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Acidentes e complicações decorrentes da anestesia local em odontologia

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Acidentes e complicações decorrentes da anestesia local em odontologia
Dor durante a injeção
Causas
Motivação negativa
Sensibilidade durante o toque no periósteo – choque quando a agulha toca no periósteo
Perda do “fio do bisel” (injeções repetidas)
Injeção rápida
Bisel com rebarbas (“efeito anzol”)
Prevenção
Injeção lenta
Temperatura inadequada
Técnica adequada
Bisel sem rebarbas
Anestesia tópica
Sensação de ardor durante a injeção
Causas – pH ácido, Injeção rápida e Contaminação por álcool ou desinfetante
Implicações – Trismo, edema e parestesia
Prevenção – Injeção lenta e não manter os tubetes em desinfetantes*
Agulhas fraturadas
Causas – Movimento brusco do paciente
Implicações – agulhas não migram (“encapsulamento”)
Prevenção – 1/3 da agulha ou 5mm fora do tecido e não redirecionar dentro do tecido
Tratamento - calma!!
Manter boca aberta
Fragmento visível Retirá-lo com pinça hemostática
Fragmento não visível
Consultar cirurgião buco-maxilo-facial:
Posição superficial remoção
Posição profunda não intervir
Avisar o paciente
Paralisa facial
Prevenção
 – técnica correta do NAI
Implicações
 – perda temporária da função motora dos músculos da expressão facialCausa
Anestesia de nervos motores
Nervo facial
Introdução do anestésico na cápsula da parótida
Penetração da agulha alem do bordo posterior do ramo da mandíbula
Tratamento
Acalmar o paciente (condição transitória)
Retirar lente de contato
Abaixar a pálpebra manualmente em intervalos regulares para lubrificação da córnea
Utilizar soro fisiológico em intervalos regulares e/ou colocar um tapa-olho
Dispensar o paciente após remissão do problema
Lesões intra-orais (estomatite aftosa e herpes simples*)
Causa
Reativação da forma latente devido a:
Implicações
 – dor e estética*
Tratamento 
– sintomáticoTrauma dos tecidos pela agulha, solução anestésica e contato com algodão e outros materiais
Trauma de lábio
Causa – longa duração da anestesia
Implicações – edema, ulcerações e dor
Prevenção
Usar técnicas e anestésicos de menor duração
Advertir o paciente e o responsável para:
Orientações ao paciente e responsável
Tratamento – sintomático
Parestesia
Causas
Lesão do nervo
Solução contaminada (álcool ou desinfetante)
Hemorragia dentro ou ao redor da bainha do nervo
Implicações
Injúria térmica, mecânica ou química dos tecidos, dificuldade de fala e perda de sensibilidade gustativa
Prevenção – Técnicas anestésicas apropriadas e manejo correto do tubete
Tratamento
Vitaminas B1, B6 e B12 (citoneurin)
Persistência dos sintomas após 3-4 meses
Encaminhar ao neurologista
Hematoma e edema*
Causa
Rompimento de vaso sanguíneo durante a punção
Áreas mais comuns
Região ptérigo-mandibular
Região intra-orbital e mentoniana
NASP
Implicações
Trismo e/ou dor dependendo da região
Alteração de cor na área
Prevenção
Conhecimento da anatomia da região (mais comum com NASP e alveolar inferior)
Adequar técnica ao perfil do paciente
Tratamento
Imediato – Colocar gelo na região e se possível, compressão.
Mediato
24h após: compressas quentes
Dor: analgésicos
Limitação de movimentos
Instituir terapia para trismo
Trismo
Tratamento
Dor
Compressas quentes
Dipirona ou paracetamol
Relaxamento muscular
Movimentos de abertura e fechamento e de lateralidade por 5min a cada 3-4h
Mastigar goma (sem açúcar)
Dor persistente (mais de 48h)
Reavaliar quadro clinico
Possível infecção: antibióticos
Implicações
Fase aguda – limitação de movimento
Fase crônica – hipomobilidade
Prevenção
Agulhas novas estéreis e descartáveis
Manejo correto do tubete
Realizar antissepsia prévia do local de punção
Técnica correta de inserção e injeção
Evitar repetição de injeções
Usar volume mínimo possível de anestésico
Infecção
Causas
Agulha contaminada (contato com mucosa oral)
Preparação imprópria do instrumental e/ou local de punção
Implicações
Trismo
Prevenção
Agulhas descartáveis
Reencapar a agulha após injeção
Não fazer injeções múltiplas com a mesma agulha
Manejo adequado dos tubetes
Secagem e aplicação de antissépticos no local de punção
Tratamento
Tratar como trismo
Sem remissão: antibióticoterapia

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