Buscar

A eliminação regular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Eliminação Intestinal
 
 A eliminação regular de resíduos intestinais é essencial para o funcionamento normal do corpo. Alterações na eliminação frequentemente são sinais precoces ou sintomas de problemas no sistema gastrointestinal (GI) ou em ouros sistemas do corpo. Como a função intestinal depende do equilíbrio de vários fatores, os padrões de eliminação e os hábitos variam entre os indivíduos.
 A compreensão da eliminação normal e dos fatores que a promovem, impedem ou causam alterações na eliminação que ajuda no manejo dos problemas de eliminação do paciente. Os cuidados de enfermagem de suporte respeitam a privacidade e as necessidades emocionais do paciente. Medidas empreendidas para promover a eliminação normal também precisam minimizar o desconforto do paciente.
BASE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 O trato gastrointestinal (GI) é uma cavidade com uma serie de órgãos musculares envoltos por uma membrana mucosa. Os objetivos desses órgãos são absorver líquidos e nutrientes, preparar a alimentação para absorção e uso pelas células do corpo e fornecer armazenamento temporário das fezes. O volume absorvido de líquidos pelo trato intestinal GI é alto, o que promove o equilíbrio hidroeletrolítico, uma função-chave do sistema GI. Em dição aos líquidos ingeridos, o trato GI também recebe as secreções da vesícula biliar e dos pâncreas.
Boca
Esôfago
Estomago
INTESTINO DELGADO
 O Sistema Digestório é constitui-se pela boca, laringe, estômago e intestino, sendo este último, dividido anatômica e funcionalmente em duas porções: grosso e delgado. O intestino delgado é um tubo digestivo localizado entre o estômago e o intestino grosso, é a porção do Sistema Digestório responsável por absorver a maior parte dos nutrientes que ingerimos.
FUNCIONALIDADE
 O estômago e o duodeno são separados por um esfíncter muscular chamado piloro, por onde o conteúdo estomacal é destinado ao intestino delgado para o início do processo digestório, em quantidades que este é capaz de digerir.
 Quando cheio, o intestino delgado passa a receber a bile, que é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, e o suco pancreático, vindo do pâncreas, além do suco intestinal, produzido pela própria parede do intestino. Os movimentos peristálticos (contrações rítmicas) fazem com que o conteúdo oriundo do estômago (quimo) se misture com essas secreções, transformando-se em quilo. Quando o material encontra-se neste estado, o nosso organismo absorve os produtos e nutrientes úteis para o corpo através das vilosidades e micro vilosidades da parede intestinal, que são pregas que aumentam a área de superfície absorvente.
 Funcionalmente, o processo digestório se dá predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, enquanto as porções mais inferiores e o íleo são responsáveis pela absorção dos nutrientes e algumas vitaminas vitais.
A parede do intestino é altamente vascularizada, dessa forma, uma vez que os nutrientes são absorvidos pelas vilosidades, os vasos sanguíneos os transportam para o fígado através da veia porta e para a corrente sanguínea, a fim de alcançar todas as células do nosso corpo. Dá-se o nome de assimilação a este processo de utilização das substancias absorvidas para constituir e fornecer energia ao organismo.
INTESTINO GROSSO
 O intestino grosso é um órgão que faz parte do sistema digestório. É o local de absorção da água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas e de alguns nutrientes que o intestino delgado não assimilou, também há armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão.
.É composto por três partes: o ceco, o cólon e o reto.
Ceco
Tem a forma de um saco com cerca de 5 cm, é a primeira parte do intestino grosso, onde os resíduos alimentares, já constituindo o bolo fecal, passam ao cólon.
Cólon
 É a maior parte do intestino grosso. Se subdivide em 4 partes: o cólon ascendente, o cólon transverso o cólon descendente e a curva sigmoide.
 Quando o alimento chega ao cólon descendente, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e o reto.
 As fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal.
 Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
 A parte terminal do intestino grosso possui tecidos produtores de células que atuam na defesa do organismo.
Reto
É a parte final do intestino grosso, e termina com o canal anal que se comunica com o exterior através do ânus, por onde são eliminados os resíduos fecais.
O esfíncter é um músculo localizado ao redor do ânus, que controla a passagem das fezes.
 O ânus é a abertura, na extremidade do trato digestivo, pelo qual as fezes saem do corpo.
 O ânus é formado, em parte, pelas camadas superficiais do corpo, incluindo a pele e, em parte, pelo intestino. A parede do reto é composta por um tecido brilhante e vermelho que contém glândulas mucosas — muito semelhante ao restante do revestimento intestino. O revestimento do reto é relativamente insensível à dor, mas os nervos do ânus e da pele externa vizinha são muito sensíveis à dor.
Defecação
Defecar é o ato de evacuar fezes do organismo através do relaxamento do esfíncter e contrações do reto anal. Existem vários reflexos fisiológicos que estimulam a defecação por meio do aumento do peristaltismo intestinal, entre eles estão o ortocólico, que acontece quando a pessoa acorda e se levanta, e o gastrocólico, que ocorre quando ingerimos algum alimento. A utilidade da defecação é fácil de ser compreendida: ela é necessária para a eliminação do material sólido não absorvido pelo organismo. Frequentemente, o ato de defecação é inibido por razões de ordem social.
 
BASE DO CONHECIMENTO DE ENFERMAGEM
Fatores que influenciam a eliminação intestinal
 Muitos fatores influenciam o processo de eliminação intestinal. O conhecimento desses fatores irá ajudar na antecipação das medidas necessárias para se manter um padrão normal de eliminação.
 
Idade – mudanças no desenvolvimento que afetam a eliminação ocorrem ao longo da vida. A criança tem uma capacidade estomacal pequena secreta menos enzimas digestivas. O alimento passa rapidamente pelo trato intestinal do lactente por causa da rápida peristalse .O lactente é incapaz de controlar a defecação devido à falta de desenvolvimento neuromuscular, esse desenvolvimento usualmente não ocorre até os dois ano três anos de idade.
Idoso – os idosos frequentemente experimentam mudanças no sistema gastrointestinal que prejudicam a digestão e a eliminação.
Dieta - O nosso intestino é habitado por trilhões de bactérias boas e ruins, que possuem inúmeras funções: regulação do sistema imune, produção de nutrientes, digestão de alimentos, dentre outras.
O que determina se há uma maior presença de bactérias boas ou ruins é a sua alimentação.
Se você tem uma dieta baseada em açúcares, carboidratos simples, gorduras saturadas você está “alimentando” as bactérias patogênicas, que ao fermentarem esses compostos produzem toxinas que afetam a saúde da mucosa do intestinal.
Mas ao se alimentar de vegetais, frutas, cereais e carboidratos integrais, você oferece às bactérias boas fibras solúveis e outros compostos que serão fermentados e irão resultar na produção toxinas (que inibem a proliferação de bactérias patogênicas) e de ácidos graxos e cadeia curta que estão associados ao aumento da saciedade. 
A intolerância alimentar não é uma alergia, mas um alimento em particular que causa desconforto corporal dentro de algumas horas após a ingestão. O resultado é diarreia, cólicas e flatulência. Por exemplo, pessoas que ingerem leite de vaca e que tem esses sintomas não são alérgicas ao leite. Elas não tem uma enzima necessária para digerir o açúcar lactose do leite e são intolerantes à lactose. Outracondição chamada de doença celíaca é uma síndrome em que o paciente tem hipersensibilidade a uma proteína que há em certos grãos de cereais e glúten.
Ingestão de líquidos - Todos os alimentos que deixam resíduos de fibra soltam o intestino. As fibras absorvem líquido e também ajudam a formar o bolo fecal, que distende a parede do intestino e força a evacuação.
 Uma alimentação muito gordurosa exige muito do tubo digestivo, porque a gordura é difícil de ser digerida. A bile é como se fosse um detergente de gordura e precisa de muito esforço para quebrar todas as moléculas de gordura quando são ingeridas em grande quantidade.
Outros alimentos prendem o intestino. Basicamente, isso acontece quando a pessoa bebe pouca água e come pouca fibra.
 A presença dos alimentos no intestino faz com que as células do intestino caminhem nas vilosidades da parede intestinal, ajudando a absorção dos nutrientes. É por isso que é importante beber muito líquido, para facilitar o deslocamento das células do intestino e, consequentemente, a renovação delas.
Atividade física – Promove a peristalse, enquanto a imobilização deprime a peristalse.
Fatores psicológicos – o estresse emocional prolongado prejudica a função da maioria dos sistemas corporais. 
Hábitos pessoais – os hábitos pessoais de eliminação intestinal influenciam a função intestinal.
Gravidez – com o avanço da gravidez, o tamanho do feto aumenta, e mais pressão é exercida no reto. Uma obstrução temporária criada pelo feto prejudica a passagem das fezes. A lentificação da peristalse durante o terceiro trimestre freguentemente leva à constipação. O esforço freguente da mulher grávida durante a defecação ou no parto resulta em formação permanente de hemorroidas.
Cirurgia e anestesia – os agentes anestésicos gerais usados durante a cirurgia causam cessação temporária da peristalse.
PROBLEMAS COMUNS NA ELIMINAÇÃO INTESTINAL
O cuidado para paciente que têm ou estão sob risco de apresentar problemas de eliminação por causa de estresse emocional (ansiedade ou depressão), mudanças fisiológicas no trato GI, como alteração cirúrgica de estruturas intestinais, doenças inflamatórias, terapia prescrita ou distúrbios que prejudicam a defecação, é comum na pratica de enfermagem.
 Constipação - Constipação é definida como sendo a dificuldade para evacuar, geralmente associada com fezes endurecidas. Em outras palavras, ela provoca um movimento mais lento do que o normal de resíduos alimentares (fezes) através do trato digestivo.
 O Instituto Nacional de Diabetes, Doenças Renais e Digestivas considera que uma pessoa está constipada quando ela produz menos de três evacuações por semana, ou têm movimentos intestinais duros, secos e pequenos que são dolorosos ou difíceis de passar.
 A constipação é geralmente causada por uma combinação de diferentes fatores, incluindo aqueles relacionados à sua dieta, sedentarismo e seus níveis de estresse. As causas mais comuns incluem possuir uma dieta pobre em fibra, desidratação e quantidades incomuns de estresse emocional.
 Quando a constipação ocorre, várias coisas ocorrem frequentemente dentro do trato gastrointestinal: há movimento lento das fezes passando pelo cólon ou a formação insuficiente de fezes, há atraso no esvaziamento do cólon, ou uma combinação desses fatores.
 As ocorrências digestivas anormais descritas acima são frequentemente atribuídas a distúrbios digestivos funcionais, incluindo a síndrome do intestino irritável, que podem causar constipação persistente juntamente com outros sintomas. Transtornos Gastrointestinais funcionais fazem o sistema digestivo trabalhar de forma anormal, mas sem evidência de danos devido a uma doença.
Aqui estão as principais causas que podem estar contribuindo para a sua constipação 
Dieta pobre em nutrientes: dietas ricas em alimentos processados, açúcar, carboidratos refinados, álcool, gorduras insalubres e aditivos sintéticos podem tornar mais difícil produzir movimentos intestinais normais;
Estresse: Altas quantidades de estresse alteram a produção de hormônios e neurotransmissores, que tem uma influência direta na tensão muscular, inflamação, produção de enzimas e funcionamento digestivo geral;
Sedentarismo: A prática de exercício ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo, fortalece os músculos dentro do trato digestivo e ajuda a controlar o estresse.
Alguns medicamentos: Alguns medicamentos podem causar constipação frequente, incluindo: antidepressivos, antiácidos, cálcio ou suplementos de ferro, anticolinérgicos, anticonvulsivantes, narcóticos e diuréticos.
Desequilíbrio na flora intestinal: Bactérias saudáveis que vivem no trato gastrointestinal, chamados probióticos, ajudam a regular a função intestinal;
Problemas da tiróide ou hormonais: Distúrbios da tireóide, distúrbios alimentares, diabetes e menopausa podem contribuir para a constipação. Outras doenças também podem causar o problema, como Parkinson, lesões medulares ou problemas neurológicos que afetam os nervos no trato gastrointestinal;
Deficiência de magnésio: Magnésio é um eletrólito que ajuda com o funcionamento normal do músculo. A falta de magnésio na sua dieta pode contribuir para a tensão muscular e também piorar os sintomas de estresse emocional;
Falta de sono e viagens: A falta de sono e viagens são outros fatores que afetam o funcionamento do seu intestino
 Impactação - Evacuação infreqüente com remoção dolorosa de águas residuais é conhecida como prisão de ventre. Como todos sabemos, as pessoas que sofrem de constipação são, fezes duras, secas, tornando-os difíceis de superar. No entanto, impactação fecal é considerado uma forma grave de constipação que requer tratamento imediato. Ignorando qualquer forma de tratamento, tais como mudanças na dieta, consulte o seu médico para realizar uma cirurgia de emergência.
Fecaloma é uma condição que ocorre quando uma pessoa sofre de prisão de ventre persistente. Como resultado, não há formação de grandes materiais residuais e endurecido no cólon ou do reto, o qual pode parar completamente o movimento da massa do intestino. Muitas vezes, o resultado de constipação crônica, impactação fecal provoca a excreção de uma pequena quantidade de fezes (fezes aquosas), que de alguma forma faz o seu caminho a partir da passagem obstruída cólon. Levando a estilo overuse uso inativos ou prolongado de drogas como analgésicos e antidepressivos estão entre as causas mais comuns de a grande massa de fezes.
Sinais e sintomas
Dor de estômago
Prisão de ventre (dificuldade em defecar)
Fezes moles (diarreia)
Cólicas abdominais
 A diarreia - é a evacuação mais frequente de fezes, geralmente líquidas. São muitas vezes acompanhadas por cólicas abdominais, vômitos e febre. A diarreia pode ser contagiosa quando é de origem infecciosa. A causa da diarreia é muitas vezes de origem viral, como a gastroenterite. Quando a diarreia é de origem infecciosa, estima-se que cerca de 70% dos casos são virais e 30% bacterianos. A diarreia também pode estar relacionada à presença de um parasita.
diarreia é caracterizada por uma evacuação frequente de fezes líquidas (às vezes misturadas com sangue). As fezes tornam-se líquidas quando o cólon não absorve adequadamente a água. A diarreia pode ser de curta duração (2 a 3 dias) ou se estender por um período mais longo, como é o caso da diarreia bacteriana (ex. cólera). A diarreia não é realmente uma doença, mas sim um sintoma de infecção ou doença. No caso de diarreia, o volume das fezes pode ser composto por até 90% de água, nesta fase o risco de desidratação é muito alto. Algumas pessoas mais vulneráveis, como crianças, lactantes e idosos devem ter muito cuidado com a desidratação e beber bastante líquido durante o período de diarreia para compensar a perda de água e sais minerais.
 A incontinência  - fecal caracteriza-se pela incapacidade de controlar os gases ou as fezes (líquidas ou sólidas). ... É uma situação que se agrava com a idade, podendo variar de perdasligeiras de gases a perdas severas de fezes líquidas ou formadas.
A flatulência ou inchaço abdominal são termos usados para designar o grande acumulo de gás no estômago ou intestino. Esse acúmulo de gás é normalmente expelido pela boca ou ânus. A alimentação desempenha um papel importante na superprodução de gases intestinais. Pessoas com dietas ricas em alimentos como feijão, repolho e derivados do leite são mais propensas a produzir mais gases. Outras causas importantes são a constipação e gravidez.
Os sintomas são fáceis de serem detectados e caracterizam-se por inchaço e dor na região abdominal. O diagnóstico é normalmente feito por entrevista com o paciente. Caso haja necessidade, o médico pode solicitar exames adicionais, como ultrassom abdominal.
Normalmente a flatulência passa após algumas horas e não gera complicações graves. Entretanto, em alguns casos, o excesso de gases pode gerar distensão do intestino grosso, delgado e do estômago.
hemorroidas - são veias dilatadas e salientes na região anal que podem ser internas ou externas, podendo provocar sintomas como coceira e dor anal, dificuldade para defecar e presença de sangue nas fezes.
O tratamento consiste na aplicação de pomadas com propriedades vasoconstritoras, analgésicas e anti-inflamatórias, remédios para aliviar a dor, ou mesmo cirurgia.
 
DESVIO INTESTINAL
 Certas doenças causam condições que interferem no trânsito de fezes pelo reto. O tratamento para esses distúrbios resulta em necessidade de abertura artificial temporário ou permanente (estoma) na parede abdominal. As aberturas são criadas no íleo ( ileostomia) ou cólon (colostomia), com as terminações dos intestinos trazidas através da parede abdominal para criar o estoma (durston, 2009).
 Um desvio intestinal padrão cria um estoma, ou o paciente se submete à cirurgia reconstrutora do intestino que usa um esfíncter nativo para a continência do intestino. A cirurgia reconstrutora inclui um procedimento de estoma continente ou uma bolsa de anastomose ileocecal.
 
 A OSTOMIA - é uma intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão interno e o exterior, como a finalidade de eliminar os dejetos do organismo. A nova abertura que se cria com o exterior, chama-se ostoma
.
 Tipos de Ostomia
COLOSTOMIA: é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior, também através do ostoma, no qual é acoplado a bolsa coletora no abdômen para a coleta das fezes.
ILEOSTOMIA: é um tipo de ostomia intestinal que faz a combinação do íleo, a parte final e mais larga do intestino delgado, com o exterior. As Ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen. Através do ostoma é colocada a bolsa coletora para eliminar as fezes mais líquidas.
Colostomia em Alça
Colostomia terminal
Colostomia em barreira dupla.
 Considerações Psicológicas
 É necessário dar-se um tempo ao paciente que será ostomizado, pois este precisa de tempo para refletir e adaptar-se a nova realidade. Esse momento é muito pessoal, podendo a decisão ser tomada na hora, como levar dias e semanas para se chegar a uma conclusão de que realmente vale a pena enfrentar essa mudança.
 Nos casos graves da doença, não é indicado esse tempo, pois o objetivo dos profissionais da saúde é salvar a vida. Então, realiza-se o processo cirúrgico e, no pós operatório, trabalha- se com a informação a respeito da ostomia.
Durante o período em que o paciente estiver hospitalizado, a enfermeira é quem estará encarregada de  ajudá-lo nos primeiros cuidados básicos com a ostomia. É muito importante que tanto o paciente como a família aprendam a lidar com o ostoma. Isso facilitará a incorporação e integração psicológica da ostomia
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Aplica-se o processo de enfermagem e use uma abordagem de pensamento critico nos cuidados aos pacientes. O processo de enfermagem fornece um abordagem para a tomada de decisão clinica para que você desenvolva e implemente u m plano de cuidado individualizado.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-hospitalar/aspectos-psicologicos-dos-pacientes-ostomizados-por-cancer © Psicologado.com
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado
http://www.webciencia.com/11_13intes.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1183/1/INTESTINO-DELGADO/Paacutegina1.html 
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/10/comer-fibras-e-beber-agua
http: G1.com.br

Continue navegando