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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS DISCIPLINA: ELEMENTOS DA ANATOMIA HUMANA/DMO CURSO: FONOAUDIOLOGIA/DFO PROFª: ANA CARLA ARAÚJO DE SOUZA CIRCULAÇÃO PULMONAR SÃO CRSITÓVÃO/SE AGOSTO/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS DISCIPLINA: ELEMENTOS DA ANATOMIA HUMANA/DMO CURSO: FONOAUDIOLOGIA/DFO PROFª: ANA CARLA ARAÚJO DE SOUZA ALUNAS: CAROLINA ALVES NERES DE FREITAS JULIANNE PITANGA TEIXEIRA MAIARA PEREIRA ESPÍNOLA MONICA ALCIDES FARIAS VANESSA ELLEN SILVA CARMO YANNINE NERY NASCIMENTO CIRCULAÇÃO PULMONAR SÃO CRSITÓVÃO/SE AGOSTO/2014 Circulação Pulmonar ou Pequena circulação é a denominação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue é enviado para os pulmões e retorna rico em oxigênio de volta ao coração. Em resumo, é uma circulação coração-pulmão-coração. Tem início no ventrículo direito e acaba no átrio esquerdo do coração. O sangue, desoxigenado, passa pelo ventrículo direito e é bombeado para as artérias pulmonares em direção aos pulmões. Nestes, viaja através das artérias pulmonares e capilares pulmonares, onde acontece o processo de trocas gasosas que eliminam o gás carbônico do sangue e o tornam rico em oxigênio. O sangue, agora rico em oxigênio, segue pelas veias pulmonares e retorna para o coração entrando no átrio esquerdo. Em síntese, a circulação pulmonar é composta por: átrio direito - ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmão - veias pulmonares - átrio esquerdo - ventrículo esquerdo. A partir daí o sangue encaminha-se para a artéria aorta dando início à grande circulação, circulação sistêmica. Na circulação pulmonar, o sangue arterial, pobre em oxigênio, sai do coração em direção aos pulmões pela artéria pulmonar. Uma vez oxigenado, pelo processo de hematose (trocas gasosas) o sangue volta ao coração por meio das veias pulmonares (com sangue rico em oxigênio). OS PULMÕES COMO RESERVATÓRIO DE SANGUE O nível de sangue nos pulmões pode variar desde a metade até o dobro do normal. O sangue é expulso dos pulmões quando se cria uma pressão elevada dentro deles (exemplo: ao tocar instrumentos de sopro). Em hemorragias nos vasos da circulação sistêmica a perda de sangue é equilibrada pelo sangue da circulação pulmonar. A insuficiência cardíaca esquerda ou a ampliação da resistência ao fluxo sanguíneo por meio da válvula mitral causam um represamento de sangue na circulação pulmonar fazendo aumentar as pressões vasculares nos pulmões. Como o calibre da circulação pulmonar é muito menor que o da circulação sistêmica, a passagem de sangue para a circulação pulmonar causa efeitos muito maiores. FLUCO SANGUÍNEO ATRAVÉS DOS PULMÕES E SUA DISTRIBUIÇÃO O fluxo sanguíneo pelos pulmões é fundamentalmente igual ao débito cardíaco, logo os fatores que controlam o fluxo sanguíneo pulmonar são os mesmos que controlam o débito cardíaco, mantendo-os em equilíbrio. REGULAÇÃO AUTOMÁTICA DA CIRCULAÇÃO PULMONAR: Quando a concentração de oxigênio nos alvéolos sofre queda abaixo do normal, os vasos sanguíneos adjacentes entram lentamente em constrição. Sugere-se que as células do epitélio alveolar quando hipóxicas possam secretar uma substância vasoconstritora. Fazendo com que o fluxo de sangue vá para as regiões pulmonares mais bem arejadas. REGULAÇÃO NERVOSA DA CIRCULAÇÃO PULMONAR: A estimulação parassimpática do pulmão ocasiona um pequeno decréscimo na resistência vascular pulmonar. A estimulação simpática causa um pequeno aumento na resistência vascular pulmonar. Ambos efeitos são muito pequenos. A estimulação simpática produz abundante constrição dos grandes vasos pulmonares de capacitância, especialmente as veias. Isso causa um deslocamento de sangue para a circulação sistêmica. PRESSÃO HISROSTÁTICA E CIRCULAÇÃO PULMONAR A pressão hidrostática desempenha efeito na pressão alveolar de acordo com o local no pulmão. Esse efeito da pressão hidrostática causa a existência de três regiões fisiologicamente diferentes: Zona 1: Região superior do pulmão, onde a pressão alveolar é constantemente maior que a pressão arterial. Isso faz com que os vasos se colabem e provoca a inexistência de circulação. Zona 2: O fluxo nessa região é intermitente visto que na diástole a pressão alveolar é maior que a pressão arterial e não há circulação. Na sístole, a pressão alveolar é menor que a pressão arterial, fazendo com que ocorra circulação. Zona 3: Região inferior do pulmão, onde o fluxo sanguíneo é constante, já que a pressão arterial é maior do que a pressão alveolar durante todo o ciclo cardíaco. REFERÊNCIAS John B. West: Fisiologia Respiratória Moderna, 5ª ed - Ed. Manole, 1996, São Paulo-SP FISIOLOGIA - ENTENDENDO COMO O SEU PULMÃO FUNCIONA: Acessado a 22/082014 em http://www.marski.org/artigostecnicos/17-fisiologia-entendendo-como-o-seu-pulmao-funciona Sobotta, Johannes; Guanabara Koogan, Sobotta - Atlas de Anatomia Humana - 23ª Ed. 2013
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