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Divisão Celular Meiótica

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
GENÉTICA 
DIVISÃO CELULAR
MEIOSE
Acadêmico: ANTÔNIO ALENCAR SAMPAIO
Professor:
Goiânia, 2007
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Introdução
O Ciclo de vida é a seqüência, geração a geração, de estágios na historia reprodutiva de um organismo, da concepção até a produção de seus próprios descendentes. 
Na reprodução assexuada um único indivíduo passa cópias de todos os seus genes aos seus “filhos”. Neste caso, o genoma dos descendentes é virtualmente idêntico ao do organismo parental. Muitos eucariontes unicelulares se reproduzem assexuadamente através da divisão celular mitótica (mitose). Alguns pluricelulares também podem se reproduzir assexuadamente por brotamento. Em ambos os casos, os organismos parentais geram clones de si mesmo. 
A reprodução sexuada usualmente gera uma grande variação genética, dois organismos parentais estão envolvidos na concepção dos descendentes que apresentam combinações únicas de genes herdados de ambos os pais. Neste caso, os filhos são geneticamente distintos entre si e dos pais.
O ciclo de reprodução sexuada implica uma alternância entre a produção de células haplóides (gâmetas), em que uma célula contém apenas um grupo de cromossomas, e de células diplóides. A mistura de genomas é assegurada pela fusão de duas células haplóides que originam uma célula diplóide. 
O mecanismo que, em muitos organismos, assegura a reprodução sexuada é a meiose. Através da meiose, uma célula diplóide origina quatro células haplóides. 
	A meiose consiste em duas divisões sucessivas do núcleo, mas apenas uma divisão de cromossomos. A primeira divisão é chamada reducional pelo fato do número de cromossomos homólogos se reduzir à metade. Segue-se a segunda divisão, chamada equacional, que mantém o número haplóide de cromossomos. 
	À semelhança do que acontece na mitose, em cada uma das duas divisões da meiose podem distinguir-se quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
1.1. Divisão Meiótica I 
Interfase
Antes do início da meiose I as células passam por um processo semelhante ao que ocorre durante a intérfase das células somáticas. Os núcleos passam pelo intervalo G1, que precede o período de síntese de DNA, período S, quando o teor de DNA é duplicado, e pelo intervalo G2.
Prófase I- A primeira divisão meiótica começa por uma prófase I que é muito longa e complexa e possui cinco sub-fases: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese
Leptóteno
Os cromossomos tornam-se visíveis como delgados fios que começam a se condensar, mas ainda formam um denso emaranhado. Nesta fase inicial , as duas cromátides- irmãs de cada cromossomo estão alinhadas tão intimamente que não são ditinguíveis. 
Zigóteno
Os cromossomos homólogos começam a combinar-se estreitamente ao longo de toda a sua extensão. O processo de pareamento ou sinapse é muito preciso. 
Paquíteno
Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados. O pareamento é completo e cada par de homólogos aparece como um bivalente ( às vezes denominados tétrade porque contém quatro cromátides) Neste estágio ocorre o crossing-over, ou seja, a troca de segmentos homólogos entre cromátides não irmãs de um par de cromossomos homólogos. 
Diplóteno
Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os bivalentes. Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes). 
Diacinese
Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima.
Fases Prófase I
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
Metáfase I
Há o desaparecimento da membrana nuclear. Forma-se um fuso e os cromossomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
Anáfase I 
Os dois membros de cada bivalente se separam e seus respectivos centrômeros com as cromátides-irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula. Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
Telófase I
Nesta fase os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula.
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
1.2- Divisão Meiótica II
A meiose II tem início nas células resultantes da telófase I, sem que ocorra a Intérfase. A meiose II também é constituída por quatro fases:
PRÓFASE II
É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase I. Assim, depois da formação do fuso e do desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes entram logo na metáfase II. 
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
METÁFASE II
Os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides unidas por um centrômero prendem-se ao fuso. 
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
ANÁFASE II
Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo migram para pólos opostos. 
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
TELÓFASE II 
Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromátides. 
Fonte: http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
Objetivos
Identificar e esquematizar as fases da meiose .
Metodologia
O estudo foi realizado através de lâminas permanentes de camundongos Mus musculus.
A observação foi realizada em microscópio com aumento de 10x e, quando encontrada a fase celular da mitose, mudou-se para a objetiva de 40x.
Resultados
Em anexo
Bibliografia
http://www.ufv.br/dbg/labgen/divcel.html
http://biog-101-104.bio.cornell.edu/BioG101_104/tutorials/cell_division/meio_q1_fs.html
http://www.universitario.com.br/celo/index2.html
http://www.geocities.com/leonelpereira/meiose.htm
http://www.ac-amiens.fr/pedagogie/svt/info/meiose.jpg
http://www.vobs.at/bio/cytologie/c-meiose.htm
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