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NBR 9817

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SUMÁRIO 
1 Objetivo 
2 Normas complementares 
3 Definições 
4 CondiçõesgePais 
5 Condições específicas 
6 Inspeção 
7 Aceitação e rejeição 
OBJETIVO 
EXECUÇÃO DE PISO COM REVESTIMENTO 
CERÂMICO 
Procedimento 
02.252 
NBR 9817 
. MAIO 1987 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execuçao, fiscal ização e rece 
bimento de piso com revestimento cerâmico. 
1.2 Esta Norma se apl ica a revestimentos com pisos cerâmicos preparados sobre l~ 
jes de concreto armado, lajes mistas ou lastro de concreto, interna ou externamen 
te a edificação. 
1.3 Esta Norma nao se apl ica a revestimento de piscinas ou de locais com usos 
espec ia i so. 
2 NORMAS COMPLEMENTARES 
Na apl icação desta Norma é necessário consultar: 
NBR 6455 - Ladrilhos cerâmicos não esmaltados - Especificação 
NBR 9453 - Piso cerâmico vidrado - Especificação 
NBR 6501 - Piso cerâmico - Formatos e dimensões - Padronização 
Origem: ABNT - 02: 002.10-072/1986 
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil 
CE-02: 002.10 - Comissão de Estudo de ladrilhos Cerâmicos 
SISTEMA NACI01\1AL DE 
METROLOGIA, NORNlALlZAÇÃO 
E OUALIDADE INDUSTRIAL 
ABNT - /lSSCXIAÇÃO BRASI LEtRA 
DE NORMAS ttCNICAS 
© 
i ( 
execução. piso. revestimento. 
Palavras-chave: cerâmico. NBR 3 NORMA BRASilEIRA REGISTRADA 
CDU: 692.533.42 Todos os direitos reservados 36 páginas 
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2 NBR 9817/87 
Piso cerâmico - Terminologia 
Cimento Portland comum - Especificação 
Cimento Portland de alto forno - Especificação 
Cimento Portland pozolânico - Especificação 
NBR 6504 
NBR 5732 
NBR 5735 
NBR 5736 
NBR 5737 Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos e moderado 
calor de hidratação (MRS) e cimento Portland de alta resistên 
cia a sulfatos (ARS) - Especificação 
NBR 6118 
NBR 6119 
NBR 7175 
NBR 6453 
NBR 7211 
Projeto e execuçao de obras de concreto armado - Procedimento 
Cálculo e execução de lajes mistas - Procedimento 
Cal hidratada para argamassas - Especificação 
Cal virgem para construção - Especificação 
Agregados para concreto - Especificação 
3 DEFINiÇÕES 
Os termos técnicos util izados nesta Norma estão definidos de 3.1 a 3.16 e na NBR 
6504. 
3.1 Base 
Substrato constituído por laje maciça de concreto armado, laje mista ou lastro 
de concreto, sobre o qual serão apl icadas as camadas necessárias ao 
to dos pisos cerâmicos. 
assentamen 
3.2 Camada de assentamento 
Camada de argamassa sobre a qual são assentados os pisos cerâmicos. 
3.3 Camada intermediária 
Camada eventualmente apl icada entre a base e a camada de assentamento, com uma 
ou mais das seguintes final idades: regularização da base, correção da cota e/ou 
do caimento do piso, impermeabil ização, embutimento de canalizações, isolação 
térmica e separação entre a base e a camada de assentamento. 
3.4 Camada de enchimento 
Camada intermediária que tem a função de elevar o nível do piso, de se 
ao embutimento de canalizações e/ou atuar como isolação térmica. 
3.5 Camada de impermeabilização 
prestar 
Camada intermediária destinada a promover a estanqueidade do piso, impedindo a 
ascenção da umidade do solo e/ou a infiltração de águas superficiais. 
3.6 Camada de regularização 
Camada intermediária apl icada sobre a base com a final idade de el iminar 
laridades nela presentes e/ou de corrigir o caimento do piso. 
irreg~ 
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3.7 Camada de separaçao 
Camada intermediária destinada a promover a separaçao entre a base e a camada 
de assentamento, visando imped·ir a transferência de tensões oriundas de movimen 
tações da base para o revestimento cerâmico. 
3.8 Piso com revestimento cerâmico 
Piso cuja camada superior é constituída por pisos cerâmicos. 
3.9 Junta 
Fresta regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. 
3.10 Junta de assentamento 
Junta entre dois pisos cerâmicos adjacentes. 
3.11 Junta de dessoZidarização 
Junta no encontro do piso com obstáculos verticais tais como paredes ou 
res. 
3.12 Junta de movimentação 
Junta intermediária, normalmente mais larga que as juntas de assentamento, 
jetada para a1 iviar tensões provocadas pela movimentação da laje e/ou do 
pio piso. 
3.13 Material de rejuntamento 
Material introduzido nas juntas. 
3.14 Lastro 
Base geralmente aplicada diretamente sobre o solo. 
3.15 Piso 
pi 1~ 
pr~ 
-pr~ 
Revestimento de superfícies de pavimentos que serve como proteção e acabamento 
estético e funcional das mesmas. 
3.16 Piso cerâmico 
Pr,oduto destinado ao revestimento de pisos, fabricado com argilas e outras maté 
rias-primas, com a face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades 
físlcas e características pr6prias compatíveis com sua final idade. 
4 CONDiÇÕES GERAIS 
4.1 Planejamento dos trabalhos 
4.1.1 A execução do piso com revestimento cerâmico s6 deve ser iniciada apos 
terem sido concluídos os seguintes serviços: revestimento de paredes, 
mento de tetos, fixação de caixilhos, execução de impermeabil ização, 
revesti 
instala 
ção de tubulações, se for o caso, e ensaio das eventuais tubulações quanto -a 
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estanqueidade. 
4.1.2 Antes do início da execuçao deve-se certificar de que a quantidade de p~ 
sos cerâmicos existentes na obra é suficiente para o seu revestimento, recomen 
dando-se uma margem de sobra de 5% a 10%. 
4.1.3 O assentamento dos pisos cerâmicos s6 deve ocorrer apos um período mín~ 
mo de cura da base ou da camada de regularização; no caso de nao se empregar n~ 
nhum processo especial de cura, o assentamento deve ocorrer, no mínimo, quatro 
semanas ap6s a concretagem da base ou duas semanas ap6s a execução da camada de 
regu 1 a r i zação. 
4.1.4 Na medida do possível, deve-se evitar a execução em condiç6es cl im~ti 
cas excepcionalmente diferentes das condiç6es médias verificadas no local da 
obra. 
4.1.5 O piso externo deve ser executado em períodos de estiagem, devendo-se 
proteger a parte recém-acabada contra a incidência direta de chuvas ou da radi 
ação solar. 
4.1.6 Em ambientes fechados por paredes ou muretas recomenda-se a colocação 
de rodapé em todo o contorno do piso acabado, nivelado e superposto ao 
com altura mínima de 70 mm. 
mesmo, 
4.1.7 Quando houver juntas de movimentação na estrutura (laje) estas devem ser 
previstas também no piso, de forma a haver correspondência entre elas. 
4.1.8 No piso dirétamente exposto às intempéries, preferencialmente, devem ser 
empregados pisos cerâmicos de baixa absorção e antiderrapantes. 
4.1.9 No piso de escadas e de rampas com caimentos superio~es a 3% 
da-se o emprego de pisos cerâmicos anti-derrapantes. 
recomen 
4.1.10 Conforme o uso que ter~ o ambiente onde serão empregados os pisos cera 
micos, recomenda-se, tendo em vista sua resistência à abrasão, que o produto 
seja especificado conforme a classificação dos Grupos I, I I, II I e IV a seguir: 
a) Grupo I, 
- ambientes onde se caminha geralmente com chinelos ou pes descaI 
ços (ex. banheiros e dormit6rios residenciais sem portas para o ex 
terior); 
b) Grupo I I, 
- ambientes onde se caminha geralmente com sapatos (todas as 
dências residenciais com exceção das cozinhas e entradas); 
depe~ 
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c) G r u po I I I , 
ambientes onde se caminha geralmente com alguma quantidade de suje~ 
ra abrasiva (salas, cozinhas, corredores, terraços e quintais); 
d) Grupo I V, 
- uso não residencial, alto tráfego (restaurantes, churrascarias, lo 
jas, bancos, entradas, caminhos preferênciais, salas de 
vendas e exposições abertas ao públ ico). 
4.2 Materiais 
4.2.1 Condições exigiveis 
4.2.1.~ Pisos cerâmicos 
Os pisos cerâmicos devem satisfazer às seguintes condições: 
t raba 1 ho, 
a) devem estar conforme a NBR 6455 ou a NBR 9453 conforme sejam nao vi 
drados ou vidrados, respectivamente; 
b) a codificação (número e/ou nome do modelo) do produto bem como o uso 
recomendado quanto à abrasão (Grupos I, I I, I I I e IV) devem estar de 
acordo com o que foi sol icitado; 
c) os códigos de tonal idade indicados nas embalagens de fabricação de 
vem ser idênticos para uso no mesmo ambiente; 
d) devem estar conforme as dimensões de fabricação indicadas nas embala 
gens; as dimensões devem estar de acordo com a NBR 6501; 
e) devem estar conforme a classe indicada nas embalagens. 
4.2.1.2 Cimento 
O cimento util izado no assentamento dos pisos cerâmicos deve obedecer as NBR 
5732, NBR 5735, NBR 5736 ou NBR 5737. 
4.2.1.3 CaZ 
A cal eventualmente empregada deve estar conforme NBR 6453 ou NBR 7175. 
4.2.1.4 Agregados 
Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: 
a) devem estar conforme a NBR 7211; 
b) a dimensão máxima característica do agregado miúdo devesser: 
- menor ou igual a 2,4 mm para argamassa semi-seca de assentamento 
para camada de regularização ou para camada de separação. 
- menor ou igual a 1,2 mm para argamassa plástica de assentamento ou 
para argamassa impermeável; 
- menor ou igual a 0,15 mm para calda de rejuntamento entre pisos ce 
râmicos. 
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4.2.1.5 Água de amassamento 
Pode-se empregar água potável retirada de poço ou fornecida pela rede de abaste 
cimento públ ico; águas não potáveis devem atender ao disposto na NBR 6118. 
4.2.1.6 Adesivos 
Face a inex~st~ncia no momento, de normas brasileiras relativas a estes prod~ 
tos, os mesmos podem ser empregados desde que a sua adequação seja comprovada 
.por laboratório nacional idôneo e que sua util ização seja autorizada pela Fisca 
1 i zação. 
4.2.1.7 Material de enchimento de juntas 
No enchimento de juntas de movimentação e/ou de dessol idarização devem ser empr~ 
gados mater1ais altamente deformáveis, tais como borrachas alveolares, espuma 
de pol iuretano, manta de algodão para calafetação, cortiça, ag~omerado de madei 
ra (com massa específica aparente da ordem de 0,25 g/cm3 ), etc. 
4.2.1.8 Selantes 
Na vedação das juntas de movimentação e/ou de dessol idarização devem ser empreg~ 
dos selantes à base de elastômero, tais como poliuretano, polissulfeto, si 1 i co 
ne, etc; em caso de dúvida sobre a qual idade do selante, sua adequação deve ser 
comprovada por laboratório nacional idon~o. 
4.2.1.9 Tiras pré-formadas 
As tiras pré-formadas, eventualmente empregadas em juntas de movimentação, devem 
ser confeccionadas com materiais resi lientes, tais como PVC, elastômeros, etc; 
em caso de dúvida sobre a qualidade das tiras pré-formadas, sua adequação deve 
ser comprovada por laboratório nacional idôneo. 
4.2.1.10 Aditivos impermeabilizantes 
Devem atender, conforme o caso, as normas pertinentes. 
4.2.2 Armazenagem 
4.2.2.1 Pisos cerâmicos 
4.2.2.1.1 Os' pisos cerâmicos devem ser estocados em local plano e firme, ao a 
brigo das intempéries para que as embalagens originais sejam preservadas, compo~ 
do pilhas com altura m~xima de 2 metros. 
4.2.2.1.2 Os pisos cerâmicos devem ser estocados em grupos, cada um deles carac 
terizado pelas dimens6e~ de fabricação, ·código de tonalidade do produto e/ou 
classe e só devem ser retirados das embalagens originais por ocasião da imersão 
em agua ou imediatamente antes de serem assentados, 
4.2.2.1.3 Na estocagem e no manuseio dos pisos cerâmicos, os choques mecânicos 
e o contato com materiais abrasivos ou contaminantes devem ser evitados ao máxi 
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4.2.2.2 Aglomerantes 
4.2.2.2.1 O cimento e a cal devem ser armazenados em locais suficientemente pr~ 
tegidos da ação das intempéries e da umidade do solo, e devem ficar afastados 
das paredes ou tetos dos depósitos. 
4.2.2.2.2 A cal virgem para construção ao ser recebida em obra deve ser imedia 
tamente extinta. 
4.2.2.2.3 Não se recomenda a formação de pilhas com mais de 15 sacos de cimen 
to, quando o perfodo de armazenamento for de até 15 dias, e com mai·s de dez sa 
cos, quando o perfodo de armazenamento for superior a 15 dias. 
4.2.2.3 Areia 
A areia deve ser estocada em local 1 impo, de facil drenagem e sem possibil idade 
de contaminação por materiai·s estranhos que venham a prejudicar sua I qual idade. 
Na armazenagem deve-se evitar a mistura de areias com diferentes granulometrias. 
4.2.2.4 Adesivos 
Os adesivos com ou sem cimento devem ser armazenados em suas embalagens origi 
nais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos, ao abrigo das intemp~ 
rie~. Devem ser seguidas as instruç6es do fabricante quanto ao perfodo m~ximo 
de armazenamento. 
4.2.2.5 Aditivos impermeabilizantes e selantes 
Os aditivos impermeabil izantes e selantes devem ser armazenados em suas embala 
gens originais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos ao abrigo das 
intempéries. Devem ser seguidas as instruç6es do fabricante quanto ao perfodo m~ 
ximo de armazenamento. 
4.3 Disposição de assentamento 
As disposiç6es de assentamento dos pisos cerâmicos devem ser previstas para que 
haja o mfnimo possfvel de corte de peças; na Figura 1 são representadas algumas 
das disposiç6es indicadas para o assentamento. 
4.4 Caimento 
4.4.1 O piso de ambientes nao molháveis, como quartos e salas, deve ser 
tado em nfvel ou com caimento m~ximo de 0,5%. 
execu 
4.4.2 O piso interno de ambientes molh~veis; como banheiros, cozinhas, lavande 
rias e corredores de uso comum, deve ser executado com caimento de 0,5% em dire 
çao ao ralo ou à porta de safda, recomenda-se que não seja ultrapassado o valor 
de l, 5%. 
/FIGURA 1 
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4.4.3 Nos boxes dos banheiros, o caimento deve estar compreendidoentre 1,5% e 
2,5%, em direção ao ralo. 
4.4.4 O piso externo apl icado sobre lastro de concreto, deve ser executado com 
caimento mínimo de 1,0%; no piso externo apl icado sobre laje suspensa 
observar o caimento mínimo de 1,5%. 
(a) Juntas contínuas (b) Amarração 
(e) Damas (d) Escamas 
FIGURA 1 - Algumas disposições de assentamento de pisos cerâmicos 
4.5 Impermeabilização 
deve-se 
4.5.1 O piso apl icado sobre lastro de concreto (interno ou externo), o piso in 
terno sujeito a frequentes lavagens e o piso externo apl icado sobre lajes sus 
pensas (de corbetura ou não) deve ser estanque à água; a impermeabil ização pode 
/FIGURA 2 
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ser constituída por concreto ou argamassa impermeável, membranas asfálticas ou 
membranas de polímeros, devendo atender, conforme o caso, ao disposto nas nor 
mas pertinentes. 
4.5.2 As impermeabil izaç6es executadas com membranas ou mantas asf~lticas ou 
de pol ímeros devem ser aplicadas sobrecamada de regularjzaç~o; nos encontros 
com paredes, principalmente nos boxes de chuveiro, a impermeabilizaç~o deve 
prolongar-se no mínimo 100 mm acima do nível do piso acabado, conforme i.ndicado 
na Figura 2. 
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LAJE OE SUPORTE 
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO 
MEMBRANA IMPERMEÁVEL 
ARGAMASSA DE ASSENTAMEr~TO 
PISO CERÂMICO 
FIGURA 2 - Impermeabilização de piso com mebrana: detalhe do encontro do piso com a parede 
4.5.3 No caso de lajes de cobertura impermeabil izadas com membranas, estas de 
vem estender-se até os limites dos condutores de ~gua, conforme indicado na 
gura 3; sobre a membrana impermeabil izante deve ser empregada uma argamassa 
proteç~o com 15 mm de espessura, no traço 1 :8. A argamassa de assentamento 
executada sobre esta argamassa de proteç~o. 
Fi 
de 
-e 
4.5.4 No caso de lajes de cobertura com camada de material isolante térmico, a 
membrana de impermeabil izaç~o deve ser apl icada sob a camada de isolaç~o térmi 
ca, confome indicado na Figura 4. 
4~5.5 No caso da camada de impermeabil izaç~o ser constituída por argamassa de 
areia e cimento com aditivo impermeabil izante, deve-se assegurar a perfeita con 
tinuidade entre a impermeabil izaç~o do piso e a impermeabilização da base da p~ 
rede; não se recomenda o emprego de aditivos diretamente na argamassa de assen 
/FIGURA 3 E
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LAJE DE SUPORTE 
CAMADA DE REGULA-
RIZACÃO 
MANTA IMPERMEÁVEL 
ARGAM. DE PROTECÃO 
TELA DE TECIDO, ES-
TOPA OU SIMILAR 
ARGAM. DE ASSENTA-
MENTO 
PISO CERÂMICO 
COBREJUNTA 
VIGOTA DE ESCORA-
MENTO 
FIGURA 3 - Impermeabilização de laje de cobertura com membrana asfáltica ou membrana de polímeros 
tamento, a não ser que tenha certeza de que o aditivo não prejudicará a aderência 
dos pisos cer~micos e não provocar~ o aparecimento de eflorescências ou de outras 
anomal ias no piso acabado. 
4.6 Base 
4.6.1 Lages de concreto armado 
4.6.1.1 Devem atender ao dispositivo na NBR 6118. 
4.6.1.2 Quando não for prevista camada de impermeabil ização no piso sujeito 
presença de ~gua, ou seja, quando a pr6pria laje desempenhar a função de 
queidade, esta deve ser executada com concreto imperme~vel. 
4.6.2 Lajes mistas 
4.6.2.1 Devem atender ao disposto na NBR 6119. 
-a 
estan 
4.6.2.2 Quando for prevista camada de impermeabil ização no piso sujeito à pr~ 
sença de ~gua, ou seja, quando a pr6pria laje desempenha:'r a função de estanque.!.. 
dade, o capeamento da laje deve apresentar espessura mínima de 50 mm e deve ser 
constituído por concreto jmperme~vel. 
4.6.3 Lastro de concreto 
4.6.3.1 O lastro de concreto, que funcionará como contrapiso no pavimento tér 
/FIGURA 4 E
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reo, deve ser lançado sobre terreno convenientemente preparado, nivelado e apil~ 
ado. 
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5 
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7 -
8 -
LAJ E DE SUPORTE 
·CAMADA DE REGULARIZACÃO 
MEMBRANA IMPERMEÁVEL 
MATERIAL ISOLANTE TÉRMICO 
TELA DE TECIDO, ESTOPA OU 
SIMILAR ·(EVENTUAL) 
ARGAMASSA DE PROTECÃO 
ARIGAMASSA ·DE ASSENTAMENlO 
PISO CERAMICO 
FIGURA 4 - Impermeabilização com membrana em laje de cobertura com isolação térmica 
4.6.3.2 Quando não for prevista camada de impermeabil ização, o lastro deve apr~ 
sentar espessura mínima de 80 mm e deve ser constituído por concreto imperme~ 
vel; no caso de lastro impermeável com area superior a 25 m2 ou com extensão su 
perior a 5 m, o lastro deve ser armado ou então provido de juntas de movimenta 
çao, tratadas com selantes e espaçadas de no máximo 4,0 m. 
4.6.3.3 Quando for prevista camada de impermeabilização, o lastro deve aprese.!!, 
tar espessura mínima de 50 mm, com um consumo mínimo de 200 kg de cimento por 
metro cúbico de concreto. No caso de solos muito úmidos ou supostamente contami 
nados por sulfatos ou outras substâncias agressivas, a impermeabi 1 ização deve 
ser constituída por membrana/manta asfáltica apl icada diretamente sobre terreno 
preparado, nivelado e apiloado. 
4.6.3.4 Ainda no caso de solos muito úmidos alêm da camada de impermeabil iz~ 
ç~o, deve-se prever drenagem entre o solo e o lastro constituída por exemplo de 
uma camada de brita com pelo menos 300 mm de espessura. Sobre esta camada deve 
ser preparado o lastro (contrapiso) com espessura mínima de 120 mm, constituído 
por concreto imperme~vel. Em casos extremos de lençol d'água aflorado ou a pouca 
profundidade, deve ser prevista a colocação de drenas. 
4.6.4 Preparaçdo da superf{cie da base 
4.6.4.1 Sempre Ique possível, a base deve ser executada de manei ra que sua supe..!:. 
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fície apresente o caimento especificado para o piso. 
4.6.4.2 A superfície da base deve ser convenientemente preparada para o receb~ 
mento da camada de assentamento ou da camada de regularização; de maneira g~ 
ral, a superfície da base não deve apresentar áreas muitos lisas ou muito úmi 
das, manchas de ferrugem, pulverulência ou impregnação com substâncias gordur~ 
sas. Caso apresente eflorescência ou bolor, a base deverá ser removida e refei 
ta a partir da impermeabilização, inclusive. 
4.6.4.3 A remoção da sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por esc~ 
vação ou lavagem com água. Quando necessário deve ser feita raspagem com espát~ 
la ou escova de fios de aço. 
4.6.4.4 Para remoção de substâncias gordurosas pode-se escovar a base com uma 
solução de soda caústica (30 g de NaOH para cada 1 itro de água) ou uma solução 
de ácido muriático (concentração de 5% a 10%), seguindo-se lavagem 
com agua 1 impa. 
abundante 
4.6.4.5 As superfícies excessivamente1 isas, particularmente no caso de bases 
constituídas por concreto impermeável, devem ser pfcotadas. Esse tratamento é 
dispensável sempre que a base tiver sua superfície 1 igeiramente escarificada lo 
go no início do endurecimento do concreto. 
4.6.4.6 No caso dea p 1 ·i cação de camada de enchimento ou camada de separaçao 
constituída por areia, não é necessário qualquer outra preparação da superfície 
da base além da 1 impeza; o mesmo se aplica ~s superfícies das bases desempena 
das concomitantemente com a concretagem, com vistas ~ aplicação de camada de se 
paração constituída por membranas asfálticas ou membranas de pol ímeros. 
4.7 Preparação dos pisos cerâmicos 
4.7.1 Antes do assentamento, os pisos cerâmicos devem ser imersos em água lim 
pa, util izando-se um recipiente não metál ico, por um período de aproximadamente 
15 minutos ou, pelo menos, até que não mais se constate o borbulhamento da água 
de imersão; após ret,irados da imersão os pisos cerâmicos devem ser encostados 
numa superfície vertical, de modo a permitir-se o escorrimento da água em exces 
SOo 
4.7.2 Os pisos cerâmicos conduzidos ~ imersão devem ser retirados de diferen 
tes caixas ao mesmo tempo (cinco ou seis caixas de cada vez); dessa maneira, p~ 
quenas variações de tonalidade entre eles serão relativamente dissimuladas após 
concluído o assentamento. 
4.7.3 Os pisos cerâmicos destinados ao arremate do piso nos encontros com obs 
táculos verticais devem ser cortados mediante emprego de ferramenta com ponta 
de vídia ou diamante; não devem ser aceitos cortes irregulares como aqueles pr~ Ex
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duzidos por torquês. Admite-se a utilização desta ferramenta somente para execu 
ção de pequenos cortes nos cantos das peças. 
4.7.4 As reentrâncias-acentuadas (com altura da ordem de 5 mm) presentes no tar 
doz de alguns tipos de piso cerâmico, devem ser previamente preenchidas com ar 
gamassa conforme indicado na Figura; esse preenchimento deve ser efetuado pelo 
menos um dia antes do assentamento dos pisos cerâmicos, empregando-se 
e areia fina com traço em volume de 1 :2. 
( ) 
cimento 
FIGURA 5 - Preenchimento prévio com argamassa das reentrâncias do tardoz dos pisos cerâmicos 
4.7.5 O tardoz dos pisos cer~micos com ~rea superior a 600 tm2 deve ser previ~ 
mente chapiscado, empregando-se argamassa de cimento e areia m~dia com traço em 
volume de -1 :2; o chapfsco deve ser efetuado pelo menos um dia antes do assenta 
mento. 
4.8 Produção de argamassas 
4.8.1 Argamassa convencionaZ 
4 . 8. 1 • 1 Dosagem 
4.8.1.1.1 Os traços das argamassas destinadas a camadas de regularização, sep~ 
ração ou assentamento devem atender ao disposto em 5.1, 5.2 e 5.4 respectivame~ 
te. 
4.8.1.1.2 No caso do emprego de aditivos impermeabil izantes em solução, estes 
devem ser previamente homogeneizados, mediante rigorosa agitação; o aditivo im 
permeabil izante deve ser empregado na proporção expressamente indicada pelo seu 
fabricante, devendo ser bem homogeneizado com uma parcela de ~gua de amassamen 
to. 
4.8.1.2 Amassamento manuaZ 
4.8.1.2.1 O amassamento manual de argamassa, a empregar-se excepcionalmente em 
pequenos volumes, deve ser real izado sobre um estrado ou superffcie plana, im 
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permeável e sem possibil idades de contaminação com terra ou qualquer tipo de im 
pureza. 
4.8.1.2.2 A argamassa deve ser preparada misturando-se primeiramente a seco a 
areia, o cimento e eventualmente a cal, de maneira a obter-se uma mistura de 
cor uniforme; em seguida vai-se adicionando aos poucos a agua necessária, pro~ 
seguindo-se o amassamento até a obtenção de uma massa com consistência uni forma 
4.8.1.2.3 Não é permitido preparar-se, de uma só vez, um volume de 
superior ao correspondente a 100 kg de cimento. 
4.8.1.3 Amassamento mecânico 
argamassa 
4.8.1.3.1 A colocação dos materiais na betoneira deve ser feita na seguinte se 
quencia: 
a) lançar parte da água e todo o volume de areia, pondo a betoneira 
em funcionamento; 
b) lançar todo o volume de aglomerante; 
c) lançar o resto da água. 
4.8.1.3.2 O amassamento mecânico deve durar, sem interrupção, o tempo necessa 
rio para permitir a completa homogeneização da mistura, sendo que o tempo de a 
massamento aumenta com o volume da amassada, devendo ser tanto maior quanto 
mais seca for a argamassa; em nehum caso o tempo de amassamento, após terem si 
do colocados todos os materiais na betoneira, deve ser inferior a 3 minutos. 
4.8.1.4 Tempo de validade das argamassas 
4.8.1.4.1 As argamassas devem ser apl icadas sempre dentro do prazo de 
de pega do cimento empregado, prazo este que é da ordem de 2,5 horas. 
início 
4.8.1.4.2 A argamassa pode ser remisturada nos caixões junto aos pedreiros, 
sempre que isso se fizer necessário para restabelecer sua trabalhabil idade ini 
cial; este procedimento só pode ser efetuado dentro do prazo de infcio de pega 
do cimento, empregando-se a mínima quantidade possível de Équa 
4.8.2 Adesivos à base de cimento 
4.8.2.1 Preparar a argamassa adicionando-se água ao produto pré-misturado a s~ 
co, na proporção recomendada pelo fabricante. Misturar até obter-se uma argama~ 
sa com consistência ~omogênea. 
4.8.2.2 Manter a argamassa em repouso durante aproximadamente 15 minutos, re 
misturando-a antes da apl1cação. 
4.8.2.3 O emprego da argamassa deve ocorrer na máximo até 2,5 horas após o seu 
preparo, nu conforme recomendação do fabricante, sendo vedada a adição de água 
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ou de outros pr'odutos neste período; entretanto, recomenda-se que 
não seja suprior a 3 horas. 
esse 
4.8.2.4 A preparação deve-se dar em recipiente 1 impo e protegido do sol. 
4.8.3 Adesivos sem cimento 
15 
tempo 
No caso do emprego de produtos pré-fabricados, isentos de cimento, devem ser se 
guidas as instruç~es do fabricante. 
5 CONDiÇÕES ESPECI'FICAS 
5.1 Camada de .reguZarização 
5.1.1 A camada de regularização deve ser empregada sempre que a base aprese.!].. 
tar excessivamente·irregular, de maneira tal que não se possa atender os limites 
mínimo e m~ximo estabelecidos para a espessura da camada de assentamento, e sem 
pre que ho~ver necessidade de corrigir-se a declividade da base com o 
de atingir-se o caimento especificado para o piso. 
intuito 
5.1.2 A camada de regularização deve ainda ser apl icada como preparaçao da base 
para o recebimento de uma camada de separação e/ou de uma camada de impermeabill 
zação constituída por membrana asf~ltica ou membrana de pol ímeros. 
5.1.3 A camada de regularização deve ser con~titurda por argamassa pl~st1ca de 
cimento e areia média sêca com traço recomendado de 1:4 em volúme, devendo a es 
pessura da camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm conforme indicado na Fi 
gura ~; no caso de·correç~es acentuadas, que superem 30 mm, a argamassa de reg~ 
larização deve ser lançada em duas ou mais camadas, respeitados os 1 imitesde 
10 mm e 30 mm. Cada camada deve ser executada após a cura completa da anterior. 
5.1.4 Execução da camada de reguZarização 
5.1.4.1 A camada de regularização deve ser executada com a m~xima antecedência 
possível com vistas a atenuar-se o efeito da retração da sua argamassa constitu 
inte sobre os pisos cerâmicos assentados, no caso de nao ser prevista a execuçao 
de camada de separaçao. 
5.1.4.2 Nos locais previstos para execuçao de juntas de movimentação e/ou de 
dessol idarização, devem ser colocados, por ocasião ~a execução da camada de reg~ 
I 
larização, elementos removíveis (ripas de madeira, por exemplo) ou elementos que 
permanecerão no local atuando como material de enchimento (tiras de poliuretano 
expandido ou aglomerado de madeira, por exemplo). 
5.1.4.3 A argamassa constituínte da camada de regularização deve ser lançada so 
.bre base previamente preparada de acordo com 4.6.4 e previamente saturada com 
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água. Antes do lançamento da argamassa deve-se apl icar Isobre a base uma pasta 
de cimento. 
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o . o· o. o. : o '. . .o.·~. . ... :o.~ .... ~ .. o' 
1 - BASE 
2 - CAMADA DE 
REGULAR I ZACÃO 
3 - CAMADA DE 
ASSENTAMENTO 
4 - PISO CERÃMICO 
FIGURA 6 Camada de regularização constituída por argamassa de cimento e areia 
5.1.4.4 O nível superior da camada de regularização, nas diversas regloes do 
pavimento, deve ser.obtido com o auxíl io de tal iscas (tacos retangulares de ma 
deira, com aproximadamente 1 cm de espessura), assentadas com a pr6pria arg~ 
massa de ~egularização; as tal iscas devem ser assentadas com base numa refer~n 
cia de nível (linha horizontal traçada nas paredes a aproximadamente 1 m de al 
tura), estando suas cotas de arrasamento condicionadas à espessura máxima ad~~ 
tida para a camada de regularização, ao caimento e à cota final 
para o piso acabado. 
especificada 
5.1.4.5 Inicialmente devem ser assentadas tal iscas em todos os cantos do pav~ 
mento e em qualquer local de interesse particular (por exemplo, onde deva ocor 
rer variação no caimento do piso); a partir das tal iscas extremas, e com o au 
xíl io de uma 1 inha b~m esticada, devem ser assentadas ta~ iscas intermediárias 
com distanciamento maximo de 2,5 m, conforme indicado na Figura 7. 
5.1.4.6 Estando as tal iscas assentadas, deve-se lançar a argamassa de regul~ 
rização de modo a constituirem-se as guias ou mestras; a argamassa deve ser 
bem compactada contra a base e deve ser lançada em excesso, sendo em seguida 
sarrafeada com uma regua que deve ser deslocada sobre duas tal iscas consecuti 
vas em movimentos de vai e vem. 
5.1.4.7 'Estando exe.cutadas as mestras, deve-se ir lançando entre elas a arg~ 
massa de regularizaç'ão, sempre em exc.esso e sempre procurando-se obter o máxi 
/FIGURA 7 E
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mo adensamento da argamassa; o nivelamento final da camada de regularização se 
rá obtido agora com o deslocamento da régua sobre duas mestras 
conforme indicado na Figura 8. 
consecutivas, 
MÁX.2,5m 
·:0.·:·:· e···· '. : o' : o' 
r-S "trIV 
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1 - TALlSCA 
2 - ARGAMASSA 
3 - LINHA ESTICADA 
FIGURA 7 - Colocação de taliscas para execução da ~mada de regularização 
5.1.4.8 O acabamento da superfície da camada de regularização deve ser executa 
do na medida em que se vá lançando a argamassa, devendo esta superfície aprese~ 
tar uma das segulintes texturas: 
a) rústica, obtida mediante 1 igeiro desempenamento, nos casos em que 
sobre a camada de regularização for diretamente lançada a argama~ 
sa de assentamento dos pisos cerâmicos; 
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b) 1 isa, obtida mediante desempenamento e al i~amento com colher de p!:. 
dreiro, nos casos em que sobre a camada de regularização for apl~ 
cada camada de impermeabil ização e/ou de separação constituída por 
membranas asf~ltjcas ou membranas de pol ímeros. 
.' . , 
. . . 
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• • ,0 
• • ° 0 
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. : . 
1 MESTRAS 
2 ARGAMASSA LANCADA 
ENTRE DUAS ·MESTRAS 
3 - RÉGUA APOIADA 
SOBRE DUAS MESTRAS 
FIGURA 8 - Nivelamento da camada de regularização çom o auxílio de mestras 
5.2 Camada de separaçao 
5.2.1 A camada de separação deve ser empregada sempre que a base estiver suje~ 
ta a deflexões superiores aos 1 imites indicados na NBR 6118; sempre que na prev~ 
são das juntas de movimentação for considerada a presença de camada de separ~ 
çao; ou sempre que não forem obedecidos os períodos mínimos de cura da base ou 
/FIGURA 9 
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da argamassa de regularização, conforme 4.1.3. 
5.2.2 A camada de separação pode ser constituída por papel Kraft com gramatura 
igualou superior a 80 g/m2, membrana de polietileno com espessura mínima de 
0,1 mm, feltro asfáltico com gramatura mínima de 250 g/m2, membrana de po1 i-is~ 
buti1eno com espessura mínima de 0,8 mm ou membrana de cloreto de po1 ivini1a 
com espessura mínima de 0,8 mm; a camada de separaçao constituída por membrana 
deve ser ap1 icada sobre camada de ~egu1arização, conforme indicado na Figura 9. 
1 BASE 
2 CAMADA DE 
.REGULAR IZACÃO 
3 CAMADA DE 
SEPARA CÃO 
4 CAMADA DE o. .' . . . o' ASSENTAMENTO . o . . o o . . .. o .. 
5 PISO CERAMICO 
FIGURA 9 - Aplicação de camada de separação constituída por membrana 
5.2.2.1 ·Nos casos em que a superfície da laje for desempenada imediatamente 
após a concretagem, a membrana constituinte da camada de separação pode ser a 
p1 icada diretamente sobre a laje, dispensando-se a execução de camada de regu1~ 
rização. 
5.2.3 No piso interno ou externo com área inferior a 50 m2 , a camada de separ~ 
ção pode ser constituída por areia média estabi1 izada com cimento, na propo.!:. 
çao de 150 Kg de cimento por metro cúbico de areia; neste caso, a mistura are 
ia/cimento deve ser empregada com baixo teor de umidade (consistência de terra 
úmida) e a espessura da camada de separação deve estar compreendida entre 20 e 
30 mm, dispensando-se a regularização da base conforme ind1cado na F1gura 10. 
5.2.4 As camadas de impermeabi1 ização executadas com membranas asfá1ticas ou 
membranas de po1 ímeros, ap1 icadas sobre a base, exercem também a função de cama 
da de separação; neste caso, e no caso em que o piso é constituído por camada 
de enchimento sem aderência com a base, não há necessidade de executar-se uma 
camada de separação específica. 
IFIGURA 10 
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BASE 
CAMADA DE SEPARACÃO 
CAMADA DE ASSENTAMENTO 
PISO CERÂMICO 
FIGURA 10 - Camada de separação constituída por areia estabilizada com cimento 
5.2.5 Execução da camada de separação 
5.2.5.1 Camadas de separação executadas com membranas 
5.2.5.1.1 A camada de separaç~o deve ser apl icada sobre a superffcie 1 impa e s~ 
ca, recomendando-se um intervalo mfnimo de dois dias entre a execuçao da camada 
de regularizaç~o e a aplicaç~o do papel Kraft, feltro asfáltico ou manta de poli 
meros; no caso de bases prev i amente desempenadas, a cor I-eç~o de pequenas i rreg~ 
laridades pode ser feita mediante estucagem com argamassa de cimento e areia fi 
na (1:2 em volume) ou apl icaç~o de berço const~tufdo por emuls~o asfáltica com 
ca rga. 
5.2.5.1.2 As mantas devem ser fixadas ao substrato medtante apl icaç~o de impl~ 
maç~o asfáltica ou adesivo de contato, podendo-se empre~}ar, no caso de papel 
Kraft, uma cola rudimentar constitufda por água e farinha de trigo; nas emendas, 
deve-se verificar uma faixa de sobreposiç~o com largura mfnima de 50 mm. 
5.2.5.1.3 Recomend~-se que a apl icaç~o do papel, do feltro asfáltico ou da mem 
brana de polTmeros seja efetuada em etapas, concominantemente com o assentamento 
dos pisos cer~micos; em caso contrário, a camada de separaç~o deve ser protegida 
contra danos mec~nicos que poder~o ocorrer durante as operações de assentamento. 
5.2.5.2 Camada de separação executada com areia estabilizada 
5.2.5.2.1 A camada de separaç~o constituTda por areia estabil izada com cimento 
deve ser executada segundo a técnica especificada em 5.1.4 (emprego de tal iscas 
e mestras, observaç~o de juntas, etc), dispensando-se neste caso qualquer outra 
preparaç~o da base além da limpeza. Ex
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5.2.5.2.2 A mistura areia/cimento deve ser bem compactada contra a base, deven 
do ser lançada de uma só vez em toda a superfície do pavimento, no máximo um ou 
dois dias antes da apl icação da camada de assentamento dos pisos cerâmicos. 
5.3 Camada de enchimento 
5.3.1 A camada de enchimento pode ser empregada com a simples função de elevar 
o nível do piso, de se prestar ao ambutimento de canalizaç6es (nos rebaixas de 
lajes de banheiros, por exemplo) ou de atuar como camada de isolação térmica. A 
camada de enchimento pode ser constituída por diversos materiais, tais como ar 
gila expandida, tijolo cerâmico furado, plástico alveolares, concretos celula 
res ou até mesmo entulho de obra. 
5.3.2 O material empregado na camada de enchimento não deve conter umidade e 
não deve estar contaminado por matéria orgânica, sulfatos ou quaisquer 
substâncias agressivas. 
5.3.3 Execução da camada de enchimento 
A técnica de execução da camada de enchimento deve ser estabelecida em 
outras 
função 
da natureza do seu material constituinte; como regra geral devem ser observados 
os seguintes pontos: 
a) a base deve estar limpa e sem umidade; 
b) o material de enchimento não deve conter umidade e nem deve estar 
contaminado por matéria orgânica ou subs~âncias agressivas; 
c) a camada deve ser executada com a expessura prevista no projeto ou 
com espessura compatível com a cota do piso acabado; 
d) na existência de canalizações, estas devem ter sido testadas previ~ 
mente; neste caso, a camada de enchimento deve ser executada com to 
do cuidado para que não se danifique a canal ização instalada. 
5.4 Camada de assentamento 
5.4.1 Assentamento com argamassa pZástica 
5.4.1.1 A camada de assentamento deve ser constituída por argamassa ~de c~mento 
e areia fina, seca e peneirada, com traço recomendado em volume de 1 :4, ou por 
argamassa de cimento, cal e areia fina com traço recomendado em volume 1 :0,25: 
5. A quantidade de água deve ser tal que propicie à argamassa boa trabalhabil i 
dade, sendo a relação água/cimento de aproximadamente 0,7. 
5.4.1.2 A espessura da camada de assentamento deve estar compreendida entre 
15 mm e 25 mm, devendo-se polvilhar sobre a mesma aproximadamente 1,5 Kg de ci 
menta por metro quadrado de piso; nestas condiç6es, a espessura do cimento po~ 
vilhado deverá ser aproximadamente igual a 1 mm, conforme indicado na Figura 11. 
/FIGURA 11 E
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1 BASE OU CAMADA 
INTERMEDIÁRIA 
2 ARGAMASSA PLÁSTICA 
3 CIMENTO POLVILHADO 
4 PISO CERAMICO 
FIGURA 11 - Assentamento dos pisos cerâmicos com argamassa plástica 
5.4.1.3 Os pisos cer~micos devem ser assentados com pr~vio umedeciment0 1 manten 
do-se entre os mesmos as dist~ncias (juntas de assentamento) especificadas em 
5.9.1. 
5.4.1.4 Nos pisos 'sujeitos a deflexões superiores aos "limites indicados na NBR 
6118 e/ou nos casos em que .se pretender atingir maior distanciamento entre II ju~ 
tas de movimentaç~o (ver 5.9.3), deve~se inserir na arg~massa de assentamento 
uma tela metál ica pré-formada, com sobreposiç~o mínima de 100 mm nas emendas; p~ 
de-se empregar, em funç~o da disponibil idade do local, qualquer uma das segui~ 
tes armaduras: 
a) tela de arame com diâmetro de 1,2 mm, com malha quadrada de aprox~ 
madamente 50 mm x 50 mm; 
b) tela de arame com diâmetro em torno de" 0,7 mm, com malhas hexagon~ 
is com aproximadamente 15 mm de abertura (tela de viveiros de pa~ 
ros) ; 
c) tela de metal Deployé tipo Standard (tela de estuque). 
5.4.2 Assentamento com argamassa semi-seca 
5.4.2.1 A camada de assentamento deve ser constituída por argamassa de cimento 
e areia média, com traços em volume recomendados de 1:4 (areia seca) ou 1:5 ( 
reia Gmida), com relaç~o água-cimento em torno de 0,55 "(consist~ncia de terra 
mida). 
a 
-u 
5.4.2.2 A espessura da camada de assentamento deve estar compreendida entre 30 
mm e 50 mm; sobre a argamassa semi-seca deve ser apl icada uma pasta de cimento 
e areia fina (traço 1:1 em volume), com espessura mínimi3 de 2 mm conforme indica 
do na Figura 12. 
/FIGURA 12 
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- BASE OU CAMADA 
INTERMEDIÁRIA 
2 - ARGAMASSA SEMI-SECA 
3 PASTA DE CI MENTa E 
AREIA 
4 - PISO CERAMICO 
FIGURA 12 - Assentamento dos pisos cerâmicos com argamassa semi - seca 
23 
5.4.2.3 Os pisos cer~micos devem ser assentados com pr~vio umedecimento, manten 
do-se entre eles as dist~ncias (juntas de assentamento) especificadas em 5.9.1. 
5.4.2.4 Nos pisos sujeitos a deflex6es superiores aos 1 imites indicados na NBR 
6118 e/ou nos casos em que se pretender atingir maior distanciamento entre ju~ 
tas de movimentaç~o (ver 5.9.3), deve-se inserir na argamassa de assentamento 
uma tela metál ica pr~-formada, nas condiç6es estabelecidas em 5.4.1.4. 
5.5 Assentamento dos pisos cerâmicos 
5.5.1 O serviço de assentamentodeve ser real izado sem interrupções, 
ser iniciado pelos cantos mais visíveis do ambiente a ser revestido ou 
devendo 
nos lo 
cais onde ser~o formadas juntas demovimentaç~o; caso o assentamento nao ocor 
ra sobre camada de separação, deve-se verificar se a idade da base ou da camada 
de regularizaç~o atende ao disposto em 4.1.3. 
5.5.2 A argamassa de assentamento deve ser lançada sobre camada de separaçao 
previamente limpa, sobre base previamente preparada de acordo com 4.6.4 ou sobre 
camada de regularizaç~o executada de acordo com 5.1.4; nestes dois últimos ca 
sos, o lançamento da argamassa deve ser precedido pela saturação do substrato 
com água e pela aplicação de uma pasta de cimento. 
5.5.3 A camada de assentamento deve ser executada segundo a t~cnica especific~ 
da em 5.1.4, tomando-se o máximo cuidado no assentamento das tal iscas para que 
suas cotas de arrasamento resultem compatíveis com o caimento especificado, com 
a cota final prevista para o piso acabado e com a própria espessura dos pisos c~ 
r~micos a serem empregados; no caso de assentamento com argamassa semi-seca, pa~ 
ticular atenç~o deve ser dispensada à sua compactaç~o. Ex
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5.5.4 A argamassa deve ser estendida em etapas, em áreas compatíveis com a vel~ 
cidade de colocação dos pisos cerâmicos e com o tempo de início de pega do c·ime~ 
to; caso esteja especif.icado o emprego de armadura na camada de assentame'nto, d~ 
ve-se lançar a argamassa em duas etapas sucessivas, intJrcalando-se a tela metá 
1 ica conforme indicado na Figura 13 e observando-se uma distância de 50 mm a 
100 mm entre a borda da tela e a borda de uma jun~a de movimentação ou de dess~ 
1 i da r i zação. 
FIGURA 13 - CamaCla de assentamento ãrmada com tela metálica pré - formada 
5.5.5 Imediatamente após o desempenamento da argamassa deve-se apl icar sobre a 
mesma cimento polvi'lhado (assentamento com argamassa plástica) ou pasta de cimen 
to e areia fina preparada com pouca anteced~ncia (assentamento com argamassa se 
mi-seca). O cimento polvilhado deve ser em seguida al isado levemente com colher 
de pedreiro at~ que oCOrra o afloramento de umidade. 
5.5.6 Os pisos cerâmicos, previamente umedecidos, devem ser forçados um a um 
contra a camada de assentamento, com o auxíl ia de um martelo de borracha confor 
me indicado na Figura 14 . 
. ....... . 
.. ... .." .. .. ••• "1 .. : " .. : .. 
. A ~ '. ~ o. . . />': O· L:l : O· .' t:. ',' o' : . o 
: . ,0.: ... .. '0 ~ '. o ... i>.. b . .... I> . á 
o .' ~'.o . 1>. '. O" t> • o . o . '. 
. l> . A" A . • A. .•.• . 
. .o • . o '. . . o '. . o .. o. .a: D. A:o ,I>. o 
FIGURA 14 - Assentamento dos pisos cerâmicos com o auxilio de um martelo de borracha 
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5.5.7 Na colocação dos pisos cerâmicos deve-se obedecer a disposição prevista 
para os mesmos e a largura especificada para as juntas de assentamento ( empr~ 
gando-se, se necessário, espaçadores previamente gabaritados). Recomenda-se 
que o controle de al inhamento das juntas seja efetuado sistematicamente, com o 
auxíl io de 1 inhas esticadas longitudinal e transversalmente conforme indicado 
na Figura 15. 
4' 
DO··········:···· ..... O:': ':'::' ,:' : " : : ." , .'.; : ::: 
O
· . . " 
o···· .'. °.°. °0. 
°.°: .. 
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' .. .. . . .... 
oe , , .. " ..... 
.... r---1 ... Q 
..... 
.. :~.:: 
4 
1 
2 
3 
4 
LINHAS ESTICADAS 
ARGAMASSA DE 
·ASSENTAMENTO 
TAlISCA 
MESTRA 
FIGURA 15 - Assentamento dos pisos cerâmicos e controle do alinhamento das juntas 
5.5.8 Após o assentamento dos pisos cerâmicos numa área não muito grande, de 
ve-se proceder ao batimento dos mesmos com o auxíl io de uma desempenadeira de 
madeira ou tábua aparelhada, conforme indicada na Figura 16; na operação de ba 
timento, e somente quando for empregada argamassa de assentamento semi-seca 
pode-se aspergir sobre os pisos cerâmicos recém-colocados pequena quantidade 
de água. 
--" II ii i. 'r=-. ...... ': .. ", ........ ........ • °0 •• 0° : ... '. " 0. • .... 00 ....... 0 .. : ".': : 
. • o' .' o . . o .' . o . . o .. o . A . . C) • o .. O' 
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o C> •• o .' '.... .' ',~ '. ~ . o" . 
, . , . o' . 0.t7' . o . . ~ .. o . '<1 . o . a. v .. 9 
FIGURA 16 - Batimento do p-iso com desempenadeIra ou tábua aparelhada para eliminação 
dos ressaltos entre pisos cerâmicos 
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5.5.9 Imediatamente após a operação de batimento, os pisos cerâmicos devem rece 
ber uma 1 impeza inicial com pano umedecido com água, sendo vedada a ap1 icação de 
qualquer produto de 1 impeza. Os pisos cerâmicos recém~assentados não devem ser 
submetidos ao caminhamento de pessoas ou qualquer outra sol icitação mecânica, 
sendo que o piso externo, logo após o assentamento dos pisos cerâmicos, deve ser 
coberto com uma manta de po1 ieti1eno, com sacos de estopa umedecidos ou com pap~ 
1ão umedecido. 
5.5.10 No caso de assentamento de pisos cerâmicos com adesivo ã base de cimen 
to, deve ser observado o disposto de 5.5.10.1 a 5.5.10.6. 
5.5.10.1 Os pisos cerâmicos não precisam ser umedecidos antes do assentamento; 
todavia devem ser mantidos ã sombra em local bem ventilado. 
5.5.10.1.1 O adesivo ã base de cimento deve ser aplicado sobre uma base 
. mente seca e curada. 
total 
5.5. 10~2 Para ap1 icação da argamassa sobre a superfície a ser revestida deve 
ser uti1 izada desempenadeirá metálica que possua uma das arestas 1 isa e a outra 
com dentes. 
5.5.10.3 Estender a argamassa com o lado liso da desempenadeira formando uma 
camada uniforme de 3 mm a 4 mm, sobre uma area não superior a 1m2 ou 2 m2 , em 
função das dimensões dos pisos cerâmicos. 
5.5.10.4 Em seguida, aplicar a desempenadeira com o lado denteado sobre a :~ama 
da de argamassa formando sulcos que faci1 itarão o nivelamento e a fixação dos pl 
sos cerâmicos. 
5.5.10.5 Cada piso cerâmico, seco e 1 impo deve ser apl icado sobre a camada de 
argamassa, fazendo-o desl izar um pouco até alcançar a posição de assentamento. 
Em seguida deve ser comprimido manualmente ou apl icando-se pequenos impactos,por 
exemplo, com martelo de borracha. 
5.5.10.6 Deve-se obedecer a largura especificada para as juntas de assentamento, 
conforme 5.5.7. 
5.5.11 No caso de util ização de adesivos sem cimento, devem ser seguidas as in~ 
truções do fabricante. Recomenda-se, todavia, que o assentamento seja efetuado, 
de preferência, de maneira semelhante ao descrito em 5.5.10. 
5.6 Rej~ntamento 
5.6.1 O rejuntamento dos pisos cerâmicos deve ser efetuado com pasta de cimen 
to ou cimento e areia bem fina (diâmetro inferior a 0,15 mm), com dosagem variá 
vel em fu-nçãoda largura da junta de assentamento (i): 
a) j á 2 mm: pasta de cimento; 
b) 2 < j á 5mm: uma parte de cimento, uma parte de a re i a, em volume; 
c) j 5 5 mm: uma parte de cimento, duaspartes de areia, em volume. 
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5.6.2 Para a obtenção de juntas coloridas pode-se empregar cimento branco com 
qualquer pigmento mineral inerte, com finura semelhante ã finura do cimento e 
com consumo máximo de 20% em relação ao teor de cimento. 
5.6.3 O rejuntamento deve apresentar-se uniforme e sem descontinuidade; as 
juntas de pisos cerâmicos bisotados devem ser obrigatoriamente frisadas. 
5.6.4 O rejuntamento deve ser iniciado após 24 horas do assentamento dos pl 
sos cerâmicos, verificando-se previamente se existe algum piso cerâmico solto; 
em caso afirmativo, deve. ser imediatamente reassentado. 
5.6.5 A pasta de cimento e areia fina deve ser apl icada em excesso sobre os 
pisos cerâmicos, procurando-se introduzi-la de maneira uniforme nas juntas com 
auxil io de um rodo; o rodo deve ser deslocado em movimentos contínuos de vai 
e vem, diagonalmente em re~ação ã direção das juntas conforme indicados na Fi 
gura 17. 
IC 
FIGURA 17 - Rejuntamento dos pisos cerâmicos com o auxilio de um rodo de borracha 
5.6.6 Logo após a execução do rejuntamento numa área não muito grande, os pl 
sos cerâmicos devem ser 1 impos com pano levemente umedecido; no caso de pisos 
cerâmicos bisotados, deve-se proceder ao frisamento das juntas empregando- . se 
um pequeno taco de madeira mole(pinho, por exemplo) com a ponta arredondada. 
Os excessos de material resultantes da 1 impeza com pano e/ou frisamento devem 
ser removidos mediante o emprego de vassoura com cerdas macias (vassoura de p~ 
los) . 
5.6.7 Os pisos cerâmicos recentemente rejuntados não devem ser submetidos ao 
caminhamento de pessoas ou qualquer outra sol icitação mecânica, sendo que logo 
após a execução do rejuntamento o piso externo deve permanecer coberto com man 
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ta de pol ietileno ou sacos de estopa umedecidos, durante pelo menos três dias; 
considera-se com boa prática a molhagem periódica com água do piso externo ou 
interno nos três primeiros dias subsequentes ao rejuntamento. 
5.7 Proteção do. revestimento cerâmico recém-aplicado 
5.7.1 O revestimento só deve ser exposto ao tráfego de pessoas depois de 
transcorrida, no mínimo, uma semana após o rejuntamento. O revestimento recem-
apl icado deve ser protegido contra a presença de tintas, óleos, solventes, ar 
gamassas ou quaisquer materiais abrasivos, não devençlo-se permitir queequipame~ 
tos sejam arrastados diretamente em contato com os pisos cerâmicos. 
5.7.2 Nos casos normais, o revestimento cerâmico deve ser protegido mediante 
apl icação de serragem, sacos de estopa, folhas de papelão ou retalhos de madei 
ra compensada; em casos de excepcional circulação de pessoas, particularmente 
em escadas, pode-se empregar como proteção sacos de estopa impregnados com ge~ 
soo 
5.8 Limpeza do revestimento cerâmico recém-aplicado 
5.8.1 O revestimento só deve ser submetido à 1 impeza final depois de transco~ 
ridas, no mínimo, duas semanas após o rejuntamento dos pisos cerâmicos; o piso 
deve ser escovado (escova ou vassoura de piaçaba, por exemplo) com agua e um 
detergente neutro, sendo em seguida enxaguado abundantemente. 
5.8.2 Em casos excepcionais, o piso pode ser lavado com uma solução bem diluí 
da de ácido muriático (uma parte de ácido para dez partes de água); neste cas~ 
deve-se proteger .previamente com vasel ina os componentes susceptíveis de ata 
que pelo ácido (bases de batentes metál icos e soleiras de mármore, ,por exem 
plo), observando-se na limpeza os seguintes procedimentos: 
a) molhar o piso abundantemente com água 1 impa; 
b) apl icar a solução ácida em pequenas áreas, procurando remover a su 
jeira com escova de piaçaba ou esponja de borracha alveolar; 
c) apl icar uma solução neutral izante de amônia (uma parte de amônia p~ 
ra cinco partes de água); 
d) enxaguar o piso abundantemente com agua 1 impa; 
e) secar o piso com pano, procurando remover toda a agua presente nas 
juntas entre pisos cerâmicos. 
5.9 Juntas 
5.9.1 Juntas de assentamento 
5.9.1.1 No assentamento dos pisos cerâmicos deve-se manter entre os mesmos 
juntas com larguras suficientes para que haja perfeita infiltração da pasta de 
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rejuntamento, para que 1 igeiros desbitolamentos dos pisos cerâmicos possam ser 
absorvidos e para que o revestimento tenha um relativo poder de acomodação as 
movimentações da base do piso e/ou da própria argamassa .rle assentamento. 
5.9.1.2 Em função das dimensoes superficiais dos pisos cerâmicos, devem ser 
observadas entre os mesmos juntas com larguras mínimas indicadas na Tabela 1. 
T ABE LA 1 - Largura mínima das juntas de assentamento 
Dimensões nominais da superfície Largura mínima de junta de 
do piso cerâmico (cm) assentamento (mm) 
Pisos internos Pisos externos 
7,5 x 7,5 
10 x 10 1 
7,5 x 15 
15 x 15 
10 x 20 2 
15 x 20 
20 x 20 
20 x 25 
15 x 30 3 
25 x 25 
20 x 30 
20 x 40 
30 x 30 4 
30 x 40 
30 x 60 
40 x 40 5 
40 x 60 
5.9.2 Juntas de dessolidarização 
5.9.2.1 Devem ser executadas juntas de dessol idarização com largura 
endida entre 5 mm e 10 mm no encontro do piso com paredes, pilares ou 
2 
3 
4 
5 
6 
compr~ 
quai~ 
quer outros obstáculos verticais; as juntas devem ser preenchidas com material 
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deformável, sendo a seguir vedadas com selante flexível de acordo com o indicado 
na Figura 18. 
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1 - SELANTE 2 - MATERIAL DE ENCHIMENTO 
FIGURA 18 - Acabamento das juntas de dessolidarização com material de enchimento e selante 
5.9.2.2 As juntas de dessolidarização devem ser executadas em todo o "contorno 
do piso, aprofundando-se até a superfície da base. Dispensa-se a execução de ju~ 
tas de dessol idarização nos seguintes casos: 
a) em pisos internos - igual com area ou menor que 20 m2 , com o compr~ 
mento do lado maior não excedendo a 8 m; 
b) em pisos externos com area igual ou menor que 10 m2 , com o compr~ 
mento do lado maior não excedendo a 5 m. 
5.9.3 Juntas de movimentação 
5.9.3.1 As juntas de movimentação, longitudinais e/ou transversais, devem ser 
executadas nos seguintes casos: 
a) em pisos internos com area igualou maior que 50 m2 , ou sempre que 
a extensão do lado for maior que 8 m; 
b) em pisos externos com área igualou maior que 20 m2 , ou sempre que 
a extensão do lado for maior que 5 m. 
5.9.3.2 Sempre que forem executadas juntas de movimentação deverão ser executa 
das juntas de dessol idarização no contorno do piso, de acordo com 5.9.2; o afas 
tamento entreuma junta de movimentação e uma junta de dessol idarização, ou en 
tre duas juntas de movimentação consectivas, não deve exceder os valores indica 
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dos na Tabela 2. 
T ABE LA 2 - Distâncias máximas entre juntas de movimentação 
(m) 
Com camada de Sem camada de 
Pisos -separaçao separaçao 
Internos 5 4 
Externos 4 3 
Nota: As distâncias acima podem ser acrescidas de 50% no caso de argamassa de 
assentamento providas de tela metál ica em conformidade com 5.4.1.4. 
5.9.3.3 As juntas de movimentação devem aprofundar-se até a base ou até a cama 
da de impermeabil ização, quando existir; a junta deve ser preenchida com materi 
al deformável, sendo em seguida vedada com selante flexível conforme 
na Figura 19. 
indicado 
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1 SELANTE 
2 - MATERIAL DE 
ENCHIMENTO 
FIGURA 19 - Acabamento das juntas de movimentação com material de enchimento e selante 
5.9.3.4 A largura II.Q.,II da junta (ver Figura 19) deve ser dimensionada em função 
das movimentações previstas para o piso e da deformabil idade admissível do se 
lante; como regra prática, e na inexistência de um dimensionamento mais 
so, recomenda-se adotar para as juntas os valores indicados na Tabela 3. 
precJ.. 
5.9.3.5 As juntas de movimentação podem ainda ser executadas com tiras pre-
formadas constituídas por materiais resilientes; essas tiras devem ser coloca 
das durante o assentamento dos pisos cerâmicos e devem ter configuração adequ~ 
/TABELA 3 Ex
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da para absorver as movimentações do piso e dar estanqueidade ã junta, conforme 
indicado na Figura 20. 
t ABELA3 - Disposições construtivas cta_sJuntas de movimentação executadas com selantes flexíveis 
Distância Pisos internos Pisos externos 
entre juntas 
(m) Largura ,Q, da Altura h do Largura ,Q, da Altura h do 
junta (mm) selante (mm) junta (mm) selante (mm) 
~ 3,0 10 8 10 8 
4,0 10 8 12 8 
5,0 12 8 15 10 
6,0 15 10 20 12 
7,0 18 10 - -
7,5 20 12 - -
Nota: Para distâncias intermediárias adotar os valores correspondentes ao 1 imi 
te imediatamente superior. 
, .\.JI ......... -~ '--...... ~~~r.I-IO· ' .' 
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FIGURA 20 - Acabamento das juntas de movimentação com tiras pré - formadas (juntas estanques) 
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5.9.3.6 No caso de pisos nao laváveis podem ser empregadas tiras pré-formadas 
de configuração mais simples, colocadas durante o assentamento dos pisos cera 
micos ou introduzidas na junta (sob pressão) após a execução do piso, confor 
me indicado na Figura 21. 
" () '0'0" o 
. . ' o ' . o·' o . . , . . o 
o o o 
o· o' 
o' . o' .. 
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... . () <:> " o . , '0 . ,. .... 
FIGURA 21 - Acabamento das juntas de movimentação com tiras pré - formadas (juntas não estanques) 
5.10 Tolerâncias de execução 
5.10.1 Cota 
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em rela 
çao a cota especificada no projeto; em nenhuma hipótese a cota do piso consti 
tuído por pisos cerâmicos poderá resultar superior ã cota de pisos adjacentes 
não laváveis, tais como aqueles constituídos por tacos de madeira ou carpete. 
5. 1 O • 2 N{ ve l 
Os pisos projetados em nível nao devem apresentar desníveis superiores a 
~/1000 nem maiores que 5 mm, sendo ~ o comprimento total considerado. 
5. 1 0.3 Caimento 
O caimento real do piso acabado nao deve difer1r em mais do que 0,1% do caimen 
to especificado no projeto, obedecidos os 1 imites mínimos indicados em 4.4. 
5.10.4 Planeza 
5.10.4.1 Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irre 
gularidades graduais e as irregularidades abruptas. 
5.10.4.2 As irregularidades graduais nao devem superar 3 mm, em relação a uma 
regua com 2 m de comprimento. 
5.10.4.3 As irregularidades abruptas não devem superar 1 mm, em relação a uma 
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régua com 0,20 m de comprimento; esta exigência é vãl ida tanto para os ressaltos 
entre pisos cerâmicos contíguos como para os desníveis entre partes do piso con 
tíguas a uma junta de movimentação. 
5.10.5 AZinhamento e Zargura das juntas de assentamento 
5.10.5.1 Não se deve verificar afastamento superior a 3 mm entre as bordas de 
pisos cerâmicos teoricamente alinhados e a borda de uma régua com 2 m de compr~ 
mento, faceada com os pisos cerâmicos extremos. 
5.10.5.2 A largura média das juntas de assentamento nao deve diferir em mais do 
que 1 mm em relação à largura especificada no projeto, respeitados os 1 imites mí 
nimos especificados em 5.9.1. 
5.10.6 Geometria das juntas de movimentação e de dessoZidarização 
5.10.6.1 As juntas de dessol idarização devem estar presentes em todos os locais 
previstos no projeto; a largura da junta não deve apresentar afasta 
mento superior a 2 mm em relação ao valor especificado no projeto, respeitado o 
1 imite mínimo de 5 mm. 
5.10.6.2 A largura da junta de movimentação nao deve defirir em mais do que 2mm 
em relação à largura especificada no projeto; as bordas dos pisos cerâmicos as 
sentados na região da junta devem estar perfeitamente al inhadas, não se aceitan 
do irregularidades graduais superiores a 2 mm, em relação a uma régua com 2 m de 
comprimento. 
5.10.6.3 O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação 
à posição indicada no projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular desse 
eixo não deve exceder um ângulo com tangente igual a 1 :350; quando houver junta 
de movimentação na estrutura, sua largura e sua posição devem ser rigorosamente 
obedecidas na junta executada no piso. 
6 INSPEÇÃO 
6. 1 Principios da inspeção 
A execução do piso deve ser inspecionada nas suas diferentes fases, verificando-
se o disposto nesta Norma, devendo-se dedicar especial atenção ao seguinte: 
a) recepção de materiais (cimento, cal, areia, pisos cerâmicos, etc) e veri 
ficação do atendimento às normas existentes; 
b) condições de armazenamento de materiais e componentes; 
c) preparação da base e/ou execução da camada 'de impermeabil itação, se for 
o caso; 
d) dosagem, mistura e tempo de val idade das argamassas, 
- deve-se exigir modificação no processo caso seja constatada a existên Ex
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cia de problemas tais como heterogeneidade da mistura, tempo excessivo 
entre a mistura e a apl icação, etc; 
e) preparação dos pisos cerâmicos; 
f) execução das camadas intermediárias que porventura existirem; 
g) assentamento e rejuntamento dos pisos cerâmicos, ver1ficação das dimen 
sões das juntas; 
h) disposições construtivas das juntas de dessol idarização e de movimenta 
ção, quando for o caso; 
i) alinhamento das juntas, nivelamento, cota, planeza e caimento do piso 
acabado; 
j) proteção e 1 impeza do piso recém-apl icado. 
6.2 A amostragem de aditivos impermeabil izantes, selantes, tiras pre- formadas 
e agua de amassamento deve ser efetuada de acordo com indicação do laboratório 
tecnológico encarregado das anál ises, sendo que os aditivos e selantes devem 
ser remetidos ao laboratório sem que ocorra violação em suas embalagens or-ig.!.. 
nais; o controle de recebimento desses materiais fica condicionado à decisão 
da Fiscalização. 
6.3 O controle de recebimento de membrana asfáltica, membrana de pol ímeros, f~ 
lha de papel Kraft e tela metál ica pré-formada fica restringido a uma simples 
inspeção visual, podendo a Fiscal ização, em caso de dúvida, solicitar a determi 
nação da gramatura ou espessura da membrana e a determinação da bitola e espaç~ 
mento dos fios constituintes da tela metál ica. 
6.4 Acabamento de juntas com seZantes 
6.4.1 Devem ser verificadas as condições de preparaçao da junta (juntas com 
bordas regulares, secas, 1 impas e totalmente desobstruídas), as condições do ma 
terial de enchimento (natureza, estado de umidade e altura da camada) e todas 
as condições de aplicação do selante (eventual imprimação prel iminar, altura da 
camada, acabamento superficial do selante e proteção lateral das juntas) para 
que não ocorra impregnação dos pisos cerâmicos. 
6.5 Aderência dos pisos cerâmicos 
A aderência dos pisos cerâmicos à argamassa de assentamento deve ser examinada 
em toda a extensão do piso, antes de proceder-se ao seu rejuntamento; nenhum p~ 
so cerâmico deve produzir som cavo, quando percutido por instrumento metál ico 
não contundente. 
7 ACEITAÇÃO E REJEiÇÃO 
7.1 O piso com revestimento cerâmico deve ser aceito se atender as prescrições 
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desta Norma. 
7.2 Qualquer detalhe construtivo incorreto ou mal executado deve ser corrigido, 
devendo-se substituir as peças trincadas, lascadas ou que de qualquer forma nao 
estejam em conform'idade com a respectiva Norma; ·os pisos cer~micos eventualmente 
soltos devem ser ·reassentados empregando-se os mesmos materiais e as mesmas téc 
nicas observadas no restante do piso. 
7.3 Qualquer parte do piso reparada ou reexecutada deve ser novamente submetida 
ã inspeção por parte da Fiscal ização. 
7.3.1 O piso com revestimento cer~mico só deve ser aceito se os reparos efetua 
dos colocarem-no em conformidade com o disposto nesta Norma. 
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