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APLICAÇÃO PRÁTICA DAS DIRETRIZES DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Adestramento terapêutico da IC ANTONIO LEAL Tratamento dos Pacientes Estágio A PREVENIR O REMODELAMENTO Controlar H.A.S O tratamento da H.A. reduz IC em 30 a 50% Especial atenção aos pacientes diabéticos Corrigir os demais fatores de risco Abolição do fumo Controle do diabetes Correção de dislipidemais Manutenção do peso ideal (IMC<25) Tratamento dos Pacientes Estágios B,C e D Determinar a etiologia Afastar sempre isquemia (DAC) Corrigir a causa Nem sempre é possível Intervenções que Modificam a Evolução da Insuficiência Cardíaca Fatores de risco Lesão Miocárdica Disfunção do VE Insuficiência Cardíaca Óbito Agentes hipolipemiantes Anti-hipertensivos Angioplastia Trombolíticos Medicamentos antiplaquetários Betabloqueadores Inibidores da ECA Betabloqueadores Inibidores da ECA Antagonistas da Aldosterona Ressincronização Fase aguda do IAM Avaliação Inicial dos Pacientes com Insuficiência Cardíaca Usar a classificação da NYHA Determinar a presença de retenção hídrica Determinar a fração de ejeção de VE (Ecocardiograma) Tratamento dos Pacientes Estágios B, C ou D Modificações no estilo de vida Correção dos fatores de risco Restrição moderada de sal Manutenção do peso ideal (IMC<25) Moderação no uso de álcool Evitar antiinflamatórios Exercícios regulares Medicamentos Tratamento da IC Medidas Gerais Controlar a retenção de sódio e água Restrição moderada de sal (≤3 g./dia ) Não adicionar sal aos alimentos Evitar comidas salgadas Controlar o peso diariamente Melhorar o condicionamento físico Não limitar a atividade física Fazer exercícios moderados para prevenir o descondicionamento físico Restrição de Sódio e Água Não adicionar sal aos alimentos Evitar Alimentos industrializados e conservas Caldo de carne (tipo Maggi, Knorr, etc...) Condimentos como Ketchup, Shoyo Picles, azeitonas Aditivos (glutamato monosódico) Restaurantes Escolher o tipo Evitar: marinados, defumados, picles, teriyaki, ao sugo, brodo etc... Substitutos do sal Contém Cloreto de Potássio Restrição de água Somente em casos graves 1 a 1,5 l/dia Objetivos do Tratamento da IC Cardíaca Sistólica Sintomática - Controlar a retenção hídrica Controlar a ativação neuro-hormonal Para ↓ a morbidade e mortalidade Controlar os sintomas Para melhorar a qualidade de vida Tratamento da IC Medidas gerais Medidas recomendadas em pacientes selecionados Controle da freqüência ventricular em FA. Anticoagulação Fibrilação atrial Episódio embólico prévio Pacientes de alto risco Revascularização coronária Pacientes com angina Pacientes com miocardio hibernante Miocárdio isquêmico, porém viável Recomendações gerais Vacinas Gripe e Pneumonia Vigilância cuidadosa e freqüente Identificar e, se possível, corrigir fatores precipitantes Falta de aderência do paciente Dieta Medicamentos H.A.S. não controlada Administração de medicamentos Antiinflamatórios não hormonais Arritmias cardíacas FA Infecção Pulmonar ? I.A.M. Hipertireoidismo Endocardite infecciosa Gestação Mecanismos responsáveis pela IC ATIVAÇÃO NEURO-HORMONAL RETENÇÃO DE SÓDIO VASOCONSTRICÇÃO PERIFÉRICA FALHA DE BOMBA Disfunção de VE assintomática IC Classe funcional I II III IV Hipoperfusão sistêmica Tratamento da IC Medicamentos que antagonizam os mecanismos neuro-hormonais Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (Inibidores da ECA) Bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRA) Antagonistas da aldosterona Espironolactona Eplerenona Betabloqueadores Inibidores da ECA Na IC há ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona O grau de ativação está relacionado ao prognóstico Além de aumentar a pré e pós-carga, a angiotensina II tem efeitos mitogênicos diretos nos miócitos e células endoteliais, levando ao remodelamento ventricular adverso Os I ECA diminuem a mortalidade em IC em 23%* * Yusuf GR: JAMA. 1995;273:1450-6 Ação dos Inibidores da ECA Adaptada de Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors. Scientific Basis for Clinical Use, 2o edição, Wiley-Liss/Authors’Publishing House, New York. SISTEMA DA BRADICININA SISTEMA DA ANGIOTENSINA Fator XII Ativado Cininogênio Pré-calicreína è calicreína --è Endotélio Prosraglandinas Óxido nítrico VASODILATAÇÃO Péptide inativo Renina Angiotensina I (decapéptide) Bradicinina Enzima conversora VASOCONSTRIÇÃO Potencialização da atividade simpática Angiotensinogênio (a2-globulina, de origem hepática) Aumento da liberação de aldosterona Angiotensina II --è Vantagens dos IECA Inibem o remodelamento pós-IAM Modificam a progressão da ICC crônica ↑ sobrevida ↓ hospitalizações Melhoram a qualidade de vida Em contraste com outros vasodilatadores não produzem ativação neuro-hormonal ou taquicardia reflexa Não ocorre tolerância aos seus efeitos Tratamento da IC Inibidores da ECA Hipotensão arterial pode ocorrer no início do tratamento, mas geralmente não impede sua manutenção A melhora dos sintomas pode demorar semanas ou mêses Reduzem o risco de progressão da doença mesmo se os sintomas não melhorarem com o tratamento Podem levar a hiperpotassemia Tosse seca em 10 a 20% INDICAÇÃO IECA Pacientes sintomáticos Pacientes assintomáticos com disfunção ventricular - FE ≤ 40 % Placebo Enalapril 12 11 10 9 8 7 6 5 PROBABILIDADE DE MORTE MÊSES 0.1 0.8 0 0.2 0.3 0.7 0.4 0.5 0.6 p< 0.001 p< 0.002 CONSENSUS N Engl J Med 1987;316:1429 4 3 2 1 0 Efeito dos I ECA na sobrevida Inibidores da ECA % MORTALIDADE 4 SAVE N Engl J Med 1992;327:669 Anos 30 20 10 0 1 2 3 Placebo Captopril 0 n=1115 n=1116 p=0.019 ² -19% n = 2231 3 - 16 dias pós-IAM FE < 40 12.5 --- 150 mg / dia Disfunção Ventricular Assintomática pós-IAM Efeito dos I ECA na sobrevida Mêses 0 6 12 p = 0.0036 % MORTALIDADE 24 18 30 36 42 48 Enalapril n=1285 Placebo n=1284 SOLVD (Treatment) N Engl J M 1991;325:293 n = 2589 ICC - NYHA II-III - FE < 35 Efeito dos I ECA na sobrevida 50 40 30 20 10 0 Mêses 0 6 12 p = 0.30 24 18 30 36 42 48 Enalapril n=2111 Placebo n=2117 SOLVD (Prevention) N Engl J Med 1992;327:685 % MORTALIDADE n = 4228 Sem sintomas de ICC FE < 35 Efeito dos I ECA na sobrevida Bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona INIBIDOR DA RENINA BRADICININA INIBIDOR DA ECA PEPTÍDEOS BLOQUEADOR DO RECEPTOR AT1 AT2 AT1 VASOCONTRICÇÃO AÇÃO PROLIFERATIVA VASODILATAÇÃO AÇÃO ANTI-PROLIFERATIVA Tratamento da IC Bloqueadores dos receptores da angiotensina II Não há evidência que sejam melhores que os inibidores da ECA. Apresentam a mesma incidência de: hipotensão insuficiência renal hiperpotassemia Alternativa para os inibidores da ECA quando ocorrer: tosse intratável angioedema Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina II Tratamento da IC β bloqueadores A ativação do sistema nervoso simpático Inicialmente é um mecanismo de compensação cardíaco A ativação cronicamente é deletéria ↑ o consumo de oxigênio pelo miocárdio ↑ a pré e pós-carga ↑ a retenção renal de sódio As catecolaminas são diretamente cardiotóxicas estimulando a necrose e apoptose dos miócitos Em pacientes com IC os β bloqueadores induzem remodelamento reverso ↓ os volumes sistólico e diastólico ↑ a fração de ejeção Tratamento da IC β bloqueadores Indicados para todos os pacientes com IC devida a disfunção sistólica de VE Geralmente são associados aos diuréticos e inibidores da ECA Lembrar: Os efeitos colaterais iniciais geralmente desaparecem com o tempo A melhora dos sintomas pode demorar 2 a 3 mêses Mesmo sem a melhora dos sintomas os β bloqueadores diminuem o risco de progressão da doença Emprego cuidadoso em: Pacientes instáveis, classe IV ou na UTI Tratamento da IC β bloqueadores Carvedilol Bloqueador β não seletivo e bloqueador α1 Dose inicial 3,125mg 2 x dia Dose ideal 25mg 2 x dia Metroprolol Bloqueador β seletivo Dose inicial 12,5 – 25 / dia Dose ideal 200mg / dia Bisoprolol Nebivolol Tratamento da IC Diuréticos Indicados para todos os pacientes com IC e retenção hídrica. Geralmente devem ser associados com inibidores da ECA e β bloqueadores Objetivos: eliminar sintomas e sinais de retenção hidrica. Vigiar Hipotensão arterial Insuficiência renal (↑ Creatinina) O controle diário do peso é o melhor método de ajuste da dose Efeitos dos Diuréticos Diminuem o volume e a pré-carga Melhoram os sintomas de congestão Não tem ação direta no DC, porém, a redução excessiva da pré-carga pode diminuir o DC Ativação neuro-hormonal Aumentam os níveis de NA, Angiotensina II e a atividade plasmática da Renina Exceção: Espironolactona Cortex Medula Tiazidas Inibem a troca ativa de Cl-Na no segmento proximal do túbulo contornado distal Poupadores de K Inibem a reabsorção de Na nos túbulos contornados distais e coletores Diuréticos de Alça Inibem a troca de Cl-Na-K no segmento espesso do ramo ascendente da Alça de Henle Alça de Henle Túbulo Coletor Diuréticos Efeitos adversos dos Tiazídicos e D. de alça Durético tiazídicos Hipopotassemia Hiperuricemia Hipomagnesemia Hiperglicemia Hipertrigliceridemia Diuréticos de alça Hipopotassemia Hipomagnesemia Surdez e nefrotoxicidade Especialmente se associados com aminoglicosídeos Diuréticos Podem alterar a eficácia e toxicidade de quase todos os outros medicamentos Manejo da resistência aos diuréticos Administração endovenosa Associação de diuréticos D. de alça e tiazídicos D. de alça e espironolactona Usar dopamina ou dobutamina Evitar antiinflamatórios A espironolactona reduz a mortalidade dos pacientes em classe IV* Randomized Aldactone Evaluation Study (RALES) N Engl J Med 2001; 344:1651-1658 ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA NA IC Os níveis de Aldosterona estão aumentados na IC ( até 20X) Estimulação suprarenal pela angiotensina Diminuição da degradação da aldosterona pela hipoperfusão hepática Produção de Aldosterona pelo coração e vasos ALDOSTERONA Retenção de Na+ Retenção de H2O Excreção de K+ Excreção de Mg2+ Deposição de colágeno Fibrose - miocárdio - vasos Espironolactona Eplerenona Edema Arritmias Antagonistas competitivos do receptor da Aldosterona (miocárdio, parede arterial, rim) Inibidores da Aldosterona Indicações de Espironololactona Pelo efeito diurético Em ICC severa Geralmente associada a d. de alça Pelos efeitos eletrolíticos ↑ K+, ↑ Mg++ Melhor que suplementação de K+ Pelos efeitos neuro-hormonais Diminuiu a mortalidade em 29%, na dose de (25mg/dia) em pacientes com ICC severa* *Rales Study N EnglJ Med 1999;341:709 Tratamento da IC Associação Hidralazina-Nitratos Não deve ser empregada em pacientes que toleram os inibidodres da ECA São uma alternativa válida para quem não tolera os inibidores da ECA especialmente devido a: Hipotensão Insuficiência renal Não há evidência que o emprego de Hidralazina ou Nitratos isolado seja benéfico Glicosidios Simpaticomiméticos Catecolaminas Agonistas ß - adrenérgicos(Dopa e Dobuta) Inibidores da Fosfodiesterase Amrinone Enoximone Outros (levosimendan) Milrinone Piroximone INOTRÓPICOS POSITIVOS Comparação da Mortalidade - 31 dias Risco Relativo (95% CI) Favorece Levosimendana Estudo LIDO (N = 203) CASINO (N = 200) SURVIVE (N = 1327) SURVIVE, LIDO, CASINO (N = 1730) SURVIVE Favorece Dobutamina P=0.032 Drug Indication Class Evidence European Society of Cardiology Guidelines European Heart Journal Feb 2005 Dopamine Hypotension II-b C Peripheral hypoperfusion Dobutamine Hypotension II-a C Peripheral hypoperfusion Milrinone Peripheral hypoperfusion II-b C w. preserved blood pressure patients on betablockers II-a C Epinephrine Severe hypotension refractory to dobutamine Levosimendan Symptomatic low cardiac output II-a B without severe hypotension C glycosides Tachycardia induced HF Diretrizes ICC SBC 2002 INOTRÓPICOS Conclusão Aumentam mortalidade Usados Estágios D Não como terapia crônica Digital IC Empregada para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida Na+ K+ K+ Na+ Na+ Ca++ Ca++ Na-K ATPase Troca Na-Ca Miofilamentos DIGOXINA CONTRATILIDADE Tratamento da IC Digital Recomendada para melhorar a classe funcional de todos os pacientes com IC por disfunção de VE Deve ser associada com diuréticos, Inibidores da ECA e β bloqueadores Indicada para controlar a freqüência ventricular em pacientes com FA Não há evidência que a dose deva ser calculada após determinação do nível plasmático da digital Placebo n=3403 DIGOXIN n=3397 48 0 12 24 36 OVERALL MORTALITY % DIG N Engl J Med 1997;336:525 Months p = 0.8 Digital Hoje não se emprega mais uma “dose de digitalização” A dose é de 0,25 mg/dia de digoxina para a maioria dos pacientes Menor em idosos e na insuf. renal A dose terapêutica é próxima da dose tóxica A intoxicação digitálica pode ser letal RESSINCRONIZAÇÃO Tratamento da IC Ressincronização 30% dos pacientes com IC grave tem retardo na ativação ventricular (BRE) QRS largo no ECG Com isto o rendimento cardíaco é comprometido A estimulação biventicular com 2 eletrodos ligados a um marca passo apresenta melhora dos sintomas e ↓ da mortalidade Reservada apenas para pacientes graves FE <35) CIRURGIAS NA IC Revascularização Marca Passo Desfibriladores Implantáveis Cirurgia de correção da Ins. Mitral Ventriculectomia Cardiomioplastia Transplante Estratégia terapêutica na IC Disfunção de VE assintomática IC Classe funcional I II III IV Hipoperfusão sistêmica INIBIDORES DA ECA BETABLOQUEADORES ANTAG. ALDOSTERONA DIURÉTICOS DIGITAL RESSINCRONIZAÇÃO SUPORTE HEMODINÂMICO E MECÂNICO Treatment of Heart Failure. Correction of aggravating factors Often a lack of response to conventional therapy for heart failure is due to the presence of uncorrected aggravating or precipitating factors. It is important to always consider the possibility of such factors, particularly in cases of refractory failure. AF: atrial fibrillation. Treatment of Heart Failure. Angiotensin Converting-Enzyme Inhibitors (ACEI) : Advantages In class II-IV heart failure patients treated with diuretics and digitalis, ACE-inhibitors decrease symptoms, improve hemodynamics and functional class, and increase exercise tolerance. Additionally, they reduce left ventricular dimensions, improve the cardiothoracic index, improve renal function, and improve hyponatremia. More importantly, ACE-inhibitors are the best drugs to date for preventing expansion and dilatation of the left ventricle post infarction, thereby decreasing the number and duration of hospitalizations, and improving symptoms and survival. They also retard progression to heart failure in patients with asymptomatic ventricular dysfunction. ACE-inhibitors differ from other vasodilators in that they do not produce neurohormonal activation or reflex tachycardia, and tolerance to these agents does not seem to develop over time. ACE-inhibitors increase plasma renin, bradykinin, and angiotensin I activities, and reduce plasma and tissue levels of angiotensin II, and plasma levels of aldosterone and cortisol. ACE-inhibitors can also decrease plasma norepinephrine levels, especially after long-term therapy, which has been attributed to the suppression of the stimulating effect angiotensin II has on the synthesis and release of norepinephrine. ACE-inhibitors also reduce arginine-vasopressin levels. Treatment of Heart Failure Angiotensin Converting-Enzyme Inhibits (ACEI) Indications. ACE-inhibitors probably constitute the cornerstone of drug therapy for heart failure, in that administration over time leads to amelioration of symptoms, beneficial hemodynamic changes, increased functional capacity, regression of structural changes, and, unequivocally, prolongation of survival. Thus, ACE-inhibitors are first-line therapy, not only in symptomatic heart failure patients, but also in patients with asymptomatic left ventricular dysfunction. The exact degree of ventricular dysfunction below which it is advisable to begin therapy with an ACE-inhibitor has not been defined; however, in general terms they can be helpful in patients with ejection fractions less than 35%. Treatment of heart failure. Diuretics: Mechanisms of action Diuretics decrease volume and preload, and as a result are very effective at improving the signs of pulmonary and systemic venous congestion. They do not change the cardiac output (CO), but CO may fall if an excessive decrease in preload occurs. They slightly improve arterial distensibility, but this effect is of no clinical relevance. The main drawback to diuretics use is their effect on the neurohormonal milieu, increasing the plasma levels of noradrenaline (NA), angiotensin II (Ang II) and aldosterone, and the plasma renin activity (PRA). Treatment of heart failure. Diuretics: Adverse effects of thiazide and loop diuretics Known adverse reactions include parenchymal (pancreatitis, cholestatic jaundice, hemolytic anemia, thrombocytopenia), gastrointestinal effects (ethacrynic acid), myalgias (bumetanide, piretanide) and muscle cramps related to electrolyte disorders. Loop diuretics are associated with ototoxicity with loss of hearing and balance and these are more frequent in patients with renal insufficiency or with concomitant use of aminoglycoside antibiotics. They may also cause interstitial nephritis. Treatment of congestive heart failure. Aldosterone inhibitors: Indications Spironolactone has been used for several decades for its diuretic effect in heart failure. It is currently considered a second line diuretic, to be considered when more potent diuretics, such as the loop diuretics, are inadequate. Retention of K+ and Mg+ prompted by spironolactone has an antiarrhythmic effect which may be helpful in patients with low serum levels of those electrolytes. One indication is when potassium supplementation is required; in these cases, spironolactone administration is preferable. Finally, spironolactone, by virtue of its neurohormonal effects, probably influences the progression and prognosis of patients with heart failure. Its effect on survival is being assessed in a prospective study, compared to placebo (Randomized ALdactone Evaluation Study) in 1400 patients with chronic severe heart failure. The results of this will allow better definition of the indications for spironolactone in patients with chronic congestive heart failure. Treatment of heart failure. Positive inotropic agents The use of inotropic agents in heart failure is intended to increase contractility and cardiac output to meet the metabolic needs of the body. Theoretically, their use should be greatest in heart failure associated with a decrease in systolic function and marked cardiomegaly, depression of ejection fraction and elevated left ventricular filling pressure. In addition to the cardiac glycosides, other positive inotropic agents include: a) the sympathomimetics, represented by the ß1 agonists (which stimulate cardiac contractility) and ß2-adrenergics (vasodilators). Both groups increase the intracellular concentration of cAMP by stimulating the activity of adenylate cyclase which converts ATP to cAMP; b) Phosphodiesterase inhibitors, which inhibit the enzyme that breaks down cAMP, increase cardiac contractility and have arteriovenous vasodilatory effect; c) other ionotropic drugs including glucagon and Na+ channels agonists. When looking at the combined experience for levosimendan in dobutamine comparator trials, in meaningful period following the acute event, the mortality data is consistent. As diretrizes de insuficiência cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia classificaram o emprego de levosimendan como IIa (o peso das evidências/opiniões é a favor do seu uso) grau B (pequenos ensaios clínicos randomizados). Treatment of heart failure. Inotropes: General problems Positive inotropic drugs which increase cellular levels of cAMP have important proarrhythmic effects and seem to accelerate the progression of heart failure. Their hemodynamic effects decreased with prolonged treatment which suggests that they should not be used for chronic treatment. Safety and efficacy increases when they are used in low doses, with which the increase in contractility is slight. This points out that their beneficial effects probably do not depend on their positive inotropic action. The reduction in neurohumoral activation produced by digoxin and ibopamine, the antiarrhythmic action of Vesnarinone or the vasodilatory effects of dopamine, dobutamine or PDE III inhibitors may be more important than the increase in contractility that until recently was though to be their utility in the treatment of heart failure. With the exception of digoxin, chronic administration of these drugs increases mortality, so their use, in low doses, should be restricted to patients with refractory heart failure, with persistent symptoms despite treatment with combinations of other drugs. As it is precisely the sickest patients who manifest the increase in mortality, treatment with inotropic drugs is not likely to prolong the survival of these patients. Treatment of heart failure. Digoxin: Effect on survival The results obtained from 3 controlled studies which included patients at low risk (The German and Austrian Xamoterol Study Group, 1988; The Captopril-Digoxin Multicenter Research Group, 1988; DiBianco et al., 1989) indicate that the mortality was similar in the group of patients with placebo. The results of the Digitalis Investigator Group-DIG study, which included 7788 patients with heart failure in sinus rhythm, functional class II-III and LVEF < 45%. The patients were treated with digoxin or placebo, in addition to conventional therapy over a mean of 37 months (28 - 58 months). No differences in mortality were observed between the two treatment groups. Am Coll Cardiol 1996
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