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1 Departamento de Desenvolvimento Profissional Departamento Pessoal – Módulo II Reforma Trabalhista – E-social - SPED Folha Rio de Janeiro 02/2018 Carga: 15 horas Instrutor: Valério Lopes Toledo, Contador e Advogado militante, Consultor Especialista em Direito do Trabalho e Previdênciário, Instrutor do CRC-RJ, Sindicato dos Contabilistas, Consultorias IOB, Informare ... com ministração de cursos e palestras no Rio de Janeiro e em outros Estados do Brasil. Tels.: 3185- 9578 Cel.: 99692-9359 zap E-mail: valeriotoledo@hotmail.com; valerioltoledo@gmail.com 2 SUMÁRIO Assunto Fls 1 – Solução interna de Conflitos entre Patrão e Empregado 5 2 – Fontes do Direito do Trabalho – Nova definição 5 3 – Dano Moral - Dano extrapatrimonial, com critérios de fixação e valores (CLT, art. 223-A, e ss.) 6 4 – Custas Judiciais Trabalhistas e Honor Advocatícios, Sucumbência recíproca. 7 5 – Litigância de má fé e depósito Recursal 9 6 - Férias – Normas Gerais, gozo individual em 3 períodos, férias coletivas 10 7 - 13º salário - Normas Gerais e aspectos controvertidos 17 8 – Empregada Gestante – Trabalho em ambiente insalubre – Afastamento 19 9 – Contribuições Sindicais – Extinção do Imposto Sindical 19 10 - Aviso prévio – Estudo das formas e aspectos polêmicos de ocorrências no cumprimento do prazo. 24 11 - Rescisão contratual – Desligamento por justa causa, sem justa causa e outras formas. Acordo entre patrão e empregado 26 12 - Homologação – As novas regras da rescisão de contrato de trabalho. 32 - Seguro-desemprego – Normas e exigências para seu recebimento 13 – Obrigações Mensais Trabalhistas e Previdênciárias 37 14 - Obrigações Periódicas Trabalhistas e Previdênciária 37 15 - Tabela de Multas a Legislação Trabalhista 39 16 – Definições do e-Social (SPED-Folha) 41 17 – Bibliografia 44 18 – Formulários 44 3 INTRODUÇÃO Infelizmente, vivemos num país com uma total instabilidade jurídica. As instituições são atingidas diretamente pelas mudanças na legislação de regência das normas que regulam nossa atividade contábil do dia a dia. Infelizmente, estas mudanças constantes vem atingindo em cheio os profissionais da contabilidade com amplos reflexos nas rotinas fiscais, trabalhistas e previdenciárias executadas dentro do depto de pessoal. Na vanguarda dos interesses de seus membros, o Órgão de Apoio Profissional promove ações dentro do programa de educação continuada visando a formação e a informação que atualiza o profissional filiado. Inicialmente, nossa proposta é trazer formação básica, analisando passo a passo, as rotinas deste importante departamento da empresa. Estudaremos na fase de permanência do empregado na empresa, as mudanças trazidas pelo reforma trabalhista, os procedimentos para concessão de férias, 13º salário, com o cálculo, desconto e recolhimento dos encargos incidentes. Comentamos também, as contribuições devidas aos sindicatos como a sindical, confederativa, assistêncial e social, além do estudo das convenções coletivas de Trabalho. Finalmente, estudamos os procedimentos para o desligamento do empregado. Não deixamos de inserir informações específicas básicas ao final de cada tópico estudado em relação ao e-social e as novas obrigações que serão exigidas futuramente. Trazemos tabelas práticas de incidências de FGTS, INSS, IRRF. Esperamos assim, que esta humilde obra, possa servir como instrumento de trabalho confiável para profissionais que atuam no departamento de Pessoal. VALÉRIO LOPES TOLEDO Fevereiro/2018 Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim 4 Departamento de Pessoal Nas empresas de menor porte, normalmente inexiste o Departamento Pessoal, pois as atividades são normalmente supridas pelo "Contador" da empresa. Já nas empresas de maior porte, podemos quase sempre encontrá-lo, de estrutura meramente simples ou então até os mais sofisticados, em nível de Diretoria. Basicamente o Departamento Pessoal, é constituído por três setores: Admissão, Compensação ou permanência e Desligamento. O setor de Admissão de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo o processo de integração do indivíduo na empresa, dentro dos critérios administrativos e jurídicos. Tem início na busca do profissional no mercado de trabalho, adequar nas funções do cargo e efetuar o registro de acordo com as conformidades da legislação do trabalho. O setor de Compensação ou permanência de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de controle de freqüência, pagamento de salários e benefícios, bem como de pagamentos de taxas, impostos e contribuições. A partir da integração dos empregados na empresa, tem início no controle do fluxo de freqüência ao trabalho, elaboração da folha de pagamento, controle de benefícios e finaliza em cálculos de tributos. O Setor de Desligamento de Pessoal tem por atribuição cuidar de todo processo de desligamento e quitação do contrato de trabalho, estendendo-se na representação da empresa junto aos órgãos oficiais (DRT, Sindicato, Justiça do Trabalho, etc.) e cuidar de toda rotina de fiscalização. Tem início a partir do desligamento do empregado e termina quando da sua efetiva quitação do contrato de trabalho. DEPARTAMENTO PESSOAL SETOR DE ADMISSÃO SETOR DE COMPENSAÇÃO SETOR DE DESLIGAMENTO Atribuições: Recrutamento e Seleção Integração Registro Atribuições: Jornada de Trabalho Folha de Pagamento Benefícios Tributação Atribuições: Rescisão do contrato de Trabalho Justiça do Trabalho Fiscalização 5 1 – Solução de Conflitos Internos por meio da arbitragem Art. 507-A. [reforma trabalhista 2017] Novo artigo, vigência em 11/11/2017: Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) Com a reforma trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passou a prever expressamente a arbitragem como solução para conflitos entre empregado e empregador. É a primeira vez que esta possibilidade é prevista em lei. Entretanto, a novidade não alcança a todosos trabalhadores. Pela nova lei, apenas quem ganhe o equivalente a dois limites máximo previdenciário, hoje no valor de R$ 11.062,62 (Onze mil sessenta e dois reais e sessenta e dois centavos) de salário e possuam ensino superior completo poderiam optar pela arbitragem. “Presume-se que o indivíduo que receba acima deste valor, não sofre do mesmo desequilíbrio de forças que o trabalhador que recebe um salário mais baixo. Por isso, está aberta a ele a possibilidade da arbitragem” a vedação ao uso da arbitragem por qualquer trabalhador que não se enquadre nesses padrões foi uma medida interessante para impedir que esse artigo fosse vetado como ocorreu na reforma da Lei de Arbitragem, em 2015. Na época, o presidente Michel Temer, então vice de Dilma Rousseff, vetou a previsão da arbitragem para causas trabalhistas sob o argumento de que direitos trabalhistas são indisponíveis. 2 - Fontes do Direito do Trabalho – Nova definição A redação vigente do Parágrafo Único do art. 8º da CLT prevê que o direito comum é fonte subsidiária do Direito do Trabalho, naquilo que em que não for incompatível com os princípios basilares deste. A nova redação do art. 8º, § 1º, a exclui a condicionante de compatibilidade ideológica. A amputação é a mais transcendente porque tende a lançar orientações para toda matéria que não for expressa e integralmente prevista na legislação trabalhista. Referir a “direito comum” é tratar de direito civil, especialmente o obrigacional. Desde pelo menos o início do século XX, o Direito do Trabalho é ramo autônomo dentro da Ciência Jurídica, possuidor, por conseguinte, de princípios próprios. A regra de interpretação universal é de que, tratando-se de caso difícil a ser resolvido, sem solução evidente no regramento específico, a regra a ser construída no caso concreto deve observar a principiologia própria. Assim, a regra do “direito mãe”, o Direito Civil, deve observar condicionante de aplicação em compatibilidade com os princípios da ciência próxima. 6 O Direito Civil Obrigacional possui orientações principiológicas diversas, dada a evidência de – tal como o Direito do Trabalho – ser ciência jurídica autônoma. A regra proposta nega autonomia do Direito do Trabalho, exclui a força de seus princípios e tende a separar concepções inerentes da relação obrigacional de emprego. 3 – Dano Moral - Dano extrapatrimonial, com critérios de fixação e valores (CLT, art. 223-A, e ss.) ‘Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título.’ ‘Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação.’ ‘Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física.’ ‘Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.’ Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.’ ‘Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. § 1o Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial. § 2o A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.’ ‘Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: I - a natureza do bem jurídico tutelado; II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação; III - a possibilidade de superação física ou psicológica; IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão; V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa; VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; VII - o grau de dolo ou culpa; 7 VIII - a ocorrência de retratação espontânea; IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa; X - o perdão, tácito ou expresso; XI - a situação social e econômica das partes envolvidas; XII - o grau de publicidade da ofensa. § 1o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido; II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido; III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido; IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido. § 2o Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no § 1o deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor. 3o Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização.’” A MP 808/2017 deu nova redação ao “Art. 223-C. A etnia, a idade, a nacionalidade, a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, o gênero, a orientação sexual, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa natural. Também substituiu o salário do empregado pelo limite máximo previdenciário para servir como referência de fixação do dano moral. 4 – Custas Judiciais Trabalhistas e Honorários Advocatícios, Sucumbência recíproca Até a nova lei entrar em vigor, bastava uma declaração simples da impossibilidade de arcar com os custos do processo para que fosse concedida a assistência judiciária, também conhecida como Justiça gratuita. A simples afirmação do declarante ou de seu 8 advogado, na petição inicial, era suficiente para se considerar configurada a sua situação econômica (art. 4º, § 1º, da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei nº 1.060/50)”. O instituto da Justiça gratuita é regulado pela CLT no parágrafo 3º, do artigo 790. A recente aprovação da reforma trabalhista oferece óbices à concessão de Justiça gratuita, não sendo mais ela desvinculada de quaisquer condições. Nesse sentido, o novo texto sobre o assunto: Art. 790.................................................................................. § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. § 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. DO ARQUIVAMENTO E REVELIA NO PROCESSO TRABALHISTA -Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. § 1º (novo) Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. § 2º (novo) Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiárioda justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. § 3º O pagamento das custas a que se refere o § 2º é condição para a propositura de nova demanda. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA O outro aspecto controvertido diz respeito aos honorários de sucumbência da nova lei que introduziu o artigo 791-A na CLT e parágrafos, dispondo da seguinte forma: Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. § 1º Os honorários são devidos também nas ações em face da Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo Sindicato de sua categoria. § 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 9 § 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. § 4º O beneficiário da justiça gratuita não sofrerá condenação em honorários de sucumbência, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outra lide, créditos capazes de suportar a despesa. HONORÁRIOS PERICIAIS Art. 790-B (atual). A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita. – Art. 790-B (novo). A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. § 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. - § 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. - § 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. § 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. PREPOSTO -Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. § 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. § 3º (NOVO) O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada. 5 – Litigância de má fé e depósito Recursal LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - Seção IV-A Da Responsabilidade por Dano Processual 10 Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má- fé como reclamante, reclamado ou interveniente. Ar t. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que: I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II – alterar a verdade dos fatos; III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI – provocar incidente manifestamente infundado; VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. § 1º Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos. Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. Parágrafo único. A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos. ART.899 CLT) - O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. - § 9º O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita,as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. § 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial. 6 – Férias (Artigos 129 a 153 da CLT) Todo empregado após cada período de 12 meses de trabalho, terá direito a um período de Férias, sem prejuízo da remuneração, chamado de Período Aquisitivo. 11 6.1 - O período de duração das férias depende do número de faltas injustificadas que o empregado teve no Período Aquisitvo, na seguinte proporção: 1 – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado mais de 5 (cinco) vezes; 2 – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 3 – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; 4 – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. O empregado contratado pelo regime de tempo parcial, oberva a mesma tabela acima para o gozo de suas férias. Novidade trazida pela Reforma Trabalhista. 6.3 – Computo do período de Férias O período de férias é computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 6.4 – Faltas Justificadas Caracteriza-se como faltas não justificadas aquelas ocorridas dentro do período aquisitivo e que acarretam o desconto da remuneração que seria devida no respectivo dia. Não serão consideradas as faltas ao serviço, para efeito de fixação do período de férias, a ausência do empregado nos seguintes casos: (Artigo 473 da CLT) a) até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado, sob sua dependência econômica; b) até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento; c) por 5 dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; - a licença-paternidade poderá ser prorrogada por mais 15 dias, além dos 5 dias já garantidos pela Constituição Federal, totalizando 20 dias de afastamento, parao empregado de pessoa jurídica que aderir ao Programa Empresa Cidadã. A prorrogação será garantida ao empregado desde que requerida no prazo de 2 dias úteis após o parto e comprove participação em programa ou atividade de orientação sobre paternidade responsável. d) por 1 dia, em cada 12 de meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue, devidamente comprovada; e) até 2 dias consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral; f) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar referidas na letra “c” do artigo 65 da Lei nº 4.375/64 (LSM);; g) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; h) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo; 12 i) durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; j) por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), salvo se o benefício perdurar por mais de 6 meses, ainda que descontínuos, dentro de um mesmo período aquisitivo, hipótese em que o empregado não tem direito a férias; k) justificada pela empresa, assim entendida a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; l) durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; m) nos dias em que não tenha havido serviço, exceto se o empregado deixar de trabalhar por mais de 30 dias, com percepção de salário no curso do período aquisitivo, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa, caso em que não faz jus a férias; n) comparecimento para depor como testemunha, quando devidamente arrolado ou convocado; o) comparecimento como parte à Justiça do Trabalho; p) para servir como jurado no Tribunal do Júri; q) afastamento por doença ou acidente do trabalho, nos 15 primeiros dias pagos pela empresa mediante comprovação, de acordo com a legislação previdenciária; r) convocação para serviço eleitoral; s) greve, desde que tenha havido acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho dispondo sobre a manutenção dos direitos trabalhistas aos grevistas durante a paralisação das atividades; t) período de freqüência em curso de aprendizagem; u) para o(a) professor(a), por 9 dias, em conseqüência de casamento ou falecimento de cônjuge, pai, mãe ou filho; v) por até 2 dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira a partir de 9-3-2016; x) por 1 dia ao ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica, a partir de 9/3/2016. - O Decreto 8.691, de 14-3-2016 estabelece que o INSS poderá celebrar convênios com órgãos e entidades públicas que integrem o SUS – Sistema Único de Saúde para a realização de perícia médica; o benefício por incapacidade poderá ser concedido com base no atestado médico do segurado, emitido pelo médico assistente e o empregado poderá retornar ao trabalho no dia seguinte à data indicada para a sua recuperação, na impossibilidade de atendimento pela Previdência Social antes do término do período de recuperação indicado pelo médico assistente na documentação. Ficam alterados os artigos 75 e 78 e acrescidos os artigos 75-A e 75-B, todos do RPS – Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048, 6-5-99. - O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para o Serviço Militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa. 13 6.5 – Anotação do afastamento na CTPS A interrupção da prestação de serviços deve ser anotada na CTPS, iniciando-se o decurso de novo período aquisitivo, quando o empregado, após a ocorrência dos motivos mencionados nos itens 1 a 4 acima, retornar ao serviço. 6.6 - Concessão das Férias As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, chamado de período concessivo. Art. 134. ............................................................. Reforma Trabalhista §1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. § 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.”(NR) A Lei da Reforma Trabalhista ao revogar o & 2º deste artigo, permitiu que os menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade, possam fracionar em até três períodos através de acordo com o empregador. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. A Lei 9.841/99 - Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte dispensou estas entidades da obrigação desta disposição. 6.7 – Anotação do gozo na CTPS e Registro O empregado não poderá entrar em gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS para que nela seja anotada a respectiva concessão. A concessão das férias será igualmente anotada no livro ou ficha de registro dos empregados. 6.8 – Época da Concessão A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. 14 6.9 – Férias em dobro Sempre que as férias forem concedidas após o período concessivo, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 6.10 - Remuneração e Abono de Férias O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data de sua concessão. Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base, a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias. Quando o salário for pago por porcentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das férias. A parte do salário pago em utilidades será computada de acordo com a anotação da CTPS. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso, serão computados no salário que servirá de base de cálculo da remuneração das férias. A Constituição Federal promulgada em 05/10/88, assegurou a todos os empregados remuneração de férias com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal. Desse modo, qualquer pagamento efetuado ao empregado, a título de férias, será sempre acrescido de mais 1/3 assegurado pela Constituição. 6.11 - Abono Pecuniário É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em Abono Pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. O Abono Pecuniário deverá ser requerido pelo empregado, até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Tratando-se de férias coletivas, a concessão ou não do Abono Pecuniário, deverá ser objetode acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono. 6.12 - Primeira Parcela do 13º A primeira parcela do 13º Salário pode ser paga ao empregador por ocasião de suas férias, sempre que este a requerer ao empregador no mês de janeiro do correspondente ano. 6.13 - Pagamento das férias O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do Abono Pecuniário, serão efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período, com a respectiva quitação do pagamento, feita pelo empregado. 15 6.14 - Férias Coletivas Podem ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou a determinados estabelecimentos ou setores da empresa, exceto menores de 18 e maiores de 50 anos As férias coletivas poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. Deverá o empregador comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias coletivas, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Em igual prazo, o empregador enviará cópia da comunicação referida no parágrafo anterior ao sindicato representativo da categoria profissional e providenciará a fixação de avisos nos locais de trabalho. Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo TABELA FÉRIAS PROPORCIONAIS 7 D IA S D E F É R IA S D E V ID O S 1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 12/12 30 dias (até 5 faltas) 2,5 dias 5 Dias 7,5 dias 10 dias 12,5 dias 15 dias 17,5 dias 20 dias 22,5 dias 25 dias 25,7 dias 30 dias 24 dias (de 6 a 14 faltas) 2 dias 4 dias 6 dias 8 dias 10 dias 12 dias 14 dias 16 dias 18 dias 20 dias 22 dias 24 dias 18 dias (de 15 a 23 faltas) 1,5 dias 3 dias 4,5 dias 6 dias 7,5 dias 9 dias 10,5 dias 12 dias 13,5 dias 15 dias 16,5 dias 18 dias 12 dias (de 24 a 32 faltas) 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias 11 dias 12 dias 6.15 - Efeitos na cessação do contrato de trabalho (arts.146 a 148 da CLT) Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior. A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do art. 449. 16 6.16 - Prescrição das férias (art. 149 da CLT) A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do período concessivo (art. 134 da CLT) ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. TABELAS Tabela do INSS/2018 Portaria Interministerial MTPS/MF 15/2018 SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA INSS Até R$ 1.693,72 8% De R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 9% De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 11% Tabela do Salário Família de 2017 Remuneração Valor da Cota Até R$ 877,67 R$ 45,00 De R$ 877,68 até 1.319,18 R$ 31,71 Acima de R$ 1.292,43. Não tem direito ao Salário Família. TABELA DE IRRF 2017/2018 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Dedução (R$) Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 A legislação do Imposto de Renda permite o abatimento da renda bruta antes da aplicação da tabela : 1) O valor de desconto do INSS; 2) R$ 189,59 por cada dependente; 3) Valor pago a título de Pensão Alimentícia Judicial; 4) R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com 65 anos ou mais SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL A PARTIR DE 01-01-2017 R$ 954,00 TABELA DE INCIDÊNCIA DO INSS, FGTS E IR/FONTE 17 A seguir apresentamos uma Tabela Prática para facilitar a verificação da incidência ou não do INSS, FGTS e IR/Fonte sobre os rendimentos mais comumente pagos pelas empresas aos seus empregados, seja durante a vigência ou na rescisão do contrato de trabalho. Rendimentos IR/Fonte INSS FGTS Abono de Férias com mais 1/3 NÃO NÃO NÃO Adicional de Insalubridade SIM SIM SIM Adicional de Periculosidade SIM SIM SIM Adicional de Transferência SIM SIM SIM Adicional Noturno SIM SIM SIM Alimentação NÃO SIM SIM Alimentação dada através de PAT- mte ou não NÃO NÃO NÃO Auxílio-Enfermidade (primeiros 15 dias) SIM SIM SIM Auxílio-Natalidade (benefício previdenciário) NÃO NÃO NÃO Aviso Prévio Indenizado NÃO NÃO SIM Aviso Prévio Trabalhado SIM SIM SIM Bolsa de Estudo SIM SIM SIM Bolsa de Estudo paga a Estagiário SIM NÃO NÃO Comissões SIM SIM SIM Décimo Terceiro Salário – 1ª parcela NÃO NÃO SIM Décimo Terceiro Salário – 2ª parcela SIM SIM SIM* Décimo Terceiro Salário na Recisão SIM SIM SIM Décimo Terceiro Salário – Parcela referente ao aviso prévio indenizado NÃO NÃO SIM Diárias para Viagens (Lei 7.713/88) SIM (**) (**) Férias Normais com mais 1/3 SIM SIM SIM Férias Indenizadas com mais 1/3 NÃO NÃO NÃO Férias em Dobro – Parcela referente à dobra SIM NÃO NÃO Gorjetas SIM SIM SIM Gratificações SIM SIM SIM Habitação SIM SIM SIM Horas Extras ou Extraordinárias SIM SIM SIM Indenização por Tempo de Serviço NÃO NÃO NÃO Indenização do 13º Salário (Enunciado 148 TST) NÃO NÃO NÃO Indenização Adicional (Lei 7.238/84 – Art. 9º) NÃO NÃO NÃO Participação nos Lucros SIM NÃO NÃO Prêmios SIM SIM SIM Quebra de Caixa SIM SIM NÃO Reembolso de Quilometragem SIM SIM SIM Salários SIM SIM SIM Salário-Educação SIM NÃO NÃO Salário-Família NÃO NÃO NÃO Salário-Maternidade SIM SIM SIM Vale-Transporte NÃO NÃO NÃO Uniformes e Vestimentas de Trabalho NÃO NÃO NÃO (*) A incidência do FGTS na 2ª parcela do 13º Salário será sobre a diferença entre o valor total e o adiantamento da 1ª parcela. (**) Não incide o INSS e FGTS nas diárias que correspondam a até 50% do salário. Excedendo 50%, a incidência será sobre o total do valor pago a este título.Havendo prestação de contas, não haverá incidência de INSS, mesmo se o total dos gastos exceder 50% do salário 7 - 13º Salário 7.1 – Prazo para pagamento A gratificação de Natal ou 13º Salário, deverá ser paga pelo empregador até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a título de adiantamento, oempregado houver recebido, como no parágrafo seguinte. 18 7.2 - Adiantamento do 13º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento do 13º Salário, metade do salário recebido pelo empregado, no mês anterior. O empregador não está obrigado a pagar o adiantamento a todos os empregados, no mesmo mês, exceto se não o fizer até o final do mês de novembro, quando obrigatoriamente terá que pagar a primeira parcela. 7.3- Requisição em janeiro para receber junto com as férias Sempre que o empregado requerer, no mês de janeiro do correspondente ano, terá direito a receber a primeira parcela do 13º Salário, por ocasião de suas férias. 7.4 - Valor do 13º Salário O valor do 13º Salário corresponde a 1/12 da remuneração do empregado, no mês de dezembro, sendo a fração igual ou superior a 15 dias dentro do mês, considerada como mês integral. 7.5– Afastamento por acidente de trabalho No caso de afastamento do empregado por acidente de trabalho o 13º Salário deve ser pago integralmente apenas no primeiro ano de afastamento. 7.6– Afastamento por doença não relacionada ao trabalho No caso de Auxílio Doença, só deverão ser considerados os primeiros quinze dias para efeito de contagem de avos para pagamento do 13º salário 7.7 – Remuneração Todos os adicionais recebidos pelo empregado, devem ser incluídos na base de cálculo do 13º Salário, pelo seu total ou pela média, quando variável. 7.8– Descontos - 1ª Parcela Por ocasião do pagamento da primeira parcela do 13º Salário, não será descontada nenhuma importância do empregado a favor da Previdência Social nem para o Imposto de Renda, ficando o empregador obrigado apenas a recolher a parcela correspondente ao depósito do FGTS, sobre o respectivo valor. - 2ª Parcela Por ocasião do pagamento da segunda parcela, o empregador descontará, sobre o 13º Salário os valores relativos à Previdência Social e o Imposto de Renda na Fonte (caso haja), separadamente dos salários de dezembro. Será recolhido, também por ocasião da 2ª parcela, o depósito do FGTS, somente sobre esta parcela, visto que a 1ª parcela já foi depositada por ocasião de seu pagamento. 19 Para os empregados que recebem por comissão, ou realizam horas extras variáveis, não é possível saber o valor real visto que na média, o mês de dezembro não foi incluído em virtude do pagamento do 13º Salário ser dia 20 de dezembro. Nesse caso, é permitido à empresa acertar a diferença com o empregado, até o dia 10 de janeiro do ano seguinte. 7.9 – Multa por atraso no pagamento O empregador que deixar de cumprir os prazos estabelecidos para pagamento das parcelas do 13º Salário, fica sujeito à multa de 160 UFIR por empregado prejudicado. 8- Empregada Gestante/Lactante – Trabalho em ambiente insalubre A partir de novembro, gestantes e lactantes poderão trabalhar em grau médio ou mínimo de insalubridade. A nova regra aponta que o afastamento apenas ocorrerá se a trabalhadora apresentar atestado de saúde, alegando a inviabilidade de continuidade dos exercícios. Já para as atividades de grau máximo, continua a regra antiga, proibição de exercer qualquer atividade insalubre durante a gestação e amamentação. A Reforma Trabalhista também alterou a regra sobre os dois intervalos diários de 30 minutos para amamentação de bebês de até seis meses de idade, uma vez que agora o horário e o período dessas pausas terão que ser negociados diretamente entre a mãe e o empregador. A MP 808/2017 determina que fica proibido o trabalho em ambiente insalubre, salvo se a gestante apresentar atestado médico autorizando. Permitido apenas para os graus 1 e 2. A lactante se afastará quando apresentar atestado médico. 9 - Contribuição Sindical – A partir da entrada em vigor da reforma Trabalhsita, as contribuições sindicais previstas na CLT para as empreas, autônomos e empregados, passaram a ser falcultativas. 9.1 – Patronal Anualmente as empresas estavam obrigadas a recolher para o sindicato patronal da categoria, a Contribuição Sindical Patronal. No caso da empresa concordar em contribuir, deve recolher no mês de janeiro de cada ano, mediante Guia própria, geralmente adquirida no próprio Sindicato, site da Caixa Econômica Federal ou site do Mte. O valor da contribuição consiste numa importância calculada de acordo com o valor do Capital Social da empresa, com base em tabela publicada anualmente. 9.2 – Dos Empregados A Contribuição Sindical era devida por todos aqueles que participassem de uma determinada categoria econômica, profissional ou de profissão liberal, a favor do Sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. Para os empregador que concordarem com o desconto, a contribuição Sindical será recolhida de uma só vez e consistirá na importância correspondente a 20 um dia de trabalho para os empregados, qualquer seja a forma da referida remuneração. O desconto do empregado será efetuado no mês de março de cada ano ou no mês seguinte para os admitidos após o mês de março ou afastados naquele mês. O recolhimento será efetuado em Guia própria, na rede bancária, até o final do mês seguinte ao do desconto. Após o recolhimento, a empresa deverá remeter ao Sindicato de classe, dentro do prazo de 15 dias, uma cópia da Guia de Recolhimento, junto com uma relação constando nome dos empregados, CTPS, cargo e o valor descontado dos mesmos. O valor do desconto deverá ser anotado na Carteira de Trabalho dos empregados, assim como no Livro ou Ficha de Registro de Empregados. 9.3 – Autonômos De acordo com o artigo 583 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, os agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) devem recolher a contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos de classe. O prazo de recolhimento da contribuição sindical dos autônomos e profissionais liberais vai até o último dia útil do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor em vigor da reforma trabalhista, os autônomos também ficaram desobrigados a contribuir. Podem fazê-lo facultativamente se assim desejarem. 9.4 – Contribuição Confederativa Esta contribuição destina-se ao custeio do sistema confederativo, sendo o valor fixado pela assembléia geral do sindicato e devida segundo entendimentos doutrinários e do Ministério do Trabalho e Justiça do Trabalho, que o desconto é devido apenas pelos associados do sindicato. 9.5 – Contribuição Assistencial Esta contribuição é fixada por ocasião promulgação da convenção coletiva de trabalho ou por sentença normativa quando julgado o dissídio coletivo. É obrigatório e destinada a manutenção do próprio sindicato. Aqueles empregados que não concordarem com o desconto poderão se opor dentro de 10 dias. 9.6 – Contribuição Social Esta contribuição é devida por aqueles que expontâneamente se associam ao sindicato. O desconto é feito na folha de pagamento e repassado pela empresa a entidade sindical. É necessário que haja autorização expressa do empregado para esse desconto. 21 9.7 Fontes do Direito Autônomo e Peculiares ao Direito do Trabalho a – Convenção Coletiva É o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, as relações individuais de trabalho. (Artigo 611 da CLT). b – Acordo Coletivo É aquele, também normativo, celebrado não entre sindicatos, mas entre sindicato de categoria profissional e empresa ou empresas, aplicável, portanto, no âmbito da empresa ou empresas acordantes (Artigo 611, § 1º) seria uma convençãode âmbito normativo reduzido. c – Dissídio Coletivo Uma vez fracassada a negociação e deixando as partes de adotar a via da arbitragem, o dissídio coletivo pode ser instaurado. É precedido pela tentativa de negociação no Ministério do Trabalho. A tentativa não é necessária quando se trata de revisão de norma anterior. Não obtendo sucesso na tentativa de negociação, A justiça do trabalho julga o conflito de categoria e interesses coletivos e estabelece as normas através de sentença normativa. (artigo 114, § 2º da C.F. e artigo 678, Inciso I, alínea “a”daCLT). Rescisão de Contrato de Trabalho. Com a reforma trabalhista, as convenções ganharam mais força “Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; VI - regulamento empresarial; VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 22 IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; X - modalidade de registro de jornada de trabalho; XI - troca do dia de feriado; XII - enquadramento do grau de insalubridade; XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. § 1o No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3o do art. 8o desta Consolidação. § 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. § 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. § 4o Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. § 5o Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” “Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) IV - salário mínimo; V - valor nominal do décimo terceiro salário; 23 VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; VIII-salário-família; IX - repouso semanal remunerado X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; XI - número de dias de férias devidas ao empregado; XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; XIX-aposentadoria; XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou 24 desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.” “Art. 614. ............................................................ § 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.” (NR) “Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.” (NR) 10 – AVISO PRÉVIO Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio. 10.1 – Finalidade O aviso prévio tem por finalidade evitar a surpresa na ruptura do contrato de trabalho, possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo vago e ao empregado uma nova colocação no mercado de trabalho. 10.2 - DEFINIÇÃO Aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver obrigada por força de lei. Pode-se conceituá-lo, também, como a denúncia do contrato de trabalho por prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final.10.3 - MODALIDADES Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por iniciativa do empregador, poderá ele optar pela concessão do aviso prévio trabalhado ou indenizado, da mesma forma, quando o empregado pede demissão. 25 - AVISO PRÉVIO TRABALHADO - DISPENSA DO CUMPRIMENTO DO AVISO PRÉVIO TRABALHADO - AVISO PRÉVIO INDENIZADO - AVISO PRÉVIO DOMICILIAR 10.4 - APLICAÇÕES O aviso prévio, regra geral, é exigido nas rescisões sem justa causa dos contratos de trabalho por prazo indeterminado ou pedidos de demissão. Exige-se também o aviso prévio, nos contratos de trabalho por prazo determinado que contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 10.5 - CONCESSÃO Sendo o aviso prévio trabalhado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três) vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato, em caso de homologação. 10.6 - PRAZO DE DURAÇÃO Com o advento da Constituição Federal a duração do aviso prévio era, até outubro/2011, de 30 (trinta) dias, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa. Com a publicação da Lei 12.506/2011, a partir de 13/10/2011 a duração passou a ser considerada de acordo com o tempo de serviço do empregado, podendo chegar até a 90 (noventa) dias. RECURSO DE REVISTA. LEI 12.506/11. AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. ELASTECIMENTO DO PRAZO. INDENIZAÇÃO. Os empregados beneficiados com o aviso prévio proporcional previsto na Lei nº 12.506 /2011 devem trabalhar a totalidade dos dias apurados, não havendo que se falar em limitação do trabalho ao período de trinta dias previstos no artigo 487 da CLT com pagamento da indenização correspondente aos dias que sobejam. Precedentes. Recurso de revista não conhecido. Publicação:07/08/2015 10.7 - INTEGRAÇÃO AO TEMPO DE SERVIÇO O aviso prévio dado pelo empregador, tanto trabalhado quanto indenizado, o seu período de duração integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais, inclusive reajustes salariais, férias, 13º salário e indenizações. E-SOCIAL S-2250 – Aviso Prévio Quem está obrigado: o empregador, sempre que ocorrer a comunicação da rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa. Prazo de envio: este evento deve ser enviado em até 10 (dez) dias de sua comunicação. 26 Pré-requisitos: envio dos eventos S-2100 - Cadastramento inicial do vínculo ou S-2200 – Admissão de Trabalhador. Informações adicionais: 1) O aviso prévio indenizado não gera o envio deste evento. Esta informação constará somente no evento S-2299 - Desligamento. Este evento deve ser utilizado apenas quando houver o cumprimento do aviso prévio. 2) O aviso prévio está classificado em 5 tipos, por indicação de quem avisou o desligamento: · Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado que optou pela redução de duas horas diárias (caput do art. 488 da CLT); · Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado que optou pela redução de dias corridos (parágrafo único do art. 488 da CLT); · Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de demissão), dispensado de seu cumprimento; · Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de demissão), não dispensado de seu cumprimento, sob pena de desconto, pelo empregador, dos salários correspondentes ao prazo respectivo (§2º do art. 487 da CLT); · Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador rural ao empregado, com redução de um dia por semana (art. 15 da Lei 5889/73). 11 – RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO 11.1 - Impedimentos à Rescisão Determinados empregados, por força da Lei, não podem sofrer despedida arbitrária, em virtude de possuírem estabilidade no emprego. Gozam de estabilidade permanente ou temporária os seguintes empregados: Empregado não Optante pelo FGTS O empregado que até 04/10/88 não fez opção pelo sistema do FGTS, com mais de 10 anos de casa, tem estabilidade permanente; Empregada Gestante Tem estabilidade desde o momento da comprovação da gravidez até 5 meses após o parto; Dirigente Sindical Desde o registro de sua candidatura, até um ano após o mandato, inclusive como suplente; Membro Titular da CIPA 27 Desde o momento do registro da candidatura, até um ano após o mandato; Membro do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) Da data da nomeação até um ano após o mandato; Membro do conselho Curador do FGTS – representante dos trabalhadores Da data de nomeação até um ano após o mandato; Empregado que sofreu acidente de trabalho 12 meses contados do término do afastamento causado pelo acidente. REFORMA TRABALHISTA Antes da Lei 13.467/2017, que nos trouxe a Reforma Trabalhista, não havia qualquer possibilidade legal do empregado e empregador fazerem um acordo de desligamento que pudesse, ao mesmo tempo, atender a vontade do empregado em ser desligado da empresa para poder sacar o FGTS e receber o seguro- desemprego, ou de atender a vontade do empregador em desligar o empregado sem ter que desembolsar os 50% da multa do saldo fundiário a que o empregado tem direito. Ainda que não houvesse lei que permitisse o "acordo de rescisão", na prática não eram raros os casos em que a empresa fazia o desligamento do empregado, pagava a multa de 40% e depois o empregado devolvia "por fora" o valor da multa para a empresa, configurando a chamada rescisão fraudulenta. Com a inclusão da alínea A no artigo 484 da CLT, o acordo entre empregador e empregado para extinção do contrato de trabalho passou a ser válido (a contar de 11.11.2017), deixando de ser fraude, desde que obedecidos alguns critérios. O novo artigo celetista estabeleceu que no caso de acordo no desligamento, serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: a) Metade do aviso prévio (15 dias), se indenizado; b) Metade da multa rescisória sobre o saldo do FGTS (20%) prevista no § 1º do art. 18 da Lei 8.036/1990; c) Todas as demais verbas trabalhistas (saldo de salários, Férias vencidas e proporcionais indenizadas, 13º Salário e etc.) na integralidade; d) Saque de 80% do saldo do FGTS; 28 e) O empregado não terá direito ao benefício do seguro-desemprego; Vale ressaltar que qualquer acordo fora do previsto legalmente, bem como anotações na CTPS com o intuito de demonstrar um vínculo de emprego que não existiu ou de um desligamento que não ocorreu, para se valer do recebimento do FGTS ou do seguro-desemprego, ainda continua sendo fraude e configura crime de estelionato previsto no art. 171 do Código Penal. 11.2 - Verbas Rescisórias O Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho discrimina as verbas que devem ser pagas ao empregado, por ocasião de sua Rescisão Contratual. Essas verbas e a maneira de como devem ser calculadas serão analisadas a seguir 11.2.1 Indenização A indenização é devida ao empregado não optante pelo FGTS (até 04/10/88) a razão de um mês de sua maior remuneração, por ano de trabalho. Essa indenização será calculada em dobro quando o empregado possuir mais de dez anos de casa. 11.2.2. - Contrato de experiência Regido pelo artigo 479 da CLT, a indenização corresponderá a 50% dos dia que restam para terminar o contrato. 11.3 13º Salário O valor do 13º Salário indenizado corresponde a 1/12 da remuneração do empregado, por mês de trabalho, sendo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral. 11.4 - Salário Família Por ocasião da rescisão contratual, o valor pago na mesma a título de Salário Família, corresponde ao númerode dias trabalhados pelo empregado, no mês da rescisão, por filho ou equiparado a filho até 14 anos ou inválido sem limite de idade enquanto perdurar a invalidez. 11.5 - Férias Quando o empregado é desligado da empresa, sem justa causa pode fazer juz a três tipos de férias, a saber: 29 Férias em Dobro - quando o período concessivo das férias já estiver vencido. O valor será de dois salários ou remunerações mensais. Férias Vencidas - quando o período aquisitivo das férias já estiver vencido. Neste caso, o valor do pagamento corresponderá à um salário mensal. Férias Proporcionais - quando o período aquisitivo ainda não estiver completo, paga-se 1/12 por mês de trabalho integral ou fração igual ou superior a 15 dias. O pagamento das férias, a qualquer título, deverá ser sempre acrescida de mais 1/3, assegurado pela Constituição Federal. O empregado com menos de um ano de casa que pedir demissão, fará jus ao recebimento de Férias proporcionais. 11.6 - FGTS na Rescisão Por ocasião da Rescisão Contratual, deverão ser depositados na CEF em conta vinculada os valores referentes ao FGTS, a saber: FGTS/Aviso Prévio - O Aviso Prévio, tanto indenizado como trabalhado. FGTS S/ 13º Salário - Sobre o valor pago a título de 13º Salário, incide o pagamento da parcela do FGTS, sobre o total pago se integral ou sobre a Segunda parcela, caso o empregado já tenha recebido a primeira. FGTS S/ Saldo de Salário É devido o FGTS sobre o saldo de salários do mês pago na rescisão bem como do mês anterior, caso ainda não tenha sido depositado. Multa Rescisória do FGTS O empregado dispensado sem justa causa, fará juz a multa rescisória de 40% sobre o saldo de sua conta vinculada do FGTS, devidamente atualizada, até a data do desligamento da empresa. Além do valor da conta vinculada, devem ser acrescidos para efeito de cálculo dos 40%, todos os valores calculados a título de FGTS, na rescisão contratual. Caso o empregado tenha efetuado saque na conta vinculada, o valor do mesmo deve ser acrescido, devidamente atualizado para do cálculo desta multa. O Empregador recolherá 50%. 11.7 - Indenização Adicional 30 O empregado dispensado 30 dias antes da data base para a Convenção Coletiva da categoria , tem direito à uma indenização adicional equivalentes à um salário mensal. E-SOCIAL S-2299 – Desligamento Quem está obrigado: Todo empregador que tenha encerrado definitivamente o vínculo trabalhista com seu empregado por algum dos motivos constantes da Tabela 19 - Motivos de Desligamento. Prazo de envio: as informações de desligamento devem ser enviadas até o 1º dia útil seguinte à data do desligamento, no caso de aviso prévio trabalhado ou do término de contrato por prazo determinado. Para os demais casos, até 10 (dez) dias seguintes à data do desligamento, desde que não ultrapasse a data do envio do evento S-1200 - Remuneração, para o trabalhador a que se refere o desligamento. 11.8 - Exercício de Rescisão de Contrato de Trabalho Funcionário: Maria Fernanda Catulé da Silva Admissão: 01/03/2014 Demissão: 22/02/2018 Imediato Aviso Prévio Indenizado Gozou as férias ref. 2014/2015 e 2015/2016 Recebeu as Natalinas de 2014, 2015, 2016 Salário: R$ 3.300,00 Gratificação: 660,00 Possui 2 filhos menores de 14 anos. Saldo na CEF para fins de cálculo de 50% R$ 5.000,00 Utilizar as tabelas de INSS, IRRF e incidências utilizadas para confecção da folha de pagamento. 11.9 - Parcelas devidas na rescisão Empregado com mais de um ano de serviço Parcela Iniciativa Forma de Rescisão Direito Saldo de Salários Empresa Sem Justa Causa Por Justa causa Acordo Sim Sim Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Indenização do tempo de serviço anterior à opção pelo FGTS Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Sim Não 31 observado o subitem 3.1.1 Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Não Sim Indenização do 13º Salário Enunciado 148 (Ex. prejulgado 20) do período anterior à opção observado o subitem 3.1.2 Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Sim Sim 13º Salário Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Férias vencidas acrescidas de mais 1/3 Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Férias proporcionais acrescidas de mais 1/3 Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Aviso Prévio Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo 50% Não Sim Sim Salário-Família Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Sim Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Sim Sim Empregado com menos de um ano de serviço Parcela Iniciativa Forma de Rescisão Direito Saldo de Salários Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Indenização do tempo de serviço anterior à opção pelo FGTS Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Não Sim Indenização do 13º Salário Enunciado 148 (Ex. prejulgado 20) do período anterior à opção Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Sim Não Não Sim 32 Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Não Sim 13º Salário Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Férias proporcionais acrescidas de mais 1/3 Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Sim Sim Aviso Prévio Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo (50%) Sim Não Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Não Sim Sim Salário-Família Empresa Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Empregado Sem Justa Causa Por Justa Causa Acordo Sim Sim Sim Em caso de acordo, a multa do FGTS cai de 40% para 20%. 12 - Homologação da Rescisão A lei da Reforma Trabalhista, determina que o empregado e o empregador estarão desobrigados da homologação junto ao sindicato, podendo acordarem em formalizar o desligamento na própria empresa, independentemente do tempo de emprego. Com isso, podemos concluir que a Reforma Trabalhista dispensa a homologação da rescisão do contrato de trabalho feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante o Ministério do Trabalho. SEGURO-DESEMPREGO 12.1- Direito (art. 7°, II da CF e Lei n° 7.998/90) Alterada pela MP 665/2014 transformada em Lei nº 13.134 de 16/06/2015 Tem direito ao Seguro-Desemprego, o trabalhador dispensado sem justa causa, inclusive na despedida indireta (hipótese em que o empregado pleiteia as indenizações rescisórias em conseqüência da justa causa cometida pelo empregador - CLT, art. 483),que comprove: Ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, relativos: 33 a) a pelo menos doze meses nos últimos dezoito meses imediatamente anteriores à data da dispensa, quando da primeira solicitação; b) a pelo menos nove meses nos últimos doze meses imediatamente anteriores à data da dispensa, quando da segunda solicitação; e c) a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa quando das demais solicitações; O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desempregado por um período máximo variável de quatro a cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo. O benefício do seguro-desemprego poderá ser retomado a cada novo período aquisitivo, satisfeitas as condições previstas na Lei. A determinação do período máximo mencionado no caput observará a seguinte relação entre o número de parcelas mensais do benefício do seguro-desemprego e o tempo de serviço do trabalhador nos trinta e seis meses que antecederem a data de dispensa que originou o requerimento do seguro-desemprego, vedado o cômputo de vínculos empregatícios utilizados em períodos aquisitivos anteriores: I - para a primeira solicitação: a) quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo dezoito e no máximo vinte e três meses, no período de referência; ou b) cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo vinte e quatro meses, no período de referência; II - para a segunda solicitação: a) quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo doze meses e no máximo vinte e três meses, no período de referência; ou b) cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo vinte e quatro meses, no período de referência; e III - a partir da terceira solicitação: a) três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, no período de referência; b) quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo doze meses e no máximo vinte e três meses, no período de referência; ou c) cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo vinte e quatro meses, no período de referência. A fração igual ou superior a quinze dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do § 2o. 34 O período máximo de que trata o caput poderá ser excepcionalmente prolongado por até dois meses, para grupos específicos de segurados, a critério do Codefat, desde que o gasto adicional representado por este prolongamento não ultrapasse, em cada semestre, dez por cento do montante da Reserva Mínima de Liquidez de que trata o § 2o do art. 9o da Lei no 8.019, de 11 de abril de 1990. Na hipótese de prolongamento do período máximo de percepção do benefício do seguro-desemprego, o Codefat observará, entre outras variáveis, a evolução geográfica e setorial das taxas de desemprego no País e o tempo médio de desemprego de grupos específicos de trabalhadores.” (NR) O trabalhador poderá requerer o seu benefício no prazo de 7 a 120 dias subseqüentes à data de sua dispensa. Na hipótese de não concessão do SD, o trabalhador será comunicado dos motivos do indeferimento, do qual, caberá recurso ao MTE, por intermédio dos postos credenciados de suas Delegacias, no prazo de 90 dias, contados da data em que o interessado tiver ciência. Para fins de apuração do benefício, será considerada a média aritmética dos salários dos últimos 3 meses de trabalho, observando-se o seguinte: - o salário será calculado com base no mês completo de trabalho, mesmo que o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em qualquer dos 3 últimos meses; - no caso de o trabalhador perceber salário fixo com parte variável, a composição do salário para cálculo do SD tomará por base ambas as parcelas; - quando o trabalhador perceber salário por quinzena, por semana ou por hora, o valor do SD será calculado com base no que seria equivalente ao seu salário mensal, tomando-se por parâmetro, para essa equivalência o mês de 30 dias ou 220 horas; - para o trabalhador em gozo de auxílio-doença ou convocado para prestação do serviço militar, bem assim na hipótese de não Ter percebido do mesmo empregador os 3 últimos salários, o valor do benefício basear-se-á na média dos 2 últimos ou, ainda, no valor do último salário. O valor do benefício não será inferior ao salário mínimo. O pagamento da primeira parcela corresponderá aos primeiros 30 dias de desemprego, a contar da data da dispensa. Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses anteriores a dispensa e aplica-se na fórmula abaixo: O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo. R$ 954,00 O benefício deverá ser recebido pessoalmente pelo trabalhador, salvo no caso de morte, caso em que o pagamento de parcelas vencidas será feita aos dependentes, mediante apresentação de Alvará Judicial ou grave moléstia do segurado, compro vada por meio da 35 perícia realizada pelo órgão previdenciário, quando o benefício será pago ao seu curador, ou ao seu representante legal, na forma admitida pela Previdência Social Tabela do seguro desemprego 2017 Tabela Seguro Desemprego 2018 Valor do salário (média dos 3 últimos meses) Valor da parcela Menor que R$ 1360,70 Salário médio * 0,8 Entre R$ 1360,71 e R$ 2268,05 R$ 1088,56 + (o que excede R$ 1360,70 * 0,5) Maior que R$ 2268,05 R$ 1542,24 As parcelas recebidas indevidamente devem ser restituídas, no prazo de 5 anos, mediante depósito em conta do Programa do SD, na CEF, por meio de instrumento próprio fornecido pelo MTE. O pagamento do SD será suspenso nas seguintes situações: a) admissão do trabalhador em novo emprego; b) início de percepção de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte. Será assegurado o direito ao recebimento do benefício e/ou retomada do saldo de parcelas quando ocorrer a suspensão motivada por reemprego em contrato temporário, experiência, tempo determinado, desde que o motivo da dispensa não seja a pedido ou por justa causa, observando que o término do contrato ocorra dentro do mesmo período aquisitivo. O benefício será cancelado pelos motivos seguintes: a) recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com a sua qualificação e remuneração anterior; b) comprovação de falsidade na prestação de informações necessárias à habilitação; c) comprovação de fraude, que vise à percepção indevida do benefício do SD; d) morte do segurado. O benefício do seguro-desemprego (SD) será concedido ao trabalhador doméstico, vinculado ao FGTS, que tiver trabalhado por um período mínimo de 15 meses nos últimos 24 meses, contado da data de sua dispensa sem justa causa. 12.2 – direito – retomada 36 O pagamento do Seguro-Desemprego será suspenso, na admissão do trabalhador em novo emprego e no inicio de percepção de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o auxílio-acidente e o abono de permanência em serviço. Caso o motivo da suspensão tenha sido a admissão em novo emprego, o que implica não-recebimento integral do Seguro-Desemprego, o trabalhador poderá
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