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Fichamento Caso Brasil Foods Alan Azeredo da Silva

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
Alan Azeredo Da Silva 
 
Trabalho da disciplina Princípios de Finanças, 
 Tutor: Prof. JAMES DANTAS DE SOUZA 
 
 
 
Niterói 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estudo de Caso de Harvard: 513-P08 
 
 
Referência: O estudo de caso apresentado interpela o caso da Brasil Foods. Texto datado 
de 01 de Março de 2012, 513-P08 por David E.Bell e Natalie Kindred – Harvard Business 
School. 
 
 
Texto do Fichamento: 
 
 
José Antonio do Prado Fay, CEO da BRF (Brasil Foods), no dia 14 de julho de 2011 ficou menos 
despreocupado e pensou sobre os episódios ocorridos no dia anterior. Isso porque ele lutando, 
durante dois anos junto ao órgão antitruste para possibilitar a acordo entre duas das grandes 
empresas de alimentos do país, a Perdigão e a Sadia, para que a BRF conseguisse operar como 
uma só corporação. 
 
No âmbito da economia brasileira, houve um aumento de 7,5% no ano de 2010. Entre 2007 e 
2010 a renda individual também cresceu em 5,8% e o custo de capital estava em 22%. Quase no 
mesmo período (2006 à 2010) de vistos de trabalho cresceu em 144%. Nas grandes cidades 
brasileiras o sinal de riqueza era crescente, o The New York times mencionava como “a 
mentalidade da corrida do ouro”. 
 
A BRF teve um empecilho quando o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o 
órgão antitruste do Brasil, fez oposição ao negócio por recear que tal acordo pudesse tirar a 
competição doméstica e incitar a inflação dos produtos alimentícios. Com isso, o suporte do 
governo ao CADE, pegou a administração de BRF de surpresa e, ainda tinha a chance de uma 
decisão contrária do CADE, em junho de 2011, porém, isso não ocorreu e, em 13 julho 2011 o 
CADE confirmou a união da Sadia e da Perdigão. 
 
Com a fusão das duas empresas houve um crescimento no número vagas criadas de empregos 
no país, se tornando o segundo maior empregador do Brasil e ficando como o terceiro maior 
exportador com um faturamento líquido de R$ 22,7 bilhões e EBTIDA de R$ 2,6 bilhões em 2010. 
No Brasil, onde a organização de distribuição de alimentos chegava a 98% da população, a BRF 
ficava com 57% da participação em alimentos congelados processados, e mais 55% em 
alimentos processados e resfriados, sendo com isso a principal empresa nas duas categorias. 
 
Já com os produtos para o público infantil, adolescentes e adultos, a chamada faixa 
intermediária, a Brasil Foods tinha mercadorias para várias ocasiões. O ajuste de tendências 
demográficas, socioeconômicas e culturais designava ocasiões de alimentos congelados / 
refrigerados e processados no Brasil. Houve com isso um lucro sólido, por conta do 
desenvolvimento econômico do país, que fez com que os produtos industrializados se tornassem 
comuns e de fácil acesso. 
 
Houve uma previsão de que as despesas com a alimentação da população crescessem R$ 316 
bilhões no ano de 2009 para R$ 567 bilhões em 2015, por conta do aumento de renda e de 
milhões de brasileiros adentrando a classe média. Já os gastos por pessoa com refeições fora de 
 
 
 
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casa cresceram 24,1% de 2002-2003 para 31,1% em 2008-2009. Isto é, um cenário muito 
otimista para o comércio alimentício. Segundo a projeção, até 2015 o consumo de aves deveria 
crescer 22% (para 9,8 milhões de toneladas) o de suínos, 14% (2,9 milhões de toneladas) e o de 
bovinos, 11% (para 8,4 milhões de toneladas). Um crescente considerando as margens 
estimulantes. 
 
O CEO da BRF, Fay e sua equipe de gestão buscavam por chances fora do Brasil para venda de 
produtos à base e proteínas e processados. Com o Brasil sendo usado como origem de matéria 
prima, o projeto abrangia polos regionais de suprimentos. A Brasil Foods estava engajada com as 
disposições alimentares dos comércios emergentes, o consumo de carne per capita era bastante 
relevante no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, mas, na África e nas regiões em 
desenvolvimento, essa situação era diminuída quando comparado. Tendo a China e a Índia como 
principais exemplos, a Ásia tinha expectativas enormes de crescimento, parecidas às do Brasil. A 
Brasil Foods estava pronta de forma estratégica para acumular tais mercados favorecendo ainda 
mais o seu crescimento e, fortalecendo a sua qualidade junto dos consumidores. 
 
Portanto, Fay e sua equipe confiavam que a qualidade do seu pessoal era fator preponderante e 
determinante para o sucesso crescimento da Brasil Foods. Associar os empregados da Sadia e 
Perdigão e fazê-los produzir em consenso seria uma missão que teria de ser feita em médio a 
longo prazo. Porém, para Fay isso não foi um motivo para desistir, como foi visto no texto. Com 
certeza que, a capacidade de desenvolvimento da Brasil Foods compreendia a ciência, 
tecnologia e capital intelectual de alto desempenho e, isso acarretou uma renovação tanto para o 
mercado quanto para a empresa. 
 
A Brasil Foods é hoje em dia é uma das grandes empresas para se investir com um retorno 
seguro, consequência das táticas de mercado unido a uma equipe proveitosa, formando um 
organismo salutar que mostra energia, resiliência e um esforço concentrado na economia 
crescente no cenário brasileiro e internacional.

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