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Trabalho de Processo Civil Teoria Geral dos Recursos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
VICTOR RODRIGUES NASCIMENTO VIEIRA
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
UBERLÂNDIA
2016
VICTOR RODRIGUES NASCIMENTO VIEIRA
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Dissertação sobre a Teoria Geral dos Recursos no Processo Civil brasileiro, apresentada ao Curso de Direito da Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Direito Professor “Jacy de Assis”, como exigência parcial para aprovação na Disciplina de Direito Processual Civil II.
Prof.ª Verena Aniz Salomão
UBERLÂNDIA
2016
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA E OBJETIVOS DOS RECURSOS	4
2.1 Conceito	5
2.2 Natureza Jurídica	5
2.3 Objetivos	6
3	SISTEMÁTICA DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES	7
4	CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS	8
5	PRINCÍPIOS RECURSAIS	8
6	JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E A POLÊMICA COM O NOVO CPC/2015	8
7	JUÍZO DE MÉRITO	8
8	EFEITOS RECURSAIS	8
9	CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS	9
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem o intuito de abordar questões gerais relativas ao importante instituto processual do recurso, que é um dos meios de impugnação das decisões. Para isto, apresentaremos a seguir questões atinentes ao conceito, natureza jurídica, sistemática, classificação, princípios e efeitos recursais. Também serão feitas considerações a respeito do juízo de mérito e do juízo de admissibilidade e a polêmica com o Código de Processo Civil de 2015, o novo CPC.
Porém, antes de adentrarmos nos temas elencados acima, algumas observações são importantes e a primeira delas é que existem outros meios de impugnar uma decisão judicial, que não são abarcados pelo conceito de recurso. Estes outros meios, também conhecidos como sucedâneos recursais podem ser exemplificados pelas ações autônomas de impugnação e pelos incidentes processuais. Neste sentido, temos que tudo que não for recurso, será considerado sucedâneo recursal, “categoria que engloba todas as outras formas de impugnação da decisão” (DIDIER, 2009, p. 27).[1: Mandado de segurança, reclamação e ação rescisória.][2: Incidente de constitucionalidade, incidente de assunção de competência e incidente de resolução de demandas repetitivas.]
Outra importante consideração a ser feita é que os recursos estão arrolados de forma taxativa no artigo 994 do Código de Processo Civil de 2015 e que, segundo o art. 22 da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre direito processual civil, logo, somente a legislação federal pode criar e disciplinar recursos.[3: Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordinário; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX - embargos de divergência.][4: Fora da sistemática do Código, temos a previsão dos embargos infringentes da Lei de Execução Fiscal (ar.t 34 da Lei 6.830, de 1980) e do recurso inominado da Lei dos Juizados Especiais (arts. 41-43 da Lei 9.099, de 1995)][5: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;]
É imperioso ressaltar ainda que o recurso é admissível antes que ocorra a preclusão ou coisa julgada, evitando que ocorram, e que uma vez interposto o recurso, a parte que o interpôs não pode variar (o recurso) ou complementar suas razões. Neste sentido, o recurso “é uma extensão do processo ainda fluente, tendo como efeito o deslocamento deste para outra instância, de modo que, ao ser interposto, não dá ensejo à instauração de novo processo” (EDUARDA, 2015).
Por fim, como quinta e última observação, temos que no nosso ordenamento jurídico, o recurso não é ato que pertence somente à parte, porque “mesmo quem não foi parte no processo pode recorrer, como é o caso do terceiro prejudicado (CPC, art. 996, caput) e do Ministério Público, quando atua como parte ou como fiscal da ordem jurídica.” (ALVIM, 2015, p. 255)[6: Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou fiscal da ordem jurídica. (...)]
CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA E OBJETIVOS DOS RECURSOS
Apresentadas as questões introdutórias a respeito dos recursos, partimos agora para o seu conceito, natureza jurídica e objetivos.
2.1 Conceito
Na ótica de Cintra, Grinover e Dinamarco (2015), recurso admite três acepções de vocábulo, ou seja, a palavra recurso pode ser empregada em três sentidos diferentes entre si, mas intimamente parecidos.
Na primeira delas, recurso é uma faculdade da parte vencida, que ela exercerá segundo sua própria conveniência. [...] Na segunda, é o ato de exercício dessa faculdade, ou seja, o ato de recorrer. [...] Na terceira dessas acepções, recurso é cada um dos meios pelos quais se pode chegar ao órgão judiciário superior, sendo cada um deles adequado a uma ou mais categorias de decisões. (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO; 2015, p. 441)
O recurso, agora conforme Marinoni, Arenhart e Mitidero (2016), pode ser conceituado como um meio voluntário, interno ao processo, de se impugnar uma decisão, visando à reforma, anulação ou aprimoramento da decisão atacada. Para Santos (2010, p.83) apud Alvim (2015, p. 256) é “o poder de provocar o reexame de uma decisão, pela mesma autoridade judiciária, ou outra hierarquicamente superior, visando a obter a sua reforma ou modificação”.
Apresentados os sentidos e o conceito de recurso, é importante fazer uma observação de cunho técnico, da linguagem do direito recursal. Neste sentido, é chamado de órgão a quo o órgão que houver proferido a decisão atacada, ou seja, o órgão judiciário de origem. Por outro lado, é denominado juízo ad quem o órgão a quem se pede o reexame da causa, ou seja, o órgão destinatário.
2.2 Natureza Jurídica
A natureza do recurso ainda é um ponto controverso na doutrina, de modo que, por um lado, alguns doutrinadores como Betti, Vannini e Ugo Rocco identificam o recurso com a ação. Por outro lado, Alvim, Liebman, Frederico Marques e Sergio Costa apresentam em suas doutrinas o recurso como sendo um direito em si mesmo, que seria coisa diversa ao direito de ação, acepção com a qual concordamos.
Representando os doutrinadores que entendem que quem interpõe um recurso exercita uma ação (ou direito de ação), temos Vannini (1976) citado por Alvim (2015, p. 257) que sustenta que o “direito de impugnação se coloca como verdadeira e própria ação constitutiva, que objetiva uma sentença modificando um estado jurídico existente; ação esta tendente à remoção do provimento desfavorável do juiz”.
“Em posição oposta, estão Liebman e Sergio Costa, para quem o recurso ou o poder de impugnar a sentença é um direito subjetivo processual, absolutamente independente da ação, e nasce no processo” (ALVIM, 2015, p. 257). 
Pois bem, para esta segunda corrente doutrinária, o recurso é um dos direitos subjetivos processuais, é distinto do direito de ação e nasce do processo. Quanto ao fato de nascer do processo, Carreira Alvim faz uma interessante observação, com a qual concordamos, ao dizer que “o recurso, enquanto direito em abstrato, preexiste ao processo; e, enquanto direito em concreto, depende do resultado do processo” (ALVIM 2015, p. 257).
2.3 Objetivos
Conforme se depreende do conceito que já foi abordado acima, recurso é o poder de provocar o reexame de uma decisão judicial visando obter a sua reforma, invalidação, esclarecimento ou a integração da decisão recorrida. Assim, temos que os objetivos do recurso são esses quatro: reforma, invalidação, esclarecimento ou integração de uma decisão. Mas antes de passarmos à análise de cada uma das finalidades é preciso fazer algumas considerações a respeito dos erros que podem fundamentar as impugnaçõesjudiciais.
Neste sentido, temos dois tipos de erro que podem aparecer nas sentenças, um é o erro de procedimento (error in procedendo) e o outro é o erro de julgamento (error in iudicando). 
Assim, a sentença contaminada com um error in procedendo é uma sentença errada. Neste sentido, Carreira Alvim (2015, p. 262) assevera que o erro de procedimento “é aquele que o juiz comete no exercício de sua atividade jurisdicional, no curso do procedimento ou na prolação da sentença, violando a norma processual na sua mais ampla acepção”.
Por outro lado, o erro de julgamento é aquele que vai originar uma sentença injusta, com vício quanto ao mérito.
O erro de julgamento (error in judicando) é aquele que decorre da sentença de mérito, q	uer se trate de erro de fato, quando dá como verdadeiro, um fato disforme da realidade, ou erro de direito, quando o juiz erra ao valorar juridicamente um fato, ou ao aplicar o direito aos fatos; como, por exemplo, quando o juiz considera existir contrato de comodato onde existe contrato de locação. (ALVIM, 2015, p. 263 grifo nosso)
Esclarecidos os tipos de vício que uma decisão pode ter, temos que a reforma da decisão impugnada consiste em substituição da decisão recorrida por outra, que seja favorável a quem recorreu, a ser proferida pelo órgão julgador do recurso (juízo ad quem), conforme art. 1.008 do Novo CPC. A reforma pode ocorrer tanto em relação às normas de direito material (error in iudicando) quanto às normas de direito processual (error in procedendo).[7: Art. 1.008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso.]
Já a invalidação pode ocorrer quando existir error in procedendo na decisão impugnada, ou seja, vício de forma decorrente de violação de norma de direito processual que resulta na nulidade da sentença. A invalidação visa que o órgão que a prolatou – quando possível – profira uma nova decisão sanando os vícios que ensejaram a sua anulação.
O recurso que visa o esclarecimento, por sua vez, ocorre quando existe obscuridade ou contradição na decisão impugnada. Neste caso, portanto, a parte não deseja a modificação ou invalidação da decisão, mas pretende que o Juízo que prolatou a decisão reafirme o que já consignou em sua decisão, entretanto de forma clara. Neste caso são cabíveis os embargos de declaração.
E, por fim, a integração tem lugar quando se pretende fazer julgar algum ponto omisso da decisão impugnada. Neste caso, após a integração, pode ocorrer modificação da decisão. Assim, temos que a integração visa suprir lacunas e também tem como recurso cabível, os embargos de declaração. Entretanto, ela se difere do esclarecimento, ao passo que no caso da integração, “a atividade jurisdicional não terminou, eis que o Juiz se omitiu sobre uma questão em relação a qual deveria ter se pronunciado” (BAALBAKI, 2006).
SISTEMÁTICA DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
PRINCÍPIOS RECURSAIS
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E A POLÊMICA COM O NOVO CPC/2015
JUÍZO DE MÉRITO
EFEITOS RECURSAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Processo Civil Brasileiro tem vários meios de se controlar as decisões judiciais e, em tese, evitar injustiças. Pode-se dizer que os recursos são os meios mais utilizados para efetivar este controle, levando a discussão de determinada questão para uma instância superior que fará a rediscussão do tema.
Ademais, a despeito das correntes que acreditam que o recurso poderia trazer inconvenientes como a debilidade da segurança jurídica e o desprestígio de juízes inferiores, acreditamos que este instituto processual é inerente ao devido processo legal e ainda é a principal via para se eliminar possíveis erros do prolator de uma decisão. Portanto, concordamos com Cintra, Grinover e Dinamarco que a possibilidade de haver um reexame de uma questão controversa é um fator positivo e que contribui para que se tenha decisões mais ponderadas, serenes e justas, na maioria das vezes.[8: “Compreende-se que a maior experiência dos juízes superiores, aliada ao fato de que ordinariamente os reexames são realizados em colegiado, constitui fator favorável à maior ponderação, serenidade e justiça nos julgamentos (...)” (CINTRA; GRINOVER; DINAMARCO; 2015, p.439)]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria Geral do Processo. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
BAALBAKI, Sérgio. A reforma do Código de Processo Civil e acesso à justiça.: Estudos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos embargos de declaração e dos embargos infringentes. 2006. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/8002/a-reforma-do-codigo-de-processo-civil-e-acesso-a-justica>. Acesso em: 16 out. 2016.
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 31. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
DIDIER, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Salvador/BA: Editora Juspodivm, vol. II, 4ª ed., 2009, p. 27
EDUARDA, Maria. As ações autônomas de impugnação. 2015. Disponível em: <http://meportella.jusbrasil.com.br/artigos/185696079/as-acoes-autonomas-de-impugnacao>. Acesso em: 16 out. 2016.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil Comentado. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. E-book.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. São Paulo: Saraiva, 2010. 550 p.
VANNINI, Ottorino. Manuale di diritto processuale penale italiano. São Paulo: José Buchatsky, 1976. 
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de processo civil: artigo por artigo. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 2015.
BRASIL. Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Código de Processo Civil. Presidência da República, Brasília, DF, 17 jan. 1973. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5869.htm>. Acesso em 15 outubro 2016.
BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Presidência da República, Brasília, DF, 10 jan. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 15 outubro 2016.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Novo Código de Processo Civil. Presidência da República, Brasília, DF, 16 mar 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 15 outubro 2016.

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