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Simulado - Direito Penal III (9/10)

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Simulado: CCJ0110_SM_AV1_201702466434 V.1 
	Aluno(a): MATHEUS MOTA DE QUEIROZ
	Matrícula: 201702466434
	Acertos: 1,8 de 2,0
	Data: 06/09/2018 10:19:22 (Finalizada)
	
	
	1a Questão (Ref.:201703413087)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(2016. CESPE. TJ-AM. Juiz Substituto) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz atendimento médico de urgência. Com referência à situação hipotética descrita no texto anterior, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STJ.
		
	 
	A hipótese configura aberractio ictus, devendo Júlio responder por duplo homicídio doloso, um consumado e outro tentado, com as penas aplicadas em concurso formal de crimes, sem se levar em conta as condições pessoais da vítima atingida acidentalmente.
	
	Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve intenção de matá-lo.
	
	Houve, na situação considerada, homicídio privilegiado consumado, considerando que Júlio agiu impelido sob o domínio de violenta emoção depois de ter sido provocado por Laura.
	
	O fato configura duplo homicídio doloso, consumado contra o filho, e tentado contra Laura, e, em razão de aquele ter menos de quatorze anos, a pena deverá ser aumentada em um terço.
	
	Júlio deverá responder por dois homicídios dolosos, sendo um consumado e o outro tentado, e as penas serão aplicadas cumulativamente, por concurso material de crimes, já que houve desígnios distintos nos dois resultados danosos.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201702598560)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Francisco teve seu carro furtado. Soube, por testemunhas, que o autor da subtração foi Fernando. No dia seguinte, localizou-o numa via pública do bairro, dirigindo o veículo subtraído, e o abordou. Fernando desferiu-lhe vários golpes com uma barra de ferro, causando-lhe ferimentos graves, deixando, a seguir, o local com o automóvel que subtraíra. Diante disso, Fernando cometeu crime de:
		
	
	roubo impróprio.
	
	roubo qualificado pelo resultado, em virtude de ter resultado lesões corporais graves.
	 
	furto e lesões corporais graves, em concurso material.
	
	furto tentado e crime de lesões corporais graves, em continuação delitiva.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201703186552)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	No que se refere aos crimes dolosos contra a vida, especificamente ao suicídio, considerando que tal hipótese, isoladamente, constitui fato atípico, embora, na visão sociológica, seja classificado como fato social normal, assinale a opção INCORRETA: (Defensor Público AC).
		
	 
	a autolesão é punível quando o iter criminis percorrido pelo agente se aproximar da hipótese de lesão grave ou gravíssima;
	
	a hipótese de autodestruição na forma consumada deve ser sempre objeto de investigação em inquérito policial,visando-se apurar a participação de terceira pessoa;
	
	a tentativa de suicídio é impunível, já que, do ponto de vista da política criminal, seria um estímulo punir o suicida nesta modalidade;
	
	devem ser objeto de denúncia somente as hipóteses de instigação, induzimento ou auxílio ao suicídio.
	
	devem ser objeto de denúncia somente as hipóteses de instigação e induzimento ao suicídio.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201702662371)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será: (VUNESP. TJRJ/2011. JUIZ SUBSTITUTO)
		
	
	a pena anteriormente prevista, pelo princípio da ultratividade da lei penal benéfica.
	
	a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal.
	 
	a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente
	
	a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos permanentes.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201703186592)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Acerca da lesão corporal, assinale a opção correta
		
	
	A Lesão corporal culposa e a de natureza leve são delitos de ações penais públicas condicionadas à representação da vítima ou de seu representante legal, ainda que praticadas no contexto de violência doméstica contra a mulher.
	 
	A ação penal nos delitos de lesões corporais praticadas no contexto de violência doméstica contra a mulher será de iniciativa pública incondicionada, independentemente da sua gravidade.
	
	O aumento especial de pena aplicado à violência doméstica praticada contra portador de deficiência aplica-se à lesão corporal leve, grave e gravíssima.
	
	A incapacidade permanente para as ocupações habituais da vítima de lesão corporal, por mais de duzentos dias, classifica a lesão como gravíssima.
	
	As lesões corporais leve, grave e gravíssima, se praticadas através da violência doméstica, terão aumento especial de pena na proporção de um terço.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201703695590)
	Acerto: 0,0  / 0,2
	No caso de diminuição de pena do homicídio, o juiz poderá reduzir a pena:
		
	
	de 1/9 (um nono) a 1/3 (um terço).
	 
	de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).
	 
	Nenhuma das alternativas estão corretas.
	
	de 1/8 (um oitavo) a 1/3 (um terço).
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201702616398)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	ENADE 2006
Uma porta de dois batentes, então fechada, a separava da grande sala onde se instalara o tribunal. A escuridão era tamanha, que ele não receou dirigir-se ao primeiro advogado que encontrou. − Meu senhor , disse ,em que ponto estão? − Já acabaram , respondeu o advogado. − Acabaram! Esta palavra foi repetida com tal expressão, que o advogado se voltou. − Perdão; mas, por acaso, o senhor é algum parente do réu? − Não; não conheço ninguém por aqui. Mas houve alguma condenação? − Sem dúvida. Não podia ser de outro modo. − Trabalhos forçados? − Por toda a vida. Ele, então, replicou com voz tão fraca, que apenas se podia ouvir. − A identidade então foi provada? − Que identidade? perguntou o advogado. Não havia nenhuma identidade a constatar. O caso era muito simples. A mulher matou a própria filha, o infanticídio foi provado, o júri negou ter havido premeditação, e ela foi condenada por toda a vida. − Então, é uma mulher?  disse ele. − Mas, é claro. Uma tal de Limosin. De que estava falando? − De nada; mas, já que tudo acabou, como é que a sala ainda está iluminada? − Ah! Esse é outro julgamento, que começou há, mais ou menos, duas horas. − Que julgamento? − É também um caso muito simples. Trata-se de uma espécie de vagabundo, um reincidente, um grilheta que praticou um roubo. Não sei mais como se chama. Afinal, tem mesmo cara de bandido. Só por aquela cara eu o mandaria para as galés. .................................................................................................................................................................................................Como havia muitas causas a julgar, o presidente havia marcado para o mesmo dia dois casos simples e breves. Começara pelo infanticídio [...] O homem havia roubado frutas, mas isso não estava bem provado: o que era certo era ter ele estado nas galés de Toulon. ................................................................................................................................................................................................. Quem era aquele homem? Fez-se um inquérito, ouviram-se testemunhas; todas estavam unânimes, e durante os debates novos esclarecimentos vieram elucidar a questão. A acusação dizia [...] O defensor desempenhara-se admiravelmente, nesse linguajar de província... . (HUGO, Victor. Os miseráveis. Tradução de Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1967. p. 141-142) QUESTÃO 19 Analisando o caso como se tivesse acontecido nos dias atuais no Brasil, verifique as seguintes afirmações:
 I Quem comete dois crimes e é condenado por eles é reincidente, ainda que o segundo seja praticado antes de ser condenado pelo primeiro.
II - O infanticídio pode ser praticado pela mãe, ou pelo pai.
III - O roubo, ainda que de coisa de menor valor, configura crime.
Em relação às afirmações, SOMENTE
		
	
	II e III estão corretas.
	 
	III está correta.
	
	I e II estão corretas.
	
	II está correta.
	
	I está correta.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201703413088)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(2016. VUNESP. TJ-RJ. Juiz Substituto) O Soldado Stive, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, de serviço, juntamente com sua companheira de serviço, Soldado Julieta, durante abordagem a uma civil conhecida como Chapinha, por imprudência e sem intenção, efetuou um disparo de arma de fogo que veio a atingir fatalmente Chapinha. Diante da conduta praticada pelo Soldado Stive, é correto afirmar que o policial militar cometeu
		
	 
	crime militar de homicídio culposo.
	
	crime comum de homicídio culposo.
	
	crime comum de lesão corporal seguida de morte.
	
	crime comum de feminicídio.
	
	crime militar de feminicídio.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201703186554)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Joana, jovem de 23 anos, inconformada por ter engravidado por acidente de um colega de faculdade, decide realizar o aborto e, para tanto, procura uma clínica abortiva clandestina situada em município próximo ao seu. Lá chegando, é prontamente atendida pela recepcionista da clínica que a esclarece sobre o procedimento cirúrgico, bem como exige que a mesma assine um termo eximindo o médico e sua equipe de qualquer responsabilidade em relação às possíveis consequências das manobras abortivas. Nervosa e ansiosa por resolver logo o problema, Joana assina a documentação, paga pelo procedimento e é encaminhada a uma sala na qual ingere uma droga para adormecer. No curso das manobras abortivas, Joana sofre grave lesão uterina da qual resulta intensa hemorragia, expulsão do feto vivo e, consequente perda do referido órgão reprodutor. Diante do caso concreto apresentado é correto afirmar que a conduta dos agentes que realizaram as manobras abortivas será tipificada como incursa:
		
	
	No delito previsto no art.129,§2º, V, do CP.
	
	No delito previsto no art. 127 do CP.
	
	Nos delitos previstos nos art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
	 
	Nos delitos previstos nos art. 126 c/c 127c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
	
	No delito previsto no art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201703226672)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Marta, parteira do distante lugarejo denominado Xavantinho, para salvar a vida de gestante, realiza aborto sem o seu consentimento. Diante desta hipótese é CORRETO afirmar:
		
	
	A Parteira agiu acobertada pelo causa de exclusão da ilicitude exercício regular do direito.
	
	A Parteira agiu acobertada pelo causa de exclusão da ilicitude prevista no art. 128, inc. I, do Código Penal.
	 
	A Parteira agiu acobertada pelo causa de exclusão da ilicitude estado de necessidade.
	
	A Parteira agiu acobertada pelo causa de exclusão da ilicitude estrito cumprimento do dever legal.
	
	A parteira cometeu o crime previsto no art. 125 do Código Penal (provocar aborto sem o consentimento da gestante).

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