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CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO PRÁTICA CIVIL COM 03 EXERCÍCIOS DOCTUM

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PROCEDIMENTO COMUM
Contestação
(artigos 335 a 342)
 
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PARTE ESPECIAL
LIVRO I
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
TÍTULO I
DO PROCEDIMENTO COMUM
(...)
CAPÍTULO VI
DA CONTESTAÇÃO
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I – (...).
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Lei n° 13.105/15 - NCPC
CPC - Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I;
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6º, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da audiência.
§ 2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da decisão que homologar a desistência.
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Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I;
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
§ 1º (...).
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Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 4º A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II – (...).
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
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Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I;
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
§ 1º (...).
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Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
(...);
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.
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6
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
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PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO OU DA EVENTUALIDADE
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. 
PRINCÍPIO DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
(...).
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PRECLUSÃO
a) A contagem do prazo está prevista no artigo 224 do CPC, praticamente uma reprodução do artigo 184 do CPC/73.
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9
...
PETIÇÃO INICIAL
CONTESTAÇÃO
1ª ALEGAÇÃO DE FATO 
2ª ALEGAÇÃO DE FATO 
3ª ALEGAÇÃO DE FATO 
4ª ALEGAÇÃO DE FATO 
...
PRESUNÇÃO DE VERACIDADE
IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA DE CADA UMA DAS ALEGAÇÕES DE FATO, SOB PENA DE PRESUMIREM-SE VERDADEIRAS – AS ALEGAÇÕES DE FATO. 
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ERAM INCIDENTES PROCESSUAIS
PRELIMINARES
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PRELIMINARES
(Artigo 337)
 
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PRELIMINAR DILATÓRIA e PRELIMINAR PRERENPTÓRIA. 
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Art. 337. Incumbe ao réu, ANTES DE DISCUTIR O MÉRITO, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
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Em vermelho, as novidades do NCPC.
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Art. 337. Incumbe ao réu, ANTES DE DISCUTIR O MÉRITO, alegar:
(...);
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
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Artigos 338 e 339
Em vermelho, as novidades do NCPC.
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ALTERAÇÃO DO POLO PASSIVO
(Artigos 338 e 339) 
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CORREÇÃO
a) No CPC/73, o assunto era tratado Na Seção II, do Capitulo VI, do Título II, do Livro I, a “ NOMEÇÃO À AUTORIA”, pouquíssimo usada, e que não foi reproduzida no CPC/15.
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Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º.”
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.
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Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
§ 1º O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.
§ 2º No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.
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.
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EMENDA/COMPLEMENTAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL
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Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
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Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete,
indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;”
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QUADRO DAS PRELIMINARES
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Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
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CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
INEXIST. ou NULID. DE CITAÇÃO
I
DILAT.
PP
(CITAÇÃO VÁLIDA)
COMP.ESPONTÂNEO
(SUPRE – 239 §1º)
INC.ABSOLUTA
e
INC. RELATIVA
II
(64)
II
DILAT.
DILAT.
PP
(JUIZ COMPET.)
-
REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE (64 § 3º)
(INC. ABSOLUTA e RELATIVA)
REMESSA(64 § 3º)
INÉRCIA = PRORROG.(65)
INCORREÇÃODO VALOR DA CAUSA
III
(293)
DILAT.
-
CORREÇÃOV.C. eCOMPLEM. DAS CUSTAS (485 I)
INÉPCIADA INICIAL
(330 § 1º)
IV
PEREM.
PP
(PIAPTA)
EXTINÇÃO (485 IV)
PEREMPÇÃO
(486 § 3º)
V
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Inc. Rel. e Conv. Arbit. 
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - Indeferir a petição inicial;
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CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
INEXIST. ou NULID. DE CITAÇÃO
I
DILAT.
PP
(CITAÇÃO VÁLIDA)
COMP.ESPONTÂNEO
(SUPRE – 239 §1º)
INC.ABSOLUTA
e
INC. RELATIVA
II
(64)
II
DILAT.
DILAT.
PP
(JUIZ COMPET.)
-
REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE (64 § 3º)
(INC. ABSOLUTA e RELATIVA)
REMESSA(64 § 3º)
INÉRCIA = PRORROG.(65)
INCORREÇÃODO VALOR DA CAUSA
III
(293)
DILAT.
-
CORREÇÃOV.C. eCOMPLEM. DAS CUSTAS (485 I)
INÉPCIADA INICIAL
(330 § 1º)
IV
PEREM.
PP
(PIAPTA)
EXTINÇÃO (485 IV)
PEREMPÇÃO
(486 § 3º)
V
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Inc. Rel. e Conv. Arbit. 
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.”
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
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24
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
INEXIST. ou NULID. DE CITAÇÃO
I
DILAT.
PP
(CITAÇÃO VÁLIDA)
COMP.ESPONTÂNEO
(SUPRE – 239 §1º)
INC.ABSOLUTA
e
INC. RELATIVA
II
(64)
II
DILAT.
DILAT.
PP
(JUIZ COMPET.)
-
REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE (64 § 3º)
(INC. ABSOLUTA e RELATIVA)
REMESSA(64 § 3º)
INÉRCIA = PRORROG.(65)
INCORREÇÃODO VALOR DA CAUSA
III
(293)
DILAT.
-
CORREÇÃOV.C. eCOMPLEM. DAS CUSTAS (485 I)
INÉPCIADA INICIAL
(330 § 1º)
IV
PEREM.
PP
(PIAPTA)
EXTINÇÃO (485 IV)
PEREMPÇÃO
(486 § 3º)
V
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Inc. Rel. e Conv. Arbit. 
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Os artigos 291 e 292 tratam das regras referentes à fixação do valor da causa. 
Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - Indeferir a petição inicial;
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CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
INEXIST. ou NULID. DE CITAÇÃO
I
DILAT.
PP
(CITAÇÃO VÁLIDA)
COMP.ESPONTÂNEO
(SUPRE – 239 §1º)
INC.ABSOLUTA
e
INC. RELATIVA
II
(64)
II
DILAT.
DILAT.
PP
(JUIZ COMPET.)
-
REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE (64 § 3º)
(INC. ABSOLUTA e RELATIVA)
REMESSA(64 § 3º)
INÉRCIA = PRORROG.(65)
INCORREÇÃODO VALOR DA CAUSA
III
(293)
DILAT.
-
CORREÇÃOV.C. eCOMPLEM. DAS CUSTAS (485 I)
INÉPCIADA INICIAL
(330 § 1º)
IV
PEREM.
PP
(PIAPTA)
EXTINÇÃO (485 IV)
PEREMPÇÃO
(486 § 3º)
V
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Inc. Rel. e Conv. Arbit. 
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
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CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
INEXIST. ou NULID. DE CITAÇÃO
I
DILAT.
PP
(CITAÇÃO VÁLIDA)
COMP.ESPONTÂNEO
(SUPRE – 239 §1º)
INC.ABSOLUTA
e
INC. RELATIVA
II
(64)
II
DILAT.
DILAT.
PP
(JUIZ COMPET.)
-
REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE (64 § 3º)
(INC. ABSOLUTA e RELATIVA)
REMESSA(64 § 3º)
INÉRCIA = PRORROG.(65)
INCORREÇÃODO VALOR DA CAUSA
III
(293)
DILAT.
-
CORREÇÃOV.C. eCOMPLEM. DAS CUSTAS (485 I)
INÉPCIADA INICIAL
(330 § 1º)
IV
PEREM.
PP
(PIAPTA)
EXTINÇÃO (485 IV)
PEREMPÇÃO
(486 § 3º)
V
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Inc. Rel. e Conv. Arbit. 
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
(...).
§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada,
entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
(...);
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
30
É necessário saber o que é uma ação idêntica/igual para identificar a coisa julgada, a litispendência e a perempção. 
30
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
LITISPENDÊNCIA
(337 § 3º)
VI
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
COISA JULGADA
(337 § 4º)
VII
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
CONEXÃO
(55) (56 – continência)
VIII
DILAT.
-
REUNIÃO (55 § 1º)
(57 – continência)
INC. PARTE, DEF. REPRESou F. AUT.
(capac. Processual ou de estar em Juízo)
IX
DILAT.
PP
(PARTE CAPAZ, CAPAC. POSTUL. E AUTORIZAÇÃO)
EXTINÇÃO(485 IV)
(Requerer a correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
CONV.ARBITRAGEM
(cláusula compromissória ou compromisso arbitral)
X
PEREM.
-
EXTINÇÃO (485 VII)
INÉRCIA = RENÚNCIAAO J. ARBITRAL (337 § 6º)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
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Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
(...);
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;”
32
É necessário saber o que é uma ação idêntica/igual para identificar a coisa julgada, a litispendência e a perempção. 
32
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
LITISPENDÊNCIA
(337 § 3º)
VI
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
COISA JULGADA
(337 § 4º)
VII
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
CONEXÃO
(55) (56 – continência)
VIII
DILAT.
-
REUNIÃO (55 § 1º)
(57 – continência)
INC. PARTE, DEF. REPRESou F. AUT.
(capac. Processual, de estar em Juízo ou autorização)
IX
DILAT.
PP
(PARTE CAPAZ, CAPAC. POSTUL. E AUTORIZAÇÃO)
EXTINÇÃO(485 I)
(Requerer o correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
CONV.ARBITRAGEM
(cláusula compromissória ou compromisso arbitral)
X
PEREM.
-
EXTINÇÃO (485 VII)
INÉRCIA = RENÚNCIAAO J. ARBITRAL (337 § 6º)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
33
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.”
34
Usar o mesmo procedimento diante da CONTINÊNCIA. 
Art. 56. Dá-se a CONTINÊNCIA entre 2 (duas) ou mais ações quando HOUVER IDENTIDADE quanto às PARTES e à CAUSA DE PEDIR, MAS O PEDIDO DE UMA, POR SER MAIS AMPLO, ABRANGE O DAS DEMAIS.
Art. 57. Quando houver CONTINÊNCIA e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, AS AÇÕES SERÃO NECESSARIAMENTE REUNIDAS.
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CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
LITISPENDÊNCIA
(337 § 3º)
VI
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
COISA JULGADA
(337 § 4º)
VII
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
CONEXÃO
(55) (56 – continência)
VIII
DILAT.
-
REUNIÃO (55 § 1º)
(57 – continência)
INC. PARTE, DEF. REPRESou F. AUT.
(capac. Processual, de estar em Juízo ou autorização)
IX
DILAT.
PP
(PARTE CAPAZ, CAPAC. POSTUL. E AUTORIZAÇÃO)
EXTINÇÃO(485 I)
(Requerer o correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
CONV.ARBITRAGEM
(cláusula compromissória ou compromisso arbitral)
X
PEREM.
-
EXTINÇÃO (485 VII)
INÉRCIA = RENÚNCIAAO J. ARBITRAL (337 § 6º)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
35
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
(...).
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
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Usar o mesmo procedimento diante da CONTINÊNCIA. 
Art. 56. Dá-se a CONTINÊNCIA entre 2 (duas) ou mais ações quando HOUVER IDENTIDADE quanto às PARTES e à CAUSA DE PEDIR, MAS O PEDIDO DE UMA, POR SER MAIS AMPLO, ABRANGE O DAS DEMAIS.
Art. 57. Quando houver CONTINÊNCIA e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, AS AÇÕES SERÃO NECESSARIAMENTE REUNIDAS.
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Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. 
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
37
CCB Art. 1225
Artigo correspondente no CPC/73: “Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.”. Não havia a ressalva quando ao regime do casamento. 
Art. 73. (...).
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
37
CCB - Art. 1225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
.
XIII - a laje. (NOVO)
38
ATENÇÃO: A Lei nº 13.465/17 alterou o artigo 1.225, entre outros.
“CCB - Art. 1225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese;
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
XII - a concessão de direito real de uso.
XIII – a laje.”
38
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
LITISPENDÊNCIA
(337 § 3º)
VI
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
COISA JULGADA
(337 § 4º)
VII
PEREM.
PP
(NÃO)
EXTINÇÃO (485 V)
CONEXÃO
(55) (56 – continência)
VIII
DILAT.
-
REUNIÃO (55 § 1º)
(57 – continência)
INC. PARTE, DEF. REPRESou F. AUT.
(capac. Processual, de estar em Juízo ou autorização)
IX
DILAT.
PP
(PARTE CAPAZ, CAPAC. POSTUL. E AUTORIZAÇÃO)
EXTINÇÃO(485 I)
(Requerer o correção
da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
CONV.ARBITRAGEM
(cláusula compromissória ou compromisso arbitral)
X
PEREM.
-
EXTINÇÃO (485 VII)
INÉRCIA = RENÚNCIAAO J. ARBITRAL (337 § 6º)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
Convenção de Arbitragem é cláusula negocial firmada por pessoas capazes, envolvendo direitos disponíveis.
39
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
(...);
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
40
1.CLÁUSULA ARBITRAL OU CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
A cláusula arbitral é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem [1] os litígios eventualmente derivados do contrato. [2] É, pois, cláusula [3]compromisso, necessariamente escrita, ainda que em forma de pacto adjecto, e dela não poderá a parte fugir em função da conhecida construção do nosso direito tradicional, traduzida no axioma: pacta sunt servanda [4](art.4°). Prevê ainda a lei que a cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato, de modo que mesmo ocorrendo nulidade ou outros vícios não implicam, necessariamente, em nulidade da cláusula compromissória (art. 8°). [5]A cláusula compromissória transfere algo para o futuro se houver pendência. [6] É o pacto adjeto em contratos internacionais, civis e mercantis, principalmente os de sociedade, ou em negócios unilaterais, em que se estabelece que na, eventualidade de uma possível e futura divergência entre os interessados na execução do negócio, estes deverão lançar mão do juízo arbitral. [7]
Portanto, pela cláusula compromissória, submetem ao julgamento do árbitro conflitos futuros, que podem nascer do cumprimento ou interpretação das relações jurídicas estabelecidas por contrato. [8]
O Judiciário tem interpretado a cláusula arbitral como sendo uma simples promessa de constituir o juízo arbitral (RT763/210) [9]. O Supremo Tribunal Federal também segue o mesmo entendimento adotado pelo Tribunal paulista. (RT777/189) [10].
2. COMPROMISSO ARBITRAL
O compromisso arbitral é a segunda maneira de manifestar a convenção arbitral. A primeira vimos acima, a cláusula arbitral, a qual as partes submetem ao julgamento do árbitro conflitos futuros, já no caso do compromisso, as partes submetem ao julgamento do árbitro um conflito atual.
O compromisso arbitral é a convenção bilateral pela qual as partes renunciam à jurisdição estatal e se obrigam a se submeter à decisão se árbitros por elas indicados, [11] ou ainda o instrumento de que se valem os interessados para, de comum acordo, atribuírem a terceiro (denominado árbitro) a solução de pendências entre eles existentes. [12]
O compromisso arbitral é muito mais antigo do que a cláusula arbitral, haja visto que os romanos utilizavam o compromisso por ser uma forma mais justa. No direito romano o compromisso era utilizado na justiça privada, em que a execução do direito era feita sem a intervenção da autoridade pública, pois confiava-se a simples indivíduos a missão de solucionar controvérsias surgidas em torno de uma obrigação, caráter que se mantém em todas as legislações contemporâneas. [13]
O compromisso arbitral, conforme a Lei n°9.307/96, pode ser de duas espécies:
1.Judicial, referindo-se à controvérsia já ajuizada perante a justiça ordinária, celebrando-se, então, por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal por onde correr a demanda. Tal termo será assinado pelas próprias partes ou por mandatário com poderes especiais (CC, arts. 851 e 661,§2°; CPC, art. 38, com redação da Lei n°8.952/94; Lei n°9.307/96, art. 9°, §1°). Feito o compromisso, cessarão as funções do juiz togado, pois os árbitros decidirão [14]; e
2.Extrajudicial, se ainda não existir demanda ajuizada. Não havendo causa ajuizada, celebra-se á compromisso arbitral por escritura pública ou particular, assinada pelas partes e por duas testemunhas (CC. Art. 851; Lei n°9.307/96, art. 9°, §2°). [15
3. DISTINÇÃO ENTRE COMPROMISSO ARBITRAL E CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
A cláusula compromissória ou pactum de compromitendo é um pacto adjeto dotado de autonomia conforme dispõe os artigos 8° da Lei n° 9.307/96 e 853 do CC, relativamente aos contratos civil e comerciais. Nasce no momento inicial do negócio principal, como medida preventiva dos interessados, com a intenção de assegurar e garantir as partes de um eventual desentendimento futuro. [16]
É, um contrato preliminar e não impede que as partes pleiteiem seus direitos de efetuar o compromisso na justiça comum. (art. 6°, § único da Lei 9.307/96). [17]
Os arts. 854 e 855 do Código Civil admitem o uso dessa cláusula, em que as partes, prevendo divergências futuras, remetem sua solução a árbitros por elas indicados, que serão chamados para dirimir eventuais conflitos que surgirem. Já o compromisso é um contrato em que as partes se obrigam a remeter a controvérsia surgida entre elas no julgamento de árbitros. Pressupões, portanto, contrato perfeito e acabado, sem que as partes tenha previsto o modo pelo qual solucionarão as discórdia futuras. O compromisso é, portanto, específico para a solução de certa pendência, mediante árbitros regularmente escolhidos. [18]
Alguns autores mencionam que a principal diferença entre os dois institutos são que a cláusula diz respeito a litígio futuro e incerto e o compromisso a litígio atual e específico. [19]
Finalizando, parece-nos que a principal diferença está, também, na esfera contratual haja visto que a cláusula compromissória não é um contrato perfeito e acabado, e sim preliminar, futuro e incerto, ou ainda, uma medida preventiva, em que as partes simplesmente prometem efetuar um contrato de compromisso se surgir desentendimento a ser resolvido. Já o compromisso tem força vinculativa e faz com que as partes se comprometam a submeter certa pendência à decisão de árbitros regularmente louvados.
40
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ouDE INT. PROCESSUAL (17)
XI
PEREM.
CA
(LEG. ATIVA e PASSIVA– INT. PROC. : ADEQ. e NECESSIDADE)
ALTERAÇÃODO POLO PASSIVO (338 e 339)
EXTINÇÃO (485 VI)
FALTA DE CAUÇÃO ou PRESTAÇÃO
XII
DILAT.
-
EXTINÇÃO (485X)
(Requerer o correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
INDEVIDACONCESSÃO DOS BGJ (98)
XIII
(100)
DILAT.
-
REVOGAÇÃOBGJ e REC. DAS CUSTAS (100 PU)
(485 I)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
41
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
42
42
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ouDE INT. PROCESSUAL (17)
XI
PEREM.
CA
(LEG. ATIVA e PASSIVA– INT. PROC. : ADEQ. e NECESSIDADE)
ALTERAÇÃODO POLO PASSIVO (338 e 339)
EXTINÇÃO (485 VI)
FALTA DE CAUÇÃO ou PRESTAÇÃO
XII
DILAT.
-
EXTINÇÃO (485X)
(Requerer o correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
INDEVIDACONCESSÃO DOS BGJ (98)
XIII
(100)
DILAT.
-
REVOGAÇÃOBGJ e REC. DAS CUSTAS (100 PU)
(485 I)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção
de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
43
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
(...).
§ 2º A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
X - nos demais casos prescritos neste código;
44
44
CONTESTAÇÃO – PRELIMINARES – 337 
PRELIMINAR (ERRO)
337
DIL./PER.
PP/CA/...
CONDUTA DO RÉU (requerer)
AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ouDE INT. PROCESSUAL (17)
XI
PEREM.
CA
(LEG. ATIVA e PASSIVA– INT. PROC. : ADEQ. e NECESSIDADE)
ALTERAÇÃODO POLO PASSIVO (338 e 339)
EXTINÇÃO (485 VI)
FALTA DE CAUÇÃO ou PRESTAÇÃO
XII
DILAT.
-
EXTINÇÃO (485X)
(Requerer o correção da irregularidade e se não corrigida, requerer o indeferimento da PI)
INDEVIDACONCESSÃO DOS BGJ (98)
XIII
(100)
DILAT.
-
REVOGAÇÃOBGJ e REC. DAS CUSTAS (100 PU)
(485 I)
O Juiz conhecerá de ofício as preliminares, salvo Incompetência Relativa. e Convenção de arbitragem (§ 5º) 
“CPC. Art. 337. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.”
45
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 1º A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;
46
46
Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.
Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida ativa.”
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial; (321 PU)
47
47
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
I – PRELIMINARES
(...)
	
337
485
48
PREJUDICIAIS DE MÉRITO
(Prescrição e Decadência)
49
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
49
DICAS PARA IDENTIFICAR SE O CASO É DE PRESCRIÇÃO OU DE DECADÊNCIA NO CCB
50
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
50
PRAZOS: Podem ser em DIAS, MESES ou ANOS.
PRIMEIRA DICA: A IDENTIFICAÇÃO DA FORMA COMO O PRAZO É EXPRESSO. 
Na PRESCRIÇÃO, os prazos são APENAS em ANOS. 
EXEMPLO: 
		- Regra Geral: A PRESCRIÇÃO ocorre em DEZ ANOS, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor (CCB 205).
 - Regra Especial: CINCO ANOS para a pretensão de COBRANÇA DE DÍVIDAS LÍQUIDAS constantes de instrumento público ou particular (CCB 206 § 5º I).
51
51
Na DECADÊNCIA os prazos podem ser ANOS (prazo geral de DOIS ANOS para ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO no silêncio da lei, por exemplo), em DIAS (exercício do direito de preferência), etc. 
Logo vemos que se for um prazo de DIAS ou MESES é DECADÊNCIA.
Agora, quando vier expresso em ANOS, poderá ser tanto PRESCRICIONAL ou DECADENCIAL.
52
52
SEGUNDA DICA: LOCALIZAÇÃO DOS PRAZOS NO CCB
Os PRAZOS PRESCRICIONAIS estão estipulados apenas nos ARTIGOS 205 e 206 DO CÓDIGO CIVIL. 
Os PRAZOS DECADENCIAIS encontram-se espalhados pelo CÓDIGO CIVIL em seus demais artigos. 
Sendo assim, se o prazo estiver em um dos dispositivos acima referidos, será PRESCRICIONAL, caso esteja em outro, será DECADENCIAL.
53
53
TERCEIRA DICA: QUANTO À NATUREZA DA AÇÃO
Se CONDENATÓRIA: (reparação de danos ou cobrança), o prazo será PRESCRICIONAL.
Se CONSTITUTIVA (anulatória de negócio jurídico), o prazo será DECADENCIAL, e
Se DECLARATÓRIA (investigação de paternidade), ela não PRESCREVERÁ nem se operará a DECADÊNCIA.
54
54
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
I – PRELIMINARES
II – PREJUDICIAL DE MÉRITO
55
PRESCRIÇÃO
ou 
DECADÊNCIA 
487
É MÉRITO
a) No CPC/73, as preliminaries eram tratadas no artigo 301.
55
DEFESAS DIRETA E INDIRETA DE MÉRITO
56
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
56
57
DEFESA DE MÉRITO DIRETA
(o réu NEGA a existência do fato em que se baseia o direito do autor OU admite o fato trazido pelo autor, mas NEGA seus efeitos jurídicos) 
Art. 373. O ÔNUS da prova incumbe:
I - ao AUTOR, quanto ao FATO CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO.
a) No CPC/73, as preliminaries eram tratadas no artigo 301.
57
58
DEFESA DE MÉRITO INDIRETA
(o réu NÃO nega as afirmações formuladas na petição inicial, mas alega algum fato IMPEDITIVO, MODIFICATIVO ou EXTINTIVO do direito do autor) 
Art. 373. O ÔNUS da prova incumbe:
II - ao RÉU, quanto à existência de fato IMPEDITIVO, MODIFICATIVO ou EXTINTIVO do direito do autor.
FATO NOVO
a) No CPC/73, as preliminaries eram tratadas no artigo 301.
58
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
III – MÉRITO
59
DEFESA DE MÉRITO
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO (487 I)
INDIRETA
DIREITA
CPC - Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
59
RECONVENÇÃO
(artigo 343)
60
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
60
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou COM O FUNDAMENTO DA DEFESA.
§ 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
61
61
 
 
62
CAUSA DE PEDIR
(Fatos e Fund. Jurídicos)
CAUSA DE PEDIR PRÓXIMA
CAUSA DE PEDIR REMOTA
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DO ATO/FATO, ou O FATO GERADOR DO DIREITO
SE RELACIONA COM O ATO OU FATO
DEMONSTRAR A INCIDÊNCIA DA HIPÓTESE NORMATIVA AO CASO CONCRETO
62
Em tópico próprio da contestação, deverá ser feita a narrativa dos FATOS na ordem cronológica, no presente exemplo, como ocorreu o acidente e a culpa do AUTOR, contrariamente do que foi narrado na petição inicial. 
	Em seguida a narrativa dos fatos, adotar a forma de silogismo na exposição do direito. Havendo mais de um fundamento jurídico, a operação deve ser realizada para cada um deles, sob pena de INÉPCIA DA INICIAL.
Exemplo: PREMISSA MAIOR – O CCB
em seus artigos 186 e 927, estabelece que aquele que por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a indenizar.
PREMISSA MENOR – Pelos fatos narrados acima, verifica-se que o responsável pelo acidente foi o AUTOR que, numa manobra imprudente, colidiu na parte frontal do veiculo do RÉU, causando danos materiais no valor de R$ 3.000,00.
CONCLUSÃO – Logo, presentes o ATO ILÍCITO, o DANO MATERIAL e o NEXO DE CAUSALIDADE entre eles, deverá o AUTOR indenizar os danos materiais causados no veículo do autor.
 
63
63
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
IV – RECONVENÇÃO
64
CAUSA DE PEDIR
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO (487 I)
CPC - Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
64
CONCLUSÃO/PEDIDOS e PROVAS
65
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
65
V – CONCLUSÃO/PEDIDO
	
485 ...
PRELIMINARES
1
2
3
487 II
487 I
EXTINÇÃO
PREJ. MÉRITO
MÉRITO
EXTINÇÃO
IMPROCEDÊNCIA
4
RECONVENÇÃO
PROCEDÊNCIA
487 I
Na DEFESA DIREITA DE MÉRITO, o réu não tem que provar que o fato não ocorreu ou que não houve a consequência do fato apontada pelo autor. É dele – autor – tal ônus (CPC 373 I).
Na DEFESA INDIREITA DE MÉRITO, o réu tem que provar que o fato IMPEDITIVO, MODIFICATIVO ou EXTINTIVO do direito do autor (CPC 373 II).
66
PROVAS NO CPC
	As provas estão disciplinadas nos artigos 369 a 484 do CAPÍTULO XII, do TÍTULO I, do LIVRO I, da PARTE ESPECIAL, do CPC. 
DIREITO À PRODUÇÃO DA PROVA
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
67
67
ÔNUS PROBATÓRIO DO AUTOR/RÉU
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
A petição inicial (RECONVENÇÃO) deverá indicar as provas com que o autor pretende demonstrar os fatos narrados. 
ATENÇÃO: A prova documental indispensável à propositura da ação deverá ser apresentada com a petição inicial (artigo 320 do CPC).
68
68
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
VII – PROVAS
69
CONTESTAÇÃO E A RECONVENÇÃO
373 I
373 II
CPC - Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
69
VALOR DO PEDIDO RECONVENCIONAL
(mesmas regras utilizadas para a petição inicial)
70
Diante de uma irregularidade passível de ser sanada, o juiz aplicará o artigo 321, caput, e § 1º. 
70
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que NÃO tenha conteúdo econômico imediatamente aferível.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da RECONVENÇÃO e será:
(...);
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
 VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor;
VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal.
71
71
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONVENÇÃO, nos seguintes termos:
VIII – VALOR DO PEDIDO RECONVENCIONAL
	Atribui ao pedido reconvencional o valor de R$ ...
72
72
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	RÉU, já qualificado, por seu advogado que está subscreve, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, respectivamente, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONCENÇÃO, nos seguintes termos:
I – DAS PRELIMINARES
II – DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
III – MÉRITO
V – CONCLUSÃO 
V – DAS PROVAS
	
CPC 337
PRESCRIÇÃO
ou 
DECADÊNCIA 
DEFESAS DIRETA E INDIRETA
CPC 487
CPC 485
VI – DO VALOR DO PEDIDO RECONVENCIONAL
VI – RECONVENÇÃO
1) Apesar de não ser obrigatório, é possível fazer um tópico que pode ser nominado como “SÍNTESE DA PETIÇÃO INICIAL”. Não é obrigatória.
2) Prejudicial de mérito é MÉRITO. 
3) O réu pode reconvir, neste caso, inserirá mais tópico na contestação.
4) Ao arguir as PRELIMINARES, busca-se a extinção do processo sem resolução de mérito (485). Com a PREJUDICIAL DE MÉRITO, a extinção com resolução de mérito (487). E com a defesa de mérito, a IMPROCEDÊNCIA do pedido. 
73
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS 
(Zilda x Walter) 
74
74
Em 22 de março de 2017, ZILDA DA SILVA ajuizou ação de indenização por danos materiais decorrentes de acidente de trânsito em face de UALTER OLIVEIRA, que foi distribuída para a 30ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte/MG, recebendo o nº 0024.16.000000-0. Atribuiu à causa o valor de R$ 1.000,00. Narrou Zilda que no dia 01.04.2015, viajou da cidade do Rio de Janeiro/RJ, onde é domiciliada, para Juiz de Fora/MG, para visitar sua irmã. Ao chegar em Juiz de Fora, quando trafegava com o seu veículo GM Cruze, placa HEB-1000, parou no semáforo do cruzamento das Ruas Floriano Peixoto e Santo Antônio, que acabara de fechar (sinal vermelho). Alguns instantes depois, Walter oliveira dirigindo o automóvel VW Gol, placa SWT-2007, de sua propriedade, bateu na traseira do automóvel de Zilda, amassando o para-choque, e causando prejuízos materiais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Após o acidente, UALTER não quis resolver amigavelmente a situação. Ação foi proposta na cidade de Belo Horizonte/MG, pois Zilda quer levar seu veículo para a Oficina Delta Ltda., que oferece o melhor serviço de lanternagem do Brasil. Entende Zilda que tem o direito de escolher a oficina onde será realizado o conserto de seu veículo. Na qualidade de advogado de Walter Oliveira, promova a medida judicial competente para a defesa de seus interesses. Walter informou que quem causou o acidente foi Zilda, pois assim que o sinal abriu, ao invés de engatar a primeira marcha, engatou a marcha à ré e bateu no seu veículo, fato presenciado por duas pessoas que aguardavam para atravessar a rua. Em função do acidente, Zilda causou dano material no veículo do Walter. Quando da consulta, foi apresentado 03 orçamentos para o conserto, com valor médio de R$ 2.500,00.
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Perguntas a serem respondidas antes da elaboração da CONTESTAÇÃO
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1) A AUTORA É A TITULAR DO DIREITO PLEITEADO? 
2) O RÉU FOI INDICADO COMO O RESPONSÁVEL PELO ACIDENTE? 
3) PRETENSÃO/PEDIDO? 
4) PRAZO PRESCRICIONAL/DECADENCIAL? 
5) DATA DO ACIDENTE E A DATA DA PROPOSITURA: 
6) ESTÁ PRESCRITA A PRETENSÃO? 
7) CORRETO O LOCAL DA PROPOSITURA DA AÇÃO? 
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Sim. (polo ativo – OK)
Sim. (polo passivo – OK)
Indenização/reparação por danos materiais. AÇÃO CONDENATÓRIA.
Prescricional. CCB 206, § 3º, V (03 ANOS).
01.04.2015
NÃO
Não. CPC 53 V.
Art. 53. É competente o foro:
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
22.03.2017
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8) DEFERIDA A GRATUIDADE
DA JUSTIÇA? 
9) O VALOR DA CAUSA ESTÁ CORRETO? 
10) O RÉU FOI O RESPONSAVÉL PELO ACIDENTE? 
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NÃO
Não. CPC 292 V. Corrigir e complementar as custas.
Não. Duas testemunhas presenciaram a autora dando ré no seu veículo e batendo no veículo do réu.
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
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Perguntas a serem respondidas antes da elaboração da RECONVENÇÃO 
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79
8) A AUTORA FOI A RESPONSÁVEL PELO ACIDENTE? TEM PROVAS? 
9) CABE RECONVENÇÃO? 
10) QUAL FOI O PREJUÍZO DO RÉU? TEM COMO QUANTIFICÁ-LO?
11) QUAL O PEDIDO A SER FORMULADO NA RECONVENÇÃO? QUAL O VALOR DA CAUSA/PEDIDO RECONVENCIONAL? 
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SIM. Duas pessoas presenciaram o acidente.
SIM. Pretensão do réu conexa com a ação principal. Mesmo acidente de trânsito. CPC 334.
Dano material em seu veículo. Sim, por orçamentos no valor médio de R$ 2.500,00 
Condenação da autora ao pagamento de indenização de R$ 2.500,00, a título de dano material. O valor da causa será de R$ 2.500,00.
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CÁLCULO DO PRAZO PRESCRICIONAL (E DECADÊNCIAL)
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81
DIA
MÊS
ANO
DATA DO ACIDENTE
01
04
15
PRAZO
(CCB206 § 3º V -03 ANOS)
00
00
03
+
ÚLTIMO DIA PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE COBRANÇA
01
04
18
82
CÁLCULO DO PRAZO PRESCRICIONAL
 ACIDENTE AJUIZAMENTO LIMITE PARA AJUIZAMENTO 
 01.04.15 22.03.17 01.04.2018 
 
NÃO CONFIGURADA A PRESCRIÇÃO
03 ANOS
O STJ firmou entendimento de que é aplicável o prazo prescricional previsto no art. 206, § 5º, I, do CCB, para a cobrança de cotas condominiais.
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SUGESTÃO DO GABARITO
83
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.
Ref.: Autos nº 0024.16.000000-0
		WALTER OLIVEIRA, já qualificado, por seu advogado que esta subscreve (doc. 01), com endereço profissional na (endereço completo + CEP ou mencionado no cabeçalho/rodapé desta), onde receberá intimações, nos termos dos artigos 335/342 e 343, todos do CPC, respectivamente, vem à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO e RECONCENÇÃO, nos seguintes termos:
84
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DAS PRELIMINARES
(INCOMPETÊNCIA RELATIVA)
2 .	A autora ajuizou a presente ação objetivando receber indenização por danos materiais decorrentes de acidente de transito ocorrido na cidade de Juiz de Fora/MG, sendo que ela tem domicílio na cidade do Rio de Janeiro/RJ, conforme se verifica da própria petição inicial. 
3 . 	Acontece que a ação foi ajuizada nesta Comarca de Belo Horizonte/MG, contrariando a norma prevista no artigo 53, V, do CPC , que estabelece que é competente o de domicilio da autora ou do local do acidente, respectivamente, Juiz de Fora/MG ou Rio de Janeiro/RJ. 
4 .	Assim, nos termos do artigo 64, § 3º, do CPC, deverá ser reconhecida a INCOMPETÊNCIA deste Juízo, com a remessa dos autos para a Comarca de Juiz de Fora/MG. 
85
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(DA INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA)
5 .	Como já mencionado acima, a autora pleiteia a condenação do réu ao pagamento da importância de R$ 5.000,00, a título de danos materiais causados em seu veiculo, mas atribuiu à causa o valor de R$ 1.000,00.
6 .	A matéria está disciplinada no artigo 292, V, do CPC, que estabelece que na ação indenizatória o valor da causa corresponderá ao valor pretendido. 
7 .	Assim, a presente preliminar deve ser acolhida, para determinar a retificação do valor da causa para R$ 5.000,00 e, por consequência, determinar à autora que complemente as custas iniciais (artigo 293 do CPC), sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 321, PU, c.c. o artigo 485, inciso I, do CPC.
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DO MÉRITO
8 .	Se superadas as preliminares, o que se admite somente para os fins de argumentação, no mérito melhor sorte não terá a autora, pois o réu não praticou qualquer conduta que causasse os supostos danos materiais narrados na inicial.
(DOS DANOS MATERIAIS)
9 . Ao contrário do narrado na petição inicial, não foi o réu responsável pelo acidente de trânsito, mas sim a autora que, numa manobra imprudente, tão logo abriu o sinal, ao invés de engatar a 1ª marcha e iniciar seu deslocamento para a frente, engatou a marcha à ré e atingiu o veículo do réu que estava parado. Ela, autora, foi a responsável pelos danos no próprio veículo e no veículo do réu. 
87
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10.	O acidente causado pela autora foi presenciado por duas testemunhas que estavam no local, aguardando para atravessar o cruzamento das Ruas Floriano Peixoto e Santo Antônio.
11.	Para que surja a obrigação de indenizar é necessário que estejam presentes os pressupostos da reparação civil (artigos 186 e 927 do CCB), a saber: a) Conduta ilícita; b) dano, e, c) nexo de causalidade entre a conduta e os danos experimentados.
12.	No presente caso, o réu não praticou qualquer ato ilícito, o que afasta a obrigação de indenizar a autora, e, por consequência, o pedido deve ser julgado improcedente. 
88
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DA RECONVENÇÃO - DOS DANOS MATERIAIS
13 . 	Como já mencionado acima, a responsável pelo acidente foi a autora que, ao invés de engatar a 1ª marcha e iniciar seu deslocamento para a frente, engatou a marcha à ré e atingiu o veículo do réu que estava parado e de forma regular, causando dano material no valor de R$ 2.500,00, conforme os orçamentos anexos, fato presenciado por duas testemunhas que passavam pelo local.
14 .	Os pressupostos para a reparação civil previstos nos artigos 186 e 927 do CCB, estão presente, a saber: a) o ato ilícito cometido pela autora, consistente na manobra que causou o acidente; b) os danos materiais causados no veículo do réu, e, c) nexo de causalidade entre a conduta e os danos experimentados por ele - réu.
15 .	Assim, a autora deverá indenizar o prejuízo causado no veículo do réu.
89
89
CONCLUSÃO/PEDIDOS
16 .	Diante do exposto, requer:
	a) o reconhecimento da INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO, com a remessa dos autos para a Comarca de Juiz de Fora/MG;
	b) a intimação da autora para RETIFICAR O VALOR DA CAUSA para R$ 5.000,00, e COMPLEMENTAR AS CUSTAS INICIAIS, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 321, PU, c.c. o artigo 485, inciso I, do CPC.
	c) a IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS, conforme as razões acima, com a extinção do processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC;
	d) COM RELAÇÃO AO PEDIDO RECONVENCIONAL, a CONDENAÇÃO DA AUTORA AO PAGAMENTO da importância de R$ 2.500,00, acrescida dos juros legais e da correção monetária, a contar do evento lesivo, e, 
	e) a condenação da autora nos ônus sucumbenciais.
90
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	e) a CONDENAÇÃO da autora nas despesas processuais e honorários advocatícios, a serem fixados nos termos do artigo 85, §§ 1º e 2º, do CPC.
DAS PROVAS
17.	Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a presente, oitiva de testemunhas e o depoimento pessoal da autora.
DO VALOR DO PEDIDO RECONVENCIONAL
18.	Atribui ao pedido reconvencional o valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).
	Pede deferimento.
Juiz de Fora, MG, ___ de _________ de ______.
Advogado - OAB/MG nº 
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92
2º CASO
CONTESTAÇÃO À AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO
92
FREDERICO, brasileiro, casado, diretor de empresa multinacional, residente em Fortaleza, Ceará, foi surpreendido com uma ligação exigindo o pagamento da importância de R$300.000,00 pelo resgate de sua filha, Julia, que acabara de ser sequestrada.
Os sequestradores, no dia 01.01.2009, enviaram para residência
de Frederico um pedaço da orelha de sua filha, esta acompanhada de um bilhete afirmando que caso não efetuasse o pagamento do resgate sua filha seria devolvida sem vida.
Frederico, desesperado com a possibilidade do assassinato de sua filha, e tendo arrecadado apenas R$ 20.000,00, no dia 09.01.2009, vendeu um imóvel situado em Fortaleza, Ceará, pelo valor de R$ 280.000,00 para sua prima, GEOVANA, residente em Salvador, Bahia, ressaltando que o pagamento foi efetuado no ato da celebração do contrato, e que GEOVANA desde o início da negociação estava ciente do sequestro da filha de seu primo e da necessidade deste em arrecadar o valor exigido como resgate.
Esclarece ainda que o imóvel em questão trata-se de uma casa de 04 (quatro) quartos, com piscina, sauna, duas salas, cozinha, dependência de empregada, em condomínio fechado, tendo como valor de mercado, a importância de R$ 285.000,00.
 
93
 
III – DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
 
 13 .	Na hipótese de serem superadas as preliminares acima arguidas, que seja acolhida a prejudicial de mérito abaixo, tendo em vista a inércia do autor em deduzir sua pretensão no prazo previsto no CCB.
 
(DA DECADÊNCIA)
 
14 .	O CCB/02 fixa o prazo decadencial para a anulação de negocia jurídico em: 
 
“Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
(...);
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
(...).” (g.n.)
 
15 .	O autor pretende anular o negócio jurídico celebrado com a ré, ao argumento de que somente realizou a venda do único imóvel por se encontrar em ESTADO DE PERIGO, informando que o contrato da venda do imóvel foi assinado em 09.01.09. Ocorre que a presente ação somente foi ajuizada em 20.03.16, após o prazo previsto no dispositivo legal acima transcrito, quando a decadência já estava consumada.
 
16 .	Pelo exposto, deverá o processo ser extinto com resolução de mérito conforme estabelece o artigo 487, inciso II, do NCPC. 
 
 
 
 
IV – DO MÉRITO
 
17 .	Se superadas as preliminares e a prejudicial de mérito, o que se admite somente para fins de argumentação, no mérito melhor sorte não terá o autor, conforme a seguir será demonstrado.
 
(DA INEXISTÊNCIA DO ESTADO DE PERÍGO)
 
 18 . 	Para que seja caracterizado o “Estado de Perigo”, é necessário que estejam presentes todos os requisitos do artigo 156 do CCB, que estabelece:
 
“Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.” (g.n.)
 
19 .	Acontece que no presente caso, em que pese o autor ter vendido seu único imóvel para pagar o resgate do sequestro de sua filha e, por consequência, salvar sua vida, fato de conhecimento da ré, ele – autor – não assumiu obrigação excessiva onerosa, pois o valor da venda do imóvel (R$ 280.000,00) ficou pouco abaixo do valor de mercado (R$ 285.000,00), o que descaracteriza o estado de perigo.
 
20 .	Como o negócio jurídico não foi realizado sob qualquer vício de vontade, em especial, o Estado de Perigo, não que se falar em anulação nos termos do artigo 171 do CCB.
 
V – CONCLUSÃO (OU PEDIDOS)
 
21 .	Assim, com base nas preliminares arguidas, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, com base/fundamento no artigo 485, inciso IV, do NCPC. Se superadas as preliminares, que seja pronunciada a decadência para a anulação do negócio jurídico e, por consequência, seja o processo extinto com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, II, do NCPC. Ainda, se ultrapassadas a preliminar e a prejudicial, que no mérito sejam os pedidos julgado improcedentes, consoante as razões acima expostas, e o processo extinto com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I, do NCPC. Requer, por fim, a condenação do autor nos ônus sucumbenciais (artigos 82, § 2º e 85, do NCPC).
 
VI – DAS PROVAS
 22 .	Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a inicial, a oitiva das testemunhas constantes no rol abaixo e o depoimento pessoal do autor.
 
	Pede deferimento.
 
 
Juiz de Fora, MG, _____ de _________ de ________.
 
 
Advogado/OAB/MG nº ______
93
Ocorre que no dia 10.01.2009, ou seja, 01 (um) dias após a celebração do contrato e antes do pagamento do resgate, a filha de Frederico foi encontrada pela polícia com vida. Assim, diante do acima exposto e o não pagamento do resgate, Frederico entrou em contato com GEOVANA desejando desfazer o negócio celebrado, contudo não logrou êxito. Em 20.03.2016, FREDERICO ajuizou AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO c.c. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de GEOVANA, alegando que somente vendeu o imóvel, para salvar a vida da filha, vale dizer, estava em ESTADO DE PERIGO.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 1) A ação foi distribuída para a 3ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza/CE, recebendo o nº 0000.16.000000-0. 2) Não foi indicada a causa de pedir para o pedido de Dano Moral. 3) FREDERICO é diretor de empresa multinacional e possui elevado padrão de vida. 4) O autor não juntou procuração. 5) Foi deferida a gratuidade da Justiça ao autor.
GEOVANA lhe procura na qualidade de advogado, solicitando medida judicial para a defesa de seus interesses.
 
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14 .	O CCB/02 fixa o prazo decadencial para a anulação de negocia jurídico em: 
 
“Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
(...);
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
(...).” (g.n.)
 
15 .	O autor pretende anular o negócio jurídico celebrado com a ré, ao argumento de que somente realizou a venda do único imóvel por se encontrar em ESTADO DE PERIGO, informando que o contrato da venda do imóvel foi assinado em 09.01.09. Ocorre que a presente ação somente foi ajuizada em 20.03.16, após o prazo previsto no dispositivo legal acima transcrito, quando a decadência já estava consumada.
 
16 .	Pelo exposto, deverá o processo ser extinto com resolução de mérito conforme estabelece o artigo 487, inciso II, do NCPC. 
 
 
 
 
IV – DO MÉRITO
 
17 .	Se superadas as preliminares e a prejudicial de mérito, o que se admite somente para fins de argumentação, no mérito melhor sorte não terá o autor, conforme a seguir será demonstrado.
 
(DA INEXISTÊNCIA DO ESTADO DE PERÍGO)
 
 18 . 	Para que seja caracterizado o “Estado de Perigo”, é necessário que estejam presentes todos os requisitos do artigo 156 do CCB, que estabelece:
 
“Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.” (g.n.)
 
19 .	Acontece que no presente caso, em que pese o autor ter vendido seu único imóvel para pagar o resgate do sequestro de sua filha e, por consequência, salvar sua vida, fato de conhecimento da ré, ele – autor – não assumiu obrigação excessiva onerosa, pois o valor da venda do imóvel (R$ 280.000,00) ficou pouco abaixo do valor de mercado (R$ 285.000,00), o que descaracteriza o estado de perigo.
 
20 .	Como o negócio jurídico não foi realizado sob qualquer vício de vontade, em especial, o Estado de Perigo, não que se falar em anulação nos termos do artigo 171 do CCB.
 
V – CONCLUSÃO (OU PEDIDOS)
 
21 .	Assim, com base nas preliminares arguidas, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, com base/fundamento no artigo 485, inciso IV, do NCPC. Se superadas as preliminares, que seja pronunciada a decadência para
a anulação do negócio jurídico e, por consequência, seja o processo extinto com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, II, do NCPC. Ainda, se ultrapassadas a preliminar e a prejudicial, que no mérito sejam os pedidos julgado improcedentes, consoante as razões acima expostas, e o processo extinto com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I, do NCPC. Requer, por fim, a condenação do autor nos ônus sucumbenciais (artigos 82, § 2º e 85, do NCPC).
 
VI – DAS PROVAS
 22 .	Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a inicial, a oitiva das testemunhas constantes no rol abaixo e o depoimento pessoal do autor.
 
	
94
DIA
MÊS
ANO
DATADA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO
09
01
09
PRAZODECADENCIAL
(CCB 178 II – 04 anos)
00
00
04
+
ÚLTIMO DIA PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO ANULATÓRIA
09
01
13
95
CÁLCULO DO PRAZO DECADENCIAL
 CONTRATO LIMITE PARA O AJUIZAM. AJUIZAMENTO 
 09.01.09 09.01.13 22.03.16 
 
04 ANOS
DECADÊNCIA
O STJ firmou entendimento de que é aplicável o prazo prescricional previsto no art. 206, § 5º, I, do CCB, para a cobrança de cotas condominiais.
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GABARITO DO 2º CASO
96
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª (TERCEIRA) VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE.
 
Ref.: Autos nº 0000.16.000000-0
	GEOVANA DA SILVA, já qualificada, por seu advogado que esta subscreve (doc. 01), com endereço profissional na (endereço completo + CEP ou mencionado no cabeçalho/rodapé desta), onde receberá intimações, com base no artigo 335 e seguintes do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar (ou oferecer) CONTESTAÇÃO nos seguintes termos: 
I – DA SÍNTESE DA PETIÇÃO INICIAL
(ESTE TÓPICO É FACULTATIVO)
1 . 	O autor ajuizou a presente ação sob o argumento de que ... .
 
97
97
II – DAS PRELIMINARES
(DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA)
2 .	O autor propôs a presente ação objetivado a anulação de negócio jurídico (venda de imóvel) em face da ré, que tem domicílio na cidade de Salvador/BA (doc. 02), inclusive, constou na petição inicial o endereço dela – ré – na referida cidade.
3 . 	Todavia, observa-se que a ação foi ajuizada no foro do domicilio do autor, contrariando a norma prevista no artigo 46 do NCPC, que estabelece que é competente o foro do domicílio do réu na ação fundada em direito pessoal. 
4 .	Assim, nos termos do artigo 64, § 3º, do NCPC, deverá ser reconhecida a INCOMPETÊNCIA deste Juízo, com a remessa dos autos para a Comarca de Salvador/BA. 
 
98
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(DA INÉPCIA DA INICIAL – FALTA DA CAUSA DE PEDIR)
5 .	Pela análise da petição inicial, em especial, a narrativa dos fatos, verifica-se que o autor pretende a anulação da venda de seu único imóvel feita para a ré, formulando o respectivo pedido.
6 .	Acontece que o autor também requereu a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais, sem contudo, indicar a respectiva causa de pedir, o que caracteriza a INÉPCIA (artigo 330, § 1º, I, c.c. artigo 337, IV, ambos do NCPC). 
7 . 	Desta forma, o presente processo deverá ser extinto sem resolução de mérito quanto ao pedido de danos morais, nos termos do artigo 485, inciso IV, do NCPC.
 
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(INDEVIDA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA)
8 .	O autor na petição inicial (item 11) requereu o Benefício da Gratuidade da Justiça, argumentando para tanto, que não tem condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, o que foi deferido pela decisão de fl. 10.
9 .	Cabe transcrever o artigo 98 do NCPC: “A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
10 .	Ora, MM. Juiz, o autor ocupa cargo de direção numa empresa multinacional, além de possuir 10 imóveis de aluguel (docs. 03/12), bem como possui elevado padrão de vida (docs. 13/15). Desta forma, não necessita do Benefício da Gratuidade da Justiça.
11 .	Assim, requer a revogação do benefício concedido, e nos termos do artigo 100, PU, seja determinado ao autor o recolhimento das custas processuais, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 321, PU, c.c. o artigo 485, inciso I, do NCPC. 
100
100
(DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO – FALTA DE PROCURAÇÃO)
12 .	Conforme se verifica dos presentes autos, o autor não juntou o instrumento de mandato (procuração), inobservando os artigos 104 e 287 do NCPC, o que caracteriza o defeito de representação (NCPC 337, IX).
13 .	 Assim, o processo ser extinto sem resolução de mérito nos termos do artigo 485, inciso IV, do NCPC. 
101
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III – DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
 14 .	Na hipótese de serem superadas as preliminares acima arguidas, que seja acolhida a prejudicial de mérito abaixo, tendo em vista a inércia do autor em deduzir sua pretensão no prazo previsto no CCB.
(DA DECADÊNCIA)
15 .	O CCB/02 fixa o prazo decadencial para a anulação de negocia jurídico em: 
“Art. 178. É de QUATRO ANOS o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
(...);
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, ESTADO DE PERIGO ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
(...).” (g.n.)
102
102
16 .	O autor pretende anular o negócio jurídico celebrado com a ré, ao argumento de que somente realizou a venda do único imóvel por se encontrar em ESTADO DE PERIGO, informando que o contrato da venda do imóvel foi assinado em 09.01.09.
17 .	 Pelo prazo decadencial acima indicado, o último dia para a propositura da ação foi 09.01.13, ocorre que a presente ação foi ajuizada em 20.03.16, quando a decadência já estava consumada.
18 .	Pelo exposto, deverá o processo ser extinto com resolução de mérito conforme estabelece o artigo 487, inciso II, do NCPC. 
 
103
103
IV – DO MÉRITO
19 .	Se superadas as preliminares e a prejudicial de mérito, o que se admite somente para fins de argumentação, no mérito melhor sorte não terá o autor, conforme a seguir será demonstrado.
(DA INEXISTÊNCIA DO ESTADO DE PERÍGO)
20 . 	Para que seja caracterizado o “Estado de Perigo”, é necessário que estejam presentes todos os requisitos do artigo 156 do CCB, que estabelece: 
“Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.” (g.n.) 
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21 .	Acontece que no presente caso, em que pese o autor ter vendido seu único imóvel para pagar o resgate do sequestro de sua filha e, por consequência, salvar sua vida, fato de conhecimento da ré, ele – autor – não assumiu obrigação excessiva onerosa, pois o valor da venda do imóvel (R$ 280.000,00) ficou pouco abaixo do valor de mercado (R$ 285.000,00),
o que descaracteriza o estado de perigo.
22 .	Como o negócio jurídico não foi realizado sob qualquer vício de vontade, em especial, o Estado de Perigo, não há que se falar em anulação nos termos do artigo 171 do CCB.
 
105
105
V – CONCLUSÃO (OU PEDIDOS)
23 .	Pelo exposto requer:
	a) Com base nas preliminares arguidas, a extinção do processo SEM resolução de mérito, com base/fundamento no artigo 485, incisos I e IV, do NCPC. 
	b) Se superadas as preliminares, que seja pronunciada a decadência para a anulação do negócio jurídico e, por consequência, seja o processo extinto COM resolução de mérito, nos termos do artigo 487, II, do NCPC. 
	c) Ainda, se ultrapassadas as preliminares e a prejudicial, que no mérito sejam os pedidos julgados improcedentes, consoante as razões acima expostas, e o processo extinto com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I, do NCPC. 
	d) Requer, por fim, a condenação do autor nos ônus sucumbenciais (artigos 82, § 2º e 85, ambos do NCPC).
 
106
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VI – DAS PROVAS
24 .	Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a presente, a oitiva das testemunhas oportunamente arroladas e o depoimento pessoal do autor.
	Pede deferimento.
 
Fortaleza, CE, _____ de _________ de ________.
 
Advogado
OAB/BA nº ______
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3º CASO
CONTESTAÇÃO À AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS
108
ESTRUTURA DA CONTESTAÇÃO – PROCEDIMENTO COMUM
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG. 
Ref.: Autos nº 000000000
	JOÃO DA SIVA, já qualificado, por seu advogado que está subscreve, nos termos do art. 335 e seguintes do CPC, vem à presença de Vossa Excelência apresentar (ou oferecer) CONTESTAÇÃO nos seguintes termos:
I – DAS PRELIMINARES
II – DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
III – MÉRITO
IV – CONCLUSÃO/PEDIDO
V – DAS PROVAS
 	
337
PRESCRIÇÃO
ou 
DECADÊNCIA 
DEFESAS DIRETA E INDIRETA
487
485
1) Apesar de não ser obrigatório, é possível fazer um tópico que pode ser nominado como “SÍNTESE DA PETIÇÃO INICIAL”. Não é obrigatória.
2) Prejudicial de mérito é MÉRITO. 
3) O réu pode reconvir, neste caso, inserirá mais tópico na contestação.
4) Ao arguir as PRELIMINARES, busca-se a extinção do processo sem resolução de mérito (485). Com a PREJUDICIAL DE MÉRITO, a extinção com resolução de mérito (487). E com a defesa de mérito, a IMPROCEDÊNCIA do pedido. 
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Em 30.03.2016, o Sr. PAULO DA SILVA, síndico do EDIFÍCIO SÃO MATEUS, localizado na cidade de Juiz de Fora/MG, ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA em face de MARÍLIA GABRIELA, que foi distribuída para a 10ª Vara Cível de Juiz de Fora/MG, recebendo o nº 0145.16.000000-0, cujo objetivo é o recebimento das cotas condominiais dos meses de janeiro a dezembro de 2004, com vencimento todo dia 05 seguinte ao mês vencido, no valor de R$10.000,00, já acrescida a multa condominial de 20% e os juros de mora de 1% ao mês. Na petição inicial, o autor PAULO DA SILVA, justificou a inclusão da ré no polo passivo, ao argumento de que ela mora no apartamento nº 301, e sempre representa seu irmão JUCA CHAVES, real proprietário do apartamento, nas assembleias. Para recolher custas processuais num valor menor, atribuiu à causa o valor de R$ 2.500,00. Na qualidade de advogado de MARÍLIA GABRIELA, promova a medida judicial competente para a defesa de seus interesses. Quando da contratação, MARÍLIA GABRIELA apresentou os recibos de pagamento das cotas condominiais cobradas na ação judicial.
 
110
 
III – DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
 
 13 .	Na hipótese de serem superadas as preliminares acima arguidas, que seja acolhida a prejudicial de mérito abaixo, tendo em vista a inércia do autor em deduzir sua pretensão no prazo previsto no CCB.
 
(DA DECADÊNCIA)
 
14 .	O CCB/02 fixa o prazo decadencial para a anulação de negocia jurídico em: 
 
“Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
(...);
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
(...).” (g.n.)
 
15 .	O autor pretende anular o negócio jurídico celebrado com a ré, ao argumento de que somente realizou a venda do único imóvel por se encontrar em ESTADO DE PERIGO, informando que o contrato da venda do imóvel foi assinado em 09.01.09. Ocorre que a presente ação somente foi ajuizada em 20.03.16, após o prazo previsto no dispositivo legal acima transcrito, quando a decadência já estava consumada.
 
16 .	Pelo exposto, deverá o processo ser extinto com resolução de mérito conforme estabelece o artigo 487, inciso II, do NCPC. 
 
 
 
 
IV – DO MÉRITO
 
17 .	Se superadas as preliminares e a prejudicial de mérito, o que se admite somente para fins de argumentação, no mérito melhor sorte não terá o autor, conforme a seguir será demonstrado.
 
(DA INEXISTÊNCIA DO ESTADO DE PERÍGO)
 
 18 . 	Para que seja caracterizado o “Estado de Perigo”, é necessário que estejam presentes todos os requisitos do artigo 156 do CCB, que estabelece:
 
“Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.” (g.n.)
 
19 .	Acontece que no presente caso, em que pese o autor ter vendido seu único imóvel para pagar o resgate do sequestro de sua filha e, por consequência, salvar sua vida, fato de conhecimento da ré, ele – autor – não assumiu obrigação excessiva onerosa, pois o valor da venda do imóvel (R$ 280.000,00) ficou pouco abaixo do valor de mercado (R$ 285.000,00), o que descaracteriza o estado de perigo.
 
20 .	Como o negócio jurídico não foi realizado sob qualquer vício de vontade, em especial, o Estado de Perigo, não que se falar em anulação nos termos do artigo 171 do CCB.
 
V – CONCLUSÃO (OU PEDIDOS)
 
21 .	Assim, com base nas preliminares arguidas, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, com base/fundamento no artigo 485, inciso IV, do NCPC. Se superadas as preliminares, que seja pronunciada a decadência para a anulação do negócio jurídico e, por consequência, seja o processo extinto com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, II, do NCPC. Ainda, se ultrapassadas a preliminar e a prejudicial, que no mérito sejam os pedidos julgado improcedentes, consoante as razões acima expostas, e o processo extinto com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I, do NCPC. Requer, por fim, a condenação do autor nos ônus sucumbenciais (artigos 82, § 2º e 85, do NCPC).
 
VI – DAS PROVAS
 22 .	Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a inicial, a oitiva das testemunhas constantes no rol abaixo e o depoimento pessoal do autor.
 
	Pede deferimento.
 
 
Juiz de Fora, MG, _____ de _________ de ________.
 
 
Advogado/OAB/MG nº ______
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PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS
1) O autor é o titular do direito pleiteado? NÃO. CPC Art. 75 XI.
CONSEQUÊNCIA: Não pode figurar no polo ATIVO. Caracterizada a ilegitimidade ativa.
2) A ré é a proprietária do apartamento nº 301? NÃO. CCB 1336
CONSEQUÊNCIA: Não pode figurar no polo PASSIVO. Caracterizada a ilegitimidade passiva.
3) PRETENSÃO/PEDIDO? Cobrança de cotas condominiais. AÇÃO CONDENATÓRIA.
4) PRAZO PRESCRICIONAL/DECADENCIAL? Prescricional. CCB 206, § 5º, I (05 ANOS).
5) QUAIS OS VENCIMENTOS DAS COTAS CONDOMINIAIS? Janeiro a Dezembro de 2004 (vencimentos, respectivamente, de 05.02.04 e 05.01.05). 
6) ESTÃO PRESCRITAS? SIM.
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Lembrar das dicas para identificar se o prazo é prescricional ou decadencial.

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