Bem-Estar. Por isso, o autor destaca que os sindicatos dos setores públicos imprimirão uma força ainda maior na defesa do Estado de Bem-Estar, visto que estarão defendendo seus próprios interesses. Ou seja, se a organização dos trabalhadores no Estado tiver compromisso com ele “(...) desfrutarão de uma posição influente para realizar estes objetivos”. Essa leitura de que os Estados de Bem-Estar, apesar de terem sofrido pressões em relação ao seu alcance, se mostram como uma tendência se pauta na compreensão de que não há uma contradição entre os Estados de Bem-Estar e as economias capitalistas. Eles se tornaram uma necessidade em função do descontentamento social para com as relações de mercado.
A ORIGEM DAS DESIGUALDADES
Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos.
Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse.
Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê-lo melhor do que os outros homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal, terras, armas e, até mesmo, outras pessoas.
Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações.
Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação no comportamento fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento, segundo Rousseau.
Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las.
Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes.
PSOCOLOGIA SOCIAL: A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL
A desigualdade social, aspecto essencial da realidade social brasileira, constitui-se, então, como tema de alta relevância para teorias críticas nos campos da educação e da psicologia, que buscam entender a existência de camadas ricas e pobres em nossa sociedade, a partir da análise dos seus determinantes e do seu processo de construção histórica. Investigando o fenômeno da desigualdade social a partir do referencial sócio-histórico, partimos do pressuposto de que esse não é constituído apenas por uma dimensão objetiva, que corresponde à divisão de classes em nossa sociedade, mas que também é constituído por uma dimensão subjetiva – as significações produzidas por sujeitos que vivem essas relações divididas e que não são meras consequências desse fenômeno, e sim sua condição. A referência à divisão em classes em nossa sociedade brasileira atual toma como parâmetro as ideias de Pochmann (2013, p. 158), que considera que a estrutura de classes é uma noção moderna, característica da sociedade industrial capitalista, na qual a “inserção no mundo do trabalho configurou-se como referência na delimitação constitutiva e de desenvolvimento dos distintos estratos sociais”. 
É, no entanto, o próprio Pochmann (2013) que nos alerta para o fato de que a definição de classe social não deve se restringir ao critério de rendimento. A nosso ver, reúne muitos aspectos que a constituem como a distribuição desigual no espaço da cidade, a desigualdade de acesso a bens culturais, as diferentes escolas frequentadas pelos sujeitos de diferentes estratos, as diferentes experiências vividas por grupos desiguais. Enfim, são muitas as determinações que constituem o que aqui reunimos como divisão em classes pobres e ricas, configurando a base para uma sociedade desigual. Existem sujeitos de diferentes classes sociais, que sentem/significam e que, estando em relação com outros sujeitos no mundo, constituem a realidade social da desigualdade, ao mesmo tempo em que se constituem subjetivamente nessa sociedade desigual. O que se deseja afirmar é que o fenômeno da desigualdade social é multideterminado, ou seja, está caracterizado por diversos elementos que o constituem. Um desses aspectos, pouco estudado, é a dimensão dos sujeitos que colaboram na construção do fenômeno com significações, ou seja, com registros simbólicos que compõem a subjetividade. Esses aspectos não são vistos como consequência da desigualdade, mas são tomados aqui como constitutivos dela. As diferenças de acesso à riqueza, de acesso aos bens culturais e materiais da sociedade, as chamadas diferenças sociais, todas elas são significadas pelos sujeitos que estão na cena social. Essas significações constitueme são constituídas nesse processo; são de cada um e de todos; são subjetividades singulares e sociais.
ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA A PROMOÇÃO DA CIDADANIA
O ESTADO TEM RESPONSABILIDADE QUANDO SE PENSA NO AUMENTO DOS ÍNDICES DE DESEMPREGO E POBREZA?
É responsabilidade de o Estado garantir que a população brasileira tenha dignidade, bem como possa ter acesso à saúde, alimentação, moradia, emprego e educação. Para garantir essa segurança, necessidades comuns de qualquer cidadão, cabe ao Estado instituir programas sociais.
Essas garantias dão uma maior segurança ao desenvolvimento social e econômico do país, dando a possibilidade de um dia o Estado vir a erradicar a miséria. As maiores causas da miséria são: Ausência de modelo de desenvolvimento econômico que gere emprego; Diminuição da renda e elevada desigualdade quanto à distribuição de renda no país; Ausência de políticas de segurança alimentar; bem como a fome.
O conceito de responsabilidade civil está atrelado à ideia de não prejudicar o próximo, podendo ser definida como uma medida de obrigar alguém a reparar um dano causado a outrem em razão de sua ação ou omissão e em seu sentido etimológico traz a ideia de contraprestação, por isso é tão importante distinguirmos a obrigação de responsabilidade. Sendo a obrigação sempre um dever jurídico originário e a responsabilidade um dever jurídico sucessivo, em consequência da violação do primeiro.
DE QUE FORMA ESSE QUADRO PODE SER ALTERADO?
O desenvolvimento econômico visa a gerar bem-estar e qualidade de vida. A política econômica precisa buscar, entre outros objetivos, gerar empregos e aumento real da renda do trabalho. A economia política do desenvolvimento deve se orientar pela centralidade do trabalho como produtor e organizador da vida social.
As crises econômicas, recorrentes no capitalismo, travam o sistema produtivo, destroem os empregos, arrocham a renda do trabalho e desorganiza a vida em sociedade, gerando insegurança, precarização, pobreza e bloqueando a construção do futuro. O que é bom para o emprego é o crescimento econômico sustentado pela demanda oriunda do aumento da massa salarial (mais empregos com melhores salários), pelos investimentos público e privado (infraestrutura econômica, social e produtiva) e pela capacidade ampliada de importar e exportar de maneira equilibrada.
CONCLUSÃO
A desigualdade é um fenômeno, sendo assim, passível de acontecer. Ao experimentarmos pensar diferente, agir com alegria, força de vontade e tendo apoio podemos potencializar nossas forças novamente. O desejo de resistir mantém acesa essa vontade de mudar.
É a afetividade o recurso a ser utilizado pela Psicologia Social para intervir nessas ações, reunindo esforços para promover o bem-estar das pessoas. Devemos agir coletivamente, como se fôssemos um único corpo e uma única mente, um sujeito coletivo buscando essa renovação de capacidades, considerando assim o desejo de cada um e de todos.
REFERÊNCIAS
J.J.Rousseau, file:///C:/Users/marcia.almeida/Downloads/523-1677-1-PB.pdf
MELSERT, A.L.M.; BOCK, A.M.B. Dimensão subjetiva da desigualdade social: estudo de projetos de futuro de jovens ricos e pobres. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 3, p. 773-790, jul./set. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v41n3/1517-9702-ep-41-3-0773.pdf. Acesso em: 16 de jul de 2018. 
NASCIMENTO, L.S.; SARUBBI, M.R.M.; SOUZA, P.P. A dimensão subjetiva da desigualdade social: um estudo sobre a dimensão subjetiva da vivência da desigualdade social na cidade de São Paulo. TransForm. Psico (Online), v.2, n.1. São Paulo, 2009. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo php?script=sci_arttext&pid=S2176106X2009000100002. Acesso em: 16 de jul de 2018. 
“Trabalho alienado na contemporaneidade: a submissão das necessidades humanas ás necessidades da reprodução do capital” disponível em: <http://www.ts.ucr.ac.cr/binarios/congresos/reg/slets/slets-019-224.pdf>.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/conversasecontroversias/article/view/6872/5010
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL 2° semestre
NOMES
DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
Recife
2018
NOMES
DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
Trabalho apresentado em requisito a produção textual em grupo referente ao 2° semestre, Portfólio para as disciplina de: Ética, Política e Cidadania, Filosofia, Psicologia Social, Seminário Interdisciplinar II e Sociologia.
Professores: Wilson Sanches, Márcia Bastos, Mayra C. Frâncica dos Santos, Maria Luzia Mariano, Juliana Lima Arruda e Patrícia Campos.
Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
 
 
Recife
2018

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