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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA
FACULDADE DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA
PROF. MS. FABIOLA SOARES DA SILVA
RIO DE JANEIRO
2014
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
INDICAÇÃO: Confirmação diagnóstica e condutas terapêuticas;
TIPOS: invasiva e não – invasiva
Não – invasiva
Visam a medição frequente e repetida das variáveis fisiológicas: prevenção, avisar, avaliar e agir. Vantagens: menos invasivo e mais fácil.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
TRANSDUTOR:
Converte os pulsos e/ ou informações hemodinâmicas do cliente em códigos elétricos para o monitor.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
INDICAÇÃO:
Cirurgia cardiopulmonar;
Grandes cirurgias torácicas, abdominais e neuro;
Instabilidade hemodinâmica;
Uso de medicações vasopressoras;
Uso de PIC;
Retirada de sangue mais de três vezes ao dia.
VANTAGENS E DESVANTAGENS:
Método contínuo, preciso, confiável;
Maior risco de infecção e complicações.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
LOCAIS DE PUNÇÃO:
OBS.: Doppler e Teste de Allen!
Artérias radial, pediosa, axilar, evitando femoral, braquial, além dos jelcos, e sim, cateteres apropriados. 
COMPLICAÇÕES:
Infecção, embolia, injeção acidental de drogas intra arterial, comprometimento do membro, desconexão acidental da linha de monitorização.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
COMO PUNCIONAR???
LINHA DE MONITORIZAÇÃO
PONTO ZERO:
AXIS FLEBOSTÁTICO: Ponto de encontro entre a linha axilar média com quarto espaço intercostal.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Medidas de assepsia ao manipular para qualquer procedimento;
Evitar o tracionamento do cateter;
Rotas de infecção soluções contaminadas e superfície externa do cateter;
Manutenção do sistema desobstruído e calibrado.
Curativo estéril todos os dias.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA - PAM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Realização do teste de Allen modificado antes da canulação da artéria radial. As complicações isquêmicas são menores se o tempo de enchimento capilar da mão pela artéria ulnar for inferior a cinco segundos.
Fixação segura do cateter, além de fixação do punho ou tornozelo com tala, para evitar movimentação e desconexão acidental do sistema.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Indicação:
Cirurgia abdominal ;
Grandes traumas ou queimaduras;
Aumento de conteúdo abdominal;
Pancreatite aguda;
Peritonite;
Politraumatizados;
Abcesso abdominal;
Transplantes.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Conceito:
É determinada pelo índice de massa corporal do cliente, da posição do cliente e resistência exercida pela parede abdominal (varia de acordo com os movimentos respiratórios).
Verificar PIA?
Alterações na pressão da perfusão intra – abdominal;
Identificar complicações intra- abdominais.
Valor normal: até 10 mmHg
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Considerações Importantes:
Medir a circunferência abdominal a cada 4 horas;
A bexiga reflete precisamente a PIA, pois é um reservatório passivo dentro do abdome;
O sistema deve ser trocado a cada 72 horas ou conforme o protocolo de rotina da instituição;
Complicações da PIA: ITU, desconforto abdominal.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Escala de PIA para registro:
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Resumo da instalação da PIA:
Realizar cateterização vesical do cliente com sonda Folley de três vias, conectando como sistema de drenagem;
1 via: sistema de drenagem;
2 via: balonete; 
3 via: torneira de três vias conectando os sistemas nas duas vias de saída;
Montar o sistema de transdutor de pressão com solução salina sob pressão de 300mmHg, além do outro soro com escala de graduação (será infundido na bexiga);
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Ao verificar a PIA, tem de posicionar o cliente em decúbito dorsal (SEMPRE VERIFICAR NA MESMA POSIÇÃO);
Zerar o sistema. O zero da PIA é na sínfise púbica.
Resumo da Mensuração da PIA:
Clampear o sistema de drenagem na altura da bolsa;
Na torneira de três vias, fechar as duas vias e só deixar aberta a via do soro fisiológico, infundindo entre 50 a 100 ml (não esquecer que diminuir esse valor da drenagem da urina);
Fechar a via do soro e abrir a via do sistema, fechando a pinça do soro;
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
PRESSÃO INTRA - ABDOMINAL - PIA
Medir no final da expiração o valor da PIA.
Ao fim, deixar o cliente confortável e com a drenagem de urina aberta.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
Conceito:
É a pressão resultante da presença de três componentes dentro da caixa craniana: estruturas encefálicas, líquor e sangue circulante. Se um dos componentes sofre alguma alteração de tamanho a PIC aumenta.
PIC < 10 mmHg: valor normal;
PIC entre 11 e 20 mmHg: levemente elevada;
PIC entre 21 e40 mmHg: moderadamente elevada;
PIC > 41 mmHg: gravemente elevada.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
Principais causas da alteração:
Traumatismo cranioencefálico;
AVEs;
Tumores cerebrais;
Cirurgias intracranianas;
Infecções cerebrais;
Hidrocefalia;
Encefalopatias;
Hipóxia;
Cetoacidose diabética.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
Sinais e sintomas de HIC:
Cefaléia;
Náuseas com vômitos em jatos;
Alterações de força motora, mentais, personalidade, nível de consciência, respiração e pupilares;
Crises convulsivas.
Diagnóstico:
Histórico do cliente;
Exame físico e neurológico;
TC e Ressonância magnética;
Doppler transcraniano;
Exame de fundo de olho.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
Locais de inserção:
Intraventricular (drenagem de LCR);
Subaracnóide;
Subdural;
Epidural intraparaquimatoso.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Monitorar o quadro neurológico;
Monitorar a PIC, checar seu sistema para precisão da leitura;
Anotar o valor da PIC, o aspecto e o volume drenado;
Manter a permeabilidade do cateter;
Manter a cabeceira elevada em torno de 30 graus;
Manter o alinhamento da cabeça com pescoço;
Avaliar presença de movimentos e reflexos;
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO INTRA CRANIANA - PIC
Evitar manobras que alterem a PIC;
Avaliar nível de sedação
Trocar diariamente o curativo da inserção do cateter;
Controlar RIGOROSAMENTE BH;
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
CONCEITO:
Pressão exercida pelo sangue nas veias de grande calibre, no retorno ao coração pela veia cava superior; 
Através da mensuração da PVC, temos:
Volume de sangue que chega ao coração;
Tônus muscular cardíaco; e
Capacidade do coração em bombear sangue para organismo.
LOCALIZAÇÃO: Veia cava superior. Valor normal: 8 à 12 mmHg coluna d’água; 0 à 8 mmHg transdutor de pressão
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
Se faz necessário acesso venoso profundo + coluna d’água ou transdutor. 
Material para transdutor:
Agulha 40 x 12; Ampola de água destilada estéril (20 ml);
Transdutor; Luva de procedimento; Seringa de 20 ml.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
Técnica:
Aspirar a água destilada na seringa;
Preencher o equipo do transdutor;
Conectar ao monitor;
Posicionar o cliente em decúbito dorsal (cabeceira zero grau);
Realizar o nível zero;
Conectar o equipo no acesso venoso;
Abrir a torneira do transdutor
para o ambiente e selecionar a PVC no monitor;
Abrir a torneira para o acesso venoso e realizar a medição.
Suspender a cabeceira do cliente.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
Material para coluna d’água:
Álcool;
Bandeja;
Caneta;
Equipo de coluna d’água para PVC;
Etiqueta de identificação do equipo;
Fita adesiva;
Nivelador;
Régua graduada para PVC;
Rótulo de soro;
Soro fisiológico;
Suporte de soro.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
Técnica da coluna d’água:
Identificar o soro fisiológico;
Conectar o equipo ao soro preenchendo o equipo retirando o ar;
Colocar o frasco de soro no suporte;
Posicionar o cliente em nível zero; onde o zero da régua graduada corresponda a linha axilar média;
Fixar com fita adesiva o equipo no suporte de soro, ficando a bifurcação do equipo no ponto zero da régua;
Conectar na ponta do equipo uma torneirinha, e após no acesso venoso central
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Instalar a PVC somente após verificar o posicionamento do cateter do acesso venoso central;
Caso o cliente não aguente ficar em posição dorsal de medição, medir em cabeceira 20 graus;
A troca do transdutor deve ser trocada em 72 horas;
Solução deve ser trocada em 24 horas;
Observar sinais flogísticos na inserção do cateter;
Curativos todos os dias e técnica asseptica.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
LOCALIZAÇÃO: artéria pulmonar (visualizando VE); através do raio – x e morfologia de onda);
O QUE MEDE? 
PVC (Lúmen proximal – atrio direito)  valor 4 à 8 mmHg; Pressão pós oclusão (artéria pulmonar – onda de PAM)  6 à 12 mmHg; 
DC (por termodiluição)  4 à 6 mmHg; 
PAP (pressão artéria pulmonar);
IC (índice cardíaco)  2,5 à 4 l/ min DC/SC (SC= Peso x altura);
VS (Volume sistólico)  60 à 70 ml (VS= DC/FC)
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
Via proximal (azul): Permite a injeção de líquidos para as medidas hemodinâmicas e é utilizado também para a medida da pressão venosa central (PVC) e colheita de exames de sangue.
Via distal (amarela): permitindo a medida das pressões nas câmaras cardíacas, direitas, pressão arterial pulmonar e pressão capilar, pulmonar, durante a inserção, além da colheita de amostra do sangue venoso, misto, na artéria pulmonar.
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
Via do balão (vermelha): auxilia na migração do cateter pela flutuação dirigida pelo fluxo, permitindo o encunhamento do cateter e a medida da pressão do capilar pulmonar, quando inflado em um ramo da artéria pulmonar. Tem o volume de 1,5 ml.
Termistor: consiste em dois finos fios isolados, estendendo-se pelo comprimento do catéter e terminando em um termistor embutido na parede do cateter, que mede a temperatura sanguínea na artéria pulmonar, continuamente. 
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
INDICAÇÕES:
Para diagnóstico complementar ou diferencial;
Para auxiliar no manuseio de situações clínicas complexas e instáveis, nas quais o conhecimento das pressões intravasculares e as medidas de fluxo podem orientar o tratamento; Pacientes críticos selecionados, que freqüentemente desenvolvem disfunção cardíaca no decorrer da internação;
Cirurgia cardíaca;
Cirurgia vascular;
Cirurgias abdominais de grande porte;
 
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
Politrauma; Queimado grave; Manuseio de situações obstétricas especiais de alto risco: cardiopatas, toxemia, placenta prévia; Ressecções prostáticas extensas (casos especiais) Como coadjuvante para a monitorização cerebral Investigações clínicas: avaliando efeitos de novos tratamentos, novos conceitos.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com comprometimentos neurológicos extensos e sem perspectiva de recuperação ;
pacientes com neoplasias disseminadas e outras doenças graves com mau prognóstico 
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
COMPLICAÇÕES
Relacionadas à punção venosa;
Relacionadas à passagem do cateter: Arritmias Enovelamento Danos nos sistemas valvares Perfuração da artéria pulmonar Relacionadas à presença do cateter na artéria pulmonar Trombose venosa no local da inserção Infarto pulmonar Sepse/endocardite
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ
Cuidados de Enfermagem:
Auxiliar na passagem do catéter fornecendo ao médico, informações sobre as curvas de pressão,
Após o término da passagem do catéter, assegurar-se de que não há bolhas de ar no sistema,
Verificar se as conexões entre catéter, equipos e torneiras de três vias estão bem adaptados,
Realizar curativo no local da inserção do catéter conforme protocolo do SCIH
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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA SWAN GANZ

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