Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Provas DE ATIVIDADE INFLAMATÓRIA.
1
As provas de atividade inflamatória (PAIs) ou provas de fase aguda inflamatória referem-se a substâncias séricas que podem sofrer alterações em seus níveis ante a diversos estímulos, principalmente pelos que causam dano tecidual. Incluímos nesses estímulos processos inflamatórios agudos ou crônicos como infecções, neoplasias, trauma, infartos teciduais ou artrites inflamatórias.
Os principais mediadores dessas alterações são as citocinas, produzidas em grande parte pelo fígado, entre as quais se destacam a IL-1b, o fator de necrose tumoral-alfa (TNFa), o interferon-g, e principalmente a IL-6.
As alterações séricas dessas provas de inflamação são acompanhadas de outros fenômenos gerados pelas citocinas, dentre os quais destacamos febre, anorexia, sonolência, letargia, perda muscular, aumento da produção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e, em casos crônicos, desenvolvimento da anemia de doença crônica.
As provas que sofrem elevação são a proteína C reativa (PCR), a velocidade de hemossedimentação (VHS), o fibrinogênio, a a1-antitripsina, a haptoglobina e a ferritina. Mas há marcadores que diminuem como a albumina e a transferrina.
São indevidamente chamadas de “provas de atividade reumática”, pois não são específicas dessa categoria de doenças. E mesmo o termo “prova de atividade inflamatória” não é de todo correto, pois elas podem estar relacionadas também a situações não inflamatórias. Sua importância diagnóstica é limitada, prestando-se mais para monitorização da atividade de doenças ou do seu tratamento.
PCR (Proteína C Reativa)
A PCR é um componente da resposta imune inata, com características primárias anti-inflamatórias. É importante por desempenhar uma das primeiras reações diante de uma agressão. Sua ação, entretanto, não é específica. Atualmente é utilizada, inclusive, como indicador de risco para doença coronariana e acidente vascular cerebral.
É uma das provas de fase aguda mais utilizada na prática, por ser ótimo parâmetro de monitorização terapêutica. Isso ocorre porque pode se elevar precocemente no curso da doença e sua concentração é capaz de mudar conjuntamente com a evolução da doença, quer esta melhore ou piore. Há situações em que as medidas da PCR têm valor prognóstico, como na AR. 
Causa de elevação da PCR:
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
Corresponde à medida da velocidade do empilhamento espontâneo das hemácias durante o período de uma hora, quando colocadas em um tubo na vertical (mm/h). É uma medida indireta da atividade das proteínas de fase aguda. O processo pode ser acelerado pela presença de proteínas como o fibrinogênio em quadros agudos, ou por imunoglobulinas em quadros crônicos. É bastante sensível, mas pouco específica. Exceção deve ser feita a valores muito elevados, próximos a 100 mm/h, verificados na arterite temporal, processos infecciosos graves e algumas neoplasias. Na Tabela 2 listamos as causas de alteração na VHS.
É uma glicoproteína sintetizada no fígado, cuja principal função é neutralizar enzimas proteolíticas, como a tripsina, plasmina e elastase. A deficiência de alfa-1-antitripsina é doença geneticamente determinada, com níveis de gravidade, que ocorre quando a liberação de elastase não é inibida, resultando em destruição celular. Suspeita-se de deficiência de alfa-1-antitripsina ao detectar-se dosagem sérica baixa. O diagnóstico é confirmado por fenotipagem e biópsia hepática.
A alfa-1-antitripsina é uma proteína de fase aguda que se eleva em inúmeras neoplasias, doenças inflamatórias e hepáticas. Em infecções e processos inflamatórios seus valores podem alcançar três vezes o valor de normalidade. Suas manifestações clínicas são hepatopatia na infância (hepatite neonatal com progressão para cirrose) e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema juvenil e enfisema pulmonar no adulto). Entretanto, em caso de doença pulmonar, raramente ocorre cirrose. A doença hepática pode progredir de um estado micronodular para macronodular, mas dificilmente se observa carcinoma hepatocelular.
ALFA-1-ANTITRIPSINA
ASLO
ASLO significa anticorpo antiestreptolisina O, ou seja, é um anticorpo que identifica a presença de uma proteína presente em uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A de Lancefield é responsável por provocar doenças imunológicas como a Febre Reumática que afeta as articulações e o coração.
O ASLO pode ficar positivo após 7 dias do contato com a bactéria, podem alcançar o pico máximo em 2 a 4 semanas e normalizarem em 6 até 12 meses após o contato.
O estreptococo pode causar doenças como amigdalite, escarlatina, erisipela, glomerulonefrite e febre reumática. Essas duas últimas, geralmente ocorre em crianças e adolescentes.
Quando presente sintomas compatíveis associado a níveis aumentados de ASLO, podemos pensar em doença. Porém nem sempre os níveis elevados significam doença ativa e sim um contato prévio com a bactéria.
Todo caso deve ser analisado cuidadosamente por um reumatologista para esclarecimento, identificação de sinais e sintomas que sugiram doença e orientações.
Fração C3 é um dos nove componentes principais do complemento total, atua na resposta imunológica humoral e é ativada pela via clássica e pela alternativa. Outro componente, a fração C4 participa somente da via clássica de ativação do complemento e atua na resposta imunológica humoral
O teste de complemento pode ser feito para ajudar a diagnosticar a causa de infecções microbianas recorrentes, angioedema ou inflamação. Ele pode ser utilizado no auxílio diagnóstico e monitoramento da atividade de doenças autoimunes agudas e crônicas, como lúpus eritematoso sistêmico (LES). Também pode ser feito e monitorado para doenças e condições relacionadas a imunocomplexos, como glomerulonefrite (um distúrbio renal), doença do soro, artrite reumatoide e vasculite (inflamação de um vaso sanguíneo). Quando os imunocomplexos se formam, o complemento ajuda a retira-los do sangue, reduzindo os níveis de complemento.
 
C3, C4
É uma glicoproteína sintetizada no fígado, cuja principal função é neutralizar enzimas proteolíticas, como a tripsina, plasmina e elastase.
Como é uma proteína de fase aguda, eleva-se em várias neoplasias, doenças inflamatórias e hepáticas. Em infecções e processos inflamatórios seus valores podem alcançar três vezes o normal. Indicação: detecção de deficiências hereditárias na produção de (A1AT), possíveis fatores para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doença hepática; diagnóstico de cirrose hepática e hepatite crônica ativa; investigação de enfisema, hepatite neonatal, cirrose juvenil, paniculite; marcador de fase aguda. Interpretação clínica: 
Alfa 1 antitripsina (AAT)
Valores aumentados: gravidez normal, doenças pulmonares crônicas, edema angioneurótico hereditário, doenças gástricas, doenças hepáticas, doenças reumáticas, como marcador de fase aguda em processos inflamatórios inespecíficos com injúria tecidual, necrose, inflamação ou infecção. 
Valores diminuídos: perda proteica severa, deficiência de A1AT (um dos mais freqüentes erros inatos do metabolismo, levando a desenvolvimento de enfisema juvenil, hepatopatia colestática em bebês, cirrose familiar infantil, enfisema familiar, DPOC, cirrose hepática, hepatoma. Contraceptivos orais podem interferir na sua dosagem
Mais recentemente, um terceiro marcador, a Procalcitonina, tem se destacado como biomarcador de diagnóstico e prognóstico em sepse grave e choque séptico,  com maior sensibilidade. Mais especificamente, espera-se que, nos próximos anos, a Procalcitonina seja um grande exame para diagnóstico de infecções, principalmente bacterianas, com consequente uso mais racional de antibióticos, diminuição do perfil de resistência e redução de custos em saúde.
A procalcitonina (PCT) é um pró-hormônio que, em condições habituais, permanece apenas no interior das células C da tiróide, sendo o precursor da calcitonina. A PCT não é detectada na circulação, mas, em situações de estresse,como durante uma infecção disseminada, após traumas ou cirurgias de grande porte e em queimaduras extensas, pode ter significativa produção extratiroidiana, especialmente em macrófagos, e ser encontrada no sangue periférico. Em estudos experimentais, demonstrou-se que a substância é detectável no sangue a partir de quatro horas após uma injeção de endotoxina, mantendo-se em níveis elevados por até 24 horas. Tendo em vista a baixa especificidade dessa dosagem, a interpretação do resultado deve ser feita em conjunto com os demais dados clínicos, uma vez que a elevação dos níveis séricos nem sempre é indicativa de infecção generalizadaA determinação de procalcitonina (PCT) é utilizada especialmente em hospitais, pois sua elevação pode estar associada a uma atividade inflamatória relacionada com septicemia. Na prática, acredita-se que valores elevados sejam indicativos de processos infecciosos mais graves, razão pela qual a PCT serve para estratificar o risco de infecção generalizada. Contudo, o aumento dos níveis desse pró-hormônio não é específico, ocorrendo também em outras condições clínicas acompanhadas de inflamação.
Procalcitonina (PCT) 
Exame: procalcitonina
Metodologia: imunoensaio
Valores de referência e critérios de interpretação em casos de infecção:
Inferior a 0,5ng/mL
• Baixo risco de progressão para septicemia.Caso seja clinicamente indicado, considerar nova dosagem depois de 6 a 24 horas.
De 0,5 a <2,0ng/mL
• Risco moderado de progressão para septicemia.Recomenda-se repetição do exame depois de 6 a 24 horas.
De 2,0 a <10,0 ng/mL
• Alto risco de progressão para septicemia.

Mais conteúdos dessa disciplina