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Exame Físico do Abdome + Radiologia Abdome + Administração Medicamentos

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1 Thaís Pires 
Revisão Prova de Habilidades Bloco lll 
 
• Discussão 1 – Exame Físico do Abdome 
Estruturas importantes – Pele, tecido celular subcutâneo, processo xifoide, umbigo, 
ligamento inguinal e sínfise pubiana 
Divisão Topográfica – Divisão do abdome em regiões a fim de facilitar a descrição de 
sintomas – facilita a descrição pelo examinador no exame físico / LIMITES DA CAVIDADE 
ABDOMINAL - Limite superior → linha circular que passa pela junção xifoesternal e pela 
apófise espinhosa da 7ª vértebra dorsal – na parede torácica / Limite inferior → linha 
circular que passa pela apófise da 4ª vértebra lombar, cristas ilíacas, espinhas ilíacas 
anteriores e sínfise púbica / 
Divisão em 4 quadrantes: uma linha vertical e horizontal que se cruzam 
perpendicularmente na cicatriz umbilical, delimitando os quadrantes SUP ESQ, SUP DIR, 
INF ESQ, INF DIR / essa divisão permite, ainda, denominações como: ANDAR SUPERIOR E 
INFERIOR DO ABDOME, HEMIABDOME ESQ E DIR 
Divisão em 9 quadrantes: 2 linhas horizontais, a linha BI-COSTAL que une os pontos dos 
rebordos costais representados pelo cruzamento das linhas hemiclaviculares, e a linha BI-
ILÍACA que une as espinhas ilíacas anterossuperiores / 2 linhas curvas, as LINHAS COSTAIS, 
que acompanham as rebordas costais, partindo da base do apêndice xifoide até a linha 
axilar média / 2 linhas ligeiramente oblíquas que ligam o ponto de cruzamento das 
hemiclavicular com o rebordo e o tubérculo da púbis → as regiões delimitadas são: 
HIPOCÔNDRIO ESQ, EPIGÁSTRIO, HIPOCÔNDRIO DIR, FLANCO ESQ, MESOGÁSTRIO, 
FLANCO DIR, FOSSA ILÍACA ESQ, HIPOGÁSTRIO, FOSSA ILÍACA DIR 
QSE: estômago, baço, flexura esplênica, rim 
esquerdo 
QSD: fígado, flexura hepática, rim direito, 
vesícula biliar, duodeno 
QIE: colo sigmoide, intestino delgado, colo 
descendente 
QID: íleo, ceco, apêndice vermiforme, colo 
ascendente 
Anatomia da parede abdominal: pele → tecido 
celular subcutâneo → aponeurose → músculos 
→ fáscia transversal → tecido extraperitoneal 
→ peritônio 
EXAME FÍSICO DO ABDOME (EFA) – Inspeção 
→ Ausculta → Percussão → Palpação 
➔ Inspeção Abdominal – necessário uma boa iluminação + desnudamento da área corporal / 
deve-se investigar na inspeção formas e volume do abdome, cicatriz umbilical, veias 
superficiais, cicatrizes da parede abdominal e movimentações, além da inspeção da pele 
(manchas, coloração, estrias....) 
 
 
 
 
2 Thaís Pires 
 
1) Forma e volume do abdome 
Variam de acordo com a idade, sexo, estado de nutrição do pct – podem ser normal, 
globoso, ventre de batráquio, pendular ou ptótico, avental e escavado 
- Normal: compreende grandes variações de acordo com cada indivíduo 
- Globoso ou Protuberante: possui o diâmetro AP > LL / Observado na gravidez avançada, 
ascite 
- Ventre de Batráquio: possui diâmetro LL > AP / Ascite em fase de regressão 
- Pendular ou Ptótico: pct em pé, as vísceras causam uma pressão na parte inferior do 
abdome, produzindo uma protusão nesse local / Comum em períodos de flacidez 
puerperal 
- Avental: quando em pé, a parede abdominal pende como um avental sobre as coxas do 
pct / encontrado em pcts com obesidade elevada, com acúmulo de tecido adiposo 
- Escavado: parede abdominal retraída / comum em pessoas muito emagrecidas 
2) Cicatriz Umbilical 
Geralmente apresenta forma plana ou levemente retraída / Caso haja uma protusão, pode 
ser indicativo ou de hérnia umbilical ou de acúmulo de líquido nessa região 
3) Abaulamentos ou Retrações localizadas 
Em condições normais, é comum uma proeminência na região média e inferior / 
Abaulamentos ou retrações em regiões específicas do abdome o tornam assimétrico, 
indicando anormalidade / Principais causas de assimetria: hepatomegalia, esplenomegalia, 
útero gravídico, tumores / Para a identificação dessas anormalidades, é fundamental o 
entendimento da PROJEÇÃO NORMAL DAS VÍSCERAS 
4) Veias Superficiais 
Geralmente, o padrão venoso da parede abdominal é POUCO PERCEPTÍVEL – quando 
estão perceptíveis, podem indicar circulação colateral 
5) Cicatrizes da parede abdominal 
Existem cicatrizes características de 
cirurgias no abdome 
Flanco Direito: Colecistectomia 
Flanco Esquerdo: Colectomia 
Fossa Ilíaca Direita: Apendicectomia, 
herniorrafia 
Fossa Ilíaca Esquerda: Herniorrafia 
Hipogástrio: Histerrectomia 
Linha Média: Laparotomia 
Região Lombar: Nefrectomia 
Linha Vertebral: Laminectomia 
 
 
3 Thaís Pires 
 
6) Movimentação Abdominal 
Os movimentos abdominais possíveis de serem encontrados são: MOV. 
RESPIRATÓRIOS, PULSAÇÕES e MOV PERISTÁLTICOS VISÍVEIS 
i) Movimentos Respiratórios: possuem diferenças quanto ao sexo, sendo a 
respiração masculina predominantemente TORACOABDOMINAL, enquanto que a 
feminina é TORÁCICA / Afecções abdominais podem abolir em processos de 
rigidez, justificando a importância da avaliação desse item no EFA 
ii) Pulsações: mais visíveis e palpáveis em abdomes de indivíduos magros, 
representando, geralmente, a pulsação da aorta abdominal / Afecções, como 
hipertrofia do VD, podem ocasionar pulsações na região epigástrica 
iii) Movimentos Peristálticos Visíveis/ Ondas Peristálticas: Importante diferenciar 
PERISTALTISMO NORMAL E ANORMAL, sendo o primeiro melhor visualizado em 
indivíduos magros, já o segundo é característico de obstruções intestinais. As 
ondas peristálticas podem ser AUMENTADAS com manobras provocativas! 
 
➔ Ausculta Abdominal 
Fornece informações importantes quanto a movimentação de gases e líquidos no trato 
intestinal, fornecendo informações, por exemplo, quanto a uma oclusão intestinal → A 
ausculta abdominal deve ser feita ANTES DA PALPAÇÃO E PERCUSSÃO, uma vez que estas 
podem estimular o peristaltismo!!! 
Procura-se por ruídos hidroaéreos de localização VARIÁVEL e de aparecimento IMPREVISÍVEL 
decorrentes da movimentação dos líquidos e gases do TGI – em caso de obstrução intestinal, 
eles podem tornar-se mais INTENSOS em função do aumento do peristaltismo, sendo 
denominados BORBORIGMOS → geralmente, são ouvidos até 8 RUÍDOS a cada 15 SEGUNDOS 
Na ausculta abdominal, além dos ruídos hidroaéreos, podem ser ouvidos os sopros sistólicos 
ou sistodiastólicos indicativos de estreitamento da luz de um vaso! 
A ausculta deve ser feita nos 4 quadrantes, em sentido horário, ouvindo-os por 8 segundos 
➔ Percussão Abdominal 
Inicialmente, a posição fundamental do pct é a de DECÚBITO DORSAL¸ podendo variar nos 
casos de busca por ascite – Tem como objetivo a DELIMITAÇÃO HEPÁTICA, PESQUISA DE 
ASCITE e a AVALIAÇÃO DA SONORIDADE DO ABDOME!!! 
Dentre os sons obtidos no abdome, tem-se: TIMPANISMO, HIPERTIMPANISMO, SUBMACICEZ, 
MACICEZ / O som TIMPÂNICO é resultado de ar dentro de um órgão oco, estando presente 
em quase todo o abdome, mas possuindo maior nitidez no ESPAÇO DE TRAUBE!! – as 
variações quanto ao timbre do som timpânico são decorrentes da quantidade de ar presente 
na víscera, sendo em casos patológicos, denominado HIPERTIMPANISMO / A menor 
quantidade de ar ou superposição de uma víscera maciça sobre uma alça intestinal origina o 
som SUBMACIÇO / A ausência de ar em uma víscera ou a presença de ascite origina um som 
MACIÇO 
1) Delimitação do Fígado 
É obtida pela percussão do hemitórax direito ao nível da linha hemiclavicular desde a clavícula 
até o 4º-5º EI, desviando para a lateral (fugir das cartilagens costais) → os sons obtidos são: 
claro pulmonar, inicialmente, e, ao nível do 5º ou 6º EI percebe-se SUBMACICEZ, delimitando 
 
 
4 Thaís Pires 
a BORDA SUPERIOR DO FÍGADO / A continuação da percussão para dentro, baixo ou fora 
percebe-se som MACIÇO 
2) Pesquisa de Ascite 
A percussão é o melhormétodo para a pesquisa de ascite, variando, obviamente, de acordo 
com a quantidade de líquido (ascite de grande, médio e pequeno volume) 
Grande Volume – x > 1500 mL – aspecto globoso do abdome, aumento da resistência 
abdominal e cicatriz abdominal torna-se plana ou protusa – PERCUSSÃO POR PIPAROTE → o 
paciente em DECÚBITO DORSAL, ou ele ou um auxiliar coloca a borda cubital da mão sobre a 
LINHA MEDIANA do abdome, exercendo uma ligeira pressão – o examinador coloca-se do lado 
direito do pct e repousa a mão sobre o FLANCO OPOSTO, então golpeia-se com o indicador a 
FACE LATERAL DO HEMIABDOME DIREITO → caso haja líquido suficiente, a mão esquerda 
captará as ondas líquidas 
Médio Volume – com sinal de piparote negativo, utiliza-se a técnica de PESQUISA DE MACICEZ 
MÓVEL → inicialmente, percute-se o abdome em decúbito dorsal (macicez nos flancos e 
timpanismo na pare média) – já em decúbito lateral DIR, percute-se novamente e, em caso de 
ascite, encontra-se timpanismo no flanco esquerdo e macicez no direito, sendo o resultado 
oposto no decúbito lateral ESQ !!! 
Pequeno Volume – x < 500 mL – mais difícil a localização e utiliza-se o pct EM PÉ para fazer o 
piparote 
3) Avaliação da Sonoridade do Abdome 
Em decúbito DORSAL, diferencia-se os sons timpânico e maciço pela COMPARAÇÃO DE ÁREAS 
HOMÓLOGAS 
➔ Palpação Abdominal 
Em decúbito DORSAL, utiliza-se a técnica da palpação com a mão espalmada – Tem como 
objetivo: AVALIAR O ESTADO DA PAREDE ABDOMINAL, DA SENSIBILIDADE ABDOMINAL E 
RECONHECER CONDIÇÕES ANATÔMICAS DAS VISCERAS – a palpação deve ser sistemática, 
seguido a ordem: SUPERFICIAL, PROFUNDA, FÍGADO, BAÇO 
Atenção: caso haja uma região dolorosa, deixa-la por ÚLTIMO!!! 
1) Palpação Superficial 
Avaliação da SESNIBILIDADE, RESISTÊNCIA DA PAREDE, CONTINUIDADE, PULSAÇÕES E 
REFLEXO CUTÃNEO-ABDOMINAL 
i) Sensibilidade – palpar de leve o abdome ou roçar algum objeto pontiagudo na 
procura por PONTOS DOLOROSOS: gástrico (xifoidiano e epigástrico), cístico (sinal 
de Murphy), apendicular (Ponto de McBurney e Sinal de Blumberg), esplênico e 
ureterais 
ii) Resistência – a resistência é, geralmente, de um músculo contraído, sendo 
importante, em casos de contração, diferenciar a voluntária da involuntária! 
iii) Continuidade – Ao encontrar áreas de menor resistência, palpar com as polpas e, 
posteriormente, pedir por contrações para avaliar DIÁSTASE ou HÉRNIAS 
iv) Pulsações – podem ser visíveis ou palpáveis 
 
2) Palpação Profunda 
 
 
5 Thaís Pires 
Investiga-se órgãos, massas palpáveis ou tumorações – em caso de identificação de massas, 
avalia-se localização, forma e volume, sensibilidade, consistência e mobilidade 
Palpação do Fígado – inicialmente, em decúbito DORSAL, observa-se a inspiração e a 
expiração do pct, coloca-se a mão esquerda na loja renal direita e, NA INSPIRAÇÃO, 
comprime-se a região do flanco direito e hipocôndrio direito 
Palpação do Baço – no QSE, o pct em DLE, manobra de Schuster, com a perna direita 
estendida e a esquerda fletida e o ombro esquerdo elevado 
• Discussão 2 – Radiologia Abdome 
RAIO X de Abdome – exame RÁPIDO, de BAIXO CUSTO, com BAIXA RADIAÇÃO 
Indicações – dor abdominal, vômitos, constipação, diarreia, massa abdominal palpável, 
visceromegalia, pesquisa de corpo estranho, localização de material cirúrgico 
O que procurar no RX de abdome – calcificações, analisar o arcabouço ósseo (costelas, 
coluna), distribuição e gases / A SUPERPOSIÇÃO de estuturas é um fator LIMITANTE 
DITRIBUIÇÃO GASOSA – Estômago: SEMPRE; Alças do Delgado: 2 ou 3 COM GÁS; 
Retossigmoide: SEMPRE / Obs: Buscar por gás EXTRALUMIAL 
Análise do IG no RX: formato de moldura – é mais PERIFÉRICO – suas haustrações não vão de 
parede a parede 
Análise do ID no RX: é mais CENTRALIZADO – suas pregas vão de parede a parede 
 
 
6 Thaís Pires 
DISTRIBUIÇÃO DE LÍQUIDOS - Estômago: SEMPRE; Alças do Delgado: 2 ou 3 COM LÍQUIDO; IG: 
NORMALMENTE SEM 
 
 
7 Thaís Pires 
 1- Costelas; 2- Colo Transverso; 3-Psoas Maior; 4- Colo Ascendente; 5- Colo Descendente; 6- 
Bexiga 
 
 
8 Thaís Pires 
• Discussão 3 – Técnicas de Administração de Medicamentos 
As vias de administração dividem-se em dois grandes grupos vias: ENTERAL e PARENTERAL 
1) Enteral – oral e sonda nasogástrica – passam pelo TGI, sofrendo o metabolismo de 
primeira passagem antes de serem absorvidos, portanto sua biodisponibilidade não é 
de 100% 
a) Oral – via de primeira escolha, é mais econômica e mais fácil de ser 
administrada X pode possuir gosto ruim, algumas pessoas podem ter 
dificuldade na deglutição – A absorção é, em sua maioria, no intestino 
DELGADO, tendo fatores como a motilidade gastrintestinal, propriedades do 
fármaco, e irrigação – Alguns fármacos possuem revestimento específico para 
a sua função, permitindo a sua dissolução somente no pH básico 
b) Sublingual – possui rápida absorção a partir dos capilares sublinguais – é de 
reposta rápida – útil em situações onde é necessária uma rápida resposta ou 
quando o fármaco é instável em pH ácido 
c) Inalatória – utilizada para anestésicos voláteis ou para fármacos com ação 
direta no sistema respiratório – possui grande superfície de contato, 
possuindo grande rapidez de ação 
d) Retal – utilizada em pcts com vômito constante, ou que estão incapacitados 
de deglutir (estado de coma) – 50/50 sofre metabolismo de primeira 
passagem – absorção pelo plexo hemorroidário 
2) Parenteral – os fármacos não passam pelo TGI e, portanto, não sofrem metabolismo de 
primeira passagem – possuem biodisponibilidade de 100% pois são injetados diretamente 
na corrente sanguínea – dividem-se em SUBCUTÂNEA, INTRAMUSCULAR, INTRAVENOSA, 
INTRATECAL, INTRAPERITONEAL E RAQUI 
a) Intradérmica – utilizada para testes alérgicos ou testes diagnósticos 
(tuberculínico) – utilizada para a vacina BCG - indicam quantidades pequenas, 
geralmente 0,5ml ou menos - Por haver baixa absorção sistêmica dos agentes 
injetada via intradérmica, este tipo de injeção é usado principalmente para 
produzir um efeito local - A face ventral do antebraço é o local mais 
comumente utilizado por ser facilmente acessível e ausente de pelos 
b) Transdérmica - via de utilização de adesivos com ação de liberação lenta 
c) Intravenosa – quando o fármaco é administrado dentro da veia – possui ação 
rápida e eficaz – necessita de pessoal especializado e possui perigo de 
infecção 
d) Subcutânea - injeção de medicação nos tecidos adiposos, abaixo da pele -
Neste local o fármaco se move mais rapidamente para a corrente sanguínea 
do que por via oral - A injeção subcutânea permite uma administração 
medicamentosa mais lenta e gradual que a injeção intramuscular, ela 
também provoca um mínimo traumatismo tecidual e comporta um pequeno 
risco de atingir vasos sanguíneos de grande calibre e nervos - Absorvida 
principalmente através dos capilares, as medicações recomendadas para 
injeção subcutânea incluem soluções aquosas e suspensões não irritantes 
contidas em 0,5 a 2,0 ml de líquido 
e) Tópica – fármacos utilizados superficialmente em regiões de mucosa, pele ... – 
mucosas = olho, nariz, ouvido, vagina, uretra 
Materiais utilizados em intradérmica e subcutânea → Bandeja de inox, luvas de 
procedimento, medicação a ser administrada, seringa (é preferível que seja 
identificada com o nome do paciente, nome da medicação, leito e horário), agulha 
 
 
9 Thaís Pires 
encapada e de tamanho e espessura previamente adequados, almotolia de álcool 
a 70%, bola de algodão, biombo e fita adesiva (ex: esparadrapos). 
5 Regras da Administração: Paciente certo, medicamento certo, hora certa, dose 
certa, via de administração certa!! + Conferir DocumentosAngulação das Agulhas - Cada tipo de injeção tem uma angulação própria para 
facilitar o alcance da agulha a camada de tecido desejada e para reduzir a dor 
Locais de Aplicação de medicamentos injetáveis – Intradérmica, subcutânea, intramuscular e 
intravenosa 
1) Intradérmica – entre derme e tecido adiposo – face interna do antebraço, região 
escapular, porção inferior do deltoide – Volume: 0,1 a 0,5 mL – Agulha com ângulo de 
15° até que o bisel desapareça – Tipo de agulha: 10 x 5 ou 13 x 4,5 
2) Subcutânea – no tecido adiposo – parede abdominal (HD ou HE), face anterior e 
externa da coxa, face anterior e externa do braço, região glútea e dorsal – Volume: 0,5 
a 1 mL – angulação de 45° - Tipo de agulha: 13 x 4,5 ou 25 x 6 
3) Intramuscular: os locais variam de acordo com a quantidade, características do 
medicamento... 
a. Ventroglútea – músculos glúteo médio e mínimo – livre de nervos e estruturas 
importantes – ângulo da agulha 90° - o calibre da agulha varia de acordo com a 
massa muscular 30 x 7 ou 25 x 6 
b. Face antero-lateral da coxa – músculo vasto lateral no terço médio – 
c. Dorsoglútea – no glúteo máximo – ângulo de 90°- 30 x 7 ou 25 x 6 
d. Deltóide – músculo deltoide – ângulo de 90° - 30 x 7 ou 25 x 6 
Agulhas – Tamanhos e tipos – As agulhas são 
compostas de 3 partes: o canhão/base, região que se 
encaixa na ponta da seringa; a haste, região que se 
conecta ao canhão; e o bisel, ponta da agulha 
 
 
 
 
10 Thaís Pires 
Quanto ao 
COMPRIMENTO da 
agulha, ele varia de 
acordo com o tamanho 
e peso do paciente, 
além do tipo de tecido 
no qual a medicação 
será aplicada – a 
medida que o CALIBRE 
da agulha diminui, o 
diâmetro aumenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração IM – Passo a Passo 
Descrição da Técnica: 
- Lavar as mãos. 
- Realizar o preparo da medicação no Posto de Enfermagem. 
- Reunir o material e levar ao leito do paciente. 
- Orientar o paciente e/ou o acompanhante sobre o procedimento a ser feito. 
 
 
11 Thaís Pires 
- Preparar o ambiente solicitando a saída de acompanhantes e/ou posicionando o biombo de 
maneira que favoreça privacidade ao paciente, dependendo da área escolhida para a 
aplicação. 
- Selecionar a área para a aplicação, preferencialmente a região glútea por ser um músculo de 
maiores proporções. O Músculo deltóide deverá ser escolhido no caso de rodízio, ou de 
pequenos volumes. Evitar o Músculo vasto lateral (aplicações costumam são mais dolorosas) a 
não ser que seja necessário em caso de falta de opção em rodízio de locais. 
- Posicionar paciente de maneira confortável e de fácil visualização da área de injeção. 
- Limpar a área com algodão embebido em álcool a 70% com movimento único unidirecional 
de cima para baixo. 
- Retirar a tampa da agulha. 
- Colocar o dedo indicador da mão não-dominante de um lado do local escolhido e o dedo 
polegar do outro lado formando um V. 
- Afastar os dedos, tensionando a pele. 
- Rapidamente, inserir a agulha em ângulo de 90º com a mão dominante. 
- Com os dedos que tensionam a pele, soltar a pele e segurar o corpo da seringa. 
- Puxar o êmbolo para trás, com a mão dominante, e observar retorno sangüíneo (caso ocorra, 
retirar a agulha, pois um vaso foi atingido). Reiniciar o procedimento neste caso, orientando o 
cliente sobre o motivo da nova punção. 
- Se não for observado retorno sangüíneo, empurrar o êmbolo suavemente enquanto se 
comunica com o cliente, para diminuir sua ansiedade. 
- Remover a agulha em movimento rápido e seguro em ângulo de 90º. 
- Aplicar pressão firme no local com algodão embebido em álcool a 70%. 
- Colocar a seringa na bandeja, sem encapar a agulha. 
- Fazer o curativo no local de punção. 
- Recompor o paciente e a unidade. 
- Descartar o material em caixa de perfuro cortante. 
- Lavar as mãos. 
- Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do paciente. 
Obs: dependendo da região na qual será administrada a medicação, existe um volume 
máximo: Região deltóidea: 2 ml; Região dorsoglutea: 4 ml; Região ventroglutea: 4 ml;Região 
anterolateral da coxa: 3 ml. 
Vantagens e Desvantagens da IM 
Principais vantagens: possui efeito rápido e é relativamente segura, tem via de depósito ou 
efeitos sustentados, é de fácil aplicação por profissional capacitado, é uma via apropriada para 
quando há necessidade de administração de volumes médios de medicamentos. 
Principais desvantagens: é relativamente dolorosa, pode ocasionar irritação por diferença de 
pH, não suporta grandes volumes de medicamentos, e sua absorção está relacionada ao tipo 
 
 
12 Thaís Pires 
de substancia administrada, ex: substâncias sólidas diluídas em solução aquosa possuem 
absorção rápida, enquanto que as diluídas em solução oleosa possuem absorção lenta. 
 
 
• Discussão 4 – Ciclo Vital 
Ciclo Vital – Conceito sobre o desenvolvimento humano como um processo que dura a vida 
toda e que pode ser estudado cientificamente, tendo como objetivo descrever (por ex., 
quando a criança dirá sua primeira palavra), explicar (por ex., como as crianças adquirem a 
linguagem e algumas começam antes que outras), prever (por ex., problemas futuros, como 
dificuldade na fala) e intervir (por ex., fornecendo fonoaudióloga para a criança) nas fases da 
vida 
Teorias sobre o desenvolvimento – inicialmente, levanta-se a questão se o indivíduo é ATIVO 
ou REATIVO no seu desenvolvimento → John Locke acreditava que os indivíduos eram 
TÁBULAS RASAS que a sociedade iria se inscrever, portanto um desenvolvimento REATIVO 
(MODELO MECANICISTAS); já Jean Jacques Rousseau acreditava que as crianças nasciam 
como BONS SELVAGENS, sendo ATIVAS no seu desenvolvimento (MODELO ORGANICISTA) 
1) Teoria Psicanalítica – Sigmund Freud 
Concentra-se nas emoções e nos impulsos inconscientes (forças inconscientes MOLDAM o 
desenvolvimento humano) 
i) Desenvolvimento Psicossexual – Sigmund Freud – divide a personalidade em 3 
componentes: o ID, que controla os RN (princípio do PRAZER – satisfação 
imediata); o EGO, é desenvolvido a partir do 1 ano de vida (princípio da 
REALIDADE – representa a razão); o SUPEREGO, é desenvolvido a partir do 5 ano 
de vida, inclui a consciência e inclui valores de DEVER e PROIBIÇÃO socialmente 
aprovados / o EGO intermedia os IMPULSOS DO ID e as DEMANDAS DO 
SUPEREGO / ID → EGO → SUPEREGO 
 
A personalidade forma-se através dos conflitos inconscientes da infância entre os 
IMPULSOS DO ID e as EXIGÊNCIAS DA SOCIEDADE – esses conflitos ocorrem nas 5 
FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL, em que o prazer se desloca pelas 
zonas corporais 
 
- FASE ORAL – do nascimento aos 12-18 meses – prazer ligado à boca – a 
alimentação é a principal fonte de prazer 
- FASE ANAL – dos 12-18 meses aos 3 anos – prazer ligado ao ânus – a criança 
obtém prazer retendo e expelindo as fezes 
- FASE FÁLICA – dos 3 anos aos 6 anos – prazer ligado ao genital – criança se apega 
ao genitor do sexo oposto e, posteriormente, identifica-se com o do mesmo sexo – 
desenvolvimento do superego – complexo de ÉDIPO e ELECTRA 
- FASE LATÊNCIA – dos 6 anos à puberdade – tranquilidade emocional e 
exploração intelectual e social – 
- FASE GENITAL – da puberdade à idade adulta – ressurgimento dos impulsos 
sexuais da FASE FÁLICA 
 
Os 3 PRIMEIROS ESTÁGIOS são cruciais para o desenvolvimento da personalidade 
– crianças que recebem ou muita ou pouca gratificação podem correr o risco de 
 
 
13 Thaís Pires 
desenvolver FIXAÇÃO → por exemplo, não satisfação na fase oral pode refletir em 
hábito de roer as unhas, fumar; já na fase anal, caso haja um treinamento 
higiênico muito rígido, pode refletirpor obsessão por limpeza, rigidez quanto a 
horários e rotinas... 
ii) Desenvolvimento Psicossocial – Erik Erikson – modificou a teoria freudiana, 
enfatizando a influência da sociedade no desenvolvimento da personalidade – foi 
um dos primeiros a assumir a perspectiva de CICLO DE VIDA, defendendo que o 
desenvolvimento do ego SE ESTENDE POR TODA A VIDA!! – divide o 
desenvolvimento em 8 ESTÁGIOS, sendo cada um deles representado por uma 
CRISE NA PERSONALIDADE – esses estágios possuem, cada um, uma característica 
POSITIVA e uma TENDÊNCIA NEGATIVA correspondente, sendo a positiva 
DOMINANTE!!! 
 
- CONFIANÇA BÁSICA VS DESCONFIANÇA – do nascimento até os 12-18 meses – o 
bebê desenvolve o senso de perceber se o mundo é um lugar bom e seguro → 
Virtude: Esperança 
- AUTONOMIA VS VERGONHA – 12-18 meses até 3 anos – desenvolve um 
equilíbrio de independência em relação à vergonha e a dúvida → Virtude: 
Vontade 
- INICIATIVA VS CULPA – dos 3 anos até 6 anos – desenvolve a iniciativa quando 
experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa → Virtude: Propósito 
- PRODUTIVIDADE VS INFERIORIDADE – dos 6 anos à puberdade – deve aprender 
as habilidades de sua cultura ou enfrentar sentimentos de incompetência → 
Virtude: Habilidade 
- IDENTIDADE VS CONFUSÃO DE IDENTIDADE – da puberdade ao adulto jovem – 
busca pela determinação do seu “senso de eu” ou experimentar uma confusão de 
papeis → Virtude: Fidelidade 
- INTIMIDADE VS ISOLAMENTO – adulto jovem – pessoa procura estabelecer 
compromissos com os outros → Virtude: Amor 
- GENERATIVIDADE VS ESTAGNAÇÃO – vida adulta intermediária – preocupação 
em estabelecer a próxima geração → Virtude: Cuidado 
- INTEGRIDADE VS DESESPERO – vida adulta tardia – aceitação da própria vida, 
favorecendo a aceitação da morte OU se desespera com ela → Virtude: Sabedoria 
 
2) Perspectiva da Aprendizagem 
Sustenta que o desenvolvimento resulta da aprendizagem, uma mudança duradoura no 
comportamento baseada na EXPERIÊNCIA ou ADAPTAÇÃO AO MEIO 
i) Behaviorismo – os behavioristas consideram a influência do meio como um 
grande fator (teoria mecanicista – ser reativo) 
 
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO – Ivan Pavlov – uma resposta a um estímulo é 
evocada após repetidas associações a um estímulo que normalmente induz a 
resposta – experimento com os cães 
CONDICIONAMENTO OPERANTE – B. F. Skinner – um organismo tenderá a repetir 
uma resposta que foi reforçada por consequências desejáveis e a suprimir uma 
resposta que foi punida 
 
3) Perspectiva Cognitiva 
 
 
14 Thaís Pires 
Concentra-se nos processos de pensamento e no comportamento que reflete esses processos 
(tanto mecanicista quando organicista) 
i) Desenvolvimento Cognitivo – Piaget – propôs que o desenvolvimento cognitivo 
começa com uma capacidade inata de se adaptar ao meio ambiente – para 
aprender, é necessário: ORGANIZAÇÃO, a tendência a criar categorias; 
ADAPTAÇÃO, forma de lidar com informações novas (assimilação + acomodação); 
EQUILIBRAÇÃO, equilíbrio entre acomodação e assimilação 
 
Principais desenvolvimentos típicos em oito períodos: 
1 – Pré-Natal – da concepção ao nascimento – influência GENÉTICA E AMBIENTAL – feto 
responde à voz da mãe 
2 – Primeira Infância – do nascimento aos 3 anos – aumenta a complexidade do cérebro – 
crescimento físico + desenvolvimento de habilidades motoras – compreensão da linguagem – 
formação de vínculos com os pais e outras pessoas – transição dependência→ autonomia 
3 – Segunda Infância – dos 3 aos 6 anos – preferência na utilização de uma das mãos – 
inteligência visível – desenvolve a identidade de gênero 
4 – Terceira Infância – dos 6 aos 11 anos – crescimento mais lento – ganhos cognitivos – 
colegas assumem importância fundamental – PODA NEURONAL 
5 – Adolescência – dos 11 aos 20 anos – crescimento físico rápido – maturidade reprodutiva – 
pensamento abstrato – busca pela identidade sexual – influência dos amigos 
6 – Início da Vida Adulta – dos 20 aos 40 anos – auge da condição física – pensamentos mais 
complexos – feitas as escolhas educacionais – traços de personalidade estáveis 
7 – Vida Adulta Intermediária – 65 em diante – declínio da saúde – deterioramento da 
inteligência e memória – busca do significado da vida 
8 – Velhice - 
Fatores de Influência no Desenvolvimento : 
- Hereditariedade: características inatas do indivíduo 
- Ambientais: a aprendizagem relacionada à experiencia → família, contexto socioeconômico, 
raça/etnia 
1) Família - grupo de indivíduos ligados por laços emotivos profundos, por sentimentos de 
pertencer a esse grupo, os quais se identificam como sendo “membros da família”. A família é 
formada por pessoas que interagem por variados motivos, tais como afetividade e 
reprodução, dentro de um processo histórico de vida, mesmo não habitando o mesmo espaço 
físico. – Pode ser dividida em NUCLEAR e EXTENSA → a primeira compreende pai e mãe ou 
apenas um deles, já a segunda inclui avós, tios, primos... 
Normalidade X Saúde Mental - Na perspectiva da psicanálise, a normalidade e a saúde estão 
ligadas à possibilidade de realizar atividades da vida cotidiana, com certo grau de autonomia 
e de eficiência 
Adolescência – uma transição no desenvolvimento que envolve mudanças físicas, cognitivas, 
emocionais e sociais, variando de acordo com o contexto o qual está inserida → uma 
mudanças FÍSICA importante é a PUBERDADE, processo o qual leva a maturidade sexual, seus 
primeiros sinais são tecido mamário e pelos púbicos nas meninas, e o aumento dos testículos 
 
 
15 Thaís Pires 
nos meninos– a puberdade geralmente inicia aos - após a puberdade, há a espermarca (13 
anos) e a menarca (10-16 anos), eventos que marcam a MATURIDADE SEXUAL - nesse 
período, há o ESTIRÃO DO CRESCIMENTO, um aumento rápido na altura, peso, musculatura e 
ossatura → ocorre, nas meninas, entre 9 e 14 anos, e nos meninos entre 10 e 16 anos 
Vida Adulta - Utilizando definições sociológicas, as pessoas podem ser consideradas adultas 
quando são responsáveis por si mesmas ou escolheram uma carreira, casaram-se ou 
estabelecem um relacionamento afetivo significativo ou iniciaram uma família – alguns 
psicólogos definem que a entrada na vida adulta não é marcada por critérios externo, mas por 
indicadores INTERNOS como o sentimento de autonomia, autocontrole e responsabilidade 
pessoal – esse período é influenciado pelo estilo de vida – 
Morte – é precedida pelo DECLÍNIO TERMINAL, que representa um declínio nas capacidades 
cognitivas pouco antes da morte / estágios em relação à morte: NEGAÇÃO, RAIVA, 
BARGANHA, DEPRESSÃO e ACEITAÇÃO 
A perda de um ente querido afeta praticamente todos os aspectos da vida de quem 
permanece vivo e era ligado a ele – há uma mudança de status e de papel – a perda é iniciada 
com o estágio do LUTO → composto por estágios que levam a aceitação da realidade da perda 
- (1) Choque e descrença, Imediatamente após a morte, aqueles que estavam mais ligados ao 
falecido sentem-se perdidos e confusos; (2) Preocupação com a memória da pessoa falecida, 
tentativa de resolver a morte, mas sem aceita-la; (3) Resolução, estágio final com a renovação 
do interesse pelas atividades cotidianas – a lembrança do falecido traz sentimentos de afeto 
misturados com tristeza / Nem sempre o luto segue essa sequência / Há a persistência do luto 
por MAIS DE 12 MESES (adultos) ou MAIS DE 6 MESES (crianças), caracterizando o estágio de 
LUTO PATOLÓGICO!!!

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