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Slides de Aula unidade 2 instituição de direito

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Unidade II 
 
 
 
 
INSTITUIÇÕES DE DIREITO 
 
 
 
 
 
Profa. Camila Barreto 
Direito civil 
 O Direito Civil regula relações entre particulares, predominando 
o interesse da ordem privada, portanto, de coordenação, uma 
vez que não emana do Estado, mas sim da autonomia da 
vontade das partes, embora o Estado eventualmente 
intervenha nessas relações jurídicas privadas a fim 
de manter o seu equilíbrio. 
 O Código Civil de 2002 está fundamentado nos princípios 
da operabilidade, socialidade e ética. 
Fato jurídico e fato natural 
 Fato jurídico são os acontecimentos em razão dos quais 
nascem, se modificam, subsistem e se extinguem 
as relações jurídicas. 
 Fato natural: quando decorrente fenômeno natural, sem 
intervenção da vontade humana, produzindo efeito jurídico. 
 Fato jurídico stricto sensu ordinário: nascimento, morte, 
decurso do tempo. 
 Fato jurídico stricto sensu extraordinário: caso fortuito 
e de força maior (tempestade, raio, terremoto). 
Fato humano, ato jurídico e negócio jurídico 
 Fato humano, quando depende da vontade humana, 
abrangendo tanto atos lícitos como ilícitos, podendo 
ser voluntário (perdão, negócio jurídico) ou involuntário 
(ilícito civil). 
 Ato jurídico visa adquirir, resguardar, transferir, modificar 
ou extinguir Direitos, é um ato de vontade, ao contrário do fato 
jurídico, que é resultante de forças naturais. 
 Negócio jurídico decorre da manifestação da vontade, sendo 
necessário que esteja de acordo com o ordenamento jurídico. 
Elementos essenciais do negócio jurídico 
e sua classificação 
Elementos essenciais do negócio jurídico: 
 “agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa 
em lei” (art. 104 do Código Civil). 
Classificação: 
 Gratuitos: quando as partes obtém enriquecimento 
patrimonial sem contraprestação (ex.: doações) ou 
 onerosos: se ambos os contratantes auferem vantagens 
às quais corresponde uma contraprestação (ex.: compra 
e venda, locação). 
Classificação do negócio jurídico 
 Solenes: se obedecerem a forma prescrita em Lei para 
se aperfeiçoar (ex.: testamento) ou 
 não solenes: quando não exigem forma legal para 
sua efetivação (ex.: compra e venda de bem móvel). 
 Patrimoniais: quando versam sobre questões suscetíveis 
de aferição econômica ou 
 Extrapatrimoniais: se atinentes aos Direitos personalíssimos 
e direito de família. 
Classificação do negócio jurídico 
 Unilaterais: se a declaração da vontade emana de uma ou 
mais pessoas, desde que na mesma direção, colimando um 
mesmo objetivo (ex.: testamento) ou 
 bilaterais, quando a declaração de vontade se faz mediante 
concurso de duas ou mais pessoas, porém em sentido 
oposto, como nos contratos em geral. 
 Inter vivos, se acarretam consequências jurídicas em vida 
dos interessados (ex.: compra e venda, doação) ou 
Classificação do negócio jurídico 
 causa mortis, regulam relações de Direito após a morte 
do sujeito (ex.: testamento). 
 Principais, quando existem por si mesmos, 
independentemente de outro (ex.: locação) ou 
 acessórios, se sua existência subordina-se 
à dos principais (ex.: fiança). 
 
Modalidades dos atos jurídicos 
 As modalidades dos atos jurídicos são elementos acidentais 
do negócio jurídico, uma vez que o ato negocial se perfaz sem 
eles. Podem ou não ser inseridos no negócio jurídico. 
 A condição (CC, arts. 121 a 130) subordina o efeito do ato 
jurídico ao implemento de um evento futuro e incerto. Antes 
de realizada a condição, o ato é ineficaz e nenhum efeito 
produz. 
 Termo é cláusula contratual que subordina a eficácia 
do negócio a evento futuro e certo. 
Encargo 
 Condição= se; termo= quando. 
 Encargo é a cláusula pela qual se impõe obrigação a quem se 
faz uma liberalidade, não suspende a aquisição do Direito, é 
coercitivo e geralmente inserido (ex.: doarei um terreno à 
municipalidade para nele ser edificado um hospital). 
Dos defeitos do negócio jurídico 
 Erro 
 Dolo 
 Coação 
 Estado de Perigo 
 Lesão 
 Fraude contra credores 
 Nulidade absoluta e relativa 
 Simulação 
 
 
 
Responsabilidade civil e ato ilícito 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar Direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito (CC, art. 186). 
 São elementos constitutivos da responsabilidade civil 
a existência de um fato lesivo voluntário ou não, a ocorrência 
de um dano e o nexo de causalidade entre o dano e o 
comportamento do agente. 
 A consequência do ato ilícito é o dever de indenizar. 
Responsabilidade objetiva e subjetiva e outras 
 Responsabilidade objetiva e subjetiva 
 Responsabilidade extracontratual por ato próprio 
 Responsabilidade extracontratual por ato ou fato de terceiro 
 Responsabilidade civil pelo fato da coisa 
 Responsabilidade contratual 
 Responsabilidade penal 
Reparação do dano: 
 Dano material e moral 
 Perdas e danos 
 Juros legais 
 
 
 
 
 
 
 
Excludentes de responsabilidade civil 
 Caso fortuito ou força maior 
 Legítima defesa 
 Estado de necessidade 
 Exercício regular de um direito 
 Estrito cumprimento de um dever legal 
 Cláusula de não indenizar 
 Culpa exclusiva da vítima 
 Culpa concorrente da vítima 
 Fato de terceiro 
 
 
Interatividade 
Os negócios jurídicos podem ser classificados em, salvo: 
a) Solenes 
b) Patrimoniais. 
c) Bilaterais. 
d) Principal. 
e) Raro. 
Contratos e princípios contratuais 
Os requisitos dos contratos são de duas espécies: 
 de ordem geral – capacidade do agente, objeto lícito 
e a forma prescrita ou não defesa em Lei. 
 de ordem especial – consentimento recíproco ou o acordo 
de vontades. 
Princípios contratuais 
 autonomia da vontade, consensualismo, obrigatoriedade de 
convenção, relatividade dos efeitos, boa-fé, limitações à 
liberdade de contratar e revisão dos contratos. 
Fases da formação dos contratos 
Fases da formação dos contratos 
 Negociações preliminares. 
 Proposta. 
 Aceitação. 
 Conclusão. 
 
 
 
Classificação dos contratos 
Classificação dos contratos 
Quanto à natureza da obrigação: 
 Unilaterais; 
 Bilaterias; 
 Sinalagmáticos; 
 Plurilaterias; 
 Onerosos; 
 Gratuitos; 
 Comutativos; 
 Aleatórios; 
 Paritários; 
 Por adesão; 
Classificação dos contratos 
 Contrato tipo. 
Quanto à complexidade 
 Simples; 
 Complexo. 
Quanto à forma 
 Consensuais; 
 Solenes. 
Quanto à denominação 
 Nominados; 
 Inominados. 
Classificação dos contratos 
Quanto ao objeto: 
 podem envolver a alienação de bens; 
 transmissão de uso e gozo; 
 prestação de serviços (ex.: empreitada, transporte, mandato). 
Quanto à perfeição: 
 preliminar ou pré-contrato, também chamado de pactum de 
contrahendo, tendo por objeto a celebração de um contrato 
definitivo. 
 Definitivo; 
 Execução diferida. 
Classificação dos contratos 
Quanto ao tempo de execução: 
 Imediatos; 
 Continuado ou de trato sucessivo; 
No que concerne à pessoa do contratante, podem ser: 
 Pessoais; e 
 Impessoais. 
Classificação dos contratos 
Em relação ao tempo: 
 Prazo determinado; 
 Prazo indeterminado. 
Reciprocamente considerados: 
 Principais; 
 Acessórios. 
Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento 
 Objeto do pagamento e sua prova. 
Meios indiretos de pagamento: 
 Pagamento em consignação (CC, arts. 334 a 345). 
 Do Pagamento com sub-rogação (CC, arts. 346 a 351). 
 Da imputação do pagamento (CC, arts. 352 a 355). 
 Dação em pagamento (CC, arts. 356 a 359). 
 Da novação (CC, arts. 360 a 367). 
Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento Compensação (CC, arts. 368 a 380). 
 Confusão (CC, arts. 381 a 384). 
 Remissão (CC, arts. 385 a 388). 
 Não confundir com remissão, que significa resgate com 
remição, que é perdão. 
Do inadimplemento das obrigações (CC, arts. 389 a 420): 
 Da mora (CC, arts. 394 a 401). 
 Espécies de mora: existe a mora do devedor (mora solvendi), 
e a mora do credor (mora accipiendi ou creditoris). 
Garantias contratuais 
 Purgação da mora. 
Ações edilícias: 
 Vício redibitório (CC, arts. 441 a 446). 
 Evicção (CC, arts. 447 a 457). 
 Exceção de Contrato não Cumprido (CC, arts. 476 e 477) – 
exceptio nom adimpleti contractus. 
Garantias contratuais. 
 Cláusula penal – (CC, arts. 408 a 416). 
 Arras ou sinal (CC, arts. 417 a 420). 
Extinção dos contratos 
Extinção dos contratos (CC, arts. 472 a 480): 
 Via normal; 
 Por causas anteriores ou contemporâneas; 
 Causas supervenientes, inexecução voluntária ou involuntária 
(caso fortuito ou força maior), onerosidade excessiva no seu 
cumprimento (arts. 478 a 490 do CC), o distrato ou resilição 
bilateral (arts. 472 e 473 do CC), resilição unilateral, rescisão, 
morte, falência, implemento de cláusula resolutiva. 
Confissão de dívida 
 Confissão de dívida é o ato pelo qual alguém reconhece que 
deve a outra pessoa certa quantia em dinheiro, por instrumento 
público ou particular. Constitui título executivo extrajudicial, 
possibilitando a ação de execução. 
 A Súmula 300 do Superior Tribunal de Justiça entende que a 
confissão de dívida de contrato de abertura de crédito constitui 
título executivo extrajudicial. 
Relação de consumo 
 São elementos da relação de consumo o fornecedor, 
o consumidor, o produto ou serviço e sua destinação. 
 Quando tais elementos estiverem presentes, 
caracterizar-se-á a relação de consumo. 
 As normas do CODECON são de ordem pública e interesse 
social, por isso são inderrogáveis. 
 Apenas as relações de consumo estão sujeitas ao CDC, as 
demais relações contratuais privadas permanecem sob a égide 
do Direito Civil ou Empresarial. 
Interatividade 
São meios indiretos de pagamento, exceto: 
a) Confissão de dívida. 
b) Pagamento em consignação. 
c) Do pagamento com sub-rogação. 
d) Da imputação do pagamento. 
e) Dação em pagamento. 
A política nacional das relações de consumo 
 A política nacional das relações de consumo, que é um 
conjunto de medidas destinadas à proteção do consumidor 
no mercado de consumo, composta por objetivos, princípios 
e instrumentos. 
 São objetivos: o atendimento das necessidades do 
consumidor, o reconhecimento de sua dignidade, a proteção 
à sua saúde e segurança, a proteção de seus interesses 
econômicos, a melhoria de sua qualidade de vida e a 
transparência das relações de consumo. 
A política nacional das relações de consumo 
 São princípios: a presunção absoluta da vulnerabildade do 
consumidor, a proteção ao consumidor, a compatibilização da 
proteção ao consumidor com o desenvolvimento econômico 
e tecnológico, a educação e informação de fornecedores 
e consumidores, criação de meios de controle de qualidade, 
a coibição dos abusos praticados no mercado de consumo, 
a melhoria dos serviços públicos e o estudo constante das 
modificações do mercado de consumo. 
A política nacional das relações de consumo 
 São instrumentos da política nacional das relações de 
consumo: a assistência jurídica, a instituição de promotorias 
especializadas na defesa do consumidor, a criação de 
delegacias de polícia especializadas, a criação de Juizados 
Especiais Cíveis e o estímulo à criação de associações 
de defesa do consumidor. 
 A política nacional das relações de consumo visa implantar 
a sistematização da defesa do consumidor, propiciando 
sua efetiva proteção. 
Diretos básicos do consumidor 
 Saúde e segurança (CDC, arts. 8o a 11o). 
 Informação clara, precisa e ostensiva em língua nacional. 
 Responsabilidade objetiva. 
 Responsabilidade civil por fato e por vício do produto 
e do serviço. 
 Há duas espécies de vícios do produto (CDC, arts. 18 e 19): 
vício de qualidade e vício de quantidade. 
 
Práticas comerciais 
 A oferta (CDC, arts. 30 a 35). 
 A publicidade (CDC, arts. 36 a 38). 
 Práticas abusivas (CDC, arts. 39 a 41). 
 A cobrança de dívidas (CDC, arts. 42 e 42-A). 
 Bancos de dados e cadastros de consumidores 
(CDC, arts. 43/45). 
 
Proteção contratual 
 As cláusulas contratuais serão interpretadas da maneira mais 
favorável ao consumidor. O consumidor tem o direito de ter o 
conhecimento pleno do objeto do contrato a ser celebrado. 
 Cláusulas abusivas (CDC, arts. 51 a 53). 
 Contratos de adesão (CDC, art. 54). 
 O Código ainda prevê sanções administrativas (arts. 55 a 60), 
dispõe sobre as infrações penais (arts. 61 a 80) e disposições 
processuais relativas à defesa do consumidor em juízo 
(arts. 81 a 104). 
Direito Administrativo 
 É o conjunto de normas e princípios que regem a atuação 
da administração pública (MEDAUAR, 2009, p. 34). 
 É o ramo do Direito Público que estuda as relações da 
administração pública com os particulares e de seus órgãos 
e entidades entre si. 
 
Estrutura 
Estrutura 
a) Administração direta – é constituída pelo conjunto de órgãos 
integrados na estrutura dos Poderes (não apenas o Poder 
Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário que 
compõem o Estado). Ex.: Ministério dos Transportes, 
Secretaria de Estado da Agricultura, Tribunal de Alçada. 
 Administração indireta – são as entidades dotadas de 
personalidade jurídica própria, vinculadas a um órgão da 
administração direta, cuja área de competência lhe for afim. 
Ex.: Autarquia. 
Autarquias 
 Autarquias: pessoa jurídica de Direito público interno que deve 
ser criada por Lei específica. Pelo inc. I do art. 5º do Dec-Lei 
nº 200/67, é um serviço autônomo, criado por Lei, com 
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para 
executar atividades típicas da administração pública, que 
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão 
administrativa e financeira descentralizada. Ex.: Instituto 
Nacional do Seguro Social – INSS, USP, Unesp, Unicamp, 
Hospital do Servidor Público, Hospital das Clínicas etc. 
Agências reguladoras 
 As agências reguladoras constituem autarquias especiais, 
surgidas com o fim do monopólio estatal de alguns serviços 
públicos, integram a administração indireta, com seus 
diretores nomeados pelo Presidente da República para um 
mandato, após aprovação do Senado. Exemplo: Agência 
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – LF 9.427/96, Agência 
Nacional de Telecomunicações – ANATEL – LF 9.472/97, 
Agência Nacional de Petróleo – ANP – LF 9.478/97, Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária – LF 9.782/99 etc. 
Fundação 
 Fundações: pelo inc. IV, do art. 5o do Dec.-Lei 200/67, 
são entidades dotadas de personalidade jurídica de Direito 
privado, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização 
legislativa para o desenvolvimento de atividades que não 
exijam execução por órgãos ou entidades de Direito público, 
com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos 
respectivos órgãos de direção e funcionamento custeado por 
recursos da União e de outras fontes. Ex.: Fundação Nacional 
do Índio – FUNAI, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística – IBGE etc. 
Empresas públicas 
 Empresas públicas: a teor do inc. II do art. 5o do Dec.-Lei 
200/67, são entidades dotadas de personalidade jurídica de 
Direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da 
União, criadas por Lei para a exploração de atividade 
econômica que o governo seja levado a exercer por força 
de contingência ou conveniência administrativa, podendo 
revestir-se de qualquerdas formas admitidas em Direito. Ex.: 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, Empresa 
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero, etc. 
 
Sociedade de economia mista 
 Sociedades de economia mista: a teor do art. 5o, III do Dec.-Lei 
200/67, são pessoa jurídica de Direito privado, criadas por Lei, 
compostas pela associação de capital público e privado, 
sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas 
(a Lei das Sociedades Anônimas inclusive), quanto às 
obrigações trabalhistas e tributarias, sem prejuízo das 
disposições especiais. Não estão sujeitas a falência, não 
ocorrendo penhora ou execução de seus bens, se prestadoras 
de serviço público. Ex.: Banco do Brasil, Petrobras, 
Sabesp etc. 
 
Interatividade 
 
São instrumentos da política nacional das relações 
de consumo, salvo: 
a) a assistência jurídica. 
b) a instituição de promotorias especializadas na defesa 
do consumidor. 
c) a criação de delegacias de polícia especializadas. 
d) o estímulo à criação de associações de defesa 
do consumidor. 
e) a criação de associações em defesa do fornecedor. 
 
Princípios fundamentais 
 Legalidade: sujeição de toda atividade funcional aos 
mandamentos da Lei e exigências do bem comum, deles não 
podendo se afastar ou desviar, sob pena de ser praticado ato 
inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil 
e criminal, conforme o caso. 
b) Impessoalidade: o ato só deve ser praticado para o seu fim 
legal, sendo este, tão só, aquele que a norma de Direito 
indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato. São 
imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão 
ou entidade administrativa em nome do qual age 
o funcionário. 
Princípios 
 Moralidade: conjunto de regras finais e disciplinares 
suscitadas não só pela distinção entre bem e mal, mas 
também pela ideia geral de administração e pela ideia de 
função administrativa. Ao legal deve se juntar o honesto 
e o conveniente aos interesses gerais. 
 Publicidade: divulgação oficial do ato para conhecimento 
público e início de seus efeitos externos. É a transparência 
ou visibilidade dos atos da administração a fim de que 
possam sofrer a fiscalização da sociedade. 
Principios 
 Eficiência: a administração deve agir de forma rápida e precisa 
para que produza resultados satisfatórios aos interesses da 
população usuária de seus serviços. 
 Finalidade: o objetivo certo e inafastável de todo ato 
administrativo deverá ser o interesse público, sob pena 
de invalidar-se por desvio de finalidade. 
 Continuidade: a administração transcende, no tempo, a pessoa 
dos administradores e respectivas gestões, devendo suas 
atividades ser ininterruptas para que os interesses da 
sociedade não sejam prejudicados. 
 
Princípios 
 
 Preponderância do interesse público sobre o particular: é o 
princípio que baliza todo o Direito público, devendo o bem de 
toda a coletividade ser o norte a ser perseguido, mesmo que 
haja sacrifício de interesse privado (que evidentemente deve 
ser proporcional, conforme o princípio da proporcionalidade). 
 Proporcionalidade: é a adequação proporcional dos meios aos 
fins, objetivando minimizar o sacrifício dos interesses 
individuais em prol do atendimento dos interesses gerais. 
 
Princípios 
 Indisponibilidade: o administrador não pode praticar 
ou deixar de praticar os atos a que está obrigado. 
 Presunção de legalidade e veracidade: apesar de não ter 
caráter absoluto, significa que as manifestações da 
administração gozam da presunção de estarem conforme 
a Lei e corresponderem à verdade. 
 Autotutela: a administração deve zelar pela legalidade de seus 
atos, podendo anulá-los, se ilegais, ou revogá-los por motivo 
de conveniência e oportunidade, a teor da Súmula 473 do STF. 
Deveres e poderes da administração 
Deveres 
Poder – dever de agir: 
 Eficiência 
 Probidade 
 Prestar contas 
 Poderes administrativos 
 Disciplinar 
 Hierárquico 
 Regulamentar 
 Normativo 
 De polícia 
Ato administrativo 
 É toda manifestação unilateral de vontade da administração 
pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar 
Direitos ou impor obrigações aos administrados ou 
a si própria. 
Requisitos: 
 competência é do representante do poder público que tem o 
poder legal para praticá-lo, observados os requisitos materiais, 
temporais e territoriais; finalidade, o interesse público é o fim 
perseguido pelo ato administrativo, vinculando a atuação 
do agente; 
Atributos do ato administrativo 
 forma legal, sendo mister a exteriorização da vontade ou da 
decisão da administração, para que seja conhecida pelos 
cidadãos; motivo e a motivação ou exposição de motivos. 
 
Atributos do ato administrativo: 
 presunção de legalidade, decorrendo da necessária 
submissão da administração à Lei; 
 imperatividade, pois implica na coercibilidade para 
seu cumprimento; 
 autoexecutoriedade, não necessitando do consentimento 
de outro poder para ser posto em prática. 
Atos administrativos vinculados e discricionários 
 Vinculado: é aquele que o Direito positivo confere 
à administração pública para a prática de ato de sua 
competência, determinando os elementos e requisitos 
necessários à sua formalização. Neste caso, de poder 
ou competência vinculada, a administração é obrigada 
a determinada conduta previamente estabelecida por Lei. 
 Discricionário: é aquele que o Direito concede à administração 
de modo explícito ou implícito, para a prática de atos 
administrativos com liberdade de escolha de sua 
conveniência, oportunidade e conteúdo. 
Contratos administrativos 
 O contrato administrativo típico é um ajuste estabelecido 
entre a administração pública e um particular, ou mesmo entre 
outro ente administrativo para a realização de objetivos de 
interesse público dentro de condições estabelecidas pela 
própria administração pública em observância estrita aos 
princípios de Direito público. 
 
Espécies: 
 contrato de colaboração; 
 contrato de atribuição. 
Licitação 
 Concorrência. 
 Tomada de preço. 
 Convite. 
 Concurso. 
 Leilão. 
 Pregão. 
 A Legislação sobre contratos administrativos e licitação: 
Lei Federal 8.666/93, 8.883/94, 8.987/95, 9.648/98, 9.854/99, 
10.520/02 e 12.349/10. 
Interatividade 
São princípios do Direito Administrativo, exceto: 
a) Autotutela. 
b) Moralidade. 
c) Discricionariedade. 
d) Publicidade. 
e) Proporcionalidade. 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Direito civil
	Fato jurídico e fato natural
	Fato humano, ato jurídico e negócio jurídico
	Elementos essenciais do negócio jurídico �e sua classificação
	Classificação do negócio jurídico
	Classificação do negócio jurídico
	Classificação do negócio jurídico
	Modalidades dos atos jurídicos
	Encargo
	Dos defeitos do negócio jurídico
	Responsabilidade civil e ato ilícito
	Responsabilidade objetiva e subjetiva e outras
	Excludentes de responsabilidade civil
	Interatividade 
	Resposta 
	Contratos e princípios contratuais
	Fases da formação dos contratos
	Classificação dos contratos
	Classificação dos contratos
	Classificação dos contratos
	Classificação dos contratos
	Classificação dos contratos
	Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento
	Pagamento, pagamento indireto e inadimplemento
	Garantias contratuais
	Extinção dos contratos 
	Confissão de dívida
	Relação de consumo
	Interatividade 
	Resposta 
	A política nacional das relações de consumo
	A política nacional das relações de consumo
	A política nacional das relações de consumo
	Diretos básicos do consumidor
	Práticas comerciais
	Proteção contratual
	Direito AdministrativoEstrutura
	Autarquias 
	Agências reguladoras
	Fundação
	Empresas públicas
	Sociedade de economia mista
	�Interatividade�
	�Resposta�
	Princípios fundamentais
	Princípios 
	Principios 
	�Princípios�
	Princípios 
	Deveres e poderes da administração
	Ato administrativo
	Atributos do ato administrativo
	Atos administrativos vinculados e discricionários
	Contratos administrativos
	Licitação
	Interatividade 
	Resposta 
	Slide Number 60

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