03 Recursos terapêuticos aplicados à Fisioterapia Dermatofuncional (Aula 01)

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Fisioterapia Dermato Funcional 09/03/2018
Profa. Aline Moreira Ribeiro 1
Profa. Me. Aline Moreira Ribeiro
Fisioterapia Dermato-Funcional
Aula 01
Revisando…
◉ O equipamento - o que é
◉ Efeitos fisiológicos e terapêuticos
◉ Indicações e contraindicações
Revisando…
◉ Crioterapia
◉ Laser
◉ Ultrassom
◉ Corrente Russa
◉ Corrente Elétrica de Alta 
Voltagem
◉ Microcorrentes
◉ Corrente Galvânica
◉ Eletrolipólise
◉ Alta frequência
◉ Plataforma vibratória
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Crioterapia1
Crioterapia
Utilização do frio (gelo) com objetivos terapêuticos
◉ Efeitos fisiológicos
- Vasoconstrição
- Diminuição do espasmo muscular
- Diminuição da excitabilidade muscular
- Diminuição do fluxo linfático (edemas)
- Diminuição do metabolismo
- Diminuição da velocidade de condução nervosa
Crioterapia
◉ Contraindicações
- Problemas circulatórios
- Doença vascular periférica
- Hipersensibilidade ao frio
- Anestesia da pele
- Feridas abertas
- Infecções
Borges, 2010
◉ Indicações
- Inflamações agudas 
-Inflamações subagudas
- Controle do edema 
-Controle de equimoses
- Tensão muscular
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Laser2
Laser
“Light Amplification of Stimulated Emissions of Radiation”
Amplificação da luz por estimulação da emissão de radiação
◉ Equipamento
- Dispositivo que produz ondas eletromagnéticas, ou seja, luz, 
com características específicas
o Monocromaticidade: apenas uma cor, um só comprimento de 
onda
o Coerência: todas as ondas em uma mesma fase
o Colimação: pouca divergência entre os raios
Laser
◉ Tipos mais usados
- AsGa (904nm)
- GaAlAs (830nm)
- AsGaInP (660nm)
- HeNe (632,8nm)
◉ Efeitos terapêuticos
- Aumento do ATP intracelular 
- Analgésico 
- Antiinflamatório
- Antiedematoso
- Normalizador circulatório
- Efeito estimulante do 
trofismo dos tecidos
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Laser
◉ Indicações
- Cicatrizes
- Ferimentos
- Úlceras 
- Tendinites 
- Neuralgias 
- Hematomas 
- Dor localizada
Borges, 2010
◉ Contraindicações
- Irradiação direta sobre a retina
- Irradiação em focos 
bacterianos agudos
- Tumores
Laser
◉ Precauções
- É melhor exposição menor do que superexposição
- Desaconselhável o tratamento na gravidez
- Arritmia cardíaca
- Disfunções tireóideas
- Marcapasso cardíaco
- Pacientes em tratamento com esteroides ou fármacos 
fotossensibilizantes
Correntes 
excitomotoras
3
Corrente Russa
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Correntes Russa
Corrente alternada de média frequência (2.500-5.000Hz) que 
pode ser modulada por “bursts” (rajadas), utilizada para fins 
excitomotores
◉ Fibras tipo I
- São estimuladas na frequência 20 a 30Hz
◉ Fibras tipo II
- São estimuladas na frequência 50 a 150Hz
Borges, 2010
Correntes Russa
◉ Técnica de aplicação
- Usar sempre uma frequência acima de 60Hz para maior 
hipertrofia
- Rise, Ton, Decay, Toff
- Tempo de terapia
- Associações com cinesioterapia
- Evolução e uso de outros artefatos
- Pontos motores 
Borges, 2010
Correntes Russa
◉ Indicação
- Tonificação e definição muscular
◉ Contraindicação
- Fraturas não consolidadas
- Inflamações articulares
- Miopatias graves
- Espasticidade
- Lesões musculares, tendinosas e ligamentares
- Lesões nervosas
Borges, 2010
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Microcorrentes4
Microcorrentes
◉MENS (Microcurrent Electrical Neuromuscular Stimulators)
Tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de 
intensidade na faixa de microamperes, de baixa frequência. Possui 
nível incapaz de ativas fibras nervosas sensoriais subcutâneas 
(subliminar), não visando a excitação de nervos periféricos
- Não atuam em nível dos órgãos, mas sim a nível celular e de 
microestruturas, produzindo microestimulação
Borges, 2010
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Microcorrentes
◉ Características físicas
- Diversos tipos de aparelhos 
- Liberação de correntes contínuas, alternadas, pulsadas ou não
- Intensidade variando entre 10-900µA
- Frequência variado entre 0,5-900Hz
- Duração de pulso maior que outras correntes (0,5 seg)
Pacientes não têm nenhuma percepção da sensação de 
formigamento, não causando desconfortos
Borges, 2010
Microcorrentes
◉ Efeitos fisiológicos
Borges, 2010
afeta o potencial elétrico 
Maior resistência
↓
Bioeletricidade evita áreas de maior resistência
↓
Diminuição do fluxo elétrico local
↓
Inflamação e cura diminuída
Reestabelecimento da bioeletricidade tecidual
Borges, 2010
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Maior resistência
↓
Diminuição do fluxo sanguíneo, oxigênio e nutrientes 
↓
Acúmulo de resíduos metabólicos
↓
Hipóxia e isquemia → dor
Indica diminuição da síntese de ATP
Incremento à síntese de ATP
Borges, 2010
Borges, 2010
Aumento do transporte de membranas
Transporte ativo de aminoácidos
Síntese de proteínas
o Correntes de 100-500µA ↑ATP em até 500% → ↑ transporte 
ativo de aa. e consequentemente a síntese de proteínas (30-40%)
o Valores muito acima ou abaixo destes, inibem o processo
Microcorrentes
◉ Efeitos fisiológicos
- Ação no sistema linfático
o Aumento da mobilização de proteínas para o sistema linfático, 
acelerando a migração para o interior dos tubos linfáticos
o Aumento da pressão osmótica dos canais linfáticos
Borges, 2010
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Microcorrentes
◉ Efeitos terapêuticos
- Analgesia
o Normaliza a fisiologia alterada, promovendo homeostase
o Alivia a dor promovendo a cura
� Resultados não imediatos, mas de forma gradativa e acumulativa 
(≠TENS)
- Bactericida
o Bacteriostática: Retarda o crescimento de microrganismos
o Polo negativo sobre a lesão
Borges, 2010
Microcorrentes
◉ Efeitos terapêuticos
- Aceleração do processo de reparação tecidual
o Bactericida
o Multiplicação das células do tecido conjuntivo, ↑ concentração de 
receptores de fator de crescimento que ↑ produção de colágeno
o Polo positivo - promoção da cura tecidual (reepitelização
induzida)
Borges, 2010
Microcorrentes
◉ Efeitos terapêuticos
- Anti-inflamatório
o Reestabelecimento da bioeletricidade tecidual e ação do sistema 
linfático
- Edema
o Atuação no sistema linfático
- Relaxamento muscular
o Espasmos pós-traumas → ↓ fluxo sanguíneo → hipóxia →
acúmulo de metabólitos nocivos → ↓ síntese de ATP
Borges, 2010
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Microcorrentes
◉ Técnicas de aplicação
- Eletrodos convencionais
o Borracha de silicone, autoadesivo e de prata
o Concentram maior quantidade de correntes nos tecidos - >eficácia
o Eletrodos de prata possuem menor resistência (20 ohms) em 
comparação aos de borracha de silicone (200 ohms)
- Eletrodos tipo sonda ou caneta
o Bastonetes, cotonetes, etc
o Com o constante movimento, a concentração da corrente é 
prejudicada
- Uso varia conforme localização: facial ou corporal
Borges, 2010
Microcorrentes
◉ Indicações
- Cicatrizes em regeneração
- Rupturas miotendinosas
- Processos inflamatórios
- Pós-operatórios
- Úlceras
- Síndromes dolorosas e tensões musculares, em geral
- Queimaduras
- Acne
- Prevenção de envelhecimento cutâneo
Borges, 2010
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Microcorrentes
◉ Contraindicações
- Osteomielite
- Dor de origem desconhecida
- Hipersensibilidade à corrente
- Gravidez
- Uso de marcapasso cardíacoBorges, 2010
Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
5
Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
◉ Corrente Pulsada de Alta Voltagem
◉ Estimulação Galvânica Pulsada de Alta Voltagem
Corrente pulsada monofásica de pico duplo, com duração de 
pulso entre 5 e 100µs e amplitude de pico elevada, alta voltagem 
(acima de 100 V)
Nunes et al, 2005
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Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
◉ Princípios básicos para aplicação
- Aparelho com mais de um canal para tratamentos de áreas 
maiores ou simultâneas
- Eletrodos
o Metálicos, silicone-carbono ou autoadesivos
o Dois ou quatro eletrodos ativos e um dispersivo
o A soma das áreas dos eletrodos ativos não deve exceder a área 
do eletrodo dispersivo
o O eletrodo dispersivo deve ser posicionado aproximadamente 
20cm do(s) eletrodo(s) ativo(s)
Nunes et al, 2005
Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
◉ Princípios básicos para aplicação
- Polaridade do eletrodo ativo
o Úlceras cutâneas
� Alguns pesquisadores sugerem a estimulação catódica (polo 
negativo) durante todo o tratamento
� Outros recomendam aplicações alternadas entre os polos, a cada 
três ou sete dias de tratamento
o Edemas 
� Estimulação catódica sobre a lesão, não havendo necessidade de 
alterações na polaridade da corrente
Nunes et al, 2005
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Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
◉ Indicações
- Úlceras cutâneas
- Edemas
◉ Contraindicações
- Altas intensidades em locais próximos ao coração
- Aplicação direta sobre o seio carotídeo
- Sobre processos infecciosos
- Pacientes incapazes de fornecer um feedback sensitivo
Nunes et al, 2005
Estimulação Elétrica 
de Alta Voltagem
◉ Contraindicações
- Aplicação sobre útero gravídico
- Tromboflebite
- Portadores de marcapasso cardíaco
- Aplicações próximas a equipamentos de diatermi
- Pacientes portadores de distúrbios sensitivos
- Obesos (?)
Nunes et al, 2005
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Corrente galvânica6
Corrente Galvânica
Corrente de baixa frequência, direta, com fluxo de elétrons 
constante sem interrupção nem variação de intensidade na 
unidade de tempo
- Intensidade de corrente é constante em valor e em direção
o Elétrons dirigem-se do polo (-) em direção ao polo (+)
o Produz efeito eletroquímico – movimentação de íons
� Cátodo: eletrodo (-): para onde as cargas (+) (cátions) se direcionam
�Ânodo: eletrodo (+): para onde as cargas (-) (ânions) se direcionam
Santana, 2000; Souza et al, 2007
Corrente Galvânica
- Aplicação terapêutica
o Galvanização propriamente dita
o Iontoforese
◉ Ciência de onde aplicar cada polo: importante saber que 
tipo de molécula cada um desses polos atrai
- Polo negativo atrai íons positivos, e vice-versa
Santana, 2000; Souza et al, 2007
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Corrente Galvânica
◉ Polo negativo (cátodo)
- Tem reação alcalina (NaOH)
- Repele ânions
- Atrai cátions
- Estimulante e irritante
- Vasodilatador
- Produz > hiperemia
- Fluidifica os tecidos
- Hidrata os tecidos
- Amolece os tecidos
Santana, 2000; Souza et al, 2007
◉ Polo positivo (ânodo)
- Produz reação ácida (HCl)
- Repele cátions
- Atrai ânions
- Ação analgésica e sedante
- Vasoconstrição
- Produz < hiperemia
- Desidrata os tecidos – drenante
- Promove coagulação
- Diminui a irritabilidade
Corrente Galvânica
◉ Efeitos fisiológicos
- Produção de calor
o Sem sensação térmica
o Queimaduras químicas
- Eletrólise
o Dissociação e movimentação 
dos íons + e - dos fluídos 
corporais
- Vasodilatação
- Aumento da ação de defesa
- Analgesia
- Estimulação nervosa
Santana, 2000; Souza et al, 2007
Corrente Galvânica
◉ Tipos de eletrodos
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Técnicas de aplicação
◉ Ionização - Iontoforese
- Uso de correntes contínuas para aumentar a administração 
transcutânea de substâncias ionizáveis
Borges, 2010
Íons do 
agente ativo
Carreados para pele através da repulsão continua
Movimentação do agente ativo por onde haja 
caminhos
- Ductos das glândulas
- Frestas da camada córnea rompida
“Cargas de mesmo sinal s repelem e cargas de 
sinais diferentes se atraem”
Técnicas de aplicação
◉ Ionização - Iontoforese
- Técnica de aplicação
o Libera medicação em profundidades entre 6-20mm (superficial)
o Efeitos sistêmicos mínimos – concentração maior no local de 
aplicação, difundindo-se para as demais áreas
o Dosimetria semelhante à corrente galvânica pura
o Dados como a intensidade da corrente por cm2 de eletrodo, 
polaridade do produto e duração da sessão são dados pelo 
fabricante do produto ionizável
� Maior intensidade, menor tempo de aplicação e vice-versa
Borges, 2010
Técnicas de aplicação
◉ Ionização - Iontoforese
- Desvantagens do uso em Dermatofuncional
o Camada córnea é a principal barreira - dificulta permeação
o Ausência de cosméticos com comprovação para uso da 
iontoforese
o Quantidade eficaz do cosmético introduzido: 1-3%
- Vantagens
o Ação localizada da substância terapêutica
o Redução significativa dos efeitos colaterais sistêmicos do produto
Borges, 2010
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◉ Eletrolifting ou galvanopuntura
- Corrente galvânica, em microamperagem (microgalvânica) 
com uma agulha
- Eletrodo agulha (4mm)
- Atenuação de rugas e linhas de expressão
- Ativo: polo negativo
- Passivo: polo positivo
Borges, 2010
Técnicas de aplicação
◉ Eletrolifting ou galvanopuntura
- Ação
Borges, 2010
Técnicas de aplicação
Lesão tecidual
Efeitos galvânicos
Processo inflamatório = reparo 
Epiderme
Necrose tecidual
Lesão da camada espinhosa
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Borges, 2010
Processo 
inflamatório
Vasodilatação 
dos pequenos 
vasos da derme
Edema discreto
↑ da taxa 
mitótica da 
camada basal
Células recém-formadas 
preencherão o espaço das 
células lesadas
Carreamento de partículas 
hidratadas para região catódica
Abrasamento das lesões 
dérmicas no polo negativo
◉ Eletrolifting ou galvanopuntura
- Indicação
o Rugas
o Estrias
- Contraindicação
o Alterações metabólicas (glicocorticoides) – síndrome de Cushing
o Estrias durante a gravidez
o Puberdade
o Exposição solar
o Hipersensibilidade à corrente
Guirro e Guirro, 2002; Borges, 2010
Técnicas de aplicação
Eletrolipólise7
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Eletrolipólise
Técnica destinada ao tratamento de adiposidades localizadas
Aplicação de corrente específica de baixa frequência (~25Hz) 
que atua em nível de adipócitos produzindo lipólise, favorecendo 
sua posterior eliminação
◉ Ou eletrolipoforese
- Eletrodos agulha + corrente elétrica = campo elétrico entre as 
agulhas → modifica o meio intersticial favorecendo trocas 
metabólicas e lipólise
Borges, 2010
Eletrolipólise
◉Mecanismo de ação da corrente
- Estímulo circulatório auxilia na drenagem da área
o Efeito Joule: ao circular a corrente há geração de “calor” - ↑
vasodilatação e fluxo sanguíneo local → ↑ do metabolismo
- Estímulo à lipólise direta ou indiretamente
o Excitação das terminações simpáticas e liberação de 
catecolaminas
� Atuam nos receptores dos adipócitos, estimulando a enzima que 
potencializa a lipólise dos triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos
Borges, 2010
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Eletrolipólise
◉ Indicações
- Lipodistrofia localizada
◉ Contraindicações
- Marcapasso cardíaco
- Gravidez- Suspeita de TVP
- Insuficiência renal
- Uso de corticosteroides e anticoagulantes
- Alterações dermatológicas
Borges, 2010
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Alta frequência8
Alta frequência
Aparelho transmissor de “faíscas” eletromagnéticas através de 
eletrodos monopolares de vidro numa base metálica
◉ Equipamento
- Correntes alternadas de alta frequência cujos parâmetros de 
frequência (100-200kHz) e tensão (2.500-40.000V) variam 
conforme fabricante
Borges, 2010
Alta frequência
◉ Ação
- Formação de ozônio (O3) → substância instável = oxigênio 
molecular (O2) e oxigênio atômico (O)
o Ação desinfectante reside na grande agressividade do oxigênio 
atômico - lise de membrana de agentes após oxidação
◉ Efeitos fisiológicos
- Efeito térmico – sem sensação térmica
o Inversamente proporcional ao tamanho do eletrodo
- Vasodilatação e hiperemia
- Aumento da oxigenação celular
Borges, 2010
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Alta frequência
◉ Efeitos terapêuticos
- Bactericida e antisséptico
- Melhora do trofismo dérmico
o Regeneração prejudicada pela ação 
das bactérias
- Anti-inflamatório
o Feridas abertas
Borges, 2010
Alta frequência
◉ Indicações
- Desinfecção após extração de eflorescências acneicas
- Eflorescências acneicas inflamadas
- Desinfecção do couro cabeludo em casos de seborreia
- Pós-depilação, especialmente em históricos de foliculite
- Solução de continuidade da pele (úlceras e feridas)
- Procedimentos estéticos – terapêutica facial como limpeza 
de pele e outros protocolos faciais
Borges, 2010
Alta frequência
◉ Indicações
- Psoríase
- Afecções ungueais
- Piolhos
- Cândida vaginal (uso de eletrodo em espiral metálica)
◉ Contraindicações
- Marcapasso cardíaco
- Gravidez (paciente e terapeuta)
- Alterações de sensibilidade
- Pele com cosméticos inflamáveis Borges, 2010
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Alta frequência
◉ Técnica de aplicação
- Eletrodos: tubos ocos de vidro
- No interior há vácuo parcial (ar rarefeito) ou gás (neon)
o A passagem da corrente provoca ionização das moléculas de 
gás, que sob forte impacto energético, tornam-se fluorescentes 
(violeta ou laranja)
- Aparelhos portáteis ou conjugados com outros recursos
Borges, 2010
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Plataforma 
vibratória9
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Plataforma vibratória
Aparelho que promovem a vibração do corpo todo
◉ Equipamento
- Vibrações em torno de 300-500 watts
o Vibração direta: posicionado em contato direto com a região
o Vibração indireta: aparelhos – halteres e plataformas vibratórias
Borges, 2010
Plataforma vibratória
◉ Permite a personalização dos parâmetros
- Amplitudes de oscilações: 2-10 m
- Frequência: 12-50 Hz
- Tempo de exposição: 30-60 s
o
Borges, 2010
Plataforma vibratória
◉ Efeitos fisiológicos
- Acréscimo da massa óssea (Jordan et al, 2005)
- Incremento da força, potência e atividade muscular 
(Cormieet et al, 2006; David et al, 2008)
- Ganho de ADM (Sandset et al, 2006)
- Estímulo à circulação e drenagem
Borges, 2010
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Recursos 
terapêuticos manuais
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Recursos terapêuticos 
manuais
◉Massagem clássica
◉ Drenagem Linfática Manual
◉ Técnicas de SPA
- Massagem com velas
- Bambuterapia
- Massagem com pedras
Paganelli, 2016
Massagem clássica
Conjunto de manipulações, de movimentos leves ou com maior 
pressão, de acordo com a necessidade e objetivo desejado, em 
tecidos conectivos, músculos, tendões, ligamentos e articulações, 
para estimular a circulação e a mobilidade
◉Massagem clássica
- Massagem oriental
o Shiatsu, Do-In, Shantala, Ayurvédica, etc.
- Massagem ocidental
o Relaxante, terapêutica, desportiva e estética
Paganelli, 2016
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Massagem clássica
◉ Efeitos fisiológicos e terapêuticos
◉ Indicações
◉ Contraindicações
◉Manobras
- Deslizamento superficial
- Deslizamento profundo
- Amassamento
- Fricções
- Torcedura
Paganelli, 2016
Pés
Perna
Coxas
Abdome Antebraço (anterior e posterior)
Braço
Mão (dorso e palma)
Perna
Coxas e glúteos
Dorso
Cervical
Finalização no dorso
DD
DV
Técnicas de SPA
◉ Candle massage – massagem com velas
- Origem americana
- Bastante difundida ao adeptos das técnicas alternativas de 
relaxamento
Utiliza a parafina da vela derretida aplicada ainda quente sobre 
o corpo associada a deslizamentos superficiais e profundos
- Temperatura: até 39°
- Óleos essenciais aromatizados e nutrientes
Paganelli, 2016
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Técnicas de SPA
◉ Candle massage – massagem com velas
- Efeitos fisiológicos
o Massagem + calor
- Indicações
o Estresse
o Fadiga
o Dores e tensões musculares
- Contraindicações
Paganelli, 2016
Técnicas de SPA
◉ Bamboo massagem - Bambuterapia
- Criada em 2003 por Gil Amsallem, 
terapeuta francês
o Procurando acessórios de auxilio na 
massagem – rolos de confeitaria
- Varas de bambus de diversos 
tamanhos e larguras
Paganelli, 2016
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Técnicas de SPA
◉ Bamboo massage – Bambuterapia
- Efeitos fisiológicos
o Propriedades modeladoras, 
drenantes, tonificantes, relaxantes e 
energéticas
o Associa técnicas do Shiatsu
(trabalhando pontos de acupuntura) 
Ayurvedica e Drenagem Linfática
Paganelli, 2016
Técnicas de SPA
◉ Bamboo massage – Bambuterapia
- Indicações
o Resultados estéticos, como redução de medidas, combate a 
gordura localizada, combate a celulite, relaxamento muscular e 
alívio da tensão
- Contraindicações
o Neoplasia, infecções agudas, trombose, ICC, estados febris, 
alterações na pele (tumores e feridas), problemas renais e 
diabetes
Paganelli, 2016
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Técnicas de SPA
◉ Stone massage - Massagem com pedras
- Desenvolvida em 1994 pela terapeuta Mary Hanigan - EUA
- Pedras vulcânicas
o Ricas em ferro e que armazenam grande quantidade de calor
o Potencial energético e bioquímico
Objetiva explorar as formas e sensações que uma pedra pode passar 
para o ser humano. São ricas em sai minerais e contem uma herança 
genética de milhões de anos
Paganelli, 2016
Técnicas de SPA
◉ Stone massage - Massagem com pedras
Paganelli, 2016
A energia que provém das pedras 
penetra profundamente nos 
músculos, permitindo a limpeza, a 
desobstrução e a normalização do 
fluxo energético obtendo-se a 
homeostase orgânica e energética
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Técnicas de SPA
◉ Stone massage - Massagem com pedras
- Efeitos fisiológicos e terapêuticos
o Pedras quentes ou frias
o Controle oculto do potencial bioelétrico
dos meridianos
o Melhora no fluxo da energia vital
o Estimulação de processos fisiológicos, 
como digestão e respiração
Paganelli, 2016
Técnicas de SPA
◉ Stone massage - Massagem com pedras
- Indicações
o Fadiga
o Alterações osteoarticulares
o Desordens musculares
o Disminorréia
o Estresse, cansaço, angústia, 
depressão
o Tratamentos estéticos 
corporais e faciais
o Constipação intestinal
- Contraindicações
o Fraturas, ferimentos
o Osteoporose avançada
o Neoplasias
o Alterações de sensibilidade
o Cistite aguda
o Gravidez
o Infecções agudas
o Doençasde pele
Paganelli, 2016
Técnicas de SPA
◉ Stone massage - Massagem com pedras
- Pedras mais indicadas
o Ágata calcedônia, feldspato, basalto amigdaloide ou pedras 
plutônicas
o As pedras frias normalmente devem ser de mármore
o Cores: variando de cinza escuro a preto e de marrom a 
vermelho escuro
o Quanto mais macias e vitrificadas, mais tempo reterão o calor
Paganelli, 2016
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