Buscar

CONTROLE EXTERNO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTROLE EXTERNO
1 Conceito, tipos e formas de controle. 
	Segundo o Dicionário Houaiss, a primeira acepção do vocábulo é: monitoração, fiscalização ou exame minucioso, que obedece a determinadas expectativas, normas, convenções, etc.
Na dicção de Rocha, o escopo do controle é assegurar a correspondência entre determinadas atividades e certas normas ou princípios.
	Na ciência da Administração, o controle é reconhecido como uma das funções administrativas essenciais. 
“Função administrativa que monitora e avalia as atividades e os resultados alcançados para assegurar que o planejamento, a organização e a direção sejam bem sucedidos”
Esse autor identifica as seguintes fases do controle:
estabelecimento de metas;
observação do desempenho;
comparação do desempenho com as metas estabelecidas; e
ação corretiva.
Quanto ao seu objeto, o controle pode ser classificado em:
de legalidade: tem seu foco na verificação da conformidade dos procedimento administrativos com normas e padrões estabelecidos.
de mérito: procede a uma avaliação da conveniência e da oportunidade das ações administrativas.
de gestão: examina os resultados alcançados e os processos e recursos empregados, contrastando-os com as metas estipuladas à luz de critérios como eficiência, eficácia, efetividade e economicidade (gastar bem, atendendo às necessidades, a um custo razoável). 
No que concerne ao tempo de sua realização, o controle pode ser:
prévio ou ex ante ou perspectivo: tem finalidade preventiva e é, essencialmente realizado pela própria auditoria interna ou pelos sistemas de controle interno da organização que orientam os gestores e agentes a corrigir falhas e adotar os procedimentos recomendáveis.
concomitante ou pari-passu ou prospectivo: via de regra, é exercido por provocações externas à organização (denúncias, representações, auditorias, solicitações dos órgãos de controle e do MP)
subsequente ou a posteriori ou retrospectivo: tem o objetivo de proceder a avaliações periódicas, como nas prestações anuais de contas, e possui conteúdo corretivo e, eventualmente, sancionador.
2 Controle interno e externo. 
	Trata-se do controle quanto ao posicionamento do controlador.
Será interno quando o agente controlador integrar a própria administração objeto do controle. O posicionamento interno pode referir-se tanto ao sistema de controle interno propriamente dito, previsto na CF, como aos controles administrativos, que incluem os recursos administrativos e o controle hierárquico, entre outros. 
Controle externo é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado e visa a comprovar a probidade da Administração e a regularidade da guarda e do emprego dos bens, valores e dinheiros públicos, bem como a fiel execução do orçamento. O objeto do controle externo são os atos administrativos em todos os poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e valores públicos.
A situação de exterioridade caracteriza três hipóteses de controle:
jurisdicional: exercido pelos Poderes Judiciários (Federal e Estaduais) em obediência ao direito fundamental prescrito no art. 5º, XXXV, da CF. Os instrumentos para o seu exercício são os remédios constitucionais (ação popular, ação civil pública, mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data) 
político: de competência do Poder Legislativo e deriva do regime democrático de governo. Seus instrumentos mais conhecidos são as CPIs, as convocações de autoridades, os requerimentos de informações e a sustentação de atos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
técnico: é o exercido pelos órgãos de controle externo, em auxílio aos órgãos legislativos, nas três instâncias de governo e pelos órgãos do sistema de controle interno.
OBS: Controle Social: modalidade de controle externo cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como conselhos gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc.
3 Controle parlamentar. 
A realização do controle parlamentar fica a cargo do Congresso Nacional e, no âmbito financeiro-econômico, cabe aos Tribunais de Contas controlarem. Embora tais tribunais sejam órgãos caracterizados pela sua independência, agem como um auxiliar do Poder Legislativo quando se trata de controle parlamentar.
Como dito, a fiscalização parlamentar é de responsabilidade do Congresso Nacional, sendo assim, a correta execução do plano de governo deve ser rigorosamente cumprida pelo(a) presidente(a), pois será pelo Congresso verificado.
Em verdade, o Art.49 da CRFB/88 prevê situações em que o Poder Legislativo exerce controle sobre o Executivo.  Por exemplo, logo no primeiro inciso deixa claro que cabe ao Congresso resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Outra situação que caracteriza o controle por parte do Congresso, é a intervenção federal (medida de caráter excepcional e temporário que afasta a autonomia dos estados, Distrito Federal ou municípios).
4 Tribunais de contas: funções, natureza jurídica, competência constitucional e infraconstitucional, jurisdição, composição, deliberações, eficácia das decisões e princípio da simetria concêntrica.
	O Tribunal de Contas é o órgão responsável pela análise dos gastos públicos, cuja ação fiscalizadora denomina-se "Controle Externo". São as "Cortes" especializadas em análise das contas públicas dos diversos órgãos da Administração Pública do Estado ou União. Nestes termos, o Brasil apresenta, do ponto de vista da estrutura administrativa, especificações e redistribuição orgânica entre os tribunais desta natureza, cuja finalidade é a fiscalização, inspeção, análise e controle de contas públicas em todo o território nacional. Assim, atuam neste cenário o TCU, os TCE's, o TCDF e os TCM's. Entretanto, em alguns estados da federação há, apenas, um TCE responsável pelas contas dos estados e municípios, e no DF o TC cuida, tão somente, das contas do DF, não abarcando sob sua jurisdição nenhuma conta de  municípios.
	Os diversos Tribunais de Contas tem como função fundamental realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos federativos e federados da Administração Pública direta e indireta, estando sujeitas a esta fiscalização as empresas públicas e sociedades de economia mista.
FUNÇÕES:
	Deste modo, as funções do TCU são:
I. Função Fiscalizadora - compreende a realização das auditorias e inspeções (por iniciativa própria ou requerimento do CN) para apuração de denúncias em órgãos e entidades federais ou em programas do governo, para apreciação da legalidade de atos de concessão de aposentadorias, reformas, pensões, admissão de pessoal no serviço público federal, fiscalização de renúncia de receitas, além de atos e contratos administrativos gerais. A fiscalização atua sobre alocação de recursos humanos e materiais, a fim de avaliar o gerenciamento dos recursos públicos, apreendendo dados e informações, para produzir um diagnóstico da situação, formando juízo de valor sobre a atividade analisada. Cinco instrumentos são utilizados para fins de fiscalização:
Levantamento: instrumento utilizado pelo TCU para compreender o funcionamento do órgão ou entidade pública, descobrindo os meandros da sua organização, identificando os objetos e instrumentos a serem fiscalizados, avaliando as suas viabilidades de realização;
Auditoria: permite a verificação no local, da legalidade e legitimidade dos atos de gestão, tanto em seu aspecto contábil, quanto em suas características financeiras, orçamentárias e patrimoniais, bem como os possíveis resultados que poderão ser alcançados pelo órgão, ente público, projetos e programas;Inspeção: para obtenção de informações não disponíveis no Tribunal ou esclarecimento de dúvidas acerca dos procedimentos, apura fatos trazidos ao Tribunal por meio de representações ou denúncias;
Acompanhamento: monitora e avalia a gestão de órgãos, entidades ou programas do governo em período de tempo estimado;
Monitoramento: afere o cumprimento das deliberações proferidas pelo Tribunal e seus resultados.
II. Função Consultiva - exercida por meio da elaboração de pareceres técnicos prévios e específicos, sobre prestação anuais de contas emitidas pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como, pelo chefe do MPU, a fim de subsidiar o julgamento pelo CN, também engloba o exame, "em tese", das consultas realizadas pelas autoridades competentes para formulá-las, sobre dúvidas quanto à aplicação de dispositivos legais e regulamentares a respeito das matérias da alçada do Tribunal.
III. Função Informativa – a prestação de informações reclamadas pelo Congresso Nacional, por suas Casas ou pelas Comissões, sobre a fiscalização do Tribunal, ou ainda sobre resultados de inspeções e auditorias pelo TCU. Compreende ainda a representação ao poder competente sobre irregularidades ou apuração de abusos, assim como, o encaminhamento de relatório das atividades do Tribunal ao CN.
IV. Função Judicante -  ocorre quando o TCU julga as contas dos administradores públicos e outros responsáveis por dinheiro, bens, valores públicos da administração direta e indireta, incluindo das fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, assim como as contas dos que causaram prejuízos, extravios ou quaisquer outras irregularidades que venham a prejudicar o erário nacional. Através dos processos, são organizadas no Tribunal as prestações de contas, fiscalizações e demais assuntos submetidos à deliberação do Tribunal. Portanto, cabe aos ministros ou auditores do Tribunal relatar esses processos, votar e submetê-los à proposta de acórdão, logo após a análise e instrução preliminar realizada por órgãos técnicos da Secretaria do Tribunal.  
V. Função Sancionadora - aplicação aos responsáveis das sanções previstas na Lei Orgânica do Tribunal, Lei nº 8.443/92, caso seja apurada a ilegalidade de despesas ou irregularidade das contas. Tal função básica do Tribunal está prevista na CF/88, em seu art. 71, incisos VIII a XI. Estas sanções regulam da aplicação de multa e obrigação de devolução do débito apurado, até o afastamento provisório do cargo, o arresto de bens, a inabilitação para exercício do cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública. Vale lembrar que as penalidades não eximem o responsável das devidas aplicações das sanções penais e administrativas por autoridades competentes e da inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, vez que o TCU envia periodicamente ao MPE uma lista de nomes de responsáveis por contas julgadas irregulares pelo TCU, referente ao período de cinco anos anteriores (em resposta à LC nº 64/90, que versa sobre declaração de inelegibilidade). Poderá ainda o TCU fixar um prazo para que o órgão adote providências cabíveis ao cumprimento da lei (art. 71, IX e X, CF). 
VI. Função Corretiva - ocorrendo ilegalidade ou irregularidade nos atos de gestão de quaisquer órgãos ou entidade pública, caberá ao TC fixar o prazo para cumprimento da lei. A função corretiva é exercida quando não atendido o ato administrativo e o Tribunal determina a sustação do ato impugnado. Os TC podem aplicar sanções por ilegalidade de contas e despesas apresentadas pelos órgãos governamentais, que terão eficácia de título executivo, mas não terão competência para executá-las. 
VII. Função Normativa - decorrente do poder regulamentar de competência do Tribunal atribuído pela Lei Orgânica, que lhe autoriza a expedição de instruções e atos normativos, de cumprimento obrigatório, sob pena de responsabilidade do infrator, sobre matéria de sua competência e sobre a organização dos processos que lhe serão submetidos.
VIII. Função de Ouvidoria – fica o TC responsável por receber denúncias e representações relativas a irregularidade ou ilegalidade que lhe sejam comunicadas pelos responsáveis pelo controle interno, por autoridades, cidadãos, partidos políticos, associações e sindicatos. Função estritamente ligada à cidadania e defesa dos interesses coletivos e difusos, sendo um meio muito eficaz de controle e colaboração entre partes interessadas. A fim de assegurar a averiguação de denúncias, o art. 74, §2º, da CF, e o RITCU estabelecem os requisitos e procedimentos para que as denúncias sejam acolhidas pelo Tribunal. O exame preliminar, que determinará o reconhecimento ou rejeição de uma denúncia, é de caráter sigiloso. Logo após o exame, o Tribunal ordena o acolhimento e a apuração da denúncia ou, por não preenchimento dos requisitos legais e regimentais, seu arquivamento, decidindo, outrossim, pela manutenção ou cancelamento do sigilo. Em qualquer hipótese tanto o denunciante e o denunciado são informados das decisões adotadas pelo Tribunal.  
NATUREZA JURÍDICA
	O TC tem o nome de Tribunal e possui a competência, conferida pela Carta Magna, de julgar contas e aplicar sanções, mas não pertence ao Poder Judiciário. Vincula-se, para efeitos orçamentários e de responsabilidade fiscal, ao Poder Legislativo, mas possui total independência em relação ao Congresso e às suas Casas, inclusive realizando fiscalizações e julgando as contas de seus gestores.
Podemos sublinhar que o TCU não possui subordinação hierárquica a nenhum outro órgão ou poder, sendo, portanto, inadequada e imprópria a expressão “órgão auxiliar do Poder Legislativo”, que não consta em parte nenhuma na Constituição.
No entanto, para efeito da classificação funcional orçamentária, a sub função controle externo encontra-se associada à função legislativa. 
JURISDIÇÃO
	Encontram-se submetidas ao controle externo exercido pelo TCU pessoas físicas e jurídicas, entidades públicas e privadas que:
Utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam, aplicam ou administram dinheiros, bens e valores públicos federais ou pelos quais a União responde;
Assumem, em nome da União, obrigações de natureza pecuniária;
Ocasionam perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao erário;
Recebem contribuições para-fiscais e prestam serviço de interesse público ou social;
Devem, por força da lei, prestar contas ao TCU;
Praticam atos que estão sujeitos à fiscalização do TCU por expressa disposição legal;
Aplicam quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo ajuste ou outros instrumentos semelhantes.
COMPOSIÇÃO
	O TCU é integrado por nove Ministros e tem sede no DF, possuindo quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional.
São cinco os requisitos exigidos pela Carta Magna para a nomeação para Ministro do TCU (art. 73, §1º):
I – nacionalidade: ser brasileiro;
II – idade: possuir +35 e -75 anos de idade;
III – idoneidade moral e reputação ilibada;
IV – formação: notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
V – experiência: +10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos supramencionados.
Entre as exigências do art. 73 da CF, não há distinção entre brasileiros natos ou naturalizados, devendo ser observadas as normas sobre nacionalidade constantes do art. 12 da Carta Magna, com as alterações introduzidas pela EC nº 54/2007.
	A escolha de Ministros do TCU obedece a dois processos distintos:
I – 2/3 são escolhidos pelo CN, na forma do Regimento Comum.
II – 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do MP junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento.
DELIBERAÇÕES
O Tribunal de Contas pode formular deliberações colegiadas (Plenário e Câmaras) ou monocráticas (Presidente ou Relator: admissibilidade de denúncias ede recursos, medidas cautelares e providências interlocutórias).
As deliberações do Plenário e, no que couber, das Câmaras, terão a forma de:
Instrução Normativa: quando se tratar de disciplinamento de matéria que envolva pessoa física, órgão ou entidade sujeita à jurisdição do Tribunal.
Resolução: quando se tratar de:
aprovação do Regimento Interno, de ato definidor da estrutura, atribuições e funcionamento do Tribunal, das unidades de sua Secretaria e demais serviços auxiliares; 
outras matérias de natureza administrativa interna que, a critério do Tribunal, devam revestir-se dessa forma.
Decisão Normativa: fixação de critério ou orientação, e não se justifica a expedição de instrução normativa ou resolução.
Parecer: para as Contas do Presidente da República e em outros casos em que, por lei, deva o Tribunal assim se manifestar, será emitido um Parecer (o termo preciso é Parecer Prévio), a ser redigido pelo Relator e assinado por todos os Ministros e Ministros Substitutos convocados. 
Acórdão: forma de deliberação mais freqüente, utilizada quando se tratar de matéria da competência do Tribunal de Contas da União não enquadrada nos casos anteriores.
EFICÁCIA DAS DECISÕES
Segundo o art. 71, §3º, da CF, as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. Todavia, não compete às Cortes de Contas procederem à execução de suas decisões.
Assim, o título executivo extrajudicial, oriundo de decisão condenatória proferida pelas Cortes de Contas, deve ser executado pelos órgãos próprios da Administração Pública, como a AGU e das Procuradorias dos estados e municípios.
PRINCÍPIO DA SIMETIRA CONCÊNTRICA
	O art. 75, caput, da CF, preceitua que as normas estabelecidas para a organização, composição e fiscalização pelo TCU aplicam-se, no que couber, aos TCE e ao TCDF, bem como aos TCM. Dessa forma, a CF impôs, obrigatoriamente, a instituição desses órgãos.
Além de determinar a criação dos demais Tribunais, o mencionado art. 75 carrega consigo um princípio da maior relevância para a configuração do sistema de controle externo no Brasil, qual seja, o da Simetria Concêntrica, também chamado da simetrização. Na verdade, o conteúdo do artigo em questão reitera algo que já está contemplado em outros dispositivos da CF: o direito federal sobrepõe-se ou quebra o direito estadual.
4.1 Contas de governo.
As contas de governo (ou contas institucionais) propiciam uma avaliação “macro”, de natureza política, verificando-se, por exemplo, se foram cumpridos os valores mínimos constitucionalmente previstos para aplicação em saúde e na manutenção e no desenvolvimento do ensino (CF: arts. 198, §§ 1º, 2º e 3º, e 212). 
São de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo; apreciadas pelo TCU (julgadas pelo Poder Legislativo); deliberadas através de Parecer Prévio; prestadas uma vez por exercício; sendo examinados aspectos como a observância dos limites constitucionais e da LRF.
4.2 Contas de gestão.
As contas de gestão (ou contas administrativas) proporcionam uma avaliação “micro”, eminentemente técnica, examinando-se os aspectos da legalidade, legitimidade e economicidade ao nível de um determinado contrato ou ordem de pagamento.
	São de responsabilidade de Ministros, Secretários, Comandantes, Reitores, Presidentes de estatais, etc.; julgadas pelo TCU; deliberadas através de acórdão; prestadas várias vezes por exercício; sendo examinados aspectos como a regularidade de licitações, contratos, concursos públicos, etc.
4.3 Tomada de Contas Especial.
	A Tomada de Contas Especial é o processo administrativo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública com apuração de fatos, quantificação do dano, identificação dos responsáveis e obtenção do respectivo ressarcimento.
Tem como objetivo:
apurar os fatos;
identificar os responsáveis;
quantificar o dano; e
obter o ressarcimento.
É uma medida de exceção, somente devendo ser instaurada depois de esgotadas as providências administrativas internas sem a elisão do dano. Será aberta pela autoridade competente do próprio órgão ou entidade jurisdicionada (responsável pela gestão dos recursos), em face de pessoas físicas ou jurídicas que deram causa ou concorreram para a materialização do dano.
Os processos de Tomada de Contas Especial no TCU poderão ser julgados regulares (dando quitação plena aos responsáveis), regulares com ressalva (falhas formais) e irregulares. Podem ainda ser considerados iliquidáveis (trancamento das contas por impossibilidade de julgamento) ou arquivados sem apreciação do mérito quando verificada a ausência de pressupostos de constituição ou de desenvolvimento válido e regular do processo.
Quando as contas são julgadas irregulares há imputação de débito e/ou multa, decisão que tem eficácia de título executivo extrajudicial (art. 71, § 3º, da CF/88 e art. 585, VII, do CPC), tornando a dívida líquida e certa.
Após o julgamento, o responsável é notificado para recolher o valor devido, no prazo de 15 dias. Não o fazendo e tendo sido regularmente notificado, é formalizado processo de cobrança executiva, o qual é encaminhado ao MP junto ao Tribunal para, por meio da AGU ou das unidades jurisdicionadas ao TCU que detêm essa competência, promover a cobrança judicial da dívida ou o arresto de bens.
Outras sanções podem, ainda, ser aplicadas a partir do julgamento das contas, tais como:
declaração de inidoneidade do particular para licitar ou contratar com a administração;
declaração de inabilitação para o exercício de cargo ou função pública; 
comunicação ao Ministério Público Federal e solicitação do arresto de bens para garantir o ressarcimento.
O próprio julgamento das contas pela irregularidade já apresenta, como consequência, a inclusão no cadastro a ser enviado à Justiça Eleitoral, a partir do qual o responsável poderá figurar na lista de inelegíveis.
5 Lei nº 8.429/1992, e suas alterações (Lei de Improbidade Administrativa).
	A “improbidade administrativa” encontra-se disposta no art. 37, §4º, da CF, e com base nele foi editada a Lei 8429/92. Ela está diretamente ligada ao tema agente público, isso porque são os agentes que praticam atos de improbidade. O particular não vinculado à Administração poderá ser objeto da Lei 8429/92, indiretamente, como co-autor do ato de improbidade questionado.
	Assim, para que se configure improbidade administrativa, o ato deve ser praticado por um agente público de forma isolada ou em concurso com outros agentes e /ou particulares.
	A Lei 8429 /92 considera a improbidade gênero do qual a moralidade administrativa é espécie. Desta forma, nem todo ato de improbidade será uma imoralidade.
NATUREZA JURÍDICA E SANÇÕES
	A Lei de improbidade é uma lei nacional (LEI NACIONAL # LEI FEDERAL), valendo para as esferas federal, estadual, distrital e municipal e aplicando-se para agentes públicos e para outros que não são agentes públicos.
	O dispositivo prevê sanções de natureza civil, sem prejuízo das sanções penais e administrativas eventualmente aplicadas, já que o ato de improbidade pode configurar, ao mesmo tempo, ilícito administrativo e penal.
	As sanções civis serão aplicadas em uma ação civil nominada simplesmente como AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ou simplesmente AÇÃO DE IMPROBIDADE. Além disso, não dependem de um processo administrativo, mas de um processo civil de improbidade.
	
SUJEITO ATIVO DO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA	
	O sujeito ativo/titular do direito de ação será a administração pública prejudicada, pertencendo estes a Administração Direta (União, estados, DF e municípios) e Indireta (autarquias, fundações públicas de direito público), bem como aos particulares em colaboração (terceiro setor) que recebam verbas públicas.
	O MP também pode ser titular da ação de improbidade administrativa, caso o titular não o faça, na condição de legitimado extraordinário.
	Mesmo que não seja o caso, o MP deverá, obrigatoriamente, participar daação, neste caso, na condição de “custus legis” (fiscal do ordenamento).
SUJEITO PASSIVO DO ATO DE IMPROBIDADE
	O sujeito passivo da ação será o agente público e/ou agente que haja em concurso, havendo, também, a possibilidade de coautoria deste com particular, hipótese em que todos serão sujeitos passivos.
	A lei protege pessoas privadas que recebem dinheiro público para formação do patrimônio ou custeio (ONGs, por exemplo). Mas as entidades privadas precisam ser analisadas a partir de regras específicas:
+50% do patrimônio formado com dinheiro público: equipara-se aos entes da administração para fins da aplicação da Lei 8429/92
-50% do patrimônio formado com dinheiro público: a Lei aplica-se somente no que diz respeito às sanções patrimoniais, no limite do dinheiro público (o restante será objetivo de ação privada).
IMPROBIDADE X CRIME DE RESPONSABILIDADE
	Segundo a CF, alguns agentes políticos respondem por crimes de responsabilidade (infração de natureza civil, política e administrativa) previstos pela Lei 1079/50.
	O Presidente da República e os ministros de Estado, nos crimes conexos com o Presidente, responderão por crime de responsabilidade e não por atos e improbidade previstos na Lei.
	No caso dos prefeitos, governadores e ministros do STF, aplica-se a Lei 8429/92.
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
	A configuração de um ato de improbidade não depende de dano efetivo ao erário e não depende da aprovação ou rejeição de despesas pelo TC.
	Um mesmo ato pode incidir, ao mesmo tempo, nos art. 9 (mais graves), 10 (médios) e 11 (mais leves) da Lei. Neste caso, a lei determina a aplicação das sanções mais graves.
 	O art. 10 dispõe que os casos que configurarem dano ao erário serão punidos a título de dolo e culpa. Como essa particularidade pertence apenas a esse art., o STJ entende que nos casos em que a lei não diz nada (enriquecimento ilícito ou violação de princípios) o ato de improbidade administrativa é configurado, APENAS, na modalidade DOLOSA (intenção, má-fé) em homenagem ao princípio do “in dúbio pro réu” (na dúvida, a lei deverá ser interpretada a favor do réu).
SANÇÕES (ART. 12 842992)
	
	Art. 9º - Enriquecimento Ilícito
	Art. 10 – Prejuízo ao Erário
	Art. 11 – Atos que Atentam Contra os P. da Adm. Pública
	
	Perda de bens
	Perda de bens
	xxxxxxxx
	
	Perda da função
	Perda da função
	Perda da função
	
	Ressarcimento ao erário
	Ressarcimento ao erário
	Ressarcimento ao erário
	Suspensão dos Direitos Políticos
	8 a 10 anos
	5 a 8 anos
	3 a 5 anos
	MULTA
	Até 3x o valor do dano
	Até 2x o valor do dano
	Até 100x ao remuneração do agente
	Proibição de Contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
	10 anos
	5 anos
	3 anos
A perda da função se dá no momento em que a pena é aplicada, ainda que o sujeito tenha mudado de função.
O STJ entende que se o sujeito já está aposentado a perda da função pode ser convertida em cassação de aposentadoria como forma de adequação punitiva
A suspensão dos direitos políticos é de 8 a 10 anos, mas caso a sentença não estabeleça prazo, aplica-se o menor.
Aos agentes que não recebem remuneração a multa se aplica por adequação punitiva (mesários, jurados). Para o STJ a multa, neste caso, deve ser aplicada com base no salário mínimo (e isso não é vinculação nem índice de indexação).
Em todos os casos, as sanções devem ser aplicadas respeitando-se os princípios da motivação das decisões e da proporcionalidade das penas aplicadas.
PARTE PROCESSUAL DA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
	SUJEITO PASSIVO DA AÇÃO é o sujeito ativo do ato, podendo este ser agente público ou particular em coautoria que concorra, induza ou se beneficie do ato de improbidade (litisconsórcio necessário).
	SUJEITO ATIVO DA AÇÃO será o MP ou a pessoa jurídica lesada pelo ato de improbidade
	* Caso o MP seja o autor a pessoa lesada poderá, querendo, participar do feito como litisconsorte, sendo obrigatória a sua intimação.
	* O MP atuará como sujeito ativo isolado ou como litisconsorte. Caso não seja parte, este será intimado como fiscal da correta aplicação da lei.
	COMPETÊNCIA para julgar a ação de improbidade administrativa pertence ao juiz singular da esfera estadual ou federal, conforme o caso.
	Não há que se falar em FORO PRIVILEGIADO na ação de improbidade, salvo quando o réu for um membro da magistratura (juízes, desembargadores, ministros).
	A Lei 8429/92 não contempla a possibilidade de TAC (termo de ajustamento de conduta), tampouco a hipóteses de delação premiada, dado que os bens em discussão são indisponíveis.
6 Sistemas de controle jurisdicional da administração pública: contencioso administrativo e sistema da jurisdição una.
SISTEMAS DE CONTROLE
Parlamentar ou inglês: funcionário eleito pela Coroa (estável)
Sofre bastante crítica pelo fato de esse funcionário estar ligado ao poder executivo, comprometendo a autonomia.
Judiciário ou francês: Corte de Contas (órgão colegiado independente do Executivo e do Legislativo) coordena a fiscalização das contas do Estado
Político partidário ou soviético: realizado por um órgão do Partido 
	O Contencioso Administrativo foi o sistema criado e desenvolvido na França. Por esse sistema os atos da Administração Pública são submetidos a julgamento por um órgão especialmente criado para tal função. Nesse sentido, quaisquer que sejam os problemas judiciais que envolvam a Administração Pública são julgados pelo Conselho de Estado.
	Na atual organização do sistema francês, o Conselho de Estado situa-se no alto da pirâmide da jurisdição administrativa e, tem a função de decidir em última instância e rever o mérito das decisões dos Tribunais Administrativos; e, controla a legalidade das decisões, como instância de cassação, do Tribunal de Contas, do Conselho Superior da Educação Nacional e da Corte de Disciplina Orçamentária.
No sistema de Jurisdição Única – também conhecido por sistema judiciário ou sistema inglês e, modernamente, denominado sistema de controle judicial - , ao Judiciário é dada a missão de ser o aplicador da lei independentemente do sujeito da relação litigiosa. Quer nas causas que envolva a Administração Pública quer nas causas de mera lide de cunho privado. Não há outro órgão com poder jurisdicional de dizer o direito ao caso concreto. 
Neste sistema o Poder Judiciário tem plena jurisdição face à Administração Pública; o juiz pode não apenas anular atos ilegais, mas também determinar que as autoridades administrativas cumpram a lei.
	O Brasil, desde os primórdios da estruturação dos seus poderes, aderiu ao sistema de jurisdição judiciária (una), ficando o Poder Judiciário com a incumbência de dirimir todos os conflitos, dizendo o direito no caso concreto, mesmo naquelas lides em que participe a Administração Pública. Porém, possui algumas particularidades que o caracterizam como sendo sui generis.
	Assim, o Poder Judiciário ao apreciar contendas envolvendo a Administração Pública somente pode analisar a legalidade e a moralidade do ato administrativo, sendo vedado verificar o mérito, quanto aos critérios de conveniência e oportunidade, sob pena de substituir a discricionariedade administrativa por seu próprio subjetivismo.
7 Controle jurisdicional da administração pública no Direito brasileiro.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, art. 15: “A sociedade tem o direito de pedir conta, a todo agente público, quanto à sua administração”. 
Em verdade, os direitos só estarão efetivamente assegurados se houver alguma forma de controle sobre o Estado. E de nada adiantaria condicionar a atuação estatal à estrita observância das regras legais, se sua atividade não pudesse ser controlada de forma efetiva e seus desvios rigorosamente apurados e censurados com a devida proporcionalidade.
Assim, o grau de eficácia do Estado de Direito depende do grau de controle da atividade pública.
O “controle jurisdicional da Administração”, expressão mais ampla do que “controle jurisdicional do ato administrativo”,além de atos, abrange contratos, atividades, operações materiais, a inércia e a omissão da Administração Pública. Insere-se, no geral, entre os controles externos, a posteriori, repressivos ou corretivos, desencadeado por provocação, mercê do ajuizamento de ações, e realizado por juízes dotados de independência.
O controle jurisdicional da Administração organiza-se basicamente em três sistemas:
Jurisdição dupla, também denominado de dualidade de jurisdição ou dualista – em que há um contencioso administrativo ou jurisdição administrativa específica para litígios envolvendo a Administração: os ordenamentos em que há uma jurisdição administrativa independente da jurisdição comum até o último grau, ainda que inserida no Judiciário e ainda que haja um Tribunal ou Corte Constitucional.
	Caracteriza-se pela existência paralela de duas ordens de jurisdição: a jurisdição ordinária ou comum e a jurisdição administrativa, esta destinada a julgar os litígios que envolvem a Administração Pública
Unidade de jurisdição ou jurisdição ordinária: no sistema de jurisdição una, o julgamento de litígios em que a Administração é parte compete aos juízes e tribunais comuns, admitindo-se varas especializadas, mas inseridas entre os órgãos de uma única ordem de jurisdição. É o sistema do Brasil, dos países anglo-saxônicos (Estados Unidos e Irlanda, por exemplo) e de muitos países latino-americanos, como a Argentina.
	Como pontos negativos do sistema de jurisdição una, são invocados a não especialização dos juízes, o que dificultaria a compreensão adequada das questões referentes à Administração Pública, e a sobrecarga trazida ao Judiciário pelas ações contra a Administração.
Mistos: estão inseridos os ordenamentos em que um único tribunal representa o último grau para os litígios administrativos e os demais, embora existam vários outros critérios de identificação. Não há um padrão predeterminado para o sistema misto: há severas variações de lugar para lugar.
8 Controle da atividade financeira do Estado: espécies e sistemas.
ELEMENTOS DA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
Elaboração de orçamento: é a peça (documento) que contém as despesas e receitas públicas. A Administração Pública fica vinculada ao orçamento, deve cumprir tudo que está ali previsto.
Obtenção de receitas: Acontece de forma originária e derivada:
Originária: advém da exploração do próprio patrimônio público
Derivada: vem da exploração do particular (arrecadação)
Dispêndio de despesas públicas: Tudo que o Estado deve alcançar, as áreas em que deve investir.
9 Lei Complementar Estadual nº 102/2008 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas).
10 Resolução nº 12/2008 (Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais).
11 Constituição do Estado de Minas Gerais.
	
12 Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
A Lei de Acesso a Informações – LAI (Lei nº 12.527/2011) ampliou de forma significativa as possibilidades de controle social, fixando procedimentos para garantir o acesso dos cidadãos às informações, previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do §3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal, inclusive as relativas ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. Note-se que as Cortes de Contas também estão submetidas à LAI e devem disponibilizar as informações conforme previsto. O TCU editou a Resolução nº 249/2012 que disciplina a aplicação da LAI no âmbito de sua gestão.

Continue navegando