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Direito	
  Tributário	
  Tributos	
  em	
  Espécie	
  	
  
PROFESSOR	
  :	
  NAYRON	
  TOLEDO	
  
	
  
ADVOGADO,	
   PROCURADOR	
   DO	
   MUNICÍPIO	
   DE	
   GOIÂNIA,	
  
MEMBRO	
   DA	
   COMISSÃO	
   DE	
   DIREITO	
   CONSTITUCIONAL	
   DA	
  
OABGO,	
   PÓS-­‐GRADUADO	
  EM	
  DIREITO	
  CIVIL	
   E	
   PROCESSO	
  CIVIL	
  
PELA	
  UCAM,	
  PÓS-­‐GRADUADO	
  EM	
  TRIBUTÁRIO	
  PELA	
  UNIDERP,	
  
EX-­‐ASSESSOR	
   NO	
   TJGO,	
   EX-­‐CHEFE	
   DO	
   JURÍDICO	
   DO	
   PROCON-­‐
GOIÂNIA	
  
	
  
COMEÇO	
  DE	
  SEMESTRE	
  
•  O	
  que	
  você	
  quer	
  de	
  sua	
  faculdade?	
  
•  Obje3vos	
   a	
   médio	
   e	
   longo	
   prazo?	
   OAB?	
  
CONCURSOS?	
  
•  Planejamento	
  
•  Como	
  se	
  deve	
  estudar,	
  métodos	
  de	
  estudo:	
  
•  Leitura,	
   esquemas,	
   resumos,	
   vídeo-­‐aulas,	
   mapas-­‐
mentais.	
  
•  Resolução	
   de	
   questões,	
   e	
   informa3vos	
   dos	
  
Tribunais	
  
•  Plano	
  de	
  horários	
  
•  U3lização	
  do	
  VADE	
  MECUM	
  nas	
  aulas.	
   2	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Bibliogra<ia	
  recomendada	
  	
  
•  Manual	
  de	
  Direito	
  Tributário	
  –	
  Eduardo	
  Sabbag,	
  Ed.	
  
Saraiva	
  
•  Curso	
  de	
  Direito	
  Tributário	
  –	
  Hugo	
  de	
  Brito	
  Machado,	
  
Ed.	
  Malheiros	
  
•  Direito	
  Tributário	
  Esquema3zado	
  –	
  Ricardo	
  Alexandre,	
  
Ed.	
  Método	
  
3	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Contato	
  com	
  o	
  professor:	
  
• Email	
  -­‐	
  nayron.toledo@gmail.com	
  
	
  
• Site-­‐	
  www.atualidadesjuridicas.com	
  
	
  
•  Instagram	
  –	
  www.instagram.com/nayron_toledo	
  
	
  
• TwiGer	
  –	
  www.twiGer.com/nayron	
  
4	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
DIREITO	
  TRIBUTÁRIO	
  Tributos	
  em	
  espécie	
  
5	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Impostos	
  Federais	
  
6	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
  DE	
  IMPORTAÇÃO	
  
• Art.	
  153,	
  I	
  da	
  CF	
  	
  -­‐	
  Previsão	
  
Cons3tucional	
  
• Art.	
  19	
  a	
  22	
  do	
  CTN	
  –	
  Normas	
  Gerais	
  
• Decreto	
  Lei	
  37/66	
  –	
  Diploma	
  ins3tuidor	
  
com	
  várias	
  alterações,	
  principalmente	
  
as	
  trazidas	
  pelo	
  Decreto	
  Lei	
  2472/88.	
  
• Decreto	
  6759/09	
  –	
  Decreto	
  aduaneiro	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
7	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Principal	
  Característica	
  
Extrafiscalidade	
  
TRIBUTÁRIO.	
   IMPOSTO	
   DE	
   IMPORTAÇÃO.	
   NATUREZA	
   EXTRAFISCAL.	
  
MAJORAÇÃO	
  DE	
  ALÍQUOTA.	
  MERCOSUL.	
  PRINCÍPIO	
  DA	
  SEGURANÇA	
  JURÍDICA	
  
E	
  DA	
  MORALIDADE	
  ADMINISTRATIVA.	
   INEXISTÊNCIA	
  DE	
  DIREITO	
  ADQUIRIDO.	
  
(…)	
   	
   4.	
   O	
   imposto	
   de	
   importação	
   é	
   um	
   tributo	
   reves5do	
   de	
   natureza	
  
extrafiscal,	
  funcionando	
  preponderantemente	
  como	
  instrumento	
  de	
  proteção	
  
da	
   indústria	
   nacional,	
   muito	
   mais	
   do	
   que	
   mecanismo	
   de	
   arrecadação	
   de	
  
recursos	
  financeiros.	
  Daí	
  porque	
  está	
  o	
  Poder	
  Execu5vo	
  mediante	
  decreto	
  e	
  
sem	
   observância	
   do	
   princípio	
   da	
   anterioridade,	
   autorizado	
   a	
   alterar	
   suas	
  
alíquotas	
   com	
   vistas	
   ao	
   atendimento	
   da	
   polí5ca	
   cambial	
   e	
   do	
   comércio	
  
exterior,	
  conforme	
  o	
  disposto	
  no	
  art.	
  153,	
  §	
  1º,	
  da	
  Cons5tuição	
  Federal.	
  (...)	
  
9.	
   Remessa	
   oficial	
   e	
   apelação	
   providas.	
   (TRF-­‐3	
   -­‐	
   AMS:	
   604	
   SP	
  
2002.61.00.000604-­‐8,	
   Relator:	
   JUIZ	
   CONVOCADO	
   LEONEL	
   FERREIRA,	
   Data	
   de	
  
Julgamento:	
  22/10/2010,	
  JUDICIÁRIO	
  EM	
  DIA	
  -­‐	
  TURMA	
  D)	
  
8	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Extra<iscalidade	
  do	
  II	
  =	
  Proteção	
  contra	
  o	
  DUMPING	
  
9	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Conceito	
  de	
  Dumping	
  
•  DUMPING:	
   invasão	
   de	
  mercadorias	
   estrangeiras	
   por	
   preços	
  
abaixo	
   do	
   custo	
   pra5cado	
   na	
   indústria	
   nacional,	
   em	
  
potencial	
  prá^ca	
  de	
   lesão	
  às	
   leis	
  de	
  trabalho	
  e	
  comerciais	
  do	
  
país	
  des^natário	
  do	
  bem.	
  Traduz-­‐se	
  na	
  união	
  de	
  exportadores,	
  
às	
  vezes	
  sob	
  a	
  anuência	
  governamental,	
  que	
  visam	
  introduzir	
  
em	
  mercado	
   	
   alheio	
   produto	
   cujo	
   o	
   preço	
   é	
   inferior	
   ao	
   “de	
  
mercado”	
   no	
   país	
   de	
   origem,	
   com	
   o	
   intuito	
   de	
   aniquilar	
   a	
  
concorrência	
   do	
   país	
   de	
   des5no.	
   (Sabbag,	
   Eduardo.	
  Manual	
  
de	
  direito	
  Tributário.	
  1ª	
  edição.	
  p.	
  997.)	
  
10	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  Gerador	
  
•  O	
  fato	
  gerador	
  do	
  Imposto	
  de	
  Importação	
  está	
  definido	
  no	
  
ar3go	
  19	
  do	
  CTN,	
  vejamos:	
  
Art.	
   19.	
   O	
   imposto,	
   de	
   competência	
   da	
   União,	
   sobre	
   a	
  
importação	
  de	
  produtos	
  estrangeiros	
   tem	
  como	
  fato	
  gerador	
  a	
  
entrada	
  destes	
  no	
  território	
  nacional.	
  
	
  
IMPORTANTE	
  -­‐	
  Ou	
  seja,	
  o	
  fato	
  gerador	
  do	
  II	
  não	
  é	
  a	
  aquisição	
  de	
  
um	
  produto	
  em	
  território	
  estrangeiro,	
  mas	
  sim	
  a	
  sua	
  entrada	
  no	
  
território	
  nacional!	
  
11	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  Gerador	
  
•  A	
  doutrina	
  divide	
  o	
  fato	
  gerador	
  do	
  II	
  em	
  dois:	
  
	
  
12	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  gerador	
  
Material	
  
Neste	
  caso	
  se	
  avalia	
  a	
  
ocorrência	
  do	
  fato	
  gerador	
  
com	
  a	
  devida	
  entrada	
  do	
  
produto	
  em	
  território	
  
nacional.	
  
Fato	
  gerador	
  
Temporal	
  
Neste	
  caso	
  consideramos	
  
como	
  fato	
  gerador	
  quando	
  
for	
  realizado	
  o	
  devido	
  
registro	
  da	
  declaração	
  de	
  
importação	
  perante	
  a	
  
autoridade	
  aduaneira.	
  
Tal	
   diferenciação	
   é	
   feita	
   por	
   questões	
   prá3cas	
   específicas:	
  Quando	
   um	
  produto	
  
ingressa	
  em	
  nosso	
  território,	
  naquele	
  momento	
  já	
  é	
  considerada	
  a	
  ocorrência	
  do	
  
fato	
   gerador	
   (Material),	
   porém	
   conforme	
   ar3go	
   73	
   do	
   Regulamento	
   aduaneiro,	
  
será	
  considerado	
  o	
   fato	
  gerador	
   (temporal),	
  para	
  fins	
  de	
  aplicação	
  da	
   legislação	
  
para	
  realizar	
  o	
  lançamento,	
  a	
  data	
  do	
  registro	
  da	
  declaração	
  da	
  mercadoria.	
  
Casos	
  de	
  admissão	
  temporária	
  de	
  produtos	
  
•  Tal	
   diferenciação	
   é	
   feita	
   por	
   questões	
   prá3cas	
   específicas:	
  
Quando	
   um	
   produto	
   ingressa	
   em	
   nosso	
   território,	
   naquele	
  
momento	
   já	
   é	
   considerada	
   a	
   ocorrência	
   do	
   fato	
   gerador	
  
(Material),	
   porém	
   conforme	
   ar3go	
   73do	
   Regulamento	
  
aduaneiro,	
  será	
  considerado	
  o	
   fato	
  gerador	
   (temporal),	
  para	
  
fins	
  de	
  aplicação	
  da	
   legislação	
  para	
   realizar	
  o	
   lançamento,	
   a	
  
data	
  do	
  registro	
  da	
  declaração	
  da	
  mercadoria.	
  Mais	
  detalhes	
  
na	
  IN	
  SRF	
  183/03	
  
13	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Base	
  de	
  cálculo	
  
•  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  II	
  foi	
  definida	
  pelo	
  ar3go	
  20	
  do	
  CTN,	
  
vejamos:	
  
	
  Art.	
  20.	
  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  imposto	
  é:	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  I	
  -­‐	
  quando	
  a	
  alíquota	
  seja	
  específica,	
  a	
  unidade	
  de	
  medida	
  
adotada	
  pela	
  lei	
  tributária;	
  
•  	
  	
  	
  	
  	
  II	
  -­‐	
  quando	
  a	
  alíquota	
  seja	
  ad	
  valorem,	
  o	
  preço	
  normal	
  que	
  
o	
  produto,	
  ou	
  seu	
  similar,	
  alcançaria,	
  ao	
  tempo	
  da	
  
importação,	
  em	
  uma	
  venda	
  em	
  condições	
  de	
  livre	
  
concorrência,	
  para	
  entrega	
  no	
  porto	
  ou	
  lugar	
  de	
  entrada	
  do	
  
produto	
  no	
  País;	
  
	
  	
  	
  	
  III	
  -­‐	
  quando	
  se	
  trate	
  de	
  produto	
  apreendido	
  ou	
  abandonado,	
  
levado	
  a	
  leilão,	
  o	
  preço	
  da	
  arrematação	
   14	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Alíquota	
  especí<ica	
  
•  	
  Por	
  alíquota	
  específica	
  deve-­‐se	
  entender	
  por	
  aquela	
  que	
  está	
  
relacionada	
  a	
  quanddade	
  de	
  tributo	
  cobrado	
  por	
  quanddade	
  
de	
   mercadoria	
   importada.	
   Ex.	
   Paga-­‐se	
   X	
   valor	
   para	
   cada	
  
Tonelada	
  de	
  aço	
  importada.	
  
15	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Alíquota	
  Ad	
  Valorem	
  
•  Quanto	
  tratamos	
  de	
  alíquota	
  Ad	
  valorem,	
  deve-­‐se	
  levar	
  em	
  conta	
  como	
  base	
  
de	
   cálculo	
  o	
   valor	
  do	
  produto.	
   Esse	
   valor	
   está	
  expresso	
  na	
  nota	
  fiscal/fatura	
  
que	
   acompanha	
   o	
   produto.	
   Vale	
   ressaltar	
   que	
   com	
   o	
   intuito	
   de	
   evitar	
   a	
  
sonegação	
  fiscal,	
  poderá	
  o	
  Fisco	
  não	
  aceitar	
  o	
  valor	
  expresso	
  em	
  declaração	
  
do	
   contribuinte,	
   e	
   tributando	
   o	
   produto	
   com	
   base	
   no	
   preço	
   normal	
   de	
  
mercado	
  de	
   um	
  produto	
   similar	
   àquele	
   importado.	
   	
   Ex.	
   Pessoa	
   importa	
   um	
  
Smartphone	
  declarando	
  que	
  pagou	
  200	
  reais	
  por	
  ele,	
  logo	
  após	
  a	
  fiscalização	
  o	
  
Fisco	
   iden3fica	
  que	
  um	
  produto	
   similar	
   aquele	
   é	
   vendido	
  por	
   2000	
  mil	
   reais,	
  
assim,	
  a	
  base	
  de	
  calculo	
  será	
  o	
  novo	
  valor	
  apontado	
  pelo	
  ente	
  fiscalizador.	
  
16	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Produtos	
  apreendidos	
  
•  Já	
   nos	
   casos	
   em	
   que	
   temos	
   produtos	
   apreendidos	
   ou	
  
abandonados,	
  estes	
  serão	
  levados	
  a	
  leilão	
  pelo	
  Fisco,	
  e	
  a	
  sua	
  
base	
  de	
  cálculo	
  será	
  o	
  valor	
  de	
  sua	
  arrematação.	
  
17	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Contribuintes	
  
Co
nt
rib
ui
nt
es
	
  	
  
(a
rt
.	
  2
2	
  
do
	
  C
TN
)	
   O	
  importador	
  
ou	
  quem	
  a	
  lei	
  a	
  
ele	
  equiparar	
  
O	
  arrematante	
  de	
  
produtos	
  
apreendidos	
  ou	
  
abandonados	
  
18	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Já	
   o	
   Art	
   32	
   do	
   Decreto	
   Lei	
   	
   37/66	
   traz	
   o	
   rol	
   dos	
  
responsáveis	
   tributários	
   na	
   operação	
   de	
   importação,	
  
vejamos:	
  
	
  	
  
Art	
  .	
  32.	
  É	
  responsável	
  pelo	
  imposto:	
  	
  
I	
   -­‐	
   o	
   transportador,	
   quando	
   transportar	
   mercadoria	
  
procedente	
   do	
   exterior	
   ou	
   sob	
   controle	
   aduaneiro,	
  
inclusive	
  em	
  percurso	
  interno;	
  	
  
II	
   -­‐	
   o	
   depositário,	
   assim	
   considerada	
   qualquer	
   pessoa	
  
incubida	
   da	
   custódia	
   de	
   mercadoria	
   sob	
   controle	
  
aduaneiro.	
  	
  
	
  	
  
Parágrafo	
  único.	
  	
  É	
  responsável	
  solidário:	
  	
  
I	
   -­‐	
   o	
   adquirente	
   ou	
   cessionário	
   de	
   mercadoria	
  
beneficiada	
  com	
  isenção	
  ou	
  redução	
  do	
  imposto;	
  .	
  
II	
   -­‐	
   o	
   representante,	
   no	
   País,	
   do	
   transportador	
  
estrangeiro;	
  	
  
III	
   -­‐	
   o	
   adquirente	
   de	
   mercadoria	
   de	
   procedência	
  
estrangeira,	
   no	
   caso	
   de	
   importação	
   realizada	
   por	
   sua	
  
conta	
   e	
   ordem,	
   por	
   intermédio	
   de	
   pessoa	
   jurídica	
  
importadora.	
  .	
  
a)	
  revogado	
  
b)	
  revogado	
  	
  
c)	
   o	
   adquirente	
   de	
   mercadoria	
   de	
   procedência	
  
estrangeira,	
   no	
   caso	
   de	
   importação	
   realizada	
   por	
   sua	
  
conta	
   e	
   ordem,	
   por	
   intermédio	
   de	
   pessoa	
   jurídica	
  
importadora;	
  	
  
d)	
   o	
   encomendante	
   predeterminado	
   que	
   adquire	
  
mercadoria	
   de	
   procedência	
   estrangeira	
   de	
   pessoa	
  
jurídica	
  importadora	
  	
  
Lançamento	
  	
  
•  Regra	
  –	
  Por	
  homologação	
  
•  Exceção	
  –	
  Por	
  declaração	
  –	
  Bagagem	
  acompanhada.	
  
19	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
BAGAGEM	
  ACOMPANHADA	
  
20	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Se	
  incluídos	
  no	
  conceito	
  de	
  Bagagem	
  acompanhada:	
  	
  
-­‐	
  Roupas	
  e	
  outros	
  objetos	
  de	
  uso	
  ou	
  consumo	
  pessoal;	
  
-­‐  Livros,	
  folhetos	
  e	
  periódicos;	
  e	
  
-­‐  Outros	
  bens,	
  observados	
  simultaneamente	
  o	
  limite	
  de	
  valor	
  global	
  (cota	
  de	
  
isenção)	
  e	
  o	
  limite	
  quan3ta3vo,	
  aplicável	
  o	
  limite	
  de	
  valor	
  global	
  
corresponde	
  a:	
  
	
  a)	
  US$	
  500,00	
  (quinhentos	
  dólares	
  dos	
  Estados	
  Unidos)	
  ou	
  o	
  equivalente	
  em	
  
outra	
  moeda,	
  quando	
  o	
  viajante	
  ingressar	
  no	
  País	
  por	
  via	
  aérea	
  ou	
  marídma;	
  e	
  
	
  
b)	
  US$	
  300,00	
  (trezentos	
  dólares	
  dos	
  Estados	
  Unidos)	
  ou	
  o	
  equivalente	
  em	
  
outra	
  moeda,	
  quando	
  o	
  viajante	
  ingressar	
  no	
  País	
  por	
  via	
  terrestre,	
  fluvial	
  ou	
  
lacustre. 	
  	
  
	
  	
  
FONTE	
  :	
  hpp://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/Viajantes/IsenTribBagagem.htm	
  
	
  
Limite	
  quantitativo	
  
•  Na	
  via	
  aérea	
  ou	
  marídma:	
  
a)	
  bebidas	
  alcoólicas:	
  12	
  litros,	
  no	
  total;	
  
b)	
  cigarros:	
  10	
  maços,	
  no	
  total,	
  contendo,	
  cada	
  um,	
  20	
  
unidades;	
  
c)	
  charutos	
  ou	
  cigarrilhas:	
  25	
  unidades,	
  no	
  total;	
  
d)	
  fumo:	
  250	
  gramas,	
  no	
  total;	
  
e)	
  bens	
  não	
  relacionados	
  nos	
  itens	
  “a”	
  a	
  “d”	
  (souvenirs	
  e	
  
pequenos	
  presentes),	
  de	
  valor	
  unitário	
  inferiora	
  US$	
  10,00:	
  20	
  
unidades,	
  no	
  total,	
  desde	
  que	
  não	
  haja	
  mais	
  do	
  que	
  10	
  unidades	
  
idên3cas	
  ;	
  e	
  
f)	
  bens	
  não	
  relacionados	
  nos	
  itens	
  “a”	
  a	
  “e”:	
  20	
  unidades,	
  no	
  
total,	
  desde	
  que	
  não	
  haja	
  mais	
  do	
  que	
  3	
  unidades	
  idên3cas	
   21	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Limite	
  quantitativo	
  
•  Na	
  via	
  terrestre:	
  
a)	
  bebidas	
  alcoólicas:	
  12	
  litros,	
  no	
  total;	
  
b)	
  cigarros:	
  10	
  maços,	
  no	
  total,	
  contendo,	
  cada	
  um,	
  20	
  
unidades;	
  
c)	
  charutos	
  ou	
  cigarrilhas:	
  25	
  unidades,	
  no	
  total;	
  
d)	
  fumo:	
  250	
  gramas,	
  no	
  total;	
  
e)	
  bens	
  não	
  relacionados	
  nos	
  itens	
  “a”	
  a	
  “d”	
  (souvenirs	
  e	
  
pequenos	
  presentes),	
  de	
  valor	
  unitário	
  inferior	
  a	
  US$	
  5,00:	
  20	
  
unidades,	
  no	
  total,	
  desde	
  que	
  não	
  haja	
  mais	
  do	
  que	
  10	
  unidades	
  
idên3cas;	
  
f)	
  bens	
  não	
  relacionados	
  nos	
  itens“a”	
  a	
  “e”:	
  10	
  unidades,	
  no	
  
total,	
  desde	
  que	
  não	
  haja	
  mais	
  do	
  que	
  3	
  unidades	
  idên3cas.	
   22	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Alertas	
  da	
  Receita	
  Federal	
  
•  A	
  isenção	
  concedida	
  para	
  os	
  outros	
  bens	
  (cota	
  de	
  isenção)	
  só	
  
é	
  concedida	
  uma	
  vez	
  a	
  cada	
  intervalo	
  de	
  um	
  mês	
  mesmo	
  que	
  
o	
  limite	
  de	
  valor	
  global	
  tenha	
  sido	
  udlizado	
  parcialmente,	
  e	
  é	
  
pessoal	
   e	
   intransferível,	
   ou	
   seja,	
  não	
   é	
   admidda	
   a	
   soma	
   ou	
  
transferência	
  de	
  cotas	
  entre	
  os	
  viajantes,	
  ainda	
  que	
  membros	
  
da	
  mesma	
  família.	
  
•  A	
   apresentação	
   de	
  declaração	
   falsa	
   ou	
   inexata	
  de	
   bagagem	
  
acarreta	
   a	
   aplicação	
   de	
   multa	
   no	
   valor	
   de	
   50%	
   do	
   valor	
  
excedente	
   à	
   cota	
   de	
   isenção,	
   além	
   do	
   pagamento	
   do	
  
imposto	
  de	
  importação	
  devido.	
  
23	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Observações	
  Finais	
  
•  Principio	
  da	
  anterioridade	
  (anual	
  e	
  nonagesimal	
  )	
  -­‐	
  Não	
  se	
  
sujeita.	
  Ou	
  seja,	
  alterações	
  nas	
  alíquotas	
  entram	
  em	
  vigor	
  
imediatamente.	
  
	
  
•  Zona	
   F r an ca	
   de	
   Manaus -­‐	
   F o i	
   i n s3 tu í d a	
   pe l o	
  
Decreto-­‐Lei	
   288/67,	
   que	
   estabeleceu	
   uma	
   série	
   de	
   isenções	
  
relacionadas	
   às	
   importações	
   e	
   exportações	
   em	
   área	
  
delimitada.	
   Seu	
  obje3vo	
  era	
  desenvolver	
  a	
   região	
  amazônica	
  
e	
   ,	
   segundo	
   os	
   art.	
   40	
   e	
   92	
   do	
   ADCT,	
   os	
   benewcios	
   estão	
  
garan3dos	
  pelo	
  menos	
  até	
  o	
  ano	
  de	
  2023.	
  	
  
24	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ATENÇÃO	
  
•  EMENDA	
  CONSTITUCIONAL	
  Nº	
  83,	
  DE	
  5	
  DE	
  AGOSTO	
  DE	
  2014	
  
•  	
   	
  Acrescenta	
  o	
  art.	
  92-­‐A	
  ao	
  Ato	
  das	
  Disposições	
  
Cons3tucionais	
  Transitórias	
  -­‐	
  ADCT. 	
  	
  
•  As	
  Mesas	
  da	
  Câmara	
  dos	
  Deputados	
  e	
  do	
  Senado	
  Federal,	
  nos	
  
termos	
  do	
  §	
  3º	
  do	
  art.	
  60	
  da	
  Cons3tuição	
  Federal,	
  promulgam	
  
a	
  seguinte	
  Emenda	
  ao	
  texto	
  cons3tucional:	
  
•  Art.	
  1º	
  O	
  Ato	
  das	
  Disposições	
  Cons3tucionais	
  Transitórias	
  
passa	
  a	
  vigorar	
  acrescido	
  do	
  seguinte	
  art.	
  92-­‐A:	
  
•  "Art.	
  92-­‐A.	
  São	
  acrescidos	
  50	
  (cinquenta)	
  anos	
  ao	
  prazo	
  fixado	
  
pelo	
  art.	
  92	
  deste	
  Ato	
  das	
  Disposições	
  Cons3tucionais	
  
Transitórias."	
  
•  Art.	
  2º	
  Esta	
  Emenda	
  Cons3tucional	
  entra	
  em	
  vigor	
  na	
  data	
  de	
  
sua	
  publicação.	
  
•  Brasília,	
  em	
  5	
  de	
  agosto	
  de	
  2014.	
  
25	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  Free	
   Shops	
   (ou	
   lojas	
   Francas)	
   –	
   São	
   aquelas	
   localizadas	
   na	
  
zona	
   primária	
   de	
   portos	
   ou	
   aeroportos	
   e	
   que	
   vendem	
   com	
  
benewcios	
   fiscais	
   produtos	
   para	
   passageiros	
   de	
   viagens	
  
internacionais.	
  
26	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
  DE	
  EXPORTAÇÃO	
  
• Art.	
  153,	
  II	
  da	
  CF	
  	
  -­‐	
  Previsão	
  
Cons3tucional	
  
• Art.	
  23	
  a	
  28	
  do	
  CTN	
  –	
  Normas	
  
Gerais	
  
• Decreto-­‐Lei	
  1589/77	
  
• Decreto	
  6759/09	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
27	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Principal	
  Característica	
  
Extrafiscalidade	
  
Previsto	
  no	
   art.	
   153,	
   II,	
   CR,	
   o	
   Imposto	
  de	
   Exportação	
   também	
  
incide	
   sobre	
   o	
   comércio	
   exterior	
   e	
   ostenta	
   estrutura	
   bem	
  
semelhante	
   à	
   do	
   Imposto	
   de	
   Importação.	
   Tal	
   como	
   este,	
  
apresenta	
   feição	
   ni3damente	
   extrafiscal	
   ou	
   regulatória,	
   que	
  
pode	
   ser	
   sinte3zada	
   numa	
   máxima	
   do	
   comércio	
   exterior	
  
segundo	
   a	
   qual	
   “não	
   se	
   deve	
   exportar	
   impostos”.	
  
Evidentemente,	
  a	
   exigência	
   do	
   Imposto	
   de	
   Exportação	
   onera	
  
os	
   produtos	
   nacionais,	
   tornando-­‐-­‐os	
   menos	
   compeddvos	
   no	
  
mercado	
   externo.	
   Então,	
   se	
   o	
   objedvo	
   for	
   incendvar	
   as	
  
exportações,	
  o	
   Imposto	
  de	
  Exportação	
  não	
  deve	
  ser	
  exigido8	
  
ou,	
   sendo	
   necessário	
   fazê-­‐-­‐lo,	
   deve	
   consdtuir	
   exigência	
   de	
  
baixo	
  impacto	
  econômico.	
  REGINA	
  HELENA	
  COSTA.	
  “CURSO	
  DE	
  
DIREITO	
  TRIBUTÁRIO.	
  
28	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
29	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
30	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  Gerador	
  
•  O	
   fato	
   gerador	
   do	
   imposto	
   de	
   exportação	
   é	
   a	
   saída	
   de	
  
produtos	
   nacionais	
   e	
   nacionalizados,	
   para	
   fora	
   do	
   território	
  
nacional,	
  assim	
  como	
  foi	
  expresso	
  no	
  art.	
  23	
  do	
  CTN,	
  vejamos:	
  
	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
   Art.	
   23.	
  O	
   imposto,	
   de	
   competência	
   da	
  União,	
   sobre	
   a	
  
exportação,	
   para	
   o	
   estrangeiro,	
   de	
   produtos	
   nacionais	
   ou	
  
nacionalizados	
   tem	
   como	
   fato	
   gerador	
   a	
   saída	
   destes	
   do	
  
território	
  nacional.	
  
31	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Nacionais	
  
• Produtos/mercadorias	
  produzidos	
  
no	
  próprio	
  país.	
  	
  
Nacionalizados	
  
• Produtos/mercadorias	
  estrangeiros	
  
que	
  foram	
  importados	
  para	
  o	
  
nosso	
  país	
  logo	
  após	
  se	
  
submeterem	
  ao	
  desembaraço	
  
aduaneiro	
  (art.	
  212	
  §	
  1º	
  do	
  Decreto	
  
6759/2009).Fato	
  Gerador	
  
Material	
  
Se	
  avalia	
  a	
  ocorrência	
  do	
  fato	
  
gerador	
  com	
  a	
  devida	
  saída	
  do	
  
produto	
  em	
  território	
  nacional.	
  
Formal	
  
Consideramos	
  como	
  fato	
  
gerador	
  quando	
  for	
  realizado	
  o	
  
devido	
  registro	
  da	
  exportação	
  
no	
  sistema	
  integrado	
  de	
  
comércio	
  exterior	
  (SISCOMEX).	
  
(art.	
  213	
  do	
  Decreto	
  6759/09)	
  
32	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Vale	
  ressaltar	
  que	
  é	
  necessário	
  que	
  haja	
  a	
  devida	
  consumação	
  de	
  tal	
  
exportação	
  após	
  tal	
  registro.	
  Caso	
  esta	
  não	
  ocorra	
  por	
  qualquer	
  que	
  seja	
  o	
  
mo3vo,	
  deverá	
  o	
  imposto	
  ser	
  ressarcido.	
  	
  
Base	
  de	
  cálculo	
  
•  	
  Art.	
  24.	
  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  imposto	
  é:	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  I	
  -­‐	
  quando	
  a	
  alíquota	
  seja	
  específica,	
  a	
  unidade	
  de	
  medida	
  
adotada	
  pela	
  lei	
  tributária;	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  II	
  -­‐	
  quando	
  a	
  alíquota	
  seja	
  ad	
  valorem,	
  o	
  preço	
  normal	
  que	
  
o	
  produto,	
  ou	
  seu	
  similar,	
  alcançaria,	
  ao	
  tempo	
  da	
  exportação,	
  
em	
  uma	
  venda	
  em	
  condições	
  de	
  livre	
  concorrência.	
  
33	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTES	
  
•  Com	
   base	
   no	
   que	
   foi	
   disposto	
   no	
   ar3go	
   27	
   do	
   CTN	
   o	
  
contribuinte	
  do	
  imposto	
  é	
  o	
  exportador	
  ou	
  aquele	
  que	
  a	
  lei	
  o	
  
equiparar.	
  
•  Sobre	
   o	
   conceito	
   de	
   exportador	
   o	
   art.	
   5º	
   do	
   Decreto	
   Lei	
  
1578/77	
  o	
  considerou	
  como	
  	
  qualquer	
  pessoa	
  que	
  promova	
  a	
  
saída	
  do	
  produto	
  do	
  território	
  nacional.	
  
34	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
LANÇAMENTO	
  
•  O	
   lançamento	
   deste	
   tributo	
   é	
   feito	
   por	
   meio	
   de	
  
homologação,	
   já	
   que	
   inicialmente	
   o	
   exportador	
   elaborar	
   e	
  
registrar	
   no	
   Sistema	
   Integrado	
   de	
   Comércio	
   Exterior	
   a	
   sua	
  
exportação,	
   bem	
   como	
  outros	
   documentos	
   necessários	
   a	
   tal	
  
despacho	
   aduaneiro,	
   mais	
   o	
   comprovante	
   de	
   recolhimento	
  
antecipado	
  deste	
  tributo.	
  
•  Somente	
   após	
   isso	
   é	
   que	
   caberá	
   auditor	
   fiscal	
   verificar	
   tais	
  
atos,	
   procedendo	
   a	
   sua	
   homologação	
   caso	
   esteja	
   tudo	
  
correto.	
   Em	
   caso	
   de	
   se	
   encontrar	
   algum	
   erro,	
   procederá	
   de	
  
owcio	
  o	
  seu	
  lançamento.	
  
35	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
OBSERVAÇÕES	
  FINAIS	
  
36	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Aplica-­‐se	
  o	
  princípio	
  da	
  Legalidade?	
  
Assim	
  como	
  o	
  Imposto	
  de	
  importação	
  temos	
  aqui	
  uma	
  midgação	
  a	
  este	
  princípio	
  sendo	
  possível	
  
a	
  alteração	
  nas	
  alíquotas	
  por	
  meio	
  de	
  ato	
  do	
  chefe	
  do	
  poder	
  execudvo	
   federal	
   e	
  nesse	
  caso	
  
ainda	
   por	
   ato	
   da	
   CAMEX	
   (Câmara	
   de	
   Comércio	
   Exterior)	
   conforme	
   disposto	
   no	
   Decreto-­‐Lei	
  
1578/77.	
  
	
  
Sobre	
  o	
  tema,	
  vejamos	
  julgado:	
  
“IMPOSTO	
   DE	
   EXPORTAÇÃO.	
   ALTERAÇÃO	
   DE	
   ALÍQUOTA.	
   ART.	
   153,	
   §	
   1º,	
   DA	
   CONSTITUIÇÃO	
  
FEDERAL.	
   COMPETÊNCIA	
   PRIVATIVA	
   DO	
   PRESIDENTE	
   DA	
   REPÚBLICA	
   NÃO	
   CONFIGURADA.	
  
ATRIBUIÇÃO	
  DEFERIDA	
  À	
  CAMEX.	
  CONSTITUCIONALIDADE.	
  FACULDADE	
  DISCRICIONÁRIA	
  CUJOS	
  
LIMITES	
  ENCONTRAM-­‐SE	
  ESTABELECIDOS	
  EM	
  LEI.	
  RECURSO	
  EXTRAORDINÁRIO	
  DESPROVIDO.	
  I	
  –	
  
É	
  compaxvel	
  com	
  a	
  Carta	
  Magna	
  a	
  norma	
  infraconsdtucional	
  que	
  atribui	
  a	
  órgão	
  integrante	
  do	
  
Poder	
  Execudvo	
  da	
  União	
  a	
  faculdade	
  de	
  estabelecer	
  as	
  alíquotas	
  do	
  Imposto	
  de	
  Exportação.	
  II	
  
–	
  Competência	
  que	
  não	
  é	
  priva3va	
  do	
  Presidente	
  da	
  República.	
  III	
  –	
  Inocorrência	
  de	
  ofensa	
  aos	
  
arts.	
   84,	
   caput,	
   IV	
   e	
   parágrafo	
   único,	
   e	
   153,	
   §	
   1º,	
   da	
   Cons3tuição	
   Federal	
   ou	
   ao	
   princípio	
   de	
  
reserva	
   legal.	
   Precedentes.	
   IV	
   –	
   Faculdade	
   discricionária	
   atribuída	
   à	
   Câmara	
   de	
   Comércio	
  
Exterior	
   –	
   CAMEX,	
   que	
   se	
   circunscreve	
   ao	
   disposto	
   no	
   Decreto-­‐Lei	
   1.578/1977	
   e	
   às	
   demais	
  
normas	
   regulamentares.”	
   (STF,	
   Pleno,	
   RE	
   570680,	
   Rel.	
   Min.	
   RICARDO	
   LEWANDOWSKI,	
   out/
2009).	
  
CESPE	
  –	
  TJPI	
  –	
  JUIZ-­‐	
  2012	
  –	
  O	
  Poder	
  execu5vo	
  não	
  detém	
  a	
  competência	
  de	
  
alterar	
  as	
  alíquotas	
  ou	
  as	
  bases	
  de	
  cálculo	
  do	
  imposto	
  de	
  exportação,	
  ainda	
  
que	
  para	
  ajustá-­‐lo	
  aos	
  obje5vos	
  da	
  polí5ca	
  cambial	
  e	
  do	
  comércio	
  exterior.	
  
(Item	
  errado)	
  
37	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
OBSERVAÇÕES	
  FINAIS	
  
Aplica-­‐se	
  o	
  princípio	
  da	
  
anterioridade	
  anual	
  e	
  nonagesimal?	
  
Tendo	
  em	
  vista	
  o	
  seu	
  caráter	
  
extrafiscal	
  o	
  Imposto	
  de	
  Exportação	
  
também	
  é	
  uma	
  exceção	
  aos	
  
princípios	
  da	
  anterioridade	
  anual	
  e	
  
nonagesimal	
  ,	
  conforme	
  art.	
  150,	
  §	
  
1º	
  da	
  CF,	
  devendo	
  assim	
  suas	
  
majorações	
  de	
  alíquotas	
  serem	
  
aplicadas	
  imediatamente.	
  
38	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
O	
  ardgo	
  28	
  do	
  CTN	
  expressa	
  que	
  a	
  
receita	
  líquida	
  do	
  imposto	
  de	
  
exportação	
  será	
  desdnado	
  a	
  formação	
  
de	
  reservas	
  monetárias	
  conforme	
  a	
  lei.	
  
Tal	
  ardgo	
  foi	
  recepcionado	
  pela	
  
Consdtuição	
  Federal	
  de	
  1988?	
  
Não,	
  este	
  ar3go	
  não	
  foi	
  
recepcionado	
  pela	
  CF	
  88,	
  já	
  
que	
  ofende	
  claramente	
  o	
  que	
  
dispõe	
  o	
  ar3go	
  167,	
  IV	
  	
  
daquela	
  carta	
  magna,	
  que	
  
proíbe	
  a	
  vinculação	
  de	
  
receitas	
  de	
  impostos.	
  
CESPE	
  TJPI	
  –	
  JUIZ	
  –	
  2012	
  –	
  A	
  receita	
  líquida	
  de	
  exportação	
  des5na-­‐se	
  
à	
  conservação	
  dos	
  portos	
  ou	
  lugares	
  de	
  saída	
  do	
  produto.	
  	
  
(item	
  errado)	
  
IMPOSTO	
  DE	
  RENDA	
  
39	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
• Art.	
  153,	
  III	
  da	
  CF	
  	
  -­‐	
  Previsão	
  Cons3tucional	
  
• Art.	
  43	
  a	
  45	
  do	
  CTN	
  –	
  Normas	
  Gerais	
  
•  Imposto	
  de	
  Renda	
  sobre	
  a	
  Pessoa	
  Física	
  
(IRPF)	
  →	
  Leis	
  7713/88	
  e	
  9250/95	
  
•  Imposto	
  de	
  Renda	
  sobre	
  a	
  Pessoa	
  Jurídica	
  
(IRPJ)	
  →	
  Leis	
  	
  8981/95	
  e9430/96	
  
• Fiscalização	
  e	
  arrecadação	
  de	
  IRPF	
  e	
  IRPJ	
  
→	
  Decreto	
  3000/99	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
Principal	
  Característica	
  
Fiscalidade	
  
Diferentemente	
  dos	
  dois	
   tributos	
  estudados	
  anteriormente,	
  
o	
   Imposto	
  de	
   renda	
  possui	
  uma	
   caracterís3ca	
   estritamente	
  
fiscal,	
  caracterizando-­‐se	
  como	
  a	
  maior	
  fonte	
  de	
  arrecadação	
  
dentre	
   os	
   impostos	
   federais.	
   Segundo	
   dados	
   da	
   receita	
  
federal	
   divulgados	
   na	
   imprensa	
   em	
   janeiro	
   de	
   2014	
   este	
  
tributo	
   arrecadou	
   39,74	
   bilhões	
   de	
   reais,	
   um	
   crescimento	
  
real	
  de	
  quase	
  4,2%	
  sobre	
  o	
  mesmo	
  mês	
  de	
  2013.	
  	
  
Para	
   baixar	
   os	
   relatórios	
   de	
   arrecadação	
   federal	
   do	
   ano	
   de	
  
2014	
  basta	
  acessar	
  nesse	
  link	
  a	
  seguir:	
  
hpp://www.rece i ta . fazenda .gov .br/arrecadacao/
resultadoarrec/arqarre.htm	
  
40	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  Gerador	
  
Fato	
  Gerador	
  é	
  a	
  aquisição	
  da	
  disponibilidade	
  
econômica	
  ou	
  jurídica	
  	
  
Renda 	
  	
  
Produto	
  do	
  capital,	
  do	
  
trabalho	
  ou	
  da	
  
combinação	
  de	
  ambos.	
  
Ex.	
  Salário,	
  aplicacação	
  
financeira.	
  
Proventos	
  de	
  
qualquer	
  natureza	
  
Os	
  acréscimos	
  patrimoniais	
  não	
  
compreendidos	
  no	
  Conceito	
  de	
  
Renda.	
  Ex.	
  Acréscimos	
  
decorrentes	
  da	
  a3vidade	
  
criminosa.	
  
Princípio	
  do	
  Pecunia	
  non	
  Olet	
  
41	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Base	
  de	
  cálculo	
  
Ba
se
	
  d
e	
  
cá
lc
ul
o	
  
do
	
  	
  I
R	
  
	
  
(a
rt
.	
  4
4	
  
CT
N
)	
  	
  
Lucro	
  Real	
  
O	
  Contribuinte	
  calcula	
  seu	
  lucro,	
  
abatendo	
  do	
  faturamento	
  as	
  
despesas	
  legalmente	
  autorizadas.	
  
Lucro	
  
Presumido*	
  
O	
  Contribuinte	
  aplica	
  um	
  percentual	
  
legal	
  sobre	
  o	
  valor	
  de	
  sua	
  receita	
  bruta,	
  
obtendo	
  como	
  resultado	
  um	
  montante	
  
que	
  se	
  presume	
  ser	
  seu	
  lucro.	
  
Lucro	
  
Arbitrado*	
  
É	
  u3lizada	
  quando	
  não	
  é	
  possível	
  o	
  cálculo	
  
preciso	
  do	
  lucro	
  real	
  e	
  o	
  contribuinte	
  não	
  
cumpre	
  os	
  requisitos	
  para	
  a	
  tributação	
  com	
  
base	
  no	
  lucro	
  presumido.	
  
42	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
*	
  Mais	
  u3lizados	
  para	
  pessoas	
  jurídicas.	
  
Alíquotas	
  
Generalidade	
  
•  Deve	
  ser	
  imposta	
  a	
  todos	
  os	
  
contribuintes	
  
•  Evita	
  os	
  tributos	
  odiosos,	
  e	
  os	
  
privilégios	
  à	
  classes	
  
específicas.	
  
Universalidade	
  
•  Abrange	
  a	
  toda	
  e	
  qualquer	
  
renda	
  ou	
  proventos	
  
•  Princípio	
  do	
  Pecunia	
  non	
  olet.	
  
Progressividade	
  
•  Progressividade	
  
•  A	
  variação	
  da	
  alíquota	
  
conforme	
  for	
  se	
  aumentando	
  a	
  
base	
  de	
  cálculo.	
   43	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
As	
  alíquotas	
  do	
  imposto	
  de	
  renda	
  possuem	
  três	
  caracterís3cas	
  básicas:	
  
Progressividade	
  
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.787,77 - - 
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08 
De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03 
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96 
Acima de 4.463,81 27,5 826,15 
44	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Para	
  demonstrar	
  tal	
  progressividade	
  trazemos	
  abaixo	
  as	
  alíquotas	
  do	
  IRPF	
  
definidas	
  
no	
  art.	
  1º	
  da	
  Lei	
  11.482/07	
  com	
  redação	
  dada	
  pela	
  MP	
  644/14,	
  vejamos:	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Tabela	
  Progressiva	
  Mensal	
  ano	
  calendário	
  2014	
  
Ex.	
  1	
  –	
  Se	
  uma	
  pessoa	
  recebe	
  por	
  mês	
  R$	
  1500,00	
  ela	
  é	
  isenta	
  do	
  IRPJ.	
  
	
  
Ex.	
  2	
  –	
  Se	
  uma	
  pessoa	
  recebe	
  por	
  mês	
  R$	
  2000,00,	
  ou	
  seja,	
  	
  ela	
  se	
  encontra	
  na	
  
segunda	
  faixa,	
  porém	
  o	
  cálculo	
  é	
  escalonado,	
  ou	
  seja:	
  Até	
  os	
  1787,77	
  reais	
  ela	
  é	
  
isenta.	
  Já	
  o	
  valor	
  que	
  ultrapassa	
  isso	
  até	
  completar	
  os	
  R$	
  2000,00,	
  possui	
  uma	
  
tributação	
  de	
  7,5%.	
  
-­‐>	
  Até	
  1787,77	
  -­‐	
  Isento	
  
-­‐>	
  R$	
  2000,00	
  –	
  R$	
  1787,77	
  =	
  R$	
  212,23	
  X	
  7,5%	
  =	
  	
  R$	
  15,92	
  
Ou	
  você	
  pode	
  chegar	
  nesse	
  mesmo	
  valor	
  fazendo	
  o	
  cálculo	
  com	
  parcela	
  a	
  deduzir:	
  
R$	
  2000,00	
  *	
  7,5%	
  =	
  R$	
  150,00	
  –	
  R$	
  134,08=	
  R$	
  15,92	
  
Salário	
  de	
  R$	
  3000,00	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Cálculo	
  com	
  Parcela	
  a	
  deduzir.	
  
R$	
  3000,00	
  está	
  na	
  4a	
  faixa,	
  ou	
  seja,	
  a	
  de	
  22,5%.	
  
R$	
  3000,00	
  x	
  15%=	
  450,00	
  –	
  335,03=	
  114,97	
  
45	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) 
Até 1.787,77 - - 
De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08 
De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03 
De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96 
Acima de 4.463,81 27,5 826,15 
46	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Existem	
  outros	
  3pos	
  de	
  alíquotas	
  
especiais	
  para	
  vários	
  3pos	
  de	
  situações,	
  a	
  
Štulo	
  de	
  exemplo	
  podemos	
  citar	
  os	
  
rendimentos	
  de	
  capitais	
  advindos	
  de	
  
renda	
  fixa	
  ou	
  variável	
  cuja	
  alíquota	
  será	
  
de	
  20%,	
  bem	
  como	
  as	
  rendas	
  advindas	
  
de	
  prêmios	
  ou	
  sorteios	
  em	
  dinheiro,	
  que	
  
são	
  tributadas	
  em	
  30%.	
  
Já	
  nos	
  casos	
  de	
  pessoas	
  jurídicas	
  a	
  
alíquota	
  padrão	
  é	
  de	
  15%	
  sobre	
  o	
  
lucro	
  real,	
  podendo	
  haver	
  
incidência	
  de	
  alíquotas	
  maiores	
  ou	
  
menores	
  a	
  depender	
  da	
  legislação	
  
per3nente	
  (lei	
  n.	
  9430/96).	
   47	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Contribuinte	
  
48	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Art.	
  45.	
  Contribuinte	
  do	
  imposto	
  é	
  
o	
  3tular	
  da	
  disponibilidade	
  a	
  que	
  
se	
  refere	
  o	
  ar3go	
  43,	
  sem	
  prejuízo	
  
de	
  atribuir	
  a	
  lei	
  essa	
  condição	
  ao	
  
possuidor,	
  a	
  qualquer	
  Štulo,	
  dos	
  
bens	
  produtores	
  de	
  renda	
  ou	
  dos	
  
proventos	
  tributáveis.	
  
Parágrafo	
  único.	
  A	
  lei	
  pode	
  
atribuir	
  à	
  fonte	
  pagadora	
  da	
  
renda	
  ou	
  dos	
  proventos	
  
tributáveis	
  a	
  condição	
  de	
  
responsável	
  pelo	
  imposto	
  cuja	
  
retenção	
  e	
  recolhimento	
  lhe	
  
caibam.	
  
Caso	
  a	
  Pessoa	
  jurídica	
  não	
  esteja	
  recolhendo	
  
o	
  tributo,	
  isso	
  não	
  isenta	
  o	
  contribuinte	
  deo	
  
fazê-­‐lo	
  imediatamente.	
  
Caso	
  o	
  pagamento	
  de	
  rendimento	
  seja	
  realizado	
  por	
  
pessoas	
  jurídicas,	
  esta	
  deverá	
  reter	
  na	
  fonte	
  o	
  
imposto	
  devido	
  (art.	
  7º	
  da	
  lei	
  7713/88).	
  	
  
Já	
  o	
  art.	
  1º	
  da	
  lei	
  7713/88	
  expressa	
  que	
  são	
  contribuintes	
  do	
  IRPF,	
  as	
  
pessoas	
  sicas	
  residentes	
  ou	
  domiciliadas	
  no	
  Brasil.	
  Quando	
  as	
  pessoas	
  
wsicas	
  recebem	
  rendimentos	
  de	
  outras	
  pessoas	
  wsicas,	
  estas	
  devem	
  calcular	
  
e	
  recolher	
  o	
  tributo	
  mensalmente,	
  para	
  posterior	
  ajuste	
  anual	
  até	
  o	
  final	
  do	
  
mês	
  de	
  abril	
  do	
  exercício	
  subsequente.	
  
49	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Lançamento	
  
Conforme	
  expresso	
  no	
  item	
  anterior,	
  é	
  o	
  próprio	
  
contribuinte	
  ou	
  aquela	
  pessoa	
  jurídica	
  que	
  o	
  
paga	
  que	
  recolhe	
  ou	
  retém	
  o	
  tributo	
  na	
  fonte,	
  
para	
  posterior	
  ajuste	
  com	
  a	
  receita	
  federal.	
  
Diante	
  disso	
  resta	
  devidamente	
  claro	
  que	
  se	
  
trata	
  de	
  um	
  lançamento	
  por	
  homologação.	
  
50	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Observações	
  <inais	
  
• O	
  referido	
  tributo	
  apenas	
  se	
  submete	
  
ao	
  princípio	
  da	
  anterioridade	
  anual,	
  
não	
  se	
  aplicando	
  a	
  ele	
  o	
  da	
  
anterioridade	
  nonagesinal,	
  conforme	
  
podemos	
  depreender	
  da	
  leitura	
  do	
  
art.	
  150	
  §	
  1º,	
  in	
  fine	
  da	
  CF.	
  
Aplica-­‐se	
  o	
  
princípio	
  da	
  
Anterioridade?	
  
• Sim,	
  este	
  tributo	
  obedece	
  
ao	
  princípio	
  da	
  legalidade,	
  
só	
  podendo	
  ser	
  alterado	
  
por	
  meio	
  de	
  lei.	
  
Aplica-­‐se	
  o	
  
princípio	
  da	
  
Legalidade?	
   51	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Súmula	
  125	
  STJ:	
  	
  O	
  pagamento	
  
de	
  férias	
  não	
  gozadas	
  por	
  
necessidade	
  do	
  serviço	
  não	
  
está	
  sujeito	
  à	
  incidência	
  do	
  
Imposto	
  de	
  Renda.	
  
Súmula	
  136	
  STJ	
  O	
  pagamento	
  
de	
  licença-­‐prêmio	
  não	
  gozada	
  
por	
  necessidade	
  do	
  serviço	
  não	
  
está	
  sujeito	
  ao	
  imposto	
  de	
  
renda.	
  
Súmula	
  215	
  do	
  STJ	
  A	
  
indenização	
  recebida	
  pela	
  
adesão	
  a	
  programa	
  de	
  
incen5vo	
  à	
  demissão	
  
voluntária	
  não	
  está	
  sujeita	
  à	
  
incidência	
  do	
  imposto	
  de	
  
renda.	
  
Súmula	
  385	
  do	
  STJ	
  São	
  isentas	
  
de	
  imposto	
  de	
  renda	
  as	
  
indenizações	
  de	
  férias	
  
proporcionais	
  e	
  o	
  respec5vo	
  
adicional.	
  
Súmula	
  498	
  STJ:	
  Não	
  incide	
  imposto	
  de	
  
renda	
  sobre	
  a	
  indenização	
  por	
  danos	
  
morais.	
   52	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Questões	
  
•  1.	
   Cespe	
   DPU	
   2010	
   –	
   Considere	
   que	
   José	
   tenha	
  
trabalhado	
   durante	
   6	
   anos	
   em	
   uma	
   empresa	
   de	
  
construção	
   civil	
   e	
   tenha	
   sido	
  demi3do	
   sem	
   justa	
   causa.	
  
Nessa	
   situação,	
   incide	
   o	
   IR	
   sobre	
   os	
   valores	
   por	
   ele	
  
recebidos	
   a	
   Štulo	
   de	
   férias	
   proporcionais	
   e	
   respec3vo	
  
terço	
  de	
  férias.	
  
•  2	
   Cespe	
   TJPA	
   Juiz	
   2012	
   –	
   As	
   indenizações	
   de	
   férias	
  
proporcionais	
  e	
  o	
  respec3vo	
  adicional	
  não	
  estão	
  isentos	
  
do	
  IR.	
   53	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do

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