Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE QUÍMICA DOCENTE: KALLINE PINHEIRO ALISSON RAMON MARTINS DE GOIS ASSUÊNIO ALVES BARBOSA MARCOS WEIKY SALES DA SILVA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ENSAIO DE COAGULAÇÃO (Jar-test) MOSSORÓ, RN 2018 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural extremamente essencial para a sobrevivência de todas as espécies que habitam no planeta Terra. O planejamento e a gestão de recursos hídricos é considerado um dos maiores desafios já enfrentados pela humanidade neste milênio, já que este recurso se encontra cada vez mais escasso e mal distribuído no planeta, devido principalmente à ações antrópicas. Garantir equidade de acesso à água com qualidade e em quantidade suficiente é um requisito básico no combate a muitos dos problemas que ameaçam a vida humana, como a pobreza e a fome. Do ponto de vista ecológico, a água é de importância fundamental para a sustentabilidade de todos ecossistemas, propiciando o equilíbrio nas relações entre as diversas espécies que os compõem (SILVA, 2008). O Teste de Jarros (JAR TEST) é um procedimento bastante empregado nas Estações de Tratamento de Água, para a determinação das dosagens ótimas dos coagulantes a serem empregados. Isto é, realizam-se seis ensaios de simulação da mesma água bruta, variando a dosagem de alcalinidade e do coagulante. Porém, este tipo de ensaio vem sendo empregado também para a determinação de parâmetro básico na elaboração do projeto de uma Estação de Tratamento de Água. Por este ensaio determina-se a condição ótima para floculação de uma água caracterizada pelo tempo e agitação necessária, para tanto uma vez determinada a dosagem ótima dos coagulantes, deve-se verificar qual o tempo, e qual o gradiente de velocidade ótimo para se flocular a água em estudo. Além disso, deve-se verificar se a floculação obtida fornece uma água que após a sedimentação apresentará uma grande redução de turbidez (DANTAS et al., 2004). MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Equipamento Jar-test; Jarros ou Becker de 100 ml; pHmetro; Turbidímetro; Pipeta Pasteur; Água destilada, Cubeta; Espectrofotômetro. RELATÓRIO AULA PRÁTICA A aula foi realizada no dia 30 de setembro de 2018 no laboratório de Química, que teve por finalidade a remoção da cor e turbidez da água, aplicando-se uma menor concentração de coagulante, utilizando a água coletada na Universidade Potiguar, com cota e destinação de uso desconhecidos. Inicialmente, foi feita a análise da amostra bruta – cor, Ph e turbidez, com auxílio de um Becker para armazenamento da água bruta. Foi realizada a medição no turbidímetro, (Figura 1A) cujo valor foi 46 unidades de turbidez Ptco. O normal é o valor de 1 ou 0. Para determinação da propriedade cor na amostra usa-se o equipamento espectrofotômetro (Figura 1B), inserindo 10mL da água utilizada na cubeta. Em seguida, coloca-se a cubeta no suporte da célula do equipamento, anota-se o valor mostrado no visor, a leitura foi de 1,89 ntu (unidade de col). Para análise de pH faz-se necessário a calibração do Phmetro, que deve ser calibrado para os valores de pH 7 e 4. Em seguida, deve-se enxaguar os eletrodos de pH e de temperatura com água destilada e secá-los com papel absorvente macio. A análise do Ph foi de10, sendo que deveria esta entre 6 e 9, com valor ideal 7. Com temperatura ambiente em 23 graus (Figura 2). B A Figura 1. Análise da amostra bruta – A: Turbidímetro; B: Espectrofotômetro. Figura 2. Análise de amostra bruta – pHmetro. Foi feita a medição da massa sulfato de alumínio de aproximadamente 1grama, depois com 2 gramas e para finalizar com 3 gramas. Depois, separamos 500 ml da água utilizada para o teste do jarros (jar-test). Logo após, liga-se o equipamento a uma velocidade de 100 rpm, mistura rápida, durante 3 minutos. Posteriormente deve-se reduzir a velocidade do equipamento para 50 rpm durante 10 minutos. Durante esta parte do processo, pôde-se perceber o início do processo de floculação e coagulação. Para ocorrer a sedimentação, desliga-se o equipamento e esperou-se durante 10 minutos. Já sendo possível notar a diferença de cor entre as amostras, devido a diferentes concentrações de íons de hidrogênio em cada amostra. Em seguida, refizemos a análise dos parâmetros mais duas vezes, cujos valores estão descritos na Tabela 1. A fim de verificar qual apresentou o melhor resultado, normalmente, o melhor resultado é aquele que apresenta maior redução de cor e turbidez. Com aproximadamente 3 minutos, o frasco 3 foi o que mais aparentou uma coagulação mais eficiente e teve a maior redução de turbidez. Em cerca de 4 minutos, o frasco 2 deu inicio a coagulação. Esse foi o frasco que teve a maior redução de cor. Tabela 1. Parâmetros analisados no Jar-test. AMOSTRAS/ PARÂMETROS COR (PTCO) TURBIDEZ (NTU) PH FRASCO 1 44 6,82 4,80 FRASCO 2 41 2,17 4,60 FRASCO 3 44 1,13 3,80 REFERÊNCIAS DANTAS, C. A. F.; MORGADO, A. F.; PEREIRA, N. C.; CAMPREGHER, N. Teste dos Jarros. Prática viabilizada pelo Projeto Fungrad 2003 - Processo no 322/2003 – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. SILVA, J. S. Análise das diretrizes do plano nacional de recursos hídricos no contexto internacional de governança da água. UFSC, Florianópolis, 2008.
Compartilhar