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ARQUITETURA RECREATIVA

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ARQUITETURA RECREATIVA
TERMAS E ANFITEATROS
TERMAS
Os primeiros registros do ato de se banhar individualmente ocorreram por volta de 3.000 a.C., e pertencem ao antigo Egito.
Os gregos tomavam banhos por prazer e para ter uma vida saudável, motivados pela higiene, espiritualidade e práticas desportivas.
 Foram os romanos que popularizaram os banhos públicos.
 Durante o império (27 a.C - 476 d.C) os banhos públicos se
 tornaram algo comum do cotidiano
Termas de Caracala 
Apollon and the Nymphs, 1666-73, Apollo Grotto, Versailles
GRÉCIA
1.700 a.C a 1.200 a. C foi a época que os banhos gregos prosperaram. ( surpreendem devido a avançadas técnicas de distribuição de água nos palácios)
O banho era motivo de prazer e vida saudável e também para fins medicinais (dores).
Utilização de óleo 
Palácio de Cnossos – Creta
Construido em 1.900 a.C. e reerguido após um terremoto em 1.700 a. C
GRÉCIA
Utilizavam pequenas banheiras e lavatórios para higiene pessoal
Banhos do Complexo do Palacio de Cnossos, Akrotiri e Santorini 
Minóicos construiram banhos públicos em ginásios para relaxamento e higiene pessoal
Uso da mitologia (instalações balneares para aqueles que desejassem a cura)
Balneum grego – camaras balneares que eram cortadas na encostas onde tinham fontes termais
Utilização do recurso natural local
Durante a civilização grega tardia os balneum eram construidos juntos com campos de atletismo
GRÉCIA – Palácio de Cnossos
24.000 m²
1.200 sala
Escavações por Arthur Evans (1851 -1941)
Mito de Minotauro
Labirinto
TERMAS ROMANAS
Por primeiro os banhistas induziam a transpiração em saunas úmidas com vapor de água para então se refrescar e relaxar em uma sucessão de banhos de imersão quentes e frios.
Eram compostas de 3 espaços : Frigidarium, Tepidarium e Caldarium (nesta ordem)
Frigidarium: Parte mais fria – pessoas eram untadas com óleo
Tepidarium: Zona mais quente e parte de massagens
Caldarium: Totalmente aquecida onde acontecia o relaxamento (local de maior convívio)
Aquecimento das águas
 Os arquitetos construíam geralmente no lado sul ou sudoeste das balneários, para explorar o calor natural do sol. Em estruturas mais antigas, o calor era obtido com braseiros simples. Com o tempo, se tornou comum os romanos utilizarem um sistema de aquecimento por circulação de ar quente em baixo do piso e através das paredes, o Hypocaust.
AQUECIMENTO- HIPOCAUSTO
O que era? Espécie de fornalha subterrânea feita com condutos de tijolos furados para distribuir o calor e aquecer a água, chão e paredes.
  Composto de: pilares, placas de suporte, cimento, e só depois o mármore ou os mosaicos. Existia uma fornalha onde estava uma fogueira, que tinha de seguida uma passagem para o ar aquecido.
Termas do Fórum
Termas de Diocleciano
Alma-Tadema. O magnífico Termas de Caracalla, citada como uma das sete maravilhas de Roma, famosa pela riqueza de sua decoração e pelas obras que continha. Forrado de mármore e imenso como um palácio, podia acomodar mais de 1.500 pessoas. Em suas dependências haviam bibliotecas, pátios, piscinas e instalações desportivas.
As Termas de Diocleciano foram o maior complexo de banhos públicos da Roma Antiga, ocupando um terreno de quase 20 hectares e com capacidade para três mil pessoas. O projeto levava em conta a simetria.