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PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS Mestranda Nicolle Platt Professora Manuella Kaster Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica Ligação covalente amídica LIGAÇÃO PEPTÍDICA ser-gly-tyr-ala-val PEPTÍDEOS Massa molecular superior a 10.000 kDa = proteínas Aspartame Ocitocina Glutationa Cada aminoácido envolvido em uma ligação peptídica é denominado resíduo de aminoácido Várias cadeias polipeptídicas unidas não covalentemente: multisubunidades Quando a proteína possui no mínimo duas multisubunidades iguais: proteína oligomérica Quando essas subunidades são idênticas: subunidades protômeras Quando a proteína possui outros tipos de componentes químicos associados permanentemente: proteína conjugada Essa parte “extra” não aminoacídica: grupo prostético PROTEÍNAS Hemoglobina: Proteína oligomérica e conjugada a um grupo heme prostético SÍNTESE PROTEICA ANEMIA FALCIFORME FUNÇÕES PROTEICAS Estrutural Exemplos: Queratina, colágeno, fibroína Transporte Exemplos: Hemoglobina, lipoproteínas Enzimática Exemplos: Tripsina, amilase, catalase Armazenamento Exemplos: Ferritina, gliadina Nutricional Exemplos: caseína, albumina Contrátil Exemplos: Actina, miosina FUNÇÕES PROTEICAS Mensageiros celulares Exemplos: Proteínas cinases Defesa Exemplos: Imunoglobinas, fibrinogênio Construção celular Exemplo: RNA polimerase Sistema nervoso Exemplos: Receptores e canais iônicos NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS ESTRUTURA PRIMÁRIA Nível mais basal de estrutura proteica Leva em conta a sequência de resíduos de aminoácidos ligados covalentemente Os componentes dessa estrutura são cruciais para a formação tridimensional da proteína ESTRUTURA SECUNDÁRIA Refere-se ao arranjo de aminoácidos próximos que dão origem a padrões estruturais recorrentes Conformação local de uma porção do polipeptídeo (não leva em conta a conformação das cadeias laterais ou sua relação com outros segmentos) α-hélice Nem todos polipeptídeos podem formar A natureza do aminoácido é determinante para a formação desse tipo estrutural (tamanho e forma) Existe força de atração e repulsão entre aa próximos Prolina Conformação β Dobras/alças Elementos de conexão entre segmentos da estrutura secundária Dobras β são o padrão mais comum (180º com 4 resíduos) Prolina: facilita a formação dessas alças ESTRUTURA TERCIÁRIA Arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína (um único polipeptídeo) Leva em conta o alcance mais longo da sequência de aminoácidos Aminoácidos distantes uns dos outros na sequência polipeptídica e em diferentes tipos de estrutura secundária podem interagir quando a proteína está completamente dobrada Domínio: parte estruturalmente independente de uma cadeia polipeptídica Motivo: Agrupamento de dois ou mais elementos da estrutura secundária ESTRUTURA QUATERNÁRIA Arranjo de mais de uma cadeia polipeptídica Leva em conta as subunidades proteicas em complexos tridimensionais Proteínas Fibrosas Proteínas Globulares Fibroína Queratina Citocromo c Lisozima Ribonuclease CONFORMAÇÃO X CONFIGURAÇÃO Diz respeito ao arranjo espacial de uma proteína; Qualquer estado que possa assumir sem a quebra de ligações covalentes; Podem ocorrer, por exemplo, rotações sobre as ligações simples. Ordem em que os diferentes substituintes de uma molécula, ligados ao átomo central, estabelecem ligações covalentes. Assim, para mudar a configuração da molécula é necessária a clivagem e formação de novas ligações covalentes. ESTABILIDADE PROTEICA Proteínas geralmente podem assumir diversas conformações estáveis Conformação nativa: É o estado de menor energia livre de uma proteína dobrada em qualquer conformação funcional. É resultado de diversas interações atrativas ou repulsivas da própria proteína ou da proteína com o ambiente celular (outros grupos proteicos, água, demais biomoléculas) Ligações dissulfeto e outras ligações covalentes, ligações de hidrogênio, interações de van der waals são as interações químicas capazes de influenciar a estabilidade de uma proteína O pH, as forças iônicas, temperatura e solventes são capazes de alterar a estabilidade de uma proteína Estabilidade: Tendência a manter a conformação nativa DESNATURAÇÃO Perda da estrutura tridimensional de uma proteína Mudança na conformação (estrutura secundária, terciária, quaternária) Não rompe ligações peptídicas envolvidas na estrutura primária Gera perda de função devido ao seu processo cooperativo (perda de uma parte da estrutura leva a desestabilização de outras partes) Agentes desnaturantes: calor, pressão, pH e solventes. ORGANISMO SEMI-SINTÉTICO
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