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apostila pratica farmacotecnica.

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APOSTILA DE AULAS 
PRÁTICAS 
 
 
 
 
Curso: Farmácia 
Disciplina: Farmacotécnica 
Professor: Dra. Cristina Maria Franzini 
 
 
2018 
 
“Prometo que no exercício da Profissão de 
Farmacêutico, serei fiel aos deveres da honra, da 
ciência e da caridade. 
Penetrando na intimidade das famílias, os meus olhos 
serão cegos e minha língua calará os segredos que me 
forem revelados. 
Nunca me servirei da profissão para corromper os 
costumes e nem favorecer o crime. Se eu cumprir esse 
juramento com fidelidade, que goze para sempre a 
minha vida e a minha arte, de boa reputação entre os 
homens. 
Se eu infringir ou dele me afastar, suceda-me o 
contrário.” 
 
 Hipócrates, 460 a.C. 
 
 
 
2 
 
AULA Nº 1 
 
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA 
 
 As aulas práticas de farmacotécnica têm como objetivo colocar o acadêmico da 
disciplina de Farmacotécnica em contato com as operações farmacêuticas de preparação 
de medicamentos, tendo como fundamento os princípios teóricos ministrados na 
disciplina. 
 As aulas práticas de Farmacotécnica devem ainda propiciar: 
- estudo das formas farmacêuticas sob o aspecto dos constituintes da formulação, suas 
funções, incompatibilidades, vias de administração e usos terapêuticos; 
- indicações de conservação, acondicionamento, embalagem, dispensação de 
medicamentos preparados e técnicas de manipulação; 
- conhecimento de normas básicas de BPF (Boas Práticas de Fabricação); 
- desenvolvimento do senso crítico e econômico na preparação de medicamentos. 
- treinamento no manuseio de equipamentos e vidrarias. 
 
OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS BÁSICAS 
1. Pesagem 
Balança 
Conversão de pesos 
Substituição de pesagem por operações de volume 
 
2. Medida de volume 
Substâncias que se encontram em solução 
Vidrarias usadas 
Diluição de soluções 
Uso de conta-gotas para pequenos volumes 
Normas para uso de material graduado em Farmacotécnica 
 
3. Abreviaturas e símbolos 
F.S.A 
q.s 
q.s.p 
4. Acondicionamento e rótulo 
 
Funções do material de acondicionamento 
Escolha do material 
Rótulo: 
- Fórmula da preparação 
- Nome do paciente 
- Posologia 
- Modo de usar 
 
 
3 
- Data de preparo e prazo de validade 
- Nome do farmacêutico responsável 
 
Normas para uso de material graduado em Farmacotécnica 
 
1. Escolher o menor tamanho disponível, capaz de conter o volume desejado; 
2. Examinar o material (copo, cálice ou proveta) para verificar se está limpo e seco. 
3. Segurar o material próximo à base, com a mão esquerda; 
4. Nunca deixar frascos destampados e tampas abandonadas com a abertura voltada 
para cima sobre a mesa. 
5. Reler o volume; 
6. Derramar o conteúdo do material graduado no recipiente definitivo; 
7. Reagentes perigosos devem ficar sempre na capela, com exaustão (se possível 
utilizar luva para recolher o líquido); 
8. Sempre verificar antes de recolher o líquido do frasco o seu rótulo, para não ter o 
problema de trocar frascos. 
 
Normas gerais de conduta no laboratório 
 
1. Somente podem entrar no laboratório os alunos que estiverem usando roupa branca, 
avental (jaleco) de manga comprida de algodão devidamente abotoado com touca ou 
gorro; 
2. As máscaras e luvas deverão ser obrigatoriamente utilizadas quando solicitada pela 
professora da disciplina; 
3. Durante as aulas práticas deve-se utilizar calça comprida, tênis. 
4. Cabelos compridos devem ser presos e o uso de jóias, bijouterias e batom evitado; 
5. Durante as aulas práticas o aparelho celular deve ser DESLIGADO cabendo 
advertência ao aluno o não cumprimento desta norma; 
6. É proibido mascar chicletes, comer, beber e fumar nas dependências do laboratório 
de farmacotécnica; 
7. O material montado na bancada de trabalho é de uso exclusivo do aluno (grupo) 
responsável; 
8. Antes de iniciar a aula o aluno deverá verificar se o seu material encontra-se limpo e 
em perfeito estado; 
9. Após o término da aula o aluno deverá lavar o material usado e limpar sua bancada; 
10. Tomar cuidado ao descartar resíduos. Verificar os recipientes adequados para cada 
tipo de resíduos disponíveis no laboratório; 
11. Os resíduos sólidos (fármacos e/ou excipientes) assim como papéis devem ser 
descartados em recipiente adequado e nunca na pia; 
12. Os solventes orgânicos e as soluções aquosas devem ser recolhidos em frascos 
adequados e devidamente identificados e nunca nas pias. 
 
 
4 
 
 Regras gerais de segurança 
 
1. A maioria dos solventes orgânicos é inflamável e aqueles de baixo ponto de 
ebulição (ex: éter etílico, éter de petróleo, metanol, etanol, acetato de etila, etc) são, 
particularmente, perigosos. Deve-se usar banho-maria para aquecê-los; 
2. Nunca se usa chama para aquecimento de solventes; 
3. Sempre se adiciona ácido à água. Nunca o contrário; 
4. Muitos compostos químicos são tóxico, portanto, utilize sempre a capela quando 
fizer uso de solventes voláteis; 
5. Nunca direcione a abertura dos tubos de ensaio para si ou outro colega de 
laboratório; 
6. Em caso de acidente com fogo, abafe a chama com pano úmido; 
7. Em caso de acidente com ácido ou base, lave a região afetada imediatamente com 
bastante água corrente, em seguida providencie neutralizante; 
8. Usar sempre óculos de segurança quando solicitado pelo professor da disciplina; 
9. Nunca pipetar nada com a boca, nem água; 
10. Improvisações são caminhos curtos para causar acidentes. Use material adequado e 
observe o protocolo da aula; 
11. Evite brincadeiras e conversas desnecessárias, que possam distrair a si e o colega, 
causando acidentes; 
12. Todos os acidentes devem ser relatados, imediatamente, ao professor, para que as 
devidas providências sejam tomadas. 
 
 Como proceder durante a aula 
 
1. Ler o roteiro da aula práticas antes de começar a aula; 
2. Pesquisar sobre os reagentes utilizados; 
3. Ver as normas de segurança que devem ser seguidas durante a aula; 
4. Verificar material e limpeza da bancada antes da aula; 
5. Organizar-se durante a aula; 
6. Limpar o material e a bancada assim que terminar a aula; 
7. Tomar cuidado com a balança; 
8. Usar corretamente a capela e não se esquecer de tampar tudo que abrir e limpar 
tudo o que sujar; 
9. Procure não contaminar o material de aula; 
10. Sejam práticos e não rápidos. Lembre-se que a pressa faz com que aumente o risco 
de acidentes; 
11. Segregar de forma adequada e segura os resíduos gerados no decorrer das aulas 
práticas respeitando os locais devidamente identificados para tal; 
12. Lembre-se que o importante é ter conhecimento da aula aplicada. 
 
 
5 
FICHAS DE AULA PRÁTICA 
 
A ficha deverá ser entregue na semana seguinte antes de iniciar a aula prática; 
- A ficha é INDIVIDUAL e quem faltou não participa. 
 Modelo de fichas das aulas práticas de Farmacotécnica (CRONOGRAMA) 
 
Solução de iodo fucsina composta 
 
Iodo...................................................... 0,30 % 
Iodeto de potássio................................ 0,45 % 
Ácido salicílico.................................... 2,00 % 
Ácido bórico......................................... 4,00 % 
Fucsina básica 1%................................ 0,01 % 
Álcool 70% ................ q.s.p................. 100,0 mL 
F.S.A. Preparar 10,0 mL 
 
Iodo.......................................................... 0,030 g 
Iodeto de potássio.................................... 0,045 g 
Ácido salicílico........................................ 0,200 g 
Ácido bórico............................................ 0,400 g 
Fucsina básica1 %.................................. 0,001 g 
Álcool 70% ..............q.s.p....................... 9,324 mL 
 
1. Estudo crítico da fórmula: 
Iodo: É o princípio ativo da fórmula com ação antisséptica, germicida (bactericida e 
fungicida). 
Iodeto de potássio: É o adjuvante farmacotécnico. Estabilizante químico. Facilita a 
solubilização do iodo elementar, por formar o íon triiodeto (T3), resultado do efeito de 
íon comum. 
Ácido salicílico: É o adjuvante terapêutico, com ação queratolítica. Ele propicia o 
desprendimento do estrato córneo infectado, desta forma erradicando a infecção. 
Acelera a descamação. 
Àcido bórico: É o adjuvante terapêutico, com ação antisséptica, germicida. É 
incorporado na fórmula para evitar que se ocorra infecção secundária por bactérias na 
micose. 
Fucsina básica: É o adjuvante terapêutico. 
Álcool 70%: É adjuvante farmacotécnico e terapêutico. Sendo o veículo da preparação, 
e proporciona reforço antisséptico. 
 
2. Técnica de preparação: 
 
 
6 
 Em um gral de vidro triturar o iodo por intermédio, com um q.s de álcool a 
70%. Adicionar o iodeto de potássio previamente dissolvido em q.s de álcool. 
 Incorporar o ácido salicílico no gral sob agitação e adicionar um q.s de álcool. 
 Em um béquer adicionar o ácido bórico e dissolve-lo em q.s de álcool a 70% e 
incorporar no gral após dissolução. Agitar. 
 Transferir a solução para o cálice graduado, adicionar 1 mL (ou 0,01 g) de 
fucsina básica e completar o volume para 100 mL com álcool a 70%. 
 Filtrar em papel de filtro, acondicionar em frasco de vidro âmbar (capacidade de 
10 mL) e rotular adequadamente. 
 
Solução de fucsina básica a 1% em álcool a 70%: 
 1 g .......................100 mL 
0,01 g......................x 
 x = 1,0 mL 
 
3. Uso (Inserir na ficha o rótulo da preparação magistral ou oficinal) 
É usado no tratamento das micoses externas e superficiais. 
Principal indicação: pé de atleta e sarna de jóquei. 
Modo de usar: Uso externo. Embeber um pedaço de algodão no produto e friccionar 
sobre a região afetada, 2 ou 3 vezes ao dia. 
Formulação e prazo de validade. 
 
4. Bibliografia consultada 
Descrever brevemente a bibliografia consultada, se farmacopéias, livros ou artigos entre 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
AULA Nº 2 
 
SOLUBILIZAÇÃO POR DIFERENTES MEIOS FARMACOTÉCNICOS 
 
1.SOLUBILIZAÇÃO POR ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA (preparação de 
Água Boricada) 
 
Ácido Bórico .......................... 3% 
Água Destilada ...... q.s.p ....... 100 ml 
F.S.A 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar o ácido bórico e pulverizar em um gral, 
 Transfira o princípio ativo para um béquer de 100 ml; 
 Adicione 50 ml de veículo e verifique a solubilidade a frio; 
 Aqueça o conjunto e agite até solubilização total; 
 Resfrie, complete o volume para 100 ml e filtre sobre papel de filtro. 
 
 
2. SOLUBILIZAÇÃO POR COMPLEXAÇÃO 
Ácido Bórico .............................. 3% 
Glicerina ..................................... 18,5% 
Água Destilada....... q.s.p............. 100 mL 
F.S.A 
Técnica de preparo: 
 Coloque o princípio ativo, previamente pesado e pulverizado em gral, 
 Adicione a glicerina e faça uma levigação, 
 Complete o volume para 100 ml com o veículo da formulação, 
 Filtre sobre papel de filtro. 
 
3. SOLUÇÃO DE CLORETO DE BENZALCÔNIO (similar ao Rinosoro) 
Cloreto de Benzalcônio .............. 0,01% 
Cloreto de Sódio ........................ 0,9% 
Água Destilada....... q.s.p............. 100 mL 
F.S.A 
 
Técnica de preparo: Proponha uma técnica para o preparo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
AULA Nº 3 
 
4. SOLUÇÃO ORAL DE PARACETAMOL 200mg/mL 
 
Paracetamol .................................. 200mg 
bissulfito de sódio ........................ 0,5% 
Essência de laranja/limão ............. 5 gotas 
Corante (amarelo de tartarazina) .. 0,01% 
Nipagin ......................................... 0,18% 
Água destilada .......... q.s.p .......... 1mL 
F.S.A. 
Necessário usar tensoativo 
 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar o metabissulfito de sódio e em um cálice, dissolver em q.s. de água 
destilada; 
 Adicionar a quantidade de paracetamol previamente pesado e agitar até completa 
dissolução; 
 Adicionar o conservante (a partir de solução alcoólica ou aquecimento) e agitar 
até completa dissolução. Em seguida adicionar a essência e o corante e agitar; 
 Completar o volume, filtrar, acondicionar e rotular adequadamente. 
 
 
5. SOLUÇÃO ANTIMICÓTICA 
 
Iodo ................................................. 2,0% 
Iodeto de sódio................................. 2,5% 
Benzoato de sódio............................ 2,0% 
Ácido salicílico................................. 2,0% 
Glicerina............................................ 15% 
Álcool ................ q.s.p ..................... 100 mL 
 
Técnica de preparação: 
 Triturar o iodo por intermédio em gral com auxílio da glicerina e adicionar q.s 
de álcool e continuar triturando. 
 Solubilizar o Iodeto de sódio em q.s. de água destilada e transferir para o gral 
mediante trituração. 
 Adicionar o benzoato de sódio e ácido salicílico e adicionar q.s. de álcool 
mediante trituração até completa solubilização dos componentes sólidos. 
 Transferir para um cálice e completar o volume. 
 Filtrar e acondicionar adequadamente. 
 
 
 
 
9 
6. SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2% 
 
Hipoclorito de sódio 12% ................. X 
Água destilada .......... q.s.p ............... 100,0 mL 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Calcular a quantidade de hipoclorito a ser pesada considerando o fator de 
correção, 
 Pesar o hipoclorito de sódio e dispersar em qs de água destilada, utilizando um 
copo de béquer, 
 Usar balão volumétrico para acertar o volume final. 
 
7. SOLUÇÃO DE DIPIRONA (gotas) 500 mg / mL 
 
Dipirona ........................... 50 g 
Glicerina ........................... 5 mL 
Metabissulfito de sódio .... 0,1 g 
EDTA-Na2 .................................... 0,1 g 
Fosfato dibásico de sódio . 0,578 g 
Fosfato ácido de sódio ..... 0,074 g 
Metilparabeno .................. 0,15 g 
Propilenoglicol ................. qs 
Sacarina sódica ................ 0,24 g 
Ciclamato sódico .............. 0,24 g 
Essência ........................... qs 
Corante ............................. qs 
Água destilada .................. 40 mL 
Sorbitol 70% .... q.s.p ....... 100 mL 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar o metilparabeno e solubilizar em qs de propilenoglicol; 
 Solubilizar o EDTA, a sacarina, o ciclamato, o metabissulfito de sódio em qs de 
água destilada; 
 Adicionar a glicerina e em seguida solubilizar a dipirona sódica adicionando o 
restante da água destilada; 
 Adicionar o sorbitol e misturar; 
 Ajustar o pH da preparação entre 6,5 – 7,0; 
 Envasar em frasco de vidro âmbar com conta-gotas. 
 
 
 
 
 
10 
PREPARO DE SOLUÇÕES OTORRINOLARINGOLÓGICAS E CAVITÁRIAS 
 
 
8. SOLUÇÃO DE CCP - ANTISSÉPTICO BUCAL 
 
Cloreto de Cetilpiridínio ................ 0,05 g 
Sacarina sódica ............................... 0,05 g 
Propilenoglicol ............................... 10,0 g 
Corante ........................................... q.s. 
Essência de hortelã ......................... q.s. 
Água destilada ........... q.s.p ........... 100,0 mL 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar a sacarina e o cloreto de cetilpiridínio, dispersar em qs de água destilada e 
levar ao aquecimentoaté total solubilização, 
 Após resfriamento acrescentar o corante, a essencia e o propilenoglicol, 
 Homogeneizar, 
 Acertar o volume com o restante da água. 
 
9. ENXAGUATÓRIO BUCAL COM DIGLUCONATO DE CLOREXIDINE 
Digluconato de clorexidine ........ 0,12 % 
Aspartame .................................. 0,10 % 
Propilenglicol ............................ 1,5 % 
Nipagin ...................................... 0,1% 
Corante ...................................... q.s. 
Essência ..................................... q.s. 
Água destilada ......... q.s.p ......... 100,0 mL 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar em béquer de plástico o propilenoglicol e solubilizar o 
 metilparabeno; 
 Pesar o aspartame e solubilizar em qs de água destilada, adicionar a 
solução anterior e homogeeizar; 
 Adicionar o digluconato de clorexidine e solução; 
 Acrescentar a essência e o corante; 
 Envasar e rotular. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
10. ENXAGUATÓRIO BUCAL 
 
Extrato de Camomila ... 5 % 
Metilparabeno .............. 0,1 % 
Aspartame ................... 0,1 % 
Propilenoglicol ............. 2,0 % 
Glicerina líquida ........... 2,0 % 
Corante ........................ qs 
Essência ...................... qs 
Água destilada ... qsp .. 100 % 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar o metilparabeno, o propilenoglicol e solubilizar; 
 Pesar o aspartame e solubilizar em água destilada, adicionar a solução 
anterior e homogeneizar; 
 Pesar o restante dos componentes, exceto o corante e a essência; 
 Homogeneizar; 
 Incorporar o corante e a essência; 
 Colocar em frasco de plástico; 
 Envasar e Rotular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
AULA Nº 4 
 
XAROPES 
11. XAROPE SIMPLES 
 
Açúcar ........................................ 85g 
Água destilada ........................... 46,5 g 
Metilparabeno ............................ 0,15% 
Extrato vegetal............................ 5% 
F.S.A. 
Técnica de preparo 
 Pesagem dos sólidos, 
 Dissolver o metilparabeno em qs de álcool, 
 Adicionar a água destilada ao açúcar e adicionar o conservante pré-solubilizado, 
 Aquecer, sem deixar que a misture entre em ebulição (tire da chama quando 
começar a fazer bolinhas), 
 Transferir para um cálice, completar o volume e filtrar, 
 Acondicionar em vidro âmbar bem fechado a 15-30ºC. 
 Após o resfriamento do xarope acrescentar o extrato vegetal 
 
 
12. XAROPE DIETÉTICO 
 
CMC-Na.......................................... 0,6% 
Metilparabeno.................................. 0,15% 
Sacarina........................................... 0,1% 
Ciclamato sódico............................. 0,05% 
Água destilada.............. qsp ........... 100mL 
Extrato vegetal ............................... 5% 
 
Técnica de preparo: 
 Pesagem dos sólidos, 
 Dissolver o parabeno em qs de álcool ou água quente, 
 Adicionar aos poucos a CMC solubilizando sob agitação até completa 
dissolução, 
 Completar o volume e filtrar. 
 Após o resfriamento do xarope, acrescentar o extrato vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
AULA Nº 5 
 
SUSPENSÕES 
 
13. SUSPENSÃO DE HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO 
 
Hidróxido de alumínio ...................................... 8% 
Glicerina ............................................................ 10mL 
CMC sódica ....................................................... 0,5% 
Metilparabeno (Nipagin) ................................... 0,18% 
Propilparabeno (Nipazol) .................................. 0,02% 
Sacarina sódica................................................... 0,1% 
Essência de menta (sol alcoólica 5%)................ 1% 
Água destilada ................. q.s.p......................... 100 mL 
 
Técnica de preparo: 
 Em um béquer, adicionar a CMC e dissolver em aproximadamente 50 mL à 
quente (40ºC), 
 Em um gral, triturar o hidróxido de alumínio com auxílio da glicerina e 
adicionar a dispersão de CMC sob agitação e transferir para um cálice, 
 Solubilizar a sacarina em q.s. de água e transferir sob agitação para o cálice, 
 Em um béquer solubilizar os parabenos na essência (acrescente q.s de álcool 
caso necessário) e sob agitação transfira para o cálice da suspensão, 
 Complete o volume, agite, acondicione e rotule adequadamente. 
 
 
14. SUSPENSÃO DE NIMESULIDA 
 
Nimesulida .................................................. 1g 
Glicerina ...................................................... 10mL 
CMC sódica ................................................. (variar porcentagens) 
p-Hidroximetilparabeno (nipagin) .......... 0,18% 
P-Hidroxipropilparabeno (nipazol) ........ 0,02% 
Sacarina sódica ............................................ 0,1% 
Essência ...................................................... qs 
Água destilada ................. q.s.p .................. 10 mL 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Em um becker, adicionar a CMC e dissolver em aproximadamente 50 mL à 
quente (40ºC). 
 Em um gral, acrescentar a nimesulida com auxílio da glicerina e adicionar sob 
agitação a dispersão de CMC e transferir para o cálice. 
 
 
14 
 Solubilizar a sacarina em q.s. de água e transferir sob agitação para o cálice. 
 Em um cálice solubilizar os parabenos na essência (acrescente q.s de álcool caso 
necessário) e sob agitação transfira para o cálice da suspensão. 
 Complete o volume, agite, acondicione e rotule adequadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
AULA Nº 6 
 
GÉIS 
 
15. GEL DE CARBOPOL 
Carbopol 940 ...................................... 0,7 % 
Metilparabeno..................................... 0,2% 
Amp ................................................... q.s.p.. pH 6,0 – 7,0 
Água destilada .......... q.s.p ................. 100 % 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar o conservante; 
 Acrescentar a água destilada e aquecer ate solubilização 
 Dispersar o carbopol aos poucos sobre esta e homogeneizar. 
 Acertar o pH com AMP ou solução de NaOH a 10%. 
 
16. GEL PARA CELULITE 
Cânfora ......................................... 1,0 g 
Mentol ........................................... 0,2 g 
Extrato fluido castanha da índia.... 5% 
Propilenoglicol ............................... 6,0 mL 
Gel de carbopol ........ q.s.p ........... 100,0 g 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar a cânfora e o mentol, e triturá-los em um gral, 
 Adicionar o gel de carbopol e o propilenoglicol e o extrato 
 Agitar, 
 Acondicionar e rotular. 
 
17. GEL FIXADOR PARA CABELO 
Dispersão carbopol 940 a 2% .... 30% 
PVPK 30 .................................... 2% 
Propilenoglicol ......................... 4% 
Glicerina .................................... 12% 
Metilparabeno ............................ 0,1% 
Corante ...................................... qs 
Essência ..................................... qs 
AMP .......................................... pH 6 – 6,5 
Extrato vegetal............................ 5% 
Água destilada .......... qsp .......... 100% 
 
 
 
16 
Técnica de preparo: 
 Solubilizar o metilparabeno no propilenoglicol 
 Pesar a dispersão de carbopol 
 Corrigir o pH para 6 – 6,5 com trietanolamina, 
 Solubilizar o PVPK 30 em parte da água destilada, e acrescentar da formulação, 
 Incorporar a glicerina, Incorporar o corante e essência 
 OBS: para gel sem brilho molhado retirar a glicerina. 
 Neutralizar a dispersão antes de misturar os demais componentes. 
 
18. GEL NATROSOL 1% 
 
Natrosol .................................... 1 % 
Propilenoglicol .......................... 2,5 % 
Nipagin ..................................... 0,18 % 
EDTA ...................................... 0,1 % 
Água destilada ...... q.s.p. ......... 100 % 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar no béquer 1 a água e dispersar o natrosol (após a gelificação ocorrerá o 
intumescimento), 
 No béquer 2 pesar o nipagin e solubilizar em propilenoglicol, 
 Adicionar o EDTA, 
 Juntar béquer 1 no 2, 
 Homogeneizar, 
 Envasar e rotular. 
 
19. GEL REFRESCANTE PÓS SOL 
 
Ext. glicólico de aloe vera .............. 3% 
Metilparabeno................................. 0,18% 
Propilparabeno................................ 0,02% 
Dispersão de natrosol 2,5% ... ...... 20 % 
Água destilada .......... q.s.p. ........... 100% 
F.S.A 
 
Técnica de Preparo: 
 Dissolva o mentol no álcool, 
 Adicione os extratos e a água, 
 Incorpore à dispersão de natrosol, 
 Envasar e rotular. 
 
 
 
17 
AULA Nº 7 
 
EMULSÕES 
 
20. CREME IÔNICO (LANETTE) 
 
Cera lanette ............................. 10,0 a 14% (O) 
Óleo mineral ............................ 3,0 % (O) 
Propilparabeno (nipazol) ......... 0,02% (O) 
BHT 0,05% (O) 
Propilenoglicol ........................ 5,0 % (A) 
Metilparabeno (nipagin) .......... 0,18% (A) 
Água destilada ....... qsp .......... 100 % (A) 
Corante .................................... qs 
Essência ................................... qs 
 
Técnica de preparo 
 Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); 
 Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); 
 Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a 
temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, isso 
facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance cerca de 
75ºC as duas fases; 
 Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a 
fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; 
 Adicionar a essência e o corante; 
 Envasar e rotular. 
 
21. CREME PARA RACHADURA DOS PÉS 
 
Uréia ...................................................... 10% 
Acido salicílico ..................................... 5% 
Óleo de silicone ...………………...…. 5% 
Essência ................................................. qs 
Creme lanette ......... qsp ……………. 100 g 
 
Técnica de preparo 
 Triturar a uréia em gral com pistilo, 
 Acrescente o ácido salicílico e homogeneizar, 
 Acrescente o creme lanette, 
 Acrescente o óleo de silicone, 
 Acrescente essência, 
 Homogeneizar, 
 
 
18 
 Envasar e rotular. 
 
22. LOÇÃO PÓS-BARBA 
 
alantoína................................................... 2,0 % 
Dimeticone Copoliol ............................ 2,0 % 
Extrato de Própolis................................. 5,0 % 
Álcool Cetílico Etoxilado Propoxilado .... 5,0 % 
Propilenoglicol......................................... 4,0 % 
Mentol....................................................... 0,5 % 
Nipagin..................................................... 0,2 % 
EDTA Dissódico...................................... 0,1 % 
Essência.................................................... 0,3 % 
Água Destilada ............. q.s.p .................. 100,0 % 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Em um béquer (1) pesar o EDTA dissódico, o nipagin, a alantoína e a água 
destilada. 
 Em outro béquer (2) pesar e solubilizar o mentol em propilenoglicol. 
 Adicionar no béquer 2 o extrato de própolis e o álcool cetílico etoxilado 
propoxilado. Homogeneizar até completa solubilização e se necessário aquecer 
até 40ºC. 
 Juntar os dois béqueres e homogeneizar. 
 Adicionar o dimeticone copoliol DC 193 e agitar a solução formada até 
completa homogeneização. 
 Adicionar a essência. 
 Verificar o pH, acondicionar e rotular corretamente. 
 
23. LOÇÃO NÃO IÔNICO (POLAWAX) 
 
Polawax ........................... 10 % (O) 
Miristato de Isopropila .... 4 % (O) 
Cetiol V ........................... 4 % (O) 
Metabissulfito de Sódio .. 0,05 % (O) 
Propilenoglicol ................ 5 % (A) 
Metilparabeno (nipagin) .. 0,18 % (A) 
Propilparabeno (nipazol) . 0,02 % (O) 
EDTA Tetrassódico ......... 0,50 % (A) 
Água purificada .... qsp ... 100% (A) 
Corante ............................ qs 
Essência ........................... qs 
Técnica de preparo 
 
 
19 
 Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); 
 Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); 
 Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a 
temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, 
isso facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance 
cerca de 75ºC as duas fases; 
 Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a 
fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; 
 Adicionar a essência e o corante; 
 Envasar e rotular. 
 
24. LOÇÃO REFRESCANTE PÓS SOL 
Mentol 0,15% 
D-Pantenol 0,5% 
Alantoína 0,5% 
Extrato glicólico de calêndula 2% 
Glicerina 5% 
Metilparabeno 0,1% 
Disp. Carbopol 940 a 2% 6,5% 
Corante qs 
Essência qs 
AMP qs 
Loção polawax qsp 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar todos os componentes, exceto o AMP, o corante e a essência; 
 Homogeneizar; 
 Corrigir o pH com a trietanolamina para 6,00 – 6,50; 
 Incorporar o corante e a essência; 
 Envasar e rotular. 
 
25. LEITE DE LIMPEZA PARA PELE 
Álcool cetílico ............................................. 2 % (O) 
Álcool Cetoestearílico Etoxilado ................ 1,75 % (O) 
Propilparabeno ............................................ 0,05 % (O) 
Metilparabeno ............................................. 0,15 % (O) 
Propilenoglicol ............................................ 3 % (O) 
EDTA Na+ .................................................. 0,05 % (A) 
Água Destilada ............ q.s.p. .................... 100 % (A) 
Lauril sulfoccionato de sódio ...................... 2 % 
AMP ............................................ q.s. 
Essência ....................................................... q.s. 
F.S.A. 
 
 
20 
Técnica de preparo 
 Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); 
 Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); 
 Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a 
temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, 
isso facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance 
cerca de 75ºC as duas fases; 
 Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a 
fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; 
 Adicionar o lauril sulfoccionato de sódio e a essência; 
 Adicionar AMP para ajustar o pH entre 6 e 7; 
 Envasar e rotular. 
 
26. LOÇÃO CREMOSA DE BARBEAR 
 
Ciclometicone Dimeticone ........ 5 % 
Álcool Cetoestearílico 20 EO ... 3 % O 
Álcool Cetílico .......................... 3 % O 
Cetiol V ....................................2,5 % O 
Miristato de Isopropila .............. 1 % O 
AMP......................................... 1 % A 
Nipagin (Metilparabeno) ........... 0,18 % A 
Nipazol (Propilparabeno) ......... 0,05 % A 
Ácido esteárico ........................ 3 % O 
EDTA Tetrassódico .................. 0,1 % A 
Água destilada ......... qsp ........ 100% A 
 
Técnica de Preparo. 
 Junte todos os componentes da Fase O (oleosa) em um bécker (maior). 
 Junte em outro bécker (menor) os componentes da Fase A (aquosa) 
 Coloque as Fases sob aquecimento, mantenha a agitação da Fase O, isso facilita 
a fundição de seus componentes. 
 Aquecer as Fases até que a temperatura alcance cerca de 70-75ºC. Após 
alcançar a temperatura desejada, verter a Fase A sobre a Fase O sob agitação. 
 Mantenha o aquecimento por mais 2 minutos sob agitação. 
 Retire do aquecimento, continue a agitação. Até a temperatura alcançar em torno 
de 40ºC. 
 Acrescentar o ciclometicone dimeticone. 
 Homogeneizar. Após resfriamento total acrescente a fragância. 
 
 
 
 
 
 
21 
AULA Nº 8 
 
XAMPU, CONDICIONADOR E SABONETE 
 
27. XAMPU BASE TRANSPARENTE – CABELOS NORMAIS 
 
 
Cocoamidopropilbetaína 
 
3,5% 
Dietanolamina do ácido graxo de coco 3,5% 
Lauril Éter Sulfato de Sódio 27% 
Lauril sulfato de trietanolamina 3% 
Metilparabeno 0,18% 
EDTA 0,1% 
Poliquartenium 3% 
Extrato vegetal 3% 
Essência qs 
Ácido cítrico qs 
Cloreto de sódio qs 
Água qsp 100 
mL 
 
Técnica de preparo: 
 Solubilizar o conservante e o EDTA na dietanolamina; 
 Adicionar os tensoativos; 
 Pesar o Poliquartenium; 
 Colocar água aos poucos; 
 Homogeneizar; 
 Corrigir o pH para 6,5-7,0 com solução de ácido cítrico; 
 Corrigir a viscosidade com NaCl, se necessário. 
 Acrescentar o extrato vegetal 
 
28. CONDICIONADOR BASE – PROCESSO A QUENTE 
 
Cloreto de Cetil Trimetil Amônio 29% base água ........ 4 % 
Álcool cetoestearílico ................................................ 4,5 % 
Propilparabeno .............................................................. 0,05% 
Nipagin .......................................................................... 0,2% 
Glicerina ........................................................................ 3% 
Extrato vegetal............................................................... 3% 
Essência ......................................................................... q.s. 
Água destilada q.s.p....................................................... 100% 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 
 
22 
 Pesar os componentes; 
 Aquecer separadamente a fase aquosa e oleosa até cerca de 75º - 80°C; 
 Verter a fase aquosa sobre a oleosa sob agitação; 
 Manter a agitação por cerca de 10 minutos; 
 Após resfriamento adicionar a essência; 
 Envasar e rotular. 
 
29. SABONETES LÍQUIDOS 
 
Lauril Éter Sulfato de Sódio .................. 25% 
Cocoamidopropilbetaína ....................... 3,5% 
Dietanolamina Ácido Graxo de Coco ... 3,5% 
Base perolada ........................................ 2% 
Metilparabeno ....................................... 0,1% 
Água destilada ......... qsp ...................... 100% 
Extrato vegetal de calêndula 3% 
Ácido cítrico .......................................... Qs 
Cloreto de sódio .................................... Qs 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar e solubilizar o metilparabeno na dietanolamina; 
 Adicionar os demais componentes, agitando em “8“; 
 Adicionar a água destilada aos poucos, homogeneizando; 
 Acertar o pH com ácido cítrico; 
 Adicionar a essência, o extrato e o corante; 
 Envasar e rotular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
AULA Nº 9 
 
POMADAS E PASTAS 
 
30. POMADA DE NITROFURAZONA 
 
Nitrofurazona ........................ 0,2 % 
Polietilenoglicol 4000 ........... 20 % 
Polietilenoglicol 1500 ........... 24 % 
Polietilenoglicol 400 ............. 16 % 
Propilenoglicol ...... q.s.p ...... 100 % 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Adicionar os PEGs e o propilenoglicol em um gral de porcelana sobre banho 
maria até dissolução. 
 Quando a temperatura abaixar, adicionar a nitrofurazona. 
 Agitar até resfriamento total. 
 Envasar e rotular. 
 
31. POMADA ANALGÉSICA E ANTIINFLAMATÓRIA 
 
Mentol ............................................ 2% 
Salicilato de metila ......................... 8% 
Cânfora ........................................... 2% 
Extrato glicólico de arnica.............. 2% 
Vaselina sólida ............................... 40% 
Lanolina .......................................... 40% 
Cera de abelhas .......... q.s.p............ 100% 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar a cera de abelhas, lanolina e a vaselina sólida em um béquer 
 Aquecer o sistema em banho-maria a uma temperatura de 70ºC; 
 Agitar até o resfriamento. Em um gral, triturar o mentol e a cânfora; 
 Acrescentar o salicilato de metila; 
 Verter o conteúdo do gral de porcelana para o béquer 
 Homogeneizar; acrescentar o extrato, 
 Envasar e rotular 
 
 
 
 
 
 
24 
AULA Nº 10 
 
SUPOSITÓRIOS E ÓVULOS 
 
32. SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA 
Glicerina ........................... 20,0 g 
Carbonato de sódio .......... 0,5 g 
Ácido esteárico ................. 2,0 g 
Água destilada .................. 2,5 mL 
F.S.A. 
* para obter 10 supositórios. 
 
Técnica de preparo: 
 Aquecer a glicerina até 90°C, adicionar o ácido esteárico e agitar até dissolução 
em uma cápsula de porcelana; 
 Em um béquer aquecer a água e o carbonato de sódio até ebulição; 
 Verter uma mistura sobre a outra, mantendo o aquecimento e agitando até a 
ausência de espuma; 
 Transferir para os moldes previamente limpos e lubrificados com vaselina 
líquida; 
 Completar a solidificação em refrigerador e acondicionar adequadamente; 
 Rotular. 
 
 
33. ÓVULO DE NITROFURAZONA 
Nitrofurazona .......................... 0,02 g 
Polietilenoglicol 4000 ............. 2,68 g 
Polietilenoglicol 1500 ............. 7,30 g 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Pesar os PEGs em um béquer; 
 Submeter a fusão na temperatura de 90°C; 
 Resfriar até 50°C e incorporar o nitrofurazona; 
 Homogeneizar, transferir para os moldes previamente limpos e lubrificados com 
vaselina líquida; 
 Completar a solidificação em refrigerador e acondicionar adequadamente; 
 Rotular. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
AULA Nº 11 
 
PÓS 
 
34. TALCO ANTISSÉPTICO E DESODORANTE 
 
Talco .............................. 88,0 g 
Borato de sódio .............. 10,0 g 
Hexaclorofeno ............... 1,0 g 
Mentol ............................ 10,0 mg 
Essência ......................... q.s. 
F.S.A. 
 
Técnica de preparo: 
 Triturar 0,01 g de mentol em um gral sob trituração constante; 
 Adicionar 1 g de hexaclorofeno; 
 Homogeneizar; 
 Adicionar fracionadamente o borato de sódio e o talco; 
 Adicionar 2 gotas de essência; 
 Homogeneizar; 
 Tamisar o pó; 
 Envasar e rotular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
AULAS Nº 12 
 
CÁPSULAS 
 
35. 
Ginseng........................ 500 mg 
Quitosana........................... 500 mg 
Excipiente amido .............. Se necessário 
 Mande 20 cápsulas 
 
36. 
Catuaba............................ 300 mg 
Gymena............................ 600 mg 
Excipiente amido............. Se necessário 
 Mande 20 cápsulas 
37. 
Abacateiro ........................ 400 mg 
Cardia .............................. 100 mg 
Excipiente amido ............. Se necessário 
 Mande 20 cápsulas 
 
38. Extrato ginkgo biloba (70%)..............80 mg 
 Extrato de castanha da índia.............120 mg 
 Excipiente amido.....................................qsp 
 Mande 30 caps 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
 Determinar a densidade aparente de cada matéria-prima. 
 Determinar o volume a ser ocupado pela matéria-prima. 
 Determinar o tamanho da cápsula. 
 Determinar a densidade aparente do excipiente. 
 Determinar a massa do excipiente necessário por cápsula. 
 Multiplicar a massa do(s) pelo no. cápsulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
Tamanho da 
cápsula 
Volume em mL 
Capacidade média em mg (0,6g/mL – 1,2 
g/mL) 
000 1,37 822 – 1644 mg (750mg) 
00 0,95 570 – 1140 mg (500mg) 
0 0,68 408 – 816 mg (400mg) 
1 0,5 300 – 600 mg (350mg) 
2 0,37 222 – 444 mg (250mg) 
3 0,30 180 – 360 mg (200mg) 
4 0,21 126 – 252 mg (150mg) 
 
 
Técnica de preparo: 
1. Selecionar a placa encapsuladeira correspondente ao tamanho de cápsula 
necessário; 
2. Montar a placa. Deverá ser colocada uma haste de cada lado da base e o tampo 
em cima. A terceira haste (menor) é utilizada para delimitar a área das cápsulas que 
serão utilizadas na encapsulação. Observar o tamanho de cápsula a ser utilizado, 
para montar a placa adequada; 
3. Preencher os orifícios da placa encapsuladeira com as cápsulas fechadas vazias, 
de acordo com a quantidade solicitada na fórmula, observando com atenção o 
tamanho e a cor da cápsula a ser utilizada; 
4. Remover manualmente a tampa da cápsula (parte menor da cápsula). 
5. Pesar o pó; 
6. Homogeneizar; 
7. Tamisar; 
8. Adicionar o pó, (fórmula), vertendo-se gradualmente sobre a placa com as 
cápsulas vazias abertas; 
9. Espalhar cuidadosamente, com a ajuda da espátula, o pó sobre a placa até que o 
conteúdo esteja uniformemente distribuído entre as cápsulas, bata a placa sobre a 
bancada de maneira ritmada para que os pós se acomodem facilmente, se necessário, 
use o socador para os pós que excedam minimamente a capacidade da cápsula, 
empregando força equitativa para todas as cápsulas e em seguida distribua de 
maneira uniforme entre as cápsulas o restante do pó; 
10. Após o enchimento, deverão ser abaixadas as hastes e recolocadas as tampas 
(parte superior) das cápsulas; 
11. Em seguida o encapsulador deverá travar as cápsulas com as mãos, tomando 
cuidado com a pressão, pois se esta for excessiva poderá amassar o fundo das 
mesmas; 
 
 
28 
12. Após travadas as cápsulas deverão ser retiradas da placa, limpas e 
acondicionadas na embalagem. Os potes de plástico (embalagem) para acondicioná-
las serão escolhidos em função da quantidade e do tamanho das mesmas; 
13. A embalagem deve ser rotulada. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANSEL, H.C., POPOVICH, N.C., ALLEN, L.J.JR. Formas Farmacêuticas e Sistemas 
de Liberação de Fármacos. 6ª Ed. 2000. 568 p. 
 
FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 1, 2, 3 e 4ª Edição. 
 
KIBBE, A.H. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 3 Ed. 2000. 665 p. 
 
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.L. Teoria e Prática na Indústria 
Farmacêutica. vol. 1 e 2. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2001. 
 
LE HIR. Noções de Farmácia Galênica. 6ª Ed. São Paulo, Andrei, 1997, 444 p. 
 
MARTINDALE,W.H. The Extra Pharmacopoeia. 32 Ed. London, Pharmaceutical 
Press, 1999. 
 
REMINGTON'S Pharmaceutical Sciences. 16º ed. Eanston, Marck, 1980. 
 
THE MERCK Index, 10 th ed. New Jersey, Windola M. (ed) 1983. 
 
THOMPSON, J.E. A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos. 1ª 
Edição. 2005. 576 p. 
 
UNITED STATES PHARMACOPOEIA (USP 29/NF 24). 2006. 3000 p.

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