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TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA Murilo Guérios Bittencourt 2010 Intervenções que Modificam a Evolução da Insuficiência Cardíaca Fatores de risco Lesão Miocárdica Disfunção do VE Insuficiência Cardíaca Óbito Agentes hipolipemiantes Anti-hipertensivos Angioplastia Trombolíticos Medicamentos antiplaquetários Betabloqueadores Inibidores da ECA Betabloqueadores Inibidores da ECA Antagonistas da Aldosterona Ressincronização Fase aguda do IAM Tratamento dos Pacientes Estágio A PREVENIR O REMODELAMENTO Controlar H.A. O tratamento da H.A. reduz IC em 30 a 50% Especial atenção aos pacientes diabéticos Corrigir os demais fatores de risco Abolição do fumo Controle do diabetes Correção de dislipidemais Manutenção do peso ideal (IMC<25) Tratamento dos Pacientes Estágios B,C e D Determinar a etiologia Afastar sempre isquemia (DAC) Corrigir a causa Nem sempre é possível Avaliação Inicial dos Pacientes com Insuficiência Cardíaca Usar a classificação da NYH Determinar a presença de retenção hídrica Identificar hipotensão postural Determinar a fração de ejeção de VE (Ecocardiograma) Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca CLASSE I Assintomático em atividades habituais. CLASSE II Assintomático em repouso. Sintomas nas atividades habituais. CLASSE III Assintomático em repouso. Sintomas nas atividades menores que as habituais. CLASSE IV Sintomas em repouso exacerbados pelas menores atividades. Tratamento da IC Identificar e, se possível, corrigir fatores precipitantes Falta de aderência do paciente Dieta Medicamentos H.A. não controlada Administração de medicamentos Antiinflamatórios não hormonais Arritmias cardíacas FA Infecção Pulmonar ? I.A.M. Hipertireoidismo Endocardite infecciosa Gestação Objetivos do Tratamento da IC Cardíaca Sistólica Sintomática Controlar a retenção hídrica Controlar a ativação neuro-hormonal Para a morbidade e mortalidade Controlar os sintomas Para melhorar a qualidade de vida Tratamento dos Pacientes Estágios B, C ou D Medidas gerais Correção dos fatores de risco Moderação no uso de álcool Manutenção do peso ideal (IMC<25) Evitar antiinflamatórios Fazem retenção de sódio Exercícios regulares Não limitar a atividade física Fazer exercícios moderados para prevenir o descondicionamento físico Controlar a retenção de sódio e água Restrição moderada de sal (3 g./dia ) Não adicionar sal aos alimentos Evitar comidas salgadas Controlar o peso diariamente 3 g. de sal (NaCl) 50mEq Na 1,2 g. de Sódio Restrição de Sódio e Água Não adicionar sal aos alimentos Evitar Alimentos industrializados e conservas Caldo de carne (tipo Maggi, Knorr, etc...) Condimentos como Ketchup, Shoyo Picles, azeitonas Aditivos (glutamato monosódico) Restaurantes Escolher o tipo Evitar: marinados, defumados, picles, teriyaki, ao sugo, brodo etc... Substitutos do sal Contém Cloreto de Potássio Restrição de água Somente em casos graves 1 a 1,5 l/dia Quantidade de Sódio nos Temperos (100g.) Quantidade de Sódio nos Enlatados (100g.) Tratamento da IC Medidas gerais Medidas recomendadas em pacientes selecionados Controle da frequência ventricular em FA. Anticoagulação Fibrilação atrial Episódio embólico prévio Pacientes de alto risco Revascularização coronária Pacientes com angina Pacientes com miocardio hibernante Miocárdio isquêmico, porém, viável Recomendações gerais Vacinas Gripe e Pneumonia Vigilância cuidadosa e frequente Mecanismos responsáveis pela IC ATIVAÇÃO NEURO-HORMONAL RETENÇÃO DE SÓDIO VASOCONSTRICÇÃO PERIFÉRICA FALHA DE BOMBA Disfunção de VE assintomática IC Classe funcional I II III IV Hipoperfusão sistêmica Estratégia terapêutica na IC Disfunção de VE assintomática IC Classe funcional I II III IV Hipoperfusão sistêmica INIBIDORES DA ECA BETABLOQUEADORES ANTAG. ALDOSTERONA DIURÉTICOS DIGITAL RESSINCRONIZAÇÃO SUPORTE HEMODINÂMICO E MECÂNICO Tratamento da IC Medicamentos que antagonizam os mecanismos neuro-hormonais Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (Inibidores da ECA) Bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRA) Antagonistas da aldosterona Espironolactona Eplerenona Betabloqueadores Tratamento da IC Inibidores da ECA Na IC há ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona O grau de ativação está relacionado ao prognóstico Além de aumentar a pré e pós-carga, a angiotensina II tem efeitos mitogênicos diretos nos miócitos e células endoteliais, levando ao remodelamento ventricular adverso Os I ECA diminuem a mortalidade em IC em 23%* * Yusuf GR: JAMA. 1995;273:1450-6 Ação dos Inibidores da ECA Adaptada de Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors. Scientific Basis for Clinical Use, 2o edição, Wiley-Liss/Authors’Publishing House, New York. SISTEMA DA BRADICININA SISTEMA DA ANGIOTENSINA Fator XII Ativado Cininogênio Pré-calicreína calicreína -- Endotélio Prosraglandinas Óxido nítrico VASODILATAÇÃO Péptide inativo Renina Angiotensina I (decapéptide) Bradicinina Enzima conversora VASOCONSTRIÇÃO Potencialização da atividade simpática Angiotensinogênio (2-globulina, de origem hepática) Aumento da liberação de aldosterona Angiotensina II -- Vantagens dos IECA Inibem o remodelamento pós-IAM Modificam a progressão da ICC crônica sobrevida hospitalizações Melhoram a qualidade de vida Em contraste com outros vasodilatadores não produzem ativação neuro-hormonal ou taquicardia reflexa Não ocorre tolerância aos seus efeitos Tratamento da IC Inibidores da ECA Medicamentos de primeira linha, considerados obrigatórios (exceto contra-inidicações) para os pacientes com IC sistólica Geralmente associados aos diuréticos Recomendados também para pacientes com disfunção ventricular, sem sintomas de IC Iniciar dose baixa, aumentando-a lentamente Objetivo (dose dos grandes estudos) Captopril 50 mg 3 x dia Enalapril 10 a 20 mg 2 x dia Todos os inibidores da ECA tem ação benéfica e similar na IC Inibidores da ECA Tratamento da IC Inibidores da ECA Hipotensão arterial pode ocorrer no início do tratamento, mas geralmente não impede sua manutenção A melhora dos sintomas pode demorar semanas ou mêses Reduzem o risco de progressão da doença mesmo se os sintomas não melhorarem com o tratamento Podem fazer hiperpotassemia Podem causa angioedema Tosse seca em 10 a 20% Bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona ANGIOTENSINOGÊNIO (fígado) ANGIOTENSINA I ANGIOTENSINA II QUIMASE INIBIDOR DA RENINA BRADICININA INIBIDOR DA ECA PEPTÍDEOS BLOQUEADOR DO RECEPTOR AT1 AT2 AT1 VASOCONTRICÇÃO AÇÃO PROLIFERATIVA VASODILATAÇÃO AÇÃO ANTI-PROLIFERATIVA Tratamento da IC Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA) Não há evidência que sejam melhores que os inibidores da ECA. Apresentam a mesma incidência de: hipotensão insuficiência renal hiperpotassemia Alternativa para os inibidores da ECA quando ocorrer: tosse intratável angioedema Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina II Tratamento da IC bloqueadores A ativação do sistema nervoso simpático Inicialmente é um mecanismo de compensação cardíaco A ativação cronicamente é deletéria o consumo de oxigênio pelo miocárdio a pré e pós-carga a retenção renal de sódio As catecolaminas são diretamente cardiotóxicas estimulando a necrose e apoptose dos miócitos Em pacientes com IC os bloqueadores induzem remodelamento reverso os volumes sistólico e diastólico a fração de ejeção Tratamento da IC bloqueadores Indicados para todos os pacientes com IC devida a disfunção sistólica de VE Geralmente são associados aos diuréticos e inibidores da ECA Lembrar: Os efeitos colaterais iniciais geralmente desaparecem com o tempo A melhora dos sintomas pode demorar 2 a 3 mêses Mesmo sem a melhora dos sintomas os bloqueadores diminuem o risco de progressão da doença Emprego cuidadoso em: Pacientes instáveis, classe IV ou na UTI Tratamento da IC bloqueadores Carvedilol Bloqueador não seletivo e bloqueador 1 Dose inicial 3,125mg 2 x dia Dose ideal 25mg 2 x dia Cardilol (L. Libbs) Coreg (L. Roche) Divelol (L. Baldacci) Metroprolol Bloqueador seletivo Dose inicial 12,5 – 25 / dia Dose ideal 200mg / dia Tartarato de Metroprolol Seloken (L. Astra Zeneca) compr de 100mg. 1 compr 2x ao dia Succinato de Metroprolol Selozok (L. Astra Zeneca) (Toprol XL) 200mg. 1X / d (compr de 25, 50 e 100mg.) Tratamento da IC Diuréticos Indicados para todos os pacientes com IC e retenção hídrica. Geralmente devem ser associados com inibidores da ECA e bloqueadores Objetivos: eliminar sintomas e sinais de retenção hidrica. Vigiar Hipotensão arterial Insuficiência renal ( Creatinina) O controle diário do peso é o melhor método de ajuste da dose Efeitos dos Diuréticos Diminuem o volume e a pré-carga Melhoram os sintomas de congestão Não tem ação direta no DC, porém, a redução excessiva da pré-carga pode diminuir o DC Não melhoram a sobrevida Exceção Espironolactona Cortex Medula Tiazidas Inibem a troca ativa de Cl-Na no segmento proximal do túbulo contornado distal Poupadores de K Inibem a reabsorção de Na nos túbulos contornados distais e coletores Diuréticos de Alça Inibem a troca de Cl-Na-K no segmento espesso do ramo ascendente da Alça de Henle Alça de Henle Túbulo Coletor Diuréticos Diuréticos Tiazídicos DIURÉTICO NOME COMERCIAL APRESENTAÇÃO DOSE (mg) Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida Drenol Clorana Comp. de 25 e 50 mg. 25 a 100 Clortalidona Higroton Comp. de 12,5; 25; 50 mg. 12,5 a 50 Indapamida Natrilix Natrilix SR Drág. de 2,5 mg Comp de 1,5 mg. 2,5 a 5 Diuréticos de Alça DIURÉTICO NOME COMERCIAL APRESENTAÇÃO DOSE (MG) Furosemida Lasix Furosemida Comp.de 40 mg. Amp. de 20 mg. 20 a 160 Bumetamida Burinax Comp. de 1 mg. Amp. de 0,5 mg. 0,5 a 2 Efeitos adversos dos Tiazídicos e D. de alça Durético tiazídicos Hipopotassemia Hiperuricemia Hipomagnesemia Hiperglicemia Hipertrigliceridemia Diuréticos de alça Hipopotassemia Hipomagnesemia Surdez e nefrotoxicidade Especialmente se associados com aminoglicosídeos Diuréticos Poupadores de Potássio DIURÉTICO NOME COMERCIAL APRESENTAÇÃO DOSE (mg) Espironolactona Aldactone Comp. de 25 e 100 mg. 25 a 200 Amilorida 5 a 20 Triantereno 100 a 300 Somente associações Somente associações Tratamento da IC Diuréticos Podem alterar a eficácia e toxicidade de quase todos os outros medicamentos Manejo da resistência aos diuréticos Administração endovenosa Associação de diuréticos D. de alça e tiazídicos D. de alça e espironolactona Usar dopamina ou dobutamina Evitar antiinflamatórios A espironolactona reduz a mortalidade dos pacientes em classe III e IV* Randomized Aldactone Evaluation Study (RALES) N Engl J Med 2001; 344:1651-1658 Tratamento da IC Antagonistas da Aldosterona Os níveis de Aldosterona estão aumentados na IC ( até 20X) Estimulação suprarenal pela angiotensina Diminuição da degradação da aldosterona pela hipoperfusão hepática Produção de Aldosterona pelo coração e vasos ALDOSTERONA Retenção de Na+ Retenção de H2O Excreção de K+ Excreção de Mg2+ Deposição de colágeno Fibrose - miocárdio - vasos Espironolactona Eplerenona Edema Arritmias Antagonistas competitivos do receptor da Aldosterona (miocárdio, parede arterial, rim) Inibidores da Aldosterona Indicações de Espironololactona Pelo efeito diurético Em ICC severa Geralmente associada a d. de alça Pelos efeitos eletrolíticos K+, Mg++ Melhor que suplementação de K+ Pelos efeitos neuro-hormonais Diminuiu a mortalidade em 29%, na dose de (25mg/dia) em pacientes com ICC severa* *Rales Study N EnglJ Med 1999;341:709 Tratamento da IC Associação Hidralazina-Nitratos Não deve ser empregada em pacientes que toleram os inibidodres da ECA São uma alternativa válida para quem não tolera os inibidores da ECA especialmente devido a: Hipotensão Insuficiência renal Não há evidência que o emprego de Hidralazina ou Nitratos isolado seja benéfico Tratamento da Insuficiência Cardíaca Digital Empregada para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida Na+ K+ K+ Na+ Na+ Ca++ Ca++ Na-K ATPase Troca Na-Ca Miofilamentos DIGOXINA CONTRATILIDADE Digoxina Efeitos Hemodinâmicos Débito cardíaco Fração de ejeção de VE Pressão capilar pulmonar Tolerância ao exercício Natriurese a reabsorção tubular de sódio Ativação neuro-hormonal Digoxina Efeitos Neurohormonais Noradrenalina plasmática Atividade do sistema nervoso periférico Atividade do sistema Renina- Angiotensina-Aldosterona Tonus vagal Normaliza baroreceptores arteriais Tratamento da IC Digital Recomendada para melhorar a classe funcional de todos os pacientes sintomáticos com IC por disfunção de VE Deve ser associada com diuréticos, Inibidores da ECA e bloqueadores Indicada para controlar a freqüência ventricular em pacientes com FA Não há evidência que a dose deva ser calculada após determinação do nível plasmático da digital Digital Hoje não se emprega mais uma “dose de digitalização” A dose é de 0,25 mg/dia de digoxina para a maioria dos pacientes Menor em idosos e na insuf. renal A dose terapêutica é próxima da dose tóxica A intoxicação digitálica pode ser letal Tratamento da Insuficiência Cardíaca Avaliar antes de iniciar digital O paciente já toma digital? Há insuficiência renal? Quais os medicamentos associados? Quinidina ? Verapamil ? Amiodarona ? Espironolactona ? Há fatores que predispõem à intoxicação digitálica? Intoxicação digitálica Manifestações cardíacas Arritmias Ventriculares Extrassitoles Bigeminismo Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular Bloqueios Vários graus até B A/V total Exacerbação dos sintomas de ICC Manifestações extra-cardíacas Gastrointestinais Naúsea, vômitos, diarréia Neurológicas Visão borrada, escotomas Mudanças na percepção das cores Desorientação e confusão Tratamento da Intoxicação Digitálica Diagnóstico precoce Avaliar a gravidade do quadro Suspender a digital Corrigir hipopotassemia Se presente, predispõe a arritmias graves Tratar as arrimias ventriculares Bigeminismo ventricular Monitorizar bloqueios cardíacos B A/V total marca passo Anticorpos específicos Tratamento da IC Ressincronização 30% dos pacientes com IC grave tem retardo na ativação ventricular (BRE) e assincronia da contração QRS largo no ECG Confirmar a assincronia com eco doppler tecidual Com isto o rendimento cardíaco é comprometido A estimulação biventicular com 2 eletrodos ligados a um marca passo apresenta melhora dos sintomas e da mortalidade Reservada apenas para pacientes graves (FE <35) que permanecem sintomáticos a despeito da terapêutica medicamentosa plena Procedimento de alto custo Estratégia terapêutica na IC Disfunção de VE assintomática IC Classe funcional I II III IV Hipoperfusão sistêmica INIBIDORES DA ECA BETABLOQUEADORES ANTAG. ALDOSTERONA DIURÉTICOS DIGITAL RESSINCRONIZAÇÃO SUPORTE HEMODINÂMICO E MECÂNICO Terapêutica Atual da Insuficiência Cardíaca Bibliografia Packer, M.; et al Consensus Recommendations for the Mangement of Chronic Heart Failure Am J Cardiol 1999; 83 (2A):1A-38A Revisão das II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca 2002 - Arq Bras Cardiol 2002; 79, (supl IV) Andrew T.Y. et al Pharmacotherapy for Chronic Heart Failure: Evidence from Recent Trials Ann Intern Med;142:132-135 Mann DL; Mechanisms and Models in Heart Failure Circulation. 1999;100:999-1008 Jessup M; Brozena S; Heart Failure N Engl J Med May 15,2003; 348;2007-18 Cecil Textbook od Medicine 22th ed. Saunders, 2004 Yan AT; et al. Narrative Review: Pharmacotheraphy for Chronic Heart Failure. Ann Intern Med. 2005; 142:132-45 ACC/AHA 2009 Focused Update diagnosis and Treatment of Heart Failure Circulation. April 14 2009 1978-2013. Treatment of Heart Failure. Correction of aggravating factors Often a lack of response to conventional therapy for heart failure is due to the presence of uncorrected aggravating or precipitating factors. It is important to always consider the possibility of such factors, particularly in cases of refractory failure. AF: atrial fibrillation. Treatment of Heart Failure. Angiotensin Converting-Enzyme Inhibitors (ACEI) : Advantages In class II-IV heart failure patients treated with diuretics and digitalis, ACE-inhibitors decrease symptoms, improve hemodynamics and functional class, and increase exercise tolerance. Additionally, they reduce left ventricular dimensions, improve the cardiothoracic index, improve renal function, and improve hyponatremia. More importantly, ACE-inhibitors are the best drugs to date for preventing expansion and dilatation of the left ventricle post infarction, thereby decreasing the number and duration of hospitalizations, and improving symptoms and survival. They also retard progression to heart failure in patients with asymptomatic ventricular dysfunction. ACE-inhibitors differ from other vasodilators in that they do not produce neurohormonal activation or reflex tachycardia, and tolerance to these agents does not seem to develop over time. ACE-inhibitors increase plasma renin, bradykinin, and angiotensin I activities, and reduce plasma and tissue levels of angiotensin II, and plasma levels of aldosterone and cortisol. ACE-inhibitors can also decrease plasma norepinephrine levels, especially after long-term therapy, which has been attributed to the suppression of the stimulating effect angiotensin II has on the synthesis and release of norepinephrine. ACE-inhibitors also reduce arginine-vasopressin levels. Treatment of heart failure. Diuretics: Mechanisms of action Diuretics decrease volume and preload, and as a result are very effective at improving the signs of pulmonary and systemic venous congestion. They do not change the cardiac output (CO), but CO may fall if an excessive decrease in preload occurs. They slightly improve arterial distensibility, but this effect is of no clinical relevance. The main drawback to diuretics use is their effect on the neurohormonal milieu, increasing the plasma levels of noradrenaline (NA), angiotensin II (Ang II) and aldosterone, and the plasma renin activity (PRA). Treatment of heart failure. Diuretics: Adverse effects of thiazide and loop diuretics Known adverse reactions include parenchymal (pancreatitis, cholestatic jaundice, hemolytic anemia, thrombocytopenia), gastrointestinal effects (ethacrynic acid), myalgias (bumetanide, piretanide) and muscle cramps related to electrolyte disorders. Loop diuretics are associated with ototoxicity with loss of hearing and balance and these are more frequent in patients with renal insufficiency or with concomitant use of aminoglycoside antibiotics. They may also cause interstitial nephritis. Treatment of congestive heart failure. Aldosterone inhibitors: Indications Spironolactone has been used for several decades for its diuretic effect in heart failure. It is currently considered a second line diuretic, to be considered when more potent diuretics, such as the loop diuretics, are inadequate. Retention of K+ and Mg+ prompted by spironolactone has an antiarrhythmic effect which may be helpful in patients with low serum levels of those electrolytes. One indication is when potassium supplementation is required; in these cases, spironolactone administration is preferable. Finally, spironolactone, by virtue of its neurohormonal effects, probably influences the progression and prognosis of patients with heart failure. Its effect on survival is being assessed in a prospective study, compared to placebo (Randomized ALdactone Evaluation Study) in 1400 patients with chronic severe heart failure. The results of this will allow better definition of the indications for spironolactone in patients with chronic congestive heart failure. Treatment of heart failure. Digoxin: Hemodynamic effects Digoxin increases contractile force, maximal shortening velocity (dp/dt max) and the cardiac output, decreases the LV filling pressure and volume, the pulmonary capillary wedge pressure, wall stress and the cardiothoracic ratio. Digoxin displaced the ventricular function curve up and to the left, meaning that it increases the cardiac output at any filling pressure. All of these effects explain when digoxin decreases the signs of congestion and peripheral hypoperfusion in the patient with heart failure. The increase in cardiac output reduces the heart rate, the peripheral vascular resistance, and offsets the increased myocardial demand for oxygen that the increase in contractility might create. Treatment of heart failure. Digoxin: Neurohormonal effects Digoxin, at the doses which augment cardiac contractility, restores the inhibitory effect of the arterial baroreceptors and markedly inhibits the activity of the sympathetic nervous system, which can be seen in the reduction of plasma levels of noradrenaline, the activity of peripheral sympathetic system, and the activity of the renin-angiotensin- aldosterone system (RAAS). This neurohormonal inhibition reduces the heart rate, the peripheral vascular resistance and the signs of congestion and peripheral hypoperfusion in the patient with heart failure. This creates the question to what point do the beneficial effects of digoxin reflect its positive inotropic quality. Digoxin also decreases the reabsorption of Na and water; this natriuretic action, secondary to the increase in cardiac output, increases renal perfusion and the glomerular filtration rate, decreasing renal vasoconstriction and the activation of the RAAS. Treatment of heart failure. Digoxin toxicity Digoxin has a narrow therapeutic margin, and digoxin intoxication remains relatively frequent although it has diminished somewhat as it has become better recognized and lower doses are being prescribed. Cardiac manifestations. Digoxin may cause any type of cardiac arrhythmia, although at times the ECG may be nonspecific. At the ventricular level, isolated or multifocal PVC’s, bigeminy, tachycardia and ventricular fibrillation may occur; at the supraventricular level, digoxin may induce extrasystoles and paroxysmal tachycardias which may result in atrial flutter or fibrillation. In addition, depression of sinoatrial node function may produce bradycardia and even complete sinoatrial block. It prolongs the refractory period and depresses conduction velocity across the A-V node (lengthens the PR interval on the ECG), thereby creating different grade of conduction block, which may precede the appearance of reentrant nodal tachycardias and nodal rhythms. Exacerbation of heart failure in patients treated with digoxin should raise the question of digoxin toxicity.
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