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DIREITO PROCESSUAL PENAL II SIMULADO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL II 
 
 
1a Questão (Ref.:201603326340) Acerto: 0,2 / 0,2 
¿A ação persecutória do Estado, qualquer que seja a instância de poder perante a qual se instaure, para revestir-se de 
legitimidade, não pode apoiar-se em elementos probatórios ilicitamente obtidos, sob pena de ofensa à garantia 
constitucional do due process of law, que tem, no dogma da inadmissibilidade das provas ilícitas, uma de suas mais 
expressivas projeções concretizadoras no plano do nosso sistema de direito positivo. (...) A CR, em norma revestida de 
conteúdo vedatório, desautoriza, por incompatível com os postulados que regem uma sociedade fundada em bases 
democráticas , qualquer prova cuja obtenção, pelo poder público, derive de transgressão a cláusulas de ordem 
constitucional, repelindo, por isso mesmo, quaisquer elementos probatórios que resultem de violação do direito 
material (ou, até mesmo, do direito processual), não prevalecendo, em consequência, no ordenamento normativo 
brasileiro, em matéria de atividade probatória, a fórmula autoritária do male captum, bene retentum¿ ST , HC 93.050, 
Rel. Min. Celso de Mello, 2ª T, DJE de 1º-8-2008). Assinale a alternativa que contém hipótese correta: 
 
 
ainda que espontânea, entrevista concedida a jornal local não pode ser usada como prova se o acusado 
não foi advertido do direito de permanecer calado. 
 
A prova descartada não poderá ser utilizada no processo penal. 
 
a gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem conhecimento do outro, depende de 
prévia autorização pelo juiz competente. 
 
é ilegal a filmagem realizada pela vítima, com o objetivo de identificar o autor de danos praticados 
contra o seu patrimônio. 
 não há ilegalidade na pesquisa feita por policiais dos últimos registros telefônicos na agenda eletrônica 
de aparelho celular apreendido. 
 
2a Questão (Ref.:201602544588) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a opção INCORRETA. 
 
 
Os jurados no tribunal do júri julgam por íntima convicção. 
 
Na falta de exame de corpo de delito, a prova testemunhal 
 O juiz criminal deve observar regime de provas legais. 
 
O juiz criminal pode rejeitar o laudo pericial. 
 
3a Questão (Ref.:201603544134) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a opção correta: 
 
 
a prova testemunhal não poderá suprir a falta de exame de corpo de delito. 
 
o réu pode ser obrigado a fornecer padrão de voz para a realização de perícia. 
 
a) a confissão se presume; 
 
b) o juiz criminal não pode rejeitar o laudo pericial; 
 c) os jurados no tribunal do júri julgam por íntima convicção; 
 
4a Questão (Ref.:201603147949) Acerto: 0,2 / 0,2 
Quanto a realização de prova pericial, podemos afirmar: 
 
 
d) Será realizada pelo assistente técnico contratado pela parte. 
 
b) Será determinada pelo Delegado Geral de Policia. 
 a) Será determinada pelo Delegado que o presidir o Inquérito ou pelo Juiz que presidir o feito. 
 
c) Será feita sempre por dois peritos oficiais. 
 
5a Questão (Ref.:201603583927) Acerto: 0,2 / 0,2 
Qualquer pessoa intimada para comparecer como testemunha em audiência: 
 
 
Tem plena faculdade para atender os efeitos da intimação judicial. 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 
A condução coercitiva de testemunha faltosa não é aceita no processo penal. 
 
Comparecendo ao ato processual pode alegar a seu benefício a garantia do direito ao silêncio. 
 Havendo motivo justo pode o advogado da parte requerer a sua oitiva para outro momento. 
 
6a Questão (Ref.:201603473415) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a alternativa CORRETA : 
 
 não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação; 
 
nas infrações permanentes não é possível falar-se em estado de flagrância; 
 
 
 
no interrogatório, o juiz observará ao réu que,embora não esteja obrigado a responder às perguntas , o seu 
silêncio poderá ser interpretado em prejuízo da própria defesa; 
 
a falta de testemunha da infração impedirá a autuação em flagrante. 
 
7a Questão (Ref.:201602544597) Acerto: 0,2 / 0,2 
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que: 
 
 
A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no 
exame das provas em conjunto; 
 Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem; 
 
As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, 
quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal; 
 
A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os 
vestígios do crime; 
 
8a Questão (Ref.:201603091821) Acerto: 0,2 / 0,2 
(OAB ¿ XIV Exame) Wilson está sendo regularmente processado pela prática do crime de furto. Durante a instrução 
criminal, entretanto, as testemunhas foram uníssonas ao afirmar que, para a subtração, Wilson utilizou-se de grave 
ameaça, exercida por meio de uma faca. A partir do caso narrado, assinale a opção correta. 
 
 
A hipótese é de emendatio libelli e o juiz deve absolver o réu relativamente ao crime que lhe foi imputado. 
 
Não haverá necessidade de aditamento da inicial acusatória, haja vista o fato de que as alegações finais orais 
acontecem após a oitiva das testemunhas e, com isso, respeitam-se os princípios do contraditório e da ampla 
defesa. 
 
Caso o magistrado entenda que deve ocorrer o aditamento da inicial acusatória, se o promotor de justiça e, 
recusar-se a fazê-lo, o juiz estará obrigado a absolver o réu da imputação que lhe foi originalmente atribuída. 
 A hipótese é de mutatio libelli e, nos termos da lei, o Ministério Público deverá fazer o respectivo aditamento. 
 
9a Questão (Ref.:201603566079) Acerto: 0,2 / 0,2 
(DPE/MA/Defensor/2009) O direito ao silêncio do acusado e o valor da confissão harmonizam-se, segundo a 
sistemática atual do Código de Processo Penal, com fundamento nas seguintes regras: 
 
 
b) o silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, sendo ao juiz 
vedada qualquer alusão ao silêncio do acusado na sentença que venha a proferir. 
 
e) o princípio constitucional da presunção de inocência impede que o juiz faça qualquer consideração na 
sentença a interrogatório e/ou confissão extrajudicial, não podendo nem mesmo tal circunstância interferir na 
sua livre apreciação das provas. 
 
d) o valor da confissão deverá ser compatibilizado exclusivamente com a prova colhida sob princípio do 
contraditório, sendo vedada qualquer alusão a eventual silêncio do réu na sentença condenatória. 
 
a) o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua 
apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, estabelecendo escala de 
preponderância para as provas periciais e verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou 
concordância, sendo que o silêncio do acusado não importará confissão e nem poderá constituir elemento para 
a formação do convencimento do juiz. 
 c) o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua 
apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe 
compatibilidade ou concordância, sendo que o silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá 
constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. 
 
10a Questão (Ref.:201602544591) Acerto: 0,2 / 0,2 
(MPU/MPDFT/Promotor de Justiça Adjunto) No conflito entre o direito à prova e a busca da verdade real, existem 
normas-dispositivo e normas-princípioque regulam a atividade das partes. A esse respeito, assinale a opção correta. 
 
 
Em virtude do princípio da proporcionalidade, é válida a apreensão, por mandado judicial, regularmente 
expedido pela autoridade judicial competente, do produto do crime de roubo, mesmo se, para a localização 
dessa res furtiva, a polícia tiver empregado tortura contra o suspeito. 
 
É ilegal a busca e apreensão, sem mandado judicial, realizada em automóvel conduzido por pessoa sobre quem 
pesem fundadas suspeitas de estar na posse de objetos que constituam corpo de delito. 
 
É ilícito o uso processual do conteúdo das gravações feitas por familiares das vítimas do crime de extorsão 
mediante sequestro, sem autorização judicial. 
 Já decidiu o STF que não deve haver anulação do processo em que se produziu prova ilícita, se outros 
elementos de convicção, por si mesmos, forem suficientes para respaldar a condenação do réu.

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