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Unidade II INSTITUIÇÕES DE DIREITO Profa. Camila Barreto Direito civil O Direito Civil regula relações entre particulares, predominando o interesse da ordem privada, portanto, de coordenação, uma vez que não emana do Estado, mas sim da autonomia da vontade das partes, embora o Estado eventualmente intervenha nessas relações jurídicas privadas a fim de manter o seu equilíbrio. O Código Civil de 2002 está fundamentado nos princípios da operabilidade, socialidade e ética. Fato jurídico e fato natural Fato jurídico são os acontecimentos em razão dos quais nascem, se modificam, subsistem e se extinguem as relações jurídicas. Fato natural: quando decorrente fenômeno natural, sem intervenção da vontade humana, produzindo efeito jurídico. Fato jurídico stricto sensu ordinário: nascimento, morte, decurso do tempo. Fato jurídico stricto sensu extraordinário: caso fortuito e de força maior (tempestade, raio, terremoto). Fato humano, ato jurídico e negócio jurídico Fato humano, quando depende da vontade humana, abrangendo tanto atos lícitos como ilícitos, podendo ser voluntário (perdão, negócio jurídico) ou involuntário (ilícito civil). Ato jurídico visa adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir Direitos, é um ato de vontade, ao contrário do fato jurídico, que é resultante de forças naturais. Negócio jurídico decorre da manifestação da vontade, sendo necessário que esteja de acordo com o ordenamento jurídico. Elementos essenciais do negócio jurídico e sua classificação Elementos essenciais do negócio jurídico: “agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei” (art. 104 do Código Civil). Classificação: Gratuitos: quando as partes obtém enriquecimento patrimonial sem contraprestação (ex.: doações) ou onerosos: se ambos os contratantes auferem vantagens às quais corresponde uma contraprestação (ex.: compra e venda, locação). Classificação do negócio jurídico Solenes: se obedecerem a forma prescrita em Lei para se aperfeiçoar (ex.: testamento) ou não solenes: quando não exigem forma legal para sua efetivação (ex.: compra e venda de bem móvel). Patrimoniais: quando versam sobre questões suscetíveis de aferição econômica ou Extrapatrimoniais: se atinentes aos Direitos personalíssimos e direito de família. Classificação do negócio jurídico Unilaterais: se a declaração da vontade emana de uma ou mais pessoas, desde que na mesma direção, colimando um mesmo objetivo (ex.: testamento) ou bilaterais, quando a declaração de vontade se faz mediante concurso de duas ou mais pessoas, porém em sentido oposto, como nos contratos em geral. Inter vivos, se acarretam consequências jurídicas em vida dos interessados (ex.: compra e venda, doação) ou Classificação do negócio jurídico causa mortis, regulam relações de Direito após a morte do sujeito (ex.: testamento). Principais, quando existem por si mesmos, independentemente de outro (ex.: locação) ou acessórios, se sua existência subordina-se à dos principais (ex.: fiança). Modalidades dos atos jurídicos As modalidades dos atos jurídicos são elementos acidentais do negócio jurídico, uma vez que o ato negocial se perfaz sem eles. Podem ou não ser inseridos no negócio jurídico. A condição (CC, arts. 121 a 130) subordina o efeito do ato jurídico ao implemento de um evento futuro e incerto. Antes de realizada a condição, o ato é ineficaz e nenhum efeito produz. Termo é cláusula contratual que subordina a eficácia do negócio a evento futuro e certo. Encargo Condição= se; termo= quando. Encargo é a cláusula pela qual se impõe obrigação a quem se faz uma liberalidade, não suspende a aquisição do Direito, é coercitivo e geralmente inserido (ex.: doarei um terreno à municipalidade para nele ser edificado um hospital). Dos defeitos do negócio jurídico Erro Dolo Coação Estado de Perigo Lesão Fraude contra credores Nulidade absoluta e relativa Simulação Responsabilidade civil e ato ilícito Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar Direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito (CC, art. 186). São elementos constitutivos da responsabilidade civil a existência de um fato lesivo voluntário ou não, a ocorrência de um dano e o nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente. A consequência do ato ilícito é o dever de indenizar. Responsabilidade objetiva e subjetiva e outras Responsabilidade objetiva e subjetiva Responsabilidade extracontratual por ato próprio Responsabilidade extracontratual por ato ou fato de terceiro Responsabilidade civil pelo fato da coisa Responsabilidade contratual Responsabilidade penal Reparação do dano: Dano material e moral Perdas e danos Juros legais Excludentes de responsabilidade civil Caso fortuito ou força maior Legítima defesa Estado de necessidade Exercício regular de um direito Estrito cumprimento de um dever legal Cláusula de não indenizar Culpa exclusiva da vítima Culpa concorrente da vítima Fato de terceiro Interatividade Os negócios jurídicos podem ser classificados em, salvo: a) Solenes b) Patrimoniais. c) Bilaterais. d) Principal. e) Raro. Contratos e princípios contratuais Os requisitos dos contratos são de duas espécies: de ordem geral – capacidade do agente, objeto lícito e a forma prescrita ou não defesa em Lei. de ordem especial – consentimento recíproco ou o acordo de vontades. Princípios contratuais autonomia da vontade, consensualismo, obrigatoriedade de convenção, relatividade dos efeitos, boa-fé, limitações à liberdade de contratar e revisão dos contratos. Fases da formação dos contratos Fases da formação dos contratos Negociações preliminares. Proposta. Aceitação. Conclusão. Classificação dos contratos Classificação dos contratos Quanto à natureza da obrigação: Unilaterais; Bilaterias; Sinalagmáticos; Plurilaterias; Onerosos; Gratuitos; Comutativos; Aleatórios; Paritários; Por adesão; Classificação dos contratos Contrato tipo. Quanto à complexidade Simples; Complexo. Quanto à forma Consensuais; Solenes. Quanto à denominação Nominados; Inominados. Classificação dos contratos Quanto ao objeto: podem envolver a alienação de bens; transmissão de uso e gozo; prestação de serviços (ex.: empreitada, transporte, mandato). Quanto à perfeição: preliminar ou pré-contrato, também chamado de pactum de contrahendo, tendo por objeto a celebração de um contrato definitivo. Definitivo; Execução diferida. Classificação dos contratos Quanto ao tempo de execução: Imediatos; Continuado ou de trato sucessivo; No que concerne à pessoa do contratante, podem ser: Pessoais; e Impessoais. Classificação dos contratos Em relação ao tempo: Prazo determinado; Prazo indeterminado. Reciprocamente considerados: Principais; Acessórios. Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento Objeto do pagamento e sua prova. Meios indiretos de pagamento: Pagamento em consignação (CC, arts. 334 a 345). Do Pagamento com sub-rogação (CC, arts. 346 a 351). Da imputação do pagamento (CC, arts. 352 a 355). Dação em pagamento (CC, arts. 356 a 359). Da novação (CC, arts. 360 a 367). Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento Compensação (CC, arts. 368 a 380). Confusão (CC, arts. 381 a 384). Remissão (CC, arts. 385 a 388). Não confundir com remissão, que significa resgate com remição, que é perdão. Do inadimplemento das obrigações (CC, arts. 389 a 420): Da mora (CC, arts. 394 a 401). Espécies de mora: existe a mora do devedor (mora solvendi), e a mora do credor (mora accipiendi ou creditoris). Garantias contratuais Purgação da mora. Ações edilícias: Vício redibitório (CC, arts. 441 a 446). Evicção (CC, arts. 447 a 457). Exceção de Contrato não Cumprido (CC, arts. 476 e 477) – exceptio nom adimpleti contractus. Garantias contratuais. Cláusula penal – (CC, arts. 408 a 416). Arras ou sinal (CC, arts. 417 a 420). Extinção dos contratos Extinção dos contratos (CC, arts. 472 a 480): Via normal; Por causas anteriores ou contemporâneas; Causas supervenientes, inexecução voluntária ou involuntária (caso fortuito ou força maior), onerosidade excessiva no seu cumprimento (arts. 478 a 490 do CC), o distrato ou resilição bilateral (arts. 472 e 473 do CC), resilição unilateral, rescisão, morte, falência, implemento de cláusula resolutiva. Confissão de dívida Confissão de dívida é o ato pelo qual alguém reconhece que deve a outra pessoa certa quantia em dinheiro, por instrumento público ou particular. Constitui título executivo extrajudicial, possibilitando a ação de execução. A Súmula 300 do Superior Tribunal de Justiça entende que a confissão de dívida de contrato de abertura de crédito constitui título executivo extrajudicial. Relação de consumo São elementos da relação de consumo o fornecedor, o consumidor, o produto ou serviço e sua destinação. Quando tais elementos estiverem presentes, caracterizar-se-á a relação de consumo. As normas do CODECON são de ordem pública e interesse social, por isso são inderrogáveis. Apenas as relações de consumo estão sujeitas ao CDC, as demais relações contratuais privadas permanecem sob a égide do Direito Civil ou Empresarial. Interatividade São meios indiretos de pagamento, exceto: a) Confissão de dívida. b) Pagamento em consignação. c) Do pagamento com sub-rogação. d) Da imputação do pagamento. e) Dação em pagamento. A política nacional das relações de consumo A política nacional das relações de consumo, que é um conjunto de medidas destinadas à proteção do consumidor no mercado de consumo, composta por objetivos, princípios e instrumentos. São objetivos: o atendimento das necessidades do consumidor, o reconhecimento de sua dignidade, a proteção à sua saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria de sua qualidade de vida e a transparência das relações de consumo. A política nacional das relações de consumo São princípios: a presunção absoluta da vulnerabildade do consumidor, a proteção ao consumidor, a compatibilização da proteção ao consumidor com o desenvolvimento econômico e tecnológico, a educação e informação de fornecedores e consumidores, criação de meios de controle de qualidade, a coibição dos abusos praticados no mercado de consumo, a melhoria dos serviços públicos e o estudo constante das modificações do mercado de consumo. A política nacional das relações de consumo São instrumentos da política nacional das relações de consumo: a assistência jurídica, a instituição de promotorias especializadas na defesa do consumidor, a criação de delegacias de polícia especializadas, a criação de Juizados Especiais Cíveis e o estímulo à criação de associações de defesa do consumidor. A política nacional das relações de consumo visa implantar a sistematização da defesa do consumidor, propiciando sua efetiva proteção. Diretos básicos do consumidor Saúde e segurança (CDC, arts. 8o a 11o). Informação clara, precisa e ostensiva em língua nacional. Responsabilidade objetiva. Responsabilidade civil por fato e por vício do produto e do serviço. Há duas espécies de vícios do produto (CDC, arts. 18 e 19): vício de qualidade e vício de quantidade. Práticas comerciais A oferta (CDC, arts. 30 a 35). A publicidade (CDC, arts. 36 a 38). Práticas abusivas (CDC, arts. 39 a 41). A cobrança de dívidas (CDC, arts. 42 e 42-A). Bancos de dados e cadastros de consumidores (CDC, arts. 43/45). Proteção contratual As cláusulas contratuais serão interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor. O consumidor tem o direito de ter o conhecimento pleno do objeto do contrato a ser celebrado. Cláusulas abusivas (CDC, arts. 51 a 53). Contratos de adesão (CDC, art. 54). O Código ainda prevê sanções administrativas (arts. 55 a 60), dispõe sobre as infrações penais (arts. 61 a 80) e disposições processuais relativas à defesa do consumidor em juízo (arts. 81 a 104). Direito Administrativo É o conjunto de normas e princípios que regem a atuação da administração pública (MEDAUAR, 2009, p. 34). É o ramo do Direito Público que estuda as relações da administração pública com os particulares e de seus órgãos e entidades entre si. Estrutura Estrutura a) Administração direta – é constituída pelo conjunto de órgãos integrados na estrutura dos Poderes (não apenas o Poder Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário que compõem o Estado). Ex.: Ministério dos Transportes, Secretaria de Estado da Agricultura, Tribunal de Alçada. Administração indireta – são as entidades dotadas de personalidade jurídica própria, vinculadas a um órgão da administração direta, cuja área de competência lhe for afim. Ex.: Autarquia. Autarquias Autarquias: pessoa jurídica de Direito público interno que deve ser criada por Lei específica. Pelo inc. I do art. 5º do Dec-Lei nº 200/67, é um serviço autônomo, criado por Lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Ex.: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, USP, Unesp, Unicamp, Hospital do Servidor Público, Hospital das Clínicas etc. Agências reguladoras As agências reguladoras constituem autarquias especiais, surgidas com o fim do monopólio estatal de alguns serviços públicos, integram a administração indireta, com seus diretores nomeados pelo Presidente da República para um mandato, após aprovação do Senado. Exemplo: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – LF 9.427/96, Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL – LF 9.472/97, Agência Nacional de Petróleo – ANP – LF 9.478/97, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – LF 9.782/99 etc. Fundação Fundações: pelo inc. IV, do art. 5o do Dec.-Lei 200/67, são entidades dotadas de personalidade jurídica de Direito privado, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de Direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. Ex.: Fundação Nacional do Índio – FUNAI, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE etc. Empresas públicas Empresas públicas: a teor do inc. II do art. 5o do Dec.-Lei 200/67, são entidades dotadas de personalidade jurídica de Direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criadas por Lei para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquerdas formas admitidas em Direito. Ex.: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero, etc. Sociedade de economia mista Sociedades de economia mista: a teor do art. 5o, III do Dec.-Lei 200/67, são pessoa jurídica de Direito privado, criadas por Lei, compostas pela associação de capital público e privado, sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas (a Lei das Sociedades Anônimas inclusive), quanto às obrigações trabalhistas e tributarias, sem prejuízo das disposições especiais. Não estão sujeitas a falência, não ocorrendo penhora ou execução de seus bens, se prestadoras de serviço público. Ex.: Banco do Brasil, Petrobras, Sabesp etc. Interatividade São instrumentos da política nacional das relações de consumo, salvo: a) a assistência jurídica. b) a instituição de promotorias especializadas na defesa do consumidor. c) a criação de delegacias de polícia especializadas. d) o estímulo à criação de associações de defesa do consumidor. e) a criação de associações em defesa do fornecedor. Princípios fundamentais Legalidade: sujeição de toda atividade funcional aos mandamentos da Lei e exigências do bem comum, deles não podendo se afastar ou desviar, sob pena de ser praticado ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. b) Impessoalidade: o ato só deve ser praticado para o seu fim legal, sendo este, tão só, aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato. São imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Princípios Moralidade: conjunto de regras finais e disciplinares suscitadas não só pela distinção entre bem e mal, mas também pela ideia geral de administração e pela ideia de função administrativa. Ao legal deve se juntar o honesto e o conveniente aos interesses gerais. Publicidade: divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. É a transparência ou visibilidade dos atos da administração a fim de que possam sofrer a fiscalização da sociedade. Principios Eficiência: a administração deve agir de forma rápida e precisa para que produza resultados satisfatórios aos interesses da população usuária de seus serviços. Finalidade: o objetivo certo e inafastável de todo ato administrativo deverá ser o interesse público, sob pena de invalidar-se por desvio de finalidade. Continuidade: a administração transcende, no tempo, a pessoa dos administradores e respectivas gestões, devendo suas atividades ser ininterruptas para que os interesses da sociedade não sejam prejudicados. Princípios Preponderância do interesse público sobre o particular: é o princípio que baliza todo o Direito público, devendo o bem de toda a coletividade ser o norte a ser perseguido, mesmo que haja sacrifício de interesse privado (que evidentemente deve ser proporcional, conforme o princípio da proporcionalidade). Proporcionalidade: é a adequação proporcional dos meios aos fins, objetivando minimizar o sacrifício dos interesses individuais em prol do atendimento dos interesses gerais. Princípios Indisponibilidade: o administrador não pode praticar ou deixar de praticar os atos a que está obrigado. Presunção de legalidade e veracidade: apesar de não ter caráter absoluto, significa que as manifestações da administração gozam da presunção de estarem conforme a Lei e corresponderem à verdade. Autotutela: a administração deve zelar pela legalidade de seus atos, podendo anulá-los, se ilegais, ou revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, a teor da Súmula 473 do STF. Deveres e poderes da administração Deveres Poder – dever de agir: Eficiência Probidade Prestar contas Poderes administrativos Disciplinar Hierárquico Regulamentar Normativo De polícia Ato administrativo É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar Direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Requisitos: competência é do representante do poder público que tem o poder legal para praticá-lo, observados os requisitos materiais, temporais e territoriais; finalidade, o interesse público é o fim perseguido pelo ato administrativo, vinculando a atuação do agente; Atributos do ato administrativo forma legal, sendo mister a exteriorização da vontade ou da decisão da administração, para que seja conhecida pelos cidadãos; motivo e a motivação ou exposição de motivos. Atributos do ato administrativo: presunção de legalidade, decorrendo da necessária submissão da administração à Lei; imperatividade, pois implica na coercibilidade para seu cumprimento; autoexecutoriedade, não necessitando do consentimento de outro poder para ser posto em prática. Atos administrativos vinculados e discricionários Vinculado: é aquele que o Direito positivo confere à administração pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Neste caso, de poder ou competência vinculada, a administração é obrigada a determinada conduta previamente estabelecida por Lei. Discricionário: é aquele que o Direito concede à administração de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Contratos administrativos O contrato administrativo típico é um ajuste estabelecido entre a administração pública e um particular, ou mesmo entre outro ente administrativo para a realização de objetivos de interesse público dentro de condições estabelecidas pela própria administração pública em observância estrita aos princípios de Direito público. Espécies: contrato de colaboração; contrato de atribuição. Licitação Concorrência. Tomada de preço. Convite. Concurso. Leilão. Pregão. A Legislação sobre contratos administrativos e licitação: Lei Federal 8.666/93, 8.883/94, 8.987/95, 9.648/98, 9.854/99, 10.520/02 e 12.349/10. Interatividade São princípios do Direito Administrativo, exceto: a) Autotutela. b) Moralidade. c) Discricionariedade. d) Publicidade. e) Proporcionalidade. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Direito civil Fato jurídico e fato natural Fato humano, ato jurídico e negócio jurídico Elementos essenciais do negócio jurídico �e sua classificação Classificação do negócio jurídico Classificação do negócio jurídico Classificação do negócio jurídico Modalidades dos atos jurídicos Encargo Dos defeitos do negócio jurídico Responsabilidade civil e ato ilícito Responsabilidade objetiva e subjetiva e outras Excludentes de responsabilidade civil Interatividade Resposta Contratos e princípios contratuais Fases da formação dos contratos Classificação dos contratos Classificação dos contratos Classificação dos contratos Classificação dos contratos Classificação dos contratos Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento Garantias contratuais Extinção dos contratos Confissão de dívida Relação de consumo Interatividade Resposta A política nacional das relações de consumo A política nacional das relações de consumo A política nacional das relações de consumo Diretos básicos do consumidor Práticas comerciais Proteção contratual Direito AdministrativoEstrutura Autarquias Agências reguladoras Fundação Empresas públicas Sociedade de economia mista �Interatividade� �Resposta� Princípios fundamentais Princípios Principios �Princípios� Princípios Deveres e poderes da administração Ato administrativo Atributos do ato administrativo Atos administrativos vinculados e discricionários Contratos administrativos Licitação Interatividade Resposta Slide Number 60
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