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QUADRO SINÓTICO DA EVOLUÇÃO DOUTRINÁRIA DA TEORIA DO DELITO, SEGUNDO AS TRÊS PRINCIPAIS ESCOLAS: ESCOLA CONCEITO DE AÇÃO TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE OU ILICITUDE CULPABILIDADE Clássica ou Causalista Naturalista. Movimento corporal (ação) que produz uma modificação no mundo exterior (resultado). Descrição objetiva (não valorativa) do fato, indiciária (indicativa) da antijuridicidade. Limitada à verificação da violação objetiva do ordenamento jurídico, o que implica um juízo de desvalor da ação, na ausência de causas de justificação. Limitada à verificação do nexo de causalidade subjetiva (dolo ou culpa) entre a ação e o resultado. Neoclássica ou Neokantista Teleológico e axiológico. Comportamento humano voluntário. Inclui elementos normativos (valorativos) e subjetivos (intenção). Inclui o aspecto material, ou seja, a valoração do dano social conforme a gravidade o resultado. Inclui a ideia de reprovabilidade pela formação da vontade do autor contrária ao dever. Finalista Ontológico. Ação humana é o exercício da vontade livre e consciente do fim, incluindo a escolha dos meios para sua realização. Além dos elementos objetivos, inclui dolo e culpa como elementos subjetivos do tipo. É “a contradição da realização do tipo de uma norma proibitiva com o ordenamento jurídico em seu conjunto (não somente com uma norma)”. (Dolo e culpa passam a integrar o tipo.) A reprovabilidade passa a incluir: a capacidade de culpabilidade (ou imputabilidade), a potencial consciência da antijuridicidade ou ilicitude e a exigibilidade de comportamento diverso (de acordo com a lei). Resumo elaborado a partir de: 1. SANTOS, Juarez Cirino dos. A moderna teoria do fato punível. Freitas Bastos Editora, 2002; 2. BITENCOURT, Cezar Roberto & CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Ed. Saraiva, 2000; 3. WELZEL , Hans. O novo sistema jurídico-penal. Editora Revista dos Tribunais, 2001.
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