Buscar

TUTORIA SP 1.2 - VOLTANDO DAS FÉRIAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
TUTORIA SP 1.2 - VOLTANDO DAS FÉRIAS…
Termos desconhecidos—------------------------------
Ruídos intestinais: são feitos pelo movimento dos intestinos à medida que estes impulsionam o alimento. Por os
intestinos serem ocos, os ruídos intestinais podem ressoar em todo o abdômen de forma semelhante aos sons
produzidos pelas condutas de água.
Omeprazol: utilizado em casos de úlceras pépticas gástricas ou duodenais, doença do refluxo gastroesofágico,
esofagite erosiva e distúrbios hipersecretores patológicos. O mecanismo de ação funciona suprimindo a
secreção de ácido gástrico através da inibição da bomba de H+/K+ATPase presente nas células parietais.
Homeostase e a fisiologia gastrointestinal—-----------------------
Deglutição e digestão física
Após a formação do bolo alimentar, a deglutição é iniciada. Esse processo é um arco reflexo que envolve a ação
de tratos aferentes e eferentes de vários nervos cranianos, cujos sinais são retransmitidos de e para o núcleo do
trato solitário e núcleo ambíguo do tronco encefálico.
O resultado final é o envio de sinais motores para a língua, que movimenta o bolo alimentar contra o palato
duro e o palato mole, empurrando-o em direção à orofaringe. O bolo alimentar continua inferiormente em
direção à laringofaringe e o reflexo da deglutição é iniciado no esôfago. Até esse ponto, todas as ações da
deglutição estão sob controle voluntário, no entanto, a partir daqui, as contrações peristálticas involuntárias é
que comandam o processo.
Na faringe:
· Superiormente, o bolo alimentar é impedido de entrar na nasofaringe pela ação da crista de Passavant.
Essa estrutura é formada pelas ações conjuntas dos esfíncteres palatofaríngeos, músculos constritores
superiores, salpingofaríngeo e músculos do palato mole.
· A epiglote fecha a laringe para evitar que a comida entre nas vias aéreas.
· As cordas vocais também são aduzidas como medida de proteção adicional.
No esôfago:
· Há relaxamento do esfíncter cricofaríngeo e o bolo alimentar entra no esôfago proximal. A sua presença ali
causa a distensão do plexo mioentérico dentro das paredes esofagianas, iniciando a onda peristáltica
esofágica primária.
· A presença continuada do alimento estimula as ondas peristálticas secundárias que seguem em direção
craniocaudal.
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/etapas-da-degluticao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tronco-encefalico-2
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/palato-duro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/palato-duro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/palato-mole
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-palatofaringeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/epiglote
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/laringe
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
Essas ondas, juntamente com a ação da gravidade, movem o bolo alimentar em direção ao esfíncter esofágico
inferior, a uma taxa de 4 cm/seg. A presença do bolo alimentar ajuda no relaxamento do esfíncter esofágico
inferior e a comida é capaz de entrar no estômago.
Digestão química
Uma vez que o bolo alimentar entra no estômago, ocorre a liberação regulada de uma variedade de enzimas que
facilitam a digestão química. Algumas dessas enzimas também estimulam os órgãos digestórios acessórios a
liberar suas enzimas para auxiliar na digestão.
Além da digestão química (particularmente das proteínas), o estômago também funciona como:
· Um ponto de armazenamento, que libera gradualmente seu conteúdo no intestino delgado, para permitir
que a digestão e absorção ocorra.
· Um misturador, pois o modo de contração da musculatura e disposição da mucosa do estômago mistura o
conteúdo alimentar para formar o quimo.
· Um conduto, essencialmente passando o bolo alimentar do esôfago para o intestino delgado.
· Um defensor imunológico, pois o pH ácido do estômago ajuda a matar patógenos invasores antes que eles
sejam capazes de causar uma infecção.
· Um agente regulador da absorção de micronutrientes, pois a absorção de ferro, vitamina B12 e folato são
fortemente regulados pelo estômago.
O quimo segue então para o piloro e para o intestino delgado
Uma vez que o quimo entra na primeira porção do duodeno, ele ativa o eixo neuro-hormonal, que promove a
liberação da bile (do fígado e da vesícula biliar) e das enzimas do pâncreas. As ondas peristálticas continuam a
mover o quimo ao longo do trato intestinal. A maior parte dos nutrientes é absorvida dentro do intestino
delgado. Os remanescentes passam através da válvula ileocecal, chegando ao ceco.
À medida que as ondas peristálticas continuam, o quimo se move ao longo do trato digestório. A absorção de
eletrólitos e água do quimo ocorre durante todo o caminho até que ele seja então convertido em fezes, que são
armazenadas no reto. À medida que o reto se distende, os receptores de estiramento sinalizam para o cérebro o
seu preenchimento. Enquanto os esfíncteres anais internos estão sob regulação autonômica, os esfíncteres
anais externos estão sob controle voluntário. Portanto, o indivíduo pode resistir ao desejo de defecar até que
um local e hora apropriados sejam identificados.
Desequilíbrio hidroeletrolítico —--------------------------
Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos mamíferos, os
líquidos e eletrólitos estão distribuídos nos compartimentos intra e extracelular, cuja manutenção de volume e
composição, é essencial para processos metabólicos fundamentais à vida. Por serem moléculas ionizadas, os
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
eletrólitos adquirem cargas negativas (ânions) ou positivas (cátions) sendo responsáveis por regular a pressão
osmótica.
O sódio, o potássio e o cloro são eletrólitos típicos encontrados no organismo. Esses são componentes
essenciais de fluidos corporais, como sangue e urina e, ajudam a regular a distribuição de água ao longo do
organismo além de desempenhar um papel importante no equilíbrio ácido básico. O rim é o órgão mais
importante na regulação do volume e da composição dos fluidos corporais, mesmo que outros órgãos como o
coração, o fígado, os pulmões e a glândula pituitária ajudem a manter o equilíbrio eletrolítico. Referência: STIVANIN,
S.C.B. Desequilíbrio eletrolítico: sódio, potássio e cloro. Seminário apresentado na disciplina Transtornos Metabólicos dos Animais Domésticos,
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014. 10p
Fisiopatologia da constipação, diarreia e vômitos —--------------------
Constipação
Constipação intestinal é um problema que atinge indivíduos em qualquer momento da vida, do recém-nascido
ao idoso. Pesquisas realizadas no Brasil mostraram elevada prevalência de constipação em lactentes,
pré-escolares e escolares, com valores variando entre 17,5% e 36,5%.
A constipação constitui um dos sintomas mais comuns na prática médica, sendo a segunda queixa mais
freqüente em gastroenterologia, atrás apenas da dor abdominal. Sua ocorrência aumenta muito após os 60
anos, mas isso não reflete um evento natural do envelhecimento (nesse caso, pode ser devido à presença de
comorbidades, redução da motilidade e uso de medicamentos). O sexo masculino tende a apresentar mais
constipação que o feminino, em se tratandoda fase infantil, quadro que se inverte na fase adulta. Também
pessoas sedentárias têm maior dificuldade para evacuar.
A fisiopatologia da constipação é complexa e de etiologia multifatorial. Destacam-se como etiologias as práticas
alimentares, círculo vicioso de evacuação dolorosa gerando comportamento de retenção fecal, distúrbios da
motilidade intestinal e fatores constitucionais e hereditários. Pouco se sabe a respeito da influência dos fatores
hereditários na fisiopatologia da constipação.
A principal queixa dos pacientes com constipação é a diminuição da freqüência das evacuações. Contudo a
freqüência evacuatória está perdendo importância na definição da constipação. Pacientes constipados relatam,
freqüentemente, a presença de dor evacuatória, dor abdominal e fezes endurecidas, que perderam sua forma
tornando-se fragmentadas. Também é comum a persistência da sensação de evacuação incompleta após o ato
evacuatório e o relato da necessidade da utilização de manobras auxiliares manuais, mecânicas ou de
supositórios e enemas para a eliminação das fezes.
A constipação intestinal primária é aquela provocada por situações relacionadas aos hábitos de vida do
indivíduo ou por eventos banais, como ingesta alimentar inadequada (ingesta reduzida de fibras e pouco
líquido), sedentarismo (associada à postura antifisiológica para defecar, colabora para a ocorrência de
constipação), gravidez (por alterações hormonais e compressão extrínseca do útero sobre o intestino), perda do
reflexo de evacuação (o bloqueio repetido do desejo de evacuar provoca alterações do reflexo gastrocólico),
posição (a posição ereta reduz a velocidade de progressão do bolo alimentar), viagens (devido a alterações na
dieta habitual e hábito evacuatório) e pouca disponibilidade de sanitários (principalmente em crianças em idade
escolar). Neste caso, não há alterações anatômicas.
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
A constipação intestinal secundária ocorre por causa de uma doença sistêmica, problemas psicossociais ou
mesmo iatrogenia. São comuns situações freqüentes as doenças do cólon, doenças neurológicas, distúrbios
endócrinos, uso de medicamentos e distúrbios psiquiátricos. No que tange às doenças do cólon, qualquer
condição que comprometa o diâmetro da luz do órgão, causando estreitamento ou bloqueio mecânico, pode
levar à constipação (por exemplo, tumores, vólvulos, hérnias, estenoses, diverticulite, colite isquêmica,
dolicocólon, retocele, proctite ulcerativa). Em se tratando das doenças neurológicas, o Hirschsprung
apresenta-se como uma possível etiologia. Trata-se da ausência, ou redução dos plexos nervosos em
determinados segmentos do intestino, o que leva a uma falta de estímulo nervoso e a região afetada torna-se
espástica, causando estenose funcional. A doença de Chagas, muito comum em nosso meio, caracteriza-se por
destruição dos plexos neuronais (principalmente Auerbach) da musculatura lisa do intestino, de forma que os
segmentos patológicos ficam atônicos e muito dilatados. Em casos de lesões do Sistema nervoso central a
constipação se deve ao comprometimento do sistema motor intestinal. Os distúrbios endócrinos e metabólicos
que cursam com constipação compreendem o pseudo-hipoparatireoidismo, infiltração mixedematosa,
feocromocitoma e glucagonoma, além do diabetes. Esses distúrbios geram uma diminuição da água no
organismo, além de reduzir o peristaltismo. Quanto aos medicamentos, podem-se citar os analgésicos,
anestésicos, anticolinérgicos, diuréticos, bismuto, opiáceos, laxantes e parasimpaticolíticos. Pacientes com
depressão ou distúrbios psiquiátricos mais graves como psicose, neurose em geral queixam-se de constipação,
acreditando, muitas vezes, que são portadores de grave doença intestinal.
Diarreia
DIARRÉIA: consiste na alteração do hábito intestinal, com diminuição da consistência das fezes, aumento do
volume e/ou maior conteúdo de fluído fecal, com ou sem aumento do número de evacuações.
FISIOPATOLOGIA DA DIARRÉIA: má-absorção e/ou aumento de secreção pelo tubo digestório de água,
eletrólitos e nutrientes em proporções e intensidades variadas.
Quanto a classificação fisiopatológica
Diarreia osmótica
Ocorre por acúmulo de solutos osmoticamente ativos não absorvíveis no lúmen intestinal. Assim, ocorre
retenção de líquidos intraluminais e consequentemente diarreia. É a partir deste mesmo mecanismo que
funcionam os laxativos. Uso de antibióticos também pode causá-la. As características deste tipo de diarreia é o
fato de ter gap osmolar alto, melhora em jejum e com suspensão de substâncias osmóticas. Ex.: deficiência de
dissacarídeos, alta ingestão de carboidratos pouco absorvíveis (sorbitol, manitol, lactulose), abuso de laxativos.
Diarreia secretória
Distúrbio no processo hidroeletrolítico pela mucosa intestinal, por meio do aumento de secreção de íons e água
para o lúmen ou inibição da absorção por meio de drogas ou toxinas. Diferentemente da osmótica, tem gap
osmolar baixo, não melhora com jejum e é responsável por um grande volume de fezes aquosas. Este é o tipo de
diarreia provocada por E. coli enterotoxigênica, Vibrio cholerae, Salmonella sp.
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
Inflamatória
Alteração na absorção da mucosa por alteração inflamatória, que lesiona e leva a morte dos enterócitos, e não
consegue absorver ou transportar açúcares, aminoácidos ou eletrólitos, ocorre a diarreia.
Esteatorreia
Quadros em que há uma disabsorção de lipídios secundária a má absorção ou má digestão.
Nutrientes e o processo digestório —------------------------
A fome
Apesar do termo também conotar uma problemática social, trataremos a fome como sendo a sensação
fisiológica que nos faz procurar e ingerir alimento para satisfazer as necessidades diárias de nutrientes. O ato
de ingerir alimentos é causado por uma série de estímulos (ou sinais). Entre eles está a diminuição, no
organismo, da quantidade de nutrientes como glicose, aminoácidos, gordura ou mesmo a diminuição da
temperatura interna. Fica claro fazer a ligação: se uma pessoa come para obter nutrientes (e energia) para o
organismo, então sua falta deve levá-la a procurar o que comer. Porém, surge uma dúvida: será que é preciso
diminuir totalmente o estoque de nutrientes do organismo para que uma pessoa ou um animal sinta fome?
A resposta é não. Na verdade, o organismo é capaz de detectar diminuições mínimas na concentração de
nutrientes e, em conseqüência, gerar sinais que vão desencadear a ingestão de alimentos. Mas, será que só
comemos quando temos fome? Não, a ingestão de alimentos também pode ser estimulada pela hora do dia, a
visão e o cheiro dos alimentos, além de reuniões sociais (daí o ditado “Comer e coçar é só começar”). Todos nós
temos experiência que fatores emocionais, facilitação social e condicionamento (uma forma de aprendizagem)
afetam a ingestão de alimentos. Quando se come sem ter fome (e essa energia não é gasta), os nutrientes
ingeridos além da necessidade serão estocados em forma de gordura, ou seja, engordamos.
Saciedade
O processo inverso da fome, chamado saciedade, também é causado por vários estímulos. Um deles é a
distensão da parede gástrica, causada pelo armazenamento do alimento ingerido no estômago. O tempo de
permanência do alimento no estômago depende principalmente da sua composição e não simplesmente da
quantidade. Quanto mais gordura for contida no alimento, maior o tempo necessário para o esvaziamento
gástrico.
Quando o alimento passa do estômago para o intestino, um outro sinal de saciedade é produzido, dessa vez,
químico: o intestino libera um hormônio (substância endócrina) para o sangue, chamado de colecistocinina, em
resposta à presença de proteínas e de gorduras no alimento que chega intestino.
Os mecanismos que acabamos de descrever se aplicam ao controle da ingestão durante ou imediatamente após
uma refeição. Mas existem outros mecanismos queexplicam o controle da ingestão por períodos mais longos e
que estão diretamente envolvidos na regulação do peso corpóreo.
O que poderia indicar para o organismo que ele deve aumentar ou diminuir a quantidade de alimentos que
normalmente ele come? Como a gordura é a forma de estoque de energia, um dos indicadores é a sua própria
quantidade no corpo. De fato, o tecido gorduroso (ou adiposo) produz um hormônio endócrino chamado leptina
http://www.msf.org.br/fome/adesnutricao.htm
http://www.ibb.unesp.br/nadi/Museu2_qualidade/Museu2_corpo_humano/Museu2_como_funciona/Museu2_homem_digestorio/Museu2_homem_digestorio_alimento_nutricao.htm
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
que indica a quantidade de gordura corporal. A leptina vai para a circulação sanguínea, chega ao cérebro e inibe
a ingestão de alimentos. Isso significa que uma quantidade alta de leptina diminui a ingestão e uma quantidade
baixa, aumenta.
Para onde vão os sinais gerados no organismo para controlar a fome e a saciedade?
Os sinais de fome e saciedade vão para o hipotálamo, uma estrutura cerebral que analisa e gera as respostas
apropriadas.
O hipotálamo é um centro de processamento de informações que recebe os vários tipos de sinalizações como a
concentração de nutrientes (entre eles, os níveis de glicose no sangue) ou o grau de distensão do estômago. Os
níveis de hormônios como a colecistocinina (produzida pelo intestino) e a leptina (produzida pelo tecido
adiposo) também são analisados. Com essas informações o hipotálamo produz comandos para a procura e
ingestão de alimento e, ainda, prepara o trato gastrointestinal para receber e processar o alimento.
O impacto sobre a nutrição
Doenças gastrointestinais interferem significativamente na absorção de nutrientes importantes como
vitaminais e sais minerais, acarretando em outros problemas como anemia, enfraquecimento dos ossos e
desidratação. Além disso algumas doenças podem comprometer a ingestão normal de alimentos, restringindo a
dieta dos pacientes. “É importante que o indivíduo recorra sempre a um profissional de saúde afim de um
diagnóstico preciso e, sob a orientação de um nutricionista, adotando uma dieta adequada às suas necessidades
nutricionais e suas condições fisiológicas.” – alerta a nutricionista Marcela Herculani da Nova Nutrii. Veja
algumas situações que podem comprometer a absorção de nutrientes em pacientes que sofrem de doenças
gastrointestinais:
Não consumir alimentos com o aporte nutricional necessário: por diversos motivos a oferta de alimentos
nutritivos pode não ser suficiente, é comum que o paciente esteja numa dieta tão restritiva que não possa variar
o cardápio afim de ampliar a oferta nutricional. Sintomas como dor, enjoo ou diarreia podem afetar o apetite. O
temor em agravar sintomas também pode fazer com que o indivíduo evite comer e corte determinados
alimentos por conta própria. A ajuda médica é a opção mais sensata antes de tomar qualquer decisão restritiva.
Somente um profissional poderá elaborar uma dieta com alimentos seguros e apontar quais devem ser evitados
afim de aliviar os sintomas ou tratar a enfermidade.
Baixa absorção de nutrientes: inflamações ou infecções intestinais podem prejudicar a absorção dos nutrientes
importantes ao organismo. Situações pós cirúrgicas e crescimento anormal de bactérias também podem
agravar o quadro. Problemas na produção de enzimas ou da bílis também diminuem a capacidade do organismo
de aproveitar os nutrientes vindo da alimentação normal. Casos como esse normalmente requerem a
suplementação afim de minimizar os danos ao organismo.
Perda maior de nutrientes: diarreias crônicas e sangramentos no trato intestinal podem acarretar na perda de
nutrientes essenciais como potássio, sódio, magnésio, cálcio e ferro. Em alguns casos esses nutrientes são
perdidos no intestino e não completam o ciclo digestivo comum.
http://www.nutrii.com.br/?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivo
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
Demanda maior por nutrientes: quando o organismo está doente ele precisa de muito mais aporte nutricional
para se recuperar de infecções, inflamações e outras enfermidades. Se essas enfermidades causam desnutrição
e perda de líquidos por exemplo, o paciente precisará de ainda mais nutrientes para reabastecer suas reservas
energéticas e fortalecer o sistema imunológico. Crianças podem necessitar de uma oferta ainda maior de
nutrientes para garantir seu desenvolvimento sadio.
Medicações: alguns medicamentos prescritos no tratamento de doenças do trato digestivo podem prejudicar a
capacidade do organismo em aproveitar os nutrientes dos alimentos. O uso de esteroides, por exemplo,
prejudica consideravelmente a absorção de cálcio. Em alguns casos a suplementação é necessária, visto que o
tratamento não pode ser suspenso.
A importância da dieta equilibrada
Uma dieta equilibrada é recomendável à todas as pessoas, porém em casos de pacientes de doenças do sistema
digestivo torna-se indispensável. Tanto para prevenir sintomas, como durante o seu tratamento, a alimentação
adequada é fundamental. Na maioria dos casos, a perda de peso é um quadro comum a doenças
gastrointestinais, e boa parte das dietas focam no ganho ou manutenção de massa corporal. Porém, existem
situações muito específicas que podem determinar a abrangência da dieta a ser seguida. Pacientes que passam
por esse quadro podem tirar proveito de dietas comuns como as apresentadas abaixo, mas é indispensável o
acompanhamento de um nutricionista e o diagnóstico correto antes de qualquer atitude em relação a
alimentação:
Dieta Hipercalória: voltada para pessoas com dificuldade de ganhar peso ou pacientes que precisam
recuperá-lo. Beneficia especialmente indivíduos que sofrem de doenças crônicas (problemas renais, câncer,
insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória e síndromes desabsortivas) e outras doenças que
levam a desnutrição. Alimentos ricos em carboidratos e gorduras boas (azeite, ômega 3, massas integrais)
podem compor a alimentação dos pacientes que precisem de maior aporte calórico. A suplementação também é
uma opção segura para os pacientes que não consigam atingir os nutrientes necessários pela alimentação
normal.
Dieta Hiperprotéica: voltada para pessoas que precisam ganhar massa muscular, mas não podem ou precisam
restringir o consumo de carboidratos. A alta concentração de proteínas oferecida por este tipo de dieta dá
maior sensação de saciedade e faz com que o indivíduo fortaleça seu tecido muscular. Pacientes que
apresentam o quadro de Esteatorréia (acúmulo de gordura ou aparência oleosa nas fezes) podem tirar proveito
dessa dieta. Constituída em sua maioria pelo consumo de carnes magras, verduras e laticínios é uma alternativa
para aqueles que não podem consumir gorduras, mas precisam manter o peso. A ingestão de um suplemento
alimentar também pode ser indicada de acordo com a resposta do indivíduo à dieta.
Dietas Especializadas: situações muito especificas podem acarretar na necessidade de uma dieta individual
desenvolvida para atender especialmente a necessidade do indivíduo. Cirurgias bariátricas, Tratamentos de
Câncer do trato digestivo, Doença Celíaca (intolerância ao glúten), e outras situações gastrointestinais podem
http://www.nutrii.com.br/tipos-de-dietas/hipercalorica?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivo
http://www.nutrii.com.br/tipos-de-dietas/hiperproteica?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivo
http://www.nutrii.com.br/por-patologia/cancer?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivo
http://www.nutrii.com.br/por-patologia/cancer?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivohttps://www.nutrii.com.br/dieta-enteral/dieta-enteral-especializada?utm_source=blog&utm_medium=content&utm_campaign=como-a-alimenta%C3%A7%C3%A3o-influencia-na-sa%C3%BAde-do-sistema-digestivo
Mariana Tainá Oliveira de Freitas | Universidade Potiguar | Turma XXIX C | 2022.2
exigir nutrientes muito específicos que só podem ser oferecidos através da suplementação. A orientação de um
nutricionista tanto para formular uma dieta especializada quanto para a indicação de suplementos é
indispensável.
Fatores psicossociais com distúrbios gastrointestinais—-----------------
Licença médica—-----------------------------
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Portaria GM/MS n° 1.823/ 2012) define
princípios diretrizes e as estratégias nas três esferas de gestão do SUS – federal, estadual e municipal, para o
desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a
promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos
de desenvolvimento e dos processos produtivos.
A licença médica nada mais é do que o direito de afastamento do funcionário acometido por doenças que
impossibilitem a realização de suas atribuições laborais.
Este é um direito garantido Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), com respaldo do INSS, responsável pelo
pagamento do chamado auxílio-doença.
Tipos de licença médica: Problemas de saúde, Licença-maternidade, Licença-paternidade, Licença médica por
acidente em serviço ou doença de trabalho, Aposentadoria por invalidez.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html

Continue navegando