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O Projeto de Wilhelm Wundt (1832-1920): Pioneiro – projeto de Psicologia como ciência autônoma. Criação de instituições destinadas à pesquisa, ensino e formação. Considerava a Psicologia como uma ciência intermediária entre as ciências naturais e as ciências da cultura (psicologia fisiológica à psicologia social). Seu objeto de estudo é a experiência imediata: Experiência que o sujeito vive antes de se pôr a pensar sobre ela, antes de comunicá-la, antes de conhecê-la. Os Projetos de Psicologia como Ciência Independente Quer ir além da experiência subjetiva - utiliza-se: Método experimental (processos influenciados pelas condições físicas do ambiente e pelas condições fisiológicas dos organismos). Situações controladas de laboratório. Método social / cultural (através dos estudos da linguagem, das religiões, mitos, etc.). Manifestam os processos superiores da vida mental – pensamento, imaginação, etc. Psicologia social (völkerpsychologie) usa os métodos comparativos da antropologia e da filologia (estudo da língua, cultura ou população). O Projeto de Wundt Wundt percebeu que a subjetividade (vontade) – causalidade psíquica - correlacionava-se com a causalidade física e fisiológica – síntese criativa. Como o homem, unidade psicofísica, onde corpo e mente não se separam, faz esse processo de síntese? Psicologia Fisiológica X Psicologia Social Para Wundt o domínio da Psicologia era vasto e complexo! Juntar os dois enfoques metodológicos – unidade psicofísica – gerou muitas dificuldades – Discípulos escolheram uma das vertentes. O Projeto de Wundt 1° Laboratório Psi – Wundt / Leipzig - Alemanha Edward Titchener (1867-1927) – discípulo de Wundt – dissemina a obra de Wundt pelos EUA. Tenta colocar a Psicologia no campo das ciências naturais. Redefine o objeto da Psicologia: experiência dependente de um sujeito – organismo – sistema nervoso – justificativas fisiológicas para a vida mental. Mente perde a autonomia! Depende sempre e se explica pelo Sistema Nervoso Central. O Projeto de Titchener Ideal: o psicólogo descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica com termos das ciências naturais. Ideal: desaparecer o problema da unidade psicofísica. Paralelismo psicofísico: os atos mentais ocorrem lado a lado a processos psicofisiológicos. Um não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. O Projeto de Titchener Para Titchener seria possível fazer a psicologia com os métodos das ciências naturais: observação e experimentação. Auto-observação ou introspecção – sujeitos treinados para observar atentamente e descrever com objetividade suas experiências subjetivas em situações de laboratório. O Projeto de Titchener Oposição a psicologia titcheneriana, mas situando os estudos psicológicos entre as ciências naturais. John Dewey (1859-1952); J. Angel (1869-1949); H. A. Carr (1873-1954). Psicologia como uma ciência biológica interessada em estudar processos, operações e atos psíquicos (mentais). Pressuposto da Biologia Evolutiva: sobrevivência por ter características orgânicas e comportamentais adequadas. A Psicologia Funcional Adaptação: capacidade de sentir, pensar e agir. Operações e processos mentais – instrumentos de adaptação. Objeto da psicologia: são os processos e operações mentais. Não aprovam a introspecção como método científico: artificial Estudar indiretamente a mente através dos comportamentos. Idéias presentes em campos da pesquisa psicológica (ciência natural). A Psicologia Funcional Os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios. O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas. Piaget (1896 – 1980). Fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano. Jean Piaget Minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva. 4 Estágios Desenvolvimento Cognitivo: Sensório Motor (0 – 2 anos): a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. O bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas. a exploração manual e visual do ambiente; a experiência obtida com ações, a imitação; ações como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar; a coordenação das ações proporciona o surgimento do pensamento; Jean Piaget Pré-operacional (2 a 7 anos): Nesse período, as características observáveis mais importantes são: O pensamento egocêntrico, intuitivo e mágico; A centralização (apenas um aspecto de determinada situação é considerado); Ausência da noção de reversibilidade; O raciocínio transdutivo (aplicação de uma mesma explicação a situações parecidas); A característica do animismo (vida a seres inanimados). Jean Piaget Operatório Concreto (7 aos 11 anos) Lidar com conceitos como os números e relações. Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável; Surge a capacidade de fazer análises lógicas; A criança ultrapassa o egocentrismo, ou seja, dá-se um aumento da empatia com os sentimentos e as atitudes dos outros; Começa a perceber a conservação do volume, da massa, do comprimento, etc. Jean Piaget Operatório Formal (12 anos em diante). O adolescente começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio proposicional. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. Ele não necessita mais de manipulação ou referência concreta. No lado social a vida em grupo é uma aspecto significativo junto com o planejamento de ações coletivas. Reflete sobre a sociedade e quer transformá-la, mais tarde vem o equilíbrio entre pensamento e realidade. Jean Piaget
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