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Desafio Proficional Soja e Milho - 5º Semestre.docx

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16
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP 
Curso de Administração – 5º. SEMESTRE
POLO:VILA DOS REMÉDIOS - OSASCO /SP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) 
ACADÊMICO: Ana Paula de Souza RA:1054509962
ACADÊMICO: Erica Cesar Oliveira RA:2803849176
ACADÊMICO: Rafael da Silva Santos RA:1049504556
ACADÊMICO: Roberta Cristina Macchiori RA:1045511409
ACADÊMICO: Thais de Sousa Chiozini RA:1600337786
TUTOR A DISTÂNCIA: Rosa Meire Alves Silva 
TUTOR PRESENCIAL: Danilo Correia Alves de Lima
Osasco - SP
Novembro-2017
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária*, Administração da Produção e Operações, Administração de Recursos Humanos, Sistemas de Informações Gerenciais, Planejamento e Controle da Produção.
Osasco - SP
	
 Novembro-2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1.	CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO	4
2.	PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO	5
3.	PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS	6
4.	SISTEMAS PARA O AGRONGÓCIO	7
5.	INFORMAÇÕES FINANCEIRAS	7
6.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
	
TABELAS
Tabela 1. Produção da Soja	4
Tabela 2. Produção do Milho	4
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida	5
Tabela 4. Demonstração de Resultado por Saca – Soja	7
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Milho	8
	
 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como iniciativa levar ao acadêmico de Administração o conhecimento das rotinas administrativas e de demanda de decisões agropecuárias.
Tendo como norte a empresa Bom Gestor Agropecuária que com a infraestrutura que possui pretende manter como foco principal a produção de soja e milho. 
 O milho e a soja são importantes produtos agrícolas e historicamente estão presentes na economia dos países, e que os mesmos se subdivide em três funções de acordo com as teorias de desenvolvimento econômico: produção de alimentos para a população; geração de renda para o processo de industrialização e fornecedora de mão de obra para o mesmo. No Brasil, sua importância se manteve ao longo dos anos, tornando se também uma importante geradora de divisas internacionais (MENEGATI, 2006).
 Dada a diversidade de utilização destes grãos: alimentação humana e animal, geração de energia (biodiesel). O maior destino do milho é na produção de ração para os setores de avicultura e suinocultura e a soja é uma das principais commodities das exportações brasileira.
 De modo geral, a produção na atividade agrícola exige escolhas racionais e utilização eficiente dos fatores produtivos, esse processo de tomada de decisão reflete em seu custo total, que impacta nos bons resultados dessa atividade, ou seja, os resultados dos custos de produção estão diretamente relacionados com o sistema de cultivo e modelo agrícola adotado pelo produtor rural, por isso é essencial para a Gestão os custos, que se tornaram um instrumento estratégico e útil para os envolvido direto e indiretamente no processo produtivo. 
Administrar propriedades rurais não é tarefa das mais fáceis, existem diversas situações que podem afetar o planejamento: excesso ou ausência de chuvas, geadas (na região sul), ocorrências de pragas ou doenças, equipamentos que apresentam defeitos e prejudicam as operações. Apesar de tudo isso não pode deixar de mencionar as mudanças tecnológicas que vem ocorrendo em todos os setores da economia e mudando radicalmente a maneira de como as tarefas são realizadas no agronegócio.
 Entretanto, nos últimos anos, a adoção de diversas tecnologias está alterando significativamente a demanda com relação à mão de obra que requer cada vez qualificação, mas existem também ferramentas importantes como os sistemas: Enterprise Resource Planning(ERP) os quais permite a implementação do Material Requirementes Planning(MRP-I)ou planejamento das necessidades de materiais e também do Manufacturing Resource Planning(MRP-II) ou Planejamento da necessidade de Manufatura, ferramenta de planejamento no qual as necessidades de matéria prima, mão de obra, equipamentos, e o Lead time (tempo disponível para vender, produzir e entregar) são consideradas importantes para a correta emissão das ordens de produção.
 Enfim, um bom planejamento é importante, principalmente para que as decisões tomadas em cada etapa do processo produtivo afetem minimamente o resultado previsto.
PASSO 1
CICLO PRODUTIVO DA SOJA E DO MILHO
A soja (Glycine max (L.) Merrill), ocupa posição de destaque na economia brasileira, sendo que o Brasil é o segundo maior produtor e exportador de soja e de farelo de soja, com uma participação de 33% do mercado internacional, sendo que do total exportado, 70% tem destino à Comunidade Européia (CONAB, 2013).
A soja é uma planta sensível ao comprimento do dia, por isso a época de plantio afeta drasticamente sua produtividade. Além disso, com o advento da ferrugem asiática, o plantio mais cedo tem menos problemas no controle dessa e de outras doenças e pragas que afetam a cultura. O planejamento dessa atividade é item fundamental para o sucesso da lavoura. Embora a recomendação sobre o período correto varie conforme cada região do país - sobretudo por causa das chuvas e do clima -, a orientação geral aos produtores é que comecem, desde a entressafra, a programar o plantio da lavoura.
A época ideal de plantio de soja no Cerrado brasileiro inicia-se com as primeiras chuvas, cuja época varia de região para região. Em alguns locais de Mato Grosso as primeiras chuvas ocorrem na segunda quinzena de setembro e com o final do vazio sanitário, inicia-se o plantio. No sudoeste de Goiás e Mato Grosso do Sul, o início das chuvas ocorre na primeira quinzena de outubro e no Sudeste de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, na segunda quinzena de outubro. No Oeste da Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão as chuvas iniciam-se uma quinzena mais tarde, em novembro. Normalmente, quando o planejamento do produtor é bem feito, o inicio plantio da soja segue essa época
Em condições normais é recomendável que o produtor espere a chuva alcançar o acumulado de 80-100 mm para que o solo tenha um estoque razoável de água para permitir a germinação das sementes, com menos risco de perda de plantio, no caso das chuvas não estabilizarem. Por isso, é importante que ele acompanhe os serviços de previsão meteorológica e, se possível, contrate um serviço especificamente para a sua região.
O milho é uma planta cultivada bastante diferente das plantas selvagens das quais se originou, chamadas de teosintos. Com muitas cultivares e híbridos, a planta pode atingir de 70 cm a 2,5 m de altura, ter um ciclo de vida de três meses a 10 meses, e ter grãos apropriados para fins bastante específicos, como por exemplo, farinha ou pipoca, ou para ser utilizado como milho verde, isto é, com seus grãos ainda bem hidratados.
O milho pode ser cultivado em diversas regiões climáticas, existindo cultivares adaptada a diferentes condições de temperatura e umidade. No entanto, o milho não suporta baixas temperaturas. A temperatura mínima durante seu ciclo de vida deve ser de 13°C, sendo o ideal pelo menos 16°C. Por outro lado, em clima muito quente e seco a polinização pode ser prejudicada. O milho necessita de alta luminosidade e deve receber luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente.
As sementes geralmente são semeadas diretamente no local definitivo da horta ou plantação, mas também podem ser semeadas em sementeiras e transplantadas quando preenchem os módulos com suas raízes, ou em copinhos feitos de papel jornal, fazendo então o transplante quando as mudas têm de 8 a 10 cm de altura. A época da colheita varia amplamente, e depende da cultivar ou do híbrido de milho que é plantado. Algumas cultivares é precoce e outras tardias. Assim a colheita pode acontecer
em cerca de três meses ou levar até dez meses.
Para uso como milho verde, as espigas são colhidas quando bem desenvolvidas, mas antes de começarem a desidratar. A espiga geralmente estará no ponto de colheita quando os estigmas (o cabelo da espiga de milho) estiverem com uma cor marrom. A colheita do milho para outros fins é realizada somente quando as espigas estão bem secas.
As sementes de cultivares puras para um futuro plantio devem ser escolhidas de espigas de plantas que cresceram e produziram bem. Separar sementes para o plantio depois que todo o milho foi colhido é um procedimento que deve ser evitado. A aparência do grão é apenas um fator entre muitos para a escolha de sementes. Fatores como vigor da planta, resistência a doenças e produtividade são igualmente importantes e não devem ser negligenciados na escolha de grãos de milho para uso como sementes. Já as sementes de milho híbrido devem ser adquiridas de um produtor qualificado a cada plantio, pois o milho híbrido normalmente não mantém suas qualidades a cada nova geração.
Espigas de milho com sementes de várias cores. Plantar várias cultivares de cores diferentes no mesmo campo resulta em espigas de milho com grãos de várias cores na mesma espiga. 
Assim, não se deve plantar duas cultivares de milho que florescerão simultaneamente quando se deseja colher espigas uniformes, compostas de grãos com as características de uma só cultivar ou híbrido. Isso pode acontecer mesmo quando as cultivares ou os híbridos são plantados em campos separados, mas próximo.
Tabela 1. Produção da Soja
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4.500
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva)
multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
	3.200
	Custo por hectare (produção própria) 
	250,00
	Custo total para produção própria (b x c) 
	800.000,00
	Área terceirizada (a - b) 
	1.300
	Custo por hectare (produção terceirizada) 
	500,00
	Custo total para produção terceirizada (e x f) 
	650.000,00
Tabela 2. Produção do Milho
	Descrição
	Valores
	Área disponível para soja e milho
	4500
	Área com cultivação própria (capacidade produtiva multiplicado pela quantidade de semanas para plantar) 
	3200
	Custo por hectare (produção própria) 
	250,00
	Custo total para produção própria (b x c) 
	800.000,00
	Área terceirizada (a - b) 
	1.300
	Custo por hectare (produção terceirizada) 
	500,00
	Custo total para produção terceirizada (e x f) 
	650.000,00
PASSO 2
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
O Custo Operacional Efetivo (COE) orçado para a safra 2017/2018 de soja deve subir nas principais regiões produtoras do Brasil em relação à temporada passada.
A elevação está atrelada à recente elevação do preço do diesel devido ao aumento do PIS/Cofins que incide no preço do combustível e do frete agrícola. 
Além disso, os novos reajustes do salário mínimo e da energia elétrica, que devem ser anunciados nos próximos meses, também podem influenciar o aumento do Custo Operacional Efetivo (COE).
 Quanto a insumos, para os produtores que os adquiriram entre janeiro e julho de 2017, o principal impacto frente à safra anterior é a leve redução nas cotações dos fertilizantes, que foi compensada por um ligeiro aumento nas cotações dos principais defensivos agrícolas utilizados.
Para chegar a essa constatação, foi realizada uma simulação de custos de produção mantendo-se os coeficientes técnicos (quantidade de insumos, operações mecânicas, mão de obra) da safra 2016/2017, atualizados os valores médios dos insumos, da mão de obra, do diesel e o preço de venda da produção nos primeiros sete meses de 2017, nas seguintes regiões: Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Balsas (MA), Cascavel (PR) e Carazinho (RS).
Na produtividade foi considerada a média histórica das últimas 5 safras. Ao serem considerados os custos totais (CT) de produção para todas as regiões, que englobam desde o desembolso para se produzir (COE), a depreciação e até os juros de capital imobilizado e de oportunidade da terra (arrendamento), nenhuma delas foi capaz de igualar o CT à receita. 
Avaliando-se apenas o Custo Operacional Efetivo (COE), todas as regiões pagam o desembolso; contudo, Sorriso (MT) é a região que, nas condições simuladas, precisará de maior volume de grãos para pagar o COE: 52,44 sc/ha na soja TH e 53,74 sc/ha na soja TH e RI. Estes volumes são significativos, uma vez que a produtividade média regional nas últimas safras foi de 55,5 sc/ha, deixando o produtor mato- grosassem-se em alerta. Assim, dado o atual cenário de preços de insumos e preços de venda da produção nos atuais patamares, a safra 2017/2018 sinaliza um cenário bastante apertado de receitas e custos, uma vez que os custos de produção estão altos e os preços, bem inferiores aos de safras anteriores. Isso pode resultar em um cenário de produtividade mais justa, comprometer os resultados finais da temporada e agravar o caixa dos agricultores, principalmente os que já trabalham com fluxos e receitas restritos. 
	CUSTO DIRETO DE PRODUÇÃO POR HECTARE DE CULTIVO: Safra 2016-17 - Agosto/2017
	Soja: Alta utilização de tecnologia 
	Sistema de cultivo: Plantio direto.
	Rendimento médio esperado (saco 55 kg/ha)
	Custos de Plantio de Soja 
	Custo/há
	Capacidade de Plantio por Hectare
	Total de Hectares
	Total em R$
	Custo Próprio por hectares
	 R$ 250,00 
	800/semana
	3200
	 R$ 800.000,00 
	Custo Terceirizado por Hectares
	 R$ 500,00 
	1300
	1300
	 R$ 650.000,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	Curto Médio Próprio/Terceirizado
	 
	 
	 
	 R$ 750.000,00 
	Total de unidades por hectares
	 
	 
	 
	24.7500
	Insumos por Hectares
	 
	 
	 
	 
	 Semente 
	 R$ 160,00 
	 
	4500
	 R$ 720.000,00 
	Semente Cobertura 
	 R$ 30,00 
	 
	4500
	 R$ 135.000,00 
	Adubo base
	 R$ 300,00 
	 
	4500
	 R$ 1.350.000,00 
	 Fertilizante
	 
	 
	 
	 
	 Corretivo de solo
	 R$ 50,00 
	 
	4500
	 R$ 225.000,00 
	Micronutriente
	 R$ 670,00 
	 
	4500
	 R$ 3.015.000,00 
	Micronutriente de solo
	 R$ 120,00 
	 
	4500
	 R$ 540.000,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	Defensivos
	 
	 
	 
	 
	Fungicida
	 R$ 210,00 
	 
	4500
	 R$ 945.000,00 
	Herbicida
	 R$ 220,00 
	 
	4500
	 R$ 990.000,00 
	Inseticida
	 R$ 330,00 
	 
	4500
	 R$ 1.485.000,00 
	Adjuvante
	 R$ 170,00 
	 
	4500
	 R$ 765.000,00 
	Custo Total de Insumos
	 R$ 2.260,00 
	 
	 
	 
	Custos Adicionais
	 R$ 12,60
	 
	 
	R$ 693,00 
	Custo total por Hectares
	 
	 
	 
	 R$ 11.168.193,00 
	Custo médio por hectares
	 R$ 11.167.500,00 
	4500
	 
	 R$ 2.481,67 
	Custo por unidade
	 R$ 2.481,67 
	55
	 
	 R$ 45,12 
	 
	 
	 
	 
	 
Tabela 3. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Soja
	INSUMOS
	DESCRIÇÃO
	Nº
	UNIDADE
	UNID/HA
	R$/UNID
	R$/HÁ
	 R$ 2.260,00
	 Insumos
	
	247500
	55
	21,81
	1.155,00
	 R$ 12,60 
	Mão própria
	
	
	 55
	12,60
	693,00
	 R$ 250,00
	 Maq/Equip Próprio
	
	
	55
	4,54
	250,00
	 R$ 500,00
	Maq/Equip. Terceirizado
	
	
	55
	9,90
	 500,00
	 Sub total
	
	
	
	
	
	
	Custo Total
	2.481,67
	
	
	
	
	
	Custo saca 60 kg
	45,12
	
	
	
	
	
Produtividade de 55 SC/ha (informação fornecida pelo desafio)
	Milho:
Média utilização de tecnologia 
	Sistema de cultivo: Plantio direto.
	Rendimento médio esperado (saco 60 kg/há
	COMPONENTES DO CUSTO
	Especificação
	Unidade de referência
	Quantidade
	Valor unitário (R$)
	Valor total (R$)
	1 – INSUMOS
	 
	 
	 
	 
	 1.860,49 
	Semente
	Milho híbrido BT
	60.000 sementes
	1,20
	550,95
	 661,14 
	Calcário
	1 aplic cada 4 anos
	T
	2,00
	127,95
	 63,98 
	Adubo de base
	 09-33-12
	kg
	300,00
	1,40
	 420,00 
	Herbicida dessecante
	 
	kg
	1,50
	24,00
	 36,00 
	Herbicida pós emergente
	 
	L
	0,25
	379,92
	 94,98 
	Herbicida pós emergente
	 
	L
	4,00
	18,41
	 73,64 
	Adubo de cobertura
	 Ureia
	kg
	300,00
	1,17
	 351,00 
	Inseticida - Tratamento semente
	 
	L
	0,30
	447,45
	 134,24 
	Inseticida - Parte aérea
	 
	L
	0,30
	85,06
	 25,52 
	2 - SERVIÇOS MÃO-DE-OBRA
	 
	110
	 
	 
	346,50 
	3 - SERVIÇOS MECÂNICOS
	 
	 
	 
	 
	 750,00 
	Próprio
	
	
	
	
	250,00
	Terceirizado
	
	
	
	
	500,00
	4 - DESPESAS GERAIS 
	 1,0% de 1+2+3
	 
	1,0%
	2608,62
	 26,09 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	7 - CUSTOS FINANCEIROS
	 
	 
	 
	 
	 - 43,00
	 
	 
	
	 
	 
	 
	8 - DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO
	 
	 
	 110,00
	 ,047
	 51,32
	Transporte externo
	 
	saco de 60kg
	110
	2,44
	 268,40 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	9 - RECEITA BRUTA
	 
	R$/ha
	110
	33,27
	 3.549,70 
	CUSTO OPERACIONAL DIRETO (Custo variável)
	R$/há
	 
	 
	 
	 2.955,81 
	CUSTO OPERACIONAL DIRETO (Custo variável)
	R$/sc 60kg
	 
	 
	 
	 26,87 
	MARGEM BRUTA
	R$/há
	 
	 
	 
	 593,89 
	MARGEM BRUTA
	%
	 
	 
	 
	 20,09 
	150
	
Tabela 4. Projeção Sobre o Impacto de Custos por Saca Colhida de Milho
	INSUMOS
	DESCRIÇÃO
	Nº
	UNIDADE
	UNID/HÁ
	R$/UNID
	R$/HÁ
	R$ 16,61
	Insumos
	
	495.500
	110
	16,91
	1860,49
	R$ 2,27
	Custo Próprio
	
	
	110
	2,27
	250,00
	R$ 4,45
	C. Terceirizado
	
	
	110
	4,54
	500,00
	R$ 6,30
	Mão de obro
	
	
	110
	6,30
	693,00
	
	
	
	
	
	
	
	Custo Total
	3.303,49
	 
	 
	 
	 
	
	Custo saca 60 Kg
	26,87
	
	
	
	
	
Produtividade de 110 SC/ha (informação fornecida pelo desafio)
PASSO 3
PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS TRABALHADORES RURAIS
A mecanização no campo está modificando as relações de trabalho no agronegócio brasileiro. O trabalhador rural, antes contratado para fazer o plantio e colheita manual de culturas como a cana-de-açúcar, café e algodão, agora está controlando máquinas.
 O antigo boia-fria troca também o campo pelo trabalho na cidade, em setores como a construção civil. Para especialistas, o crescimento econômico que amplia a produção tem compensado os impactos da tecnologia no emprego, em que uma única máquina pode substituir 100 ou mais trabalhadores.
 Em oito anos, o plantio e a colheita, que eram 100% feitos a partir do trabalho dos cortadores de cana, já estão 80% mecanizados em Minas. Até 2014, nos locais onde for possível introduzir máquinas, não vai haver trabalho humano. Os semeadores e cortadores de cana que representavam 60% dos empregos gerados no setor, sendo alvo de discussões sociais que envolviam o trabalho exaustivo e até denúncias de trabalho escravo, hoje estão reduzidos a cerca de 25%.
As vendas de máquinas agrícolas no país são um termômetro da transformação no campo. O número mais que dobrou nos últimos sete anos. Seja no cultivo para exportação ou para consumo nacional, as grandes lavouras de grãos – soja, milho e feijão – já são 100% mecanizadas.
O uso das máquinas, além de aumentar a produção e reduzir os custos, trás outros benefícios, como a melhora na qualidade de vida das pessoas que vivem nas regiões próximas.
O uso de equipamentos modernos, como tratores, e colheitadeiras, tem sido ofertado com um grau tecnológico bem mais avançado. Isso exige que os usuários dessas máquinas tenham essa mesma característica de acréscimo de conhecimento.
	MAQUINAS
	QTDE DE FUNCIONARIOS
	HABILADADES E CURSOS
	Tratores
	6- funcionários
	Operador de maquina
	Irrigação de pivô
	2 - Funcionários
	Pivoseiro 
	Pulverizador
	4 - funcionários
	Pulverização em Lavouras
	Colhedores
	12- funcionários 
	Ser ágil, ter acima de 18 anos.
	Cozinheiras
	4- funcionarias
	Ter experiência para cozinhar para muitas pessoas
	Vigilante 
	2- vigilantes
	Ter curso de vigilante e ter experiência na área
	Técnico de enfermagem
	2- Funcionários
	Ter curso técnico de enfermagem e primeiros socorros
É importante mão de obra qualificada, ter cursos ou experiências na área os colaboradores poderão ajudar mais no rendimento crescimento da empresa produtora, é importante selecionar pessoas que tenham algo diferenciado para atingirmos o sucesso esperado.
Passo 04
SISTEMAS PARA O AGRONEGÓCIO
A tecnologia tem um importante papel no agronegócio: ajudar os produtores rurais a ser mais eficientes, a atuar em conformidade com a legislação e a ganhar mais dinheiro. Startups brasileiras já fazem isso com drones, ácaros e inteligência artificial.
Muito além de utilizar as melhores técnicas no processo de escolha de um software, é garantir a satisfação do cliente, atender suas necessidades e especificidades.  É por isso que buscamos softwares com soluções amplas, porém de simples utilização. Tendo um intenso processo de testes e validação dos requisitos solicitados durante a análise, para garantir a qualidade final dos nossos produtos. 
A tecnologia de informação, desde da preparação da terra para o plantio, até chegarem aos clientes os grãos, é muito importante, pois ela será uma grande aliada ao negócio.
Processo Remoto de Imagens
O processamento remoto de imagens está preso ao que os VANT e outros dispositivos de captação de imagem - como os satélites -muito mais apelativa para s agricultura de precisão.
Serve para monitoramento das terras, prevenção de pragas.
Á medida que as imagens são analisadas agricultor tem condições de saber como está a qualidade de sua plantação, podendo diagnosticar e prevenir perdas na lavoura.
Armazenamento da Dados/Informação
Recolher dados é apenas o começo da batalha para a maioria dos agricultores.
Estes produtos podem depois aceder no final do dia(ou semana, ou campanha...) para efetuar o download da informação agronômica e da performance dos equipamentos.
Podendo prevenir com máquinas.
 As Colhedeiras
São máquinas que trazem um grande avanço tecnológico,ávidos por inovação que tragam simplicidades operacional, menor índice de perdas, melhor limpeza e qualidade do grão,com resultados efetivos no final da colheita. A principal mudança é substituição da tecnologia saca -palha pelo rotor.
As colheitadeiras 600c para a colheita de Milho são desenhadas para aproveitar as vantagens das novas colheitadeiras S400 com maior desempenho,maior capacidade de trilhas, separação e limpeza , entregando um conjunto balanceado para colheita. A plataforma de Milho 600C permite uma alimentação mais limpa de material, aumentando a separação de espiga de milho.
4.1 
Colhedeiras de série S. Ela foi projetados para proporcionar o máximo em produtividade e capacidade de colheita. Desde a plataforma até o tubo descarregador, foram desenvolvidos para e obter alta performance com alta qualidade de grãos e baixos índices de perdas. Sistemas de trilha, separação e limpeza são os mais avançados do mercado juntamente com o novo sistema de retrilha independente, resultando em máxima qualidade de grãos.
Passo 05
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
Tabela 5. Demonstração de Resultado por Saca – Soja
	Preço estimado de venda (em R$)
	 R$ 55,71
	(-) Custos de Produção
	R$
45,12
	Insumos
	R$ 21,81
	Mecanização (Máquinas próprias)
	R$ 4,54
	Mão de Obra Direta
	R$ 9,90
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	R$ 10,58
Tabela 6. Demonstração de Resultado por Saca – Milho
	Preço estimado de venda (em R$)
	R$ 33,27
	(-) Custos de Produção
	R$ 26,87
	Insumos
	R$ 16,91
	Mecanização (Máquinas próprias)
	R$ 2,27
	Mão de Obra Direta
	R$ 4,54
	(=) Lucro operacional projetado (por saca)
	R$ 6,40
Tabela 7. DRE Projetada
	
	Soja
	Milho
	Total
	Produção (em sacas)
	247.500,00
	495.000
	742.500
	Receita bruta
	16.087.500,00
	12.870.000,00
	28.957.500,00
	(-) Impostos sobre vendas (10%)
	1.608.750,00
	1.287.000,00
	2.895.750,00
	(=) Receita Operacional Líquida
	14.478.750,00
	11.583.000,00
	26.061.750,00
	(-) Custos de produção
	12.081.850,00
	10.573.200,00
	22.655.050,00
	(=) Lucro operacional
	2.385.900,00
	1.009.800,00
	3.395.700,00
	(-) Despesas
	 
	 
	1.074.000,00
	Comerciais
	 
	 
	231.000,00
	Administrativas
	 
	 
	456.000
	Financeiras
	 
	 
	387.000,00
	(=) Lucro antes dos Impostos
	2.385.900,00
	1.009.800,00
	2.321.700,00
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A produção hoje de grãos é à base da economia do município. Juntos, a soja e o milho movimentam uma grande cadeia, que gera renda e muitos empregos.
A economia gerada pela agricultura aquece o mercado de trabalho, do operador de máquina ao piloto de avião. 
O processo de mecanização deu início a uma série de inovações — todas elas visando a produção em grande escala. Surgiram maquinários cada vez mais sofisticados como tratores, semeadeiras e colheitadeiras.
 Dessa maneira, a mecanização permitiu avanços também nos métodos de plantio, com técnicas cada vez mais sofisticadas em função da tecnologia envolvida na produção.
A tecnologia se transformou em uma ferramenta indispensável no campo, pois não existirá crescimento sem a modernização dos processos.
 Por isso, com o passar dos anos, encontraremos soluções cada vez mais eficientes e sustentáveis, como os sistemas capazes de reduzir as emissões de poluentes na atmosfera e de diminuir o consumo de combustível, por exemplo. 
Graças a tudo isso, o Brasil já é uma das grandes potências do agronegócio mundial e certamente ainda alcançaremos números muito melhores com investimentos em inovação e tecnologia no campo.
Todos os números nos dão a certeza de que estamos falando de um mercado promissor e que ainda renderá muitos lucros para a economia nacional. Aliado a tudo isso, temos que olhar também para a evolução da tecnologia no campo. 
Atualmente, já é possível mecanizar cada etapa do processo produtivo. Existem no mercado opções como grandes colheitadeiras com multifunções, até equipamentos portáteis para atender a demanda do pequeno e médio agricultor.
 Neste desafio concluímos que para se ter um bom resultado no campo, podemos contar com a tecnologia, onde a cada dia tudo se torna mais competitivo, e um projeto bem elaborado torna o sucesso mais seguro. 
“Regra número 1: Nunca perca dinheiro. Regra número 2: nunca esqueça a regra número 1.” - Warren Buffet, (principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway)
REFERÊNCIAS
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2017/05/ibge-revisa-para-cima-projecao-para-safra-20162017.html
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/973921/1/Doc344online.pdf
http://www.faeso.edu.br/horus/artigos%20anteriores/2010/h1.pdf
http://barretos.sp.gov.br/procon/imagens/legislacao/geral/geral/codigo_civil/Parte%20Especial%20-%20Arts.%20966%20a%201087.pdf
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/8096-8095-1-PB.htm
https://www.passeidireto.com/arquivo/1925165/codigo-civil---artigo-966-a-1122
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101011182751AAyxYiD
http://www.brunosilva.adv.br/exibir.php?id=81

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