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DOENÇA DE CROHN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CURSO DE ENFERMAGEM
COMPONENTE CURRICULAR DE FISIOLOGIA II
DOCENTE LEANDRO MANFREDI
ACADÊMICA GABRIELA OHANA P. SOARES
DOENÇA DE CROHN
Chapecó,11 de Junho de 2018
GABRIELA OHANA PISATTO SOARES
DOENÇA DE CROHN
Trabalho acadêmico realizado com objetivo de compor a média semestral do Componente Curricular de Fisiologia II do curso de Bacharel em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó.
Orientador: Leandro Manfredi
CHAPECÓ
2018
A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal crônica, podendo atingir qualquer parte do sistema digestivo, entretanto atinge dois principais locais: O íleo, que corresponde a ultima porção do intestino fino, e no cólon (intestino grosso). Inicia-se com um processo de inflamação no revestimento intestinal que persiste e pode progredir para uma ulcera e a parede do intestino tornar-se espessa. Essa patologia é provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, atacando os sistemas de defesa do organismo. A hereditariedade dessa doença não comum, porém a ocorrência da DC em múltiplos membros da família sugere certa predisposição, principalmente entre irmãos. Muitas vezes pode-se confundir a doença de crohn com colite ulcerativa, pois geralmente se comporta como tal, as duas estão no grupo de doenças inflamatórias intestinais, contudo na doença de crohn todas as camadas estão envolvidas e pode haver segmentos de intestino saudável entre os segmentos do intestino doente. Pode acometer qualquer faixa etária e sexo, sendo mais comum na idade adulta jovem e tem menor incidência nas crianças com idade inferior a dez anos. Alguns estudos apontam que pessoas brancas e pardas são mais suscetíveis do que outras raças. 
Existe estágios na evolução da patologia juntamente com seus sintomas. No estagio leve-moderada o indivíduo apresenta diarreia, dores abdominais , mas pode andar e comer tranquilamente. Não tem febre alta, desidratação, obstrução nem perda de peso. Já no estagio moderado-grave os sintomas são mais evidentes, manifestando náuseas, êmese persistente, hipertermia, fistulas, fortes dores abdominais, perda de peso e até anemia. 
Apesar de completa tecnologia, ainda não há um exame específico que pode denominar se uma pessoa sofre ou não de doença de crohn. Para chegar ao diagnóstico é necessário realizar exames físicos, solicitar testes clínicos, conhecer o histórico e sintomas do paciente. Após analisar detalhadamente todos os elementos em conjuntos, poderá ter o diagnóstico final. Dentre alguns exames esta incluso: Hemograma, T.C., endoscopia digestiva alta, PCR, biópsia.
No tratamento uma boa nutrição é essencial, devido a redução de apetite, desidratação e má absorção dos alimentos que esta relacionada com o defeito na permeabilidade das células da mucosa. Recomenda-se retirada de lactose, sacarose, carnes gordurosas, livre de transgênicos, industrializados, ser hipoalergenica, reduzida em fibra vegetal, pois esses alimentos são irritáveis para o intestino e causam obstrução. Como o intestino esta instável, é importante não faze-lo ser totalmente funcional para digestão e absorção alimentar, logo é permitido na dieta mais proteínas, como salmão, ovos, legumes cozidos fáceis de absorver como cenoura, frutas cozidas, maça e banana, carboidratos como arroz e purê de batata. O estomago digere bem as proteínas, pois a pepsina possui uma atividade enzimática alta, e o pâncreas produz a amilase pancreática fazendo a digestão de carboidratos, glicose e frutose. Faz-se necessário acompanhamento de nutricionista para que adeque a dieta para cada individuo, pois é variável de pessoa para pessoa as necessidades.
Não há cura para a enfermidade, mas pode ser controlada com medicamentos, os mais comuns para tratar a doença de crohn são corticosteroides, desse modo regride as inflamações dos tecidos, imunossupressores e terapia biológica. O estado emocional da pessoa influencia muito no quadro clínico também, é aconselhável ter acompanhamento com psicólogo para ter maior amparo. 
REFERÊNCIAS
 Doença de Crohn. Folhetos informativos em coloproctologia. SBPC. 2009. Disponível em: https://www.sbcp.org.br/pdfs/publico/crohn.pdf . Data de acesso: 11 de Junho de 2018.
Doença de Crohn Inestinal: manejo. Sociedade Brasileira de Coloproctologia; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; Sociedade Brasileira de Patologia; Colégio Brasileiro de Radiologia. 28 de Fevereiro de 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v57n1/v57n1a06.pdf . Data de acesso: 11 de Junho de 2018.
SANTOS, SHAYENNE DE CASTRO. Doença de Crohn, uma abordagem geral. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. 2011. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/32917/SHAYENNE%20DE%20CASTRO%20SANTOS.pdf?sequence=1 . Data de acesso: 11 de Junho de 2018.
ZANIN, TATIANA. O que comer na doença de crohn. Dieta e Nutrição. Disponível em: https://www.tuasaude.com/dieta-para-doenca-de-crohn/ . Data de acesso: 11 de Junho de 2018.

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