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PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CURSO INTENSIVO PROF. GILMAR POSSATI Prof. Gilmar Possati TOP 10 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos; 04 – Intangível; 06 – Operações de Arrendamento Mercantil; 16 – Estoques; 18 – Investimentos em Controladas e Coligadas; 25 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes; 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis; 27 – Ativo Imobilizado; 28 – Propriedade para Investimento; 46 – Mensuração ao Valor Justo. CPC 01 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Pronunciamentos Contábeis: curso intensivo Prof. Gilmar Possati Teste de Recuperabilidade O teste de recuperabilidade (impairment) consiste no confronto entre o valor contábil de um ativo com seu valor recuperável. O valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. O valor recuperável, por sua vez, é definido como o maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo. Teste de Recuperabilidade O valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda do ativo em uma transação em condições normais envolvendo partes conhecedoras e independentes, deduzido das despesas necessárias para que essa venda ocorra. O valor em uso de um ativo imobilizado é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (benefícios econômicos futuros esperados do ativo) decorrentes do seu emprego ou uso nas operações da entidade. Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização A entidade deve reconhecer uma perda por desvalorização de um ativo no resultado do período apenas se o valor contábil desse ativo for superior ao seu valor recuperável. Se Valor Contábil > Valor Recuperável = Perda por desvalorização Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização Se, por outro lado, o ativo estiver registrado por valor inferior ao valor recuperável, nenhuma providência deverá ser tomada pela entidade. 1. FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRF4/2010) A Cia. Delfim Verde, em obediência às normas brasileiras de contabilidade, fez, em 31/12/2009, o teste de recuperabilidade (impairment test) do valor de uma máquina utilizada na fabricação de seus produtos. Os dados abaixo foram levantados pelo departamento de contabilidade da empresa (em R$): Valor em uso da máquina .......................................... 620.000,00 Valor líquido de venda .............................................. 610.000,00 Custo de aquisição ................................................... 710.000,00 Depreciação Acumulada .............................................. 70.000,00 A companhia deve registrar uma perda no valor do ativo de R$ a) 100.000,00. b) 90.000,00. c) 10.000,00. d) 30.000,00. e) 20.000,00. 2. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Uma Sociedade Industrial, ao analisar um determinado Ativo Imobilizado, identificou as seguintes evidências, em 31.12.2014: De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, a perda por redução ao valor recuperável complementar a ser reconhecida no resultado, ao final do período de 2014, é de: a) R$120.000,00. b) R$240.000,00. c) R$1.040.000,00. d) R$1.200.000,00. 3. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de aquisição, por R$60.000,00 e tem depreciação acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela empresa indicam: Valor em uso R$47.000,00 Valor justo líquido da despesa de venda R$50.000,00 Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor recuperável do ativo é de: a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável. b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável negativo de R$1.000,00. c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável. d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável positivo de R$3.000,00. 4. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histórico é igual a R$50.000,00 e cuja depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de R$20.000,00. Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos –, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será de: a) R$18.000,00. b) R$28.000,00. c) R$30.000,00. d) R$40.000,00. 5. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: a) Ativo Intangível. b) Estoque. c) Imobilizado. d) Investimento em Controlada. https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/infografico-cpc-01-reducao-ao-valor- recuperavel/ Baixe o infográfico sobre o Teste de Recuperabilidade: CPC 04 ATIVO INTANGÍVEL Pronunciamentos Contábeis: curso intensivo Prof. Gilmar Possati Reconhecimento Nos termos do CPC 04, O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende: (a) a definição de ativo intangível; e (b) os critérios de reconhecimento. Este requerimento é aplicável a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamente um ativo intangível e aos custos incorridos posteriormente para acrescentar algo, substituir parte ou recolocá-lo em condições de uso. Reconhecimento Conclusão: Não são todos os ativos intangíveis que são reconhecidos no balanço patrimonial. Reconhecimento 6. (FEPESE/Analista/Auditoria/MPE-SC/2014) Para que um item possa ser reconhecido como ativo intangível, a legislação exige que a organização demonstre que ele é: a) identificável, não controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável. b) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável. c) identificável, controlável, não gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável. d) identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e não mensurável. e) não identificável, controlável, gerador de benefícios econômicos futuros e mensurável. Particularidades no Reconhecimento Aquisição Separada Custo de ativo intangível adquirido separadamente Preço de Compra (+) impostos de importação e impostos não recuperáveis (+) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta (-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes Particularidades no Reconhecimento Custos diretamente atribuíveis (exemplos) Custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento) Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente Particularidades no Reconhecimento Não fazem parte do custo de ativo intangível custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento) custos administrativos e outros custos indiretos. 7. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-RO/2013) No reconhecimento inicial, o custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui a) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. b) custos detransferência da atividade para nova categoria de clientes. c) custos administrativos. d) impostos recuperáveis sobre compra. e) custos na introdução de novo produto ou serviço. CPC 06 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Prof. Gilmar Possati Prof. Gilmar Possati Classificação Prof. Gilmar Possati 8. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) A classificação de arrendamentos mercantis adotada na NBC TG 06 (Operações de Arrendamento Mercantil), aprovada pela resolução CFC 1.304/2010, baseia-se na extensão dos riscos e dos benefícios, inerentes à propriedade de ativo arrendado, que permanecem para o arrendador ou para o arrendatário. Desse modo, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a classificação dos arrendamentos. a) Alto, médio e baixo risco. b) Financeiro e operacional. c) Contabilizáveis e não contabilizáveis. d) Mercantis e não mercantis. e) Realizável e não realizável. Prof. Gilmar Possati A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. Prof. Gilmar Possati 9. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) O contador da empresa Inova S.A. conseguiu condições financeiras vantajosas para comprar dois caminhões por meio de arrendamento mercantil (leasing). Como a empresa tem a intenção de ficar com os veículos no final do prazo do contrato e a compra se enquadra dentro dos conceitos de leasing operacional, a empresa contabilizou como ativo imobilizado os dois caminhões. Referido procedimento atende ao a) conceito da essência sobre a forma. b) pressuposto da competência de períodos. c) conceito da neutralidade. d) pressuposto da relevância. e) princípio da materialidade. Prof. Gilmar Possati 10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2014.2) Uma Sociedade Empresária celebrou um contrato de arrendamento mercantil, na condição de arrendatária, com as seguintes informações: Bem arrendado: Máquina Prazo do arrendamento: 48 meses Valor mensal das prestações: R$1.000,00 Valor residual a ser pago no final dos 48 meses: R$1.200,00 Valor presente das prestações mais valor presente do valor residual: R$38.700,00 Valor do bem no mercado para compra à vista: R$39.000,00 De acordo com os critérios da NBC TG 06 (R1) Arrendamento Mercantil, a operação foi classificada como arrendamento mercantil financeiro. Conforme as informações acima, o reconhecimento inicial irá gerar um registro no ativo imobilizado no valor de: a) R$38.700,00. b) R$39.000,00. c) R$48.000,00. d) R$49.200,00. Como resolver em 15 segundos esse tipo de questão! “Técnica Ninja” Passo 1 – verifique antes de tudo o que a questão solicita. Nesse caso é o valor do ativo a ser reconhecido... [Tempo gasto: 5”] Passo 2 – Identifique qual o menor valor entre o valor presente e o valor justo [Tempo gasto: 5”] Nesse caso, o valor é R$ 38.700,00. Passo 3 – Veja a opção que descreve o menor valor identificado e “tasca” um “X” nela... [Tempo gasto: 5”] Nesse caso, a opção é a “A”. 11. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2014.1) Uma sociedade empresária adquiriu um ativo imobilizado por meio de arrendamento mercantil financeiro em 60 parcelas mensais de R$1.000,00 cada. O valor presente das prestações equivale ao valor justo do ativo arrendado que é de R$43.500,00. No momento da aquisição, a sociedade empresária deve reconhecer: a) Um ativo de R$43.500,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00. b) Um ativo de R$43.500,00. c) Um ativo de R$60.000,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00. d) Um ativo de R$60.000,00. 12. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2014.1) Uma sociedade empresária é arrendatária em um contrato de Arrendamento Mercantil Financeiro. O valor presente das contraprestações é de R$280.000,00 e o valor justo do bem arrendado é de R$285.000,00. O contrato estabelece o pagamento de 36 parcelas mensais de R$10.000,00. O reconhecimento inicial da operação de arrendamento resultará em: a) aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo. b) aumento de R$285.000,00 no Ativo e de R$285.000,00 no Passivo. c) reconhecimento de R$280.000,00 como Despesa e de R$280.000,00 no Passivo. d) reconhecimento de R$360.000,00 como Despesa e de R$360.000,00 no Passivo. CPC 16 Estoques Pronunciamentos Contábeis: curso intensivo Prof. Gilmar Possati Custos de Aquisição Preço de Compra (+) impostos não recuperáveis (+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes (-) Impostos recuperáveis Custos de Transformação Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas (+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa) Valor anormal de desperdício Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. Perdas Normais apropriadas aos estoques (custo de produção) Perdas Anormais apropriadas ao resultado (despesa do exercício) 13. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2017.1) Uma Sociedade Empresária comercializa equipamentos de informática. Em 31.12.2016, apurou saldo da conta de Mercadorias para Revenda no valor de R$100.000,00, formado por 50 notebooks. Até então, o preço de venda praticado pela Sociedade Empresária era de R$3.000,00 a unidade. Diante do encalhe do estoque desse modelo de notebook, a Sociedade Empresária realizou uma pesquisa de mercado e identificou que seus concorrentes estavam vendendo o mesmo notebook por R$1.500,00 a unidade e, imediatamente, reduziu seu preço de venda para esse valor. Os vendedores da Sociedade Empresária recebem 10% de comissão sobre as vendas. Na mesma data, o Fornecedor dos notebooks para a Sociedade Empresária foi consultado e informou que estava comercializando o mesmo modelo de notebook por R$800,00 cada um, no atacado. Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, a Sociedade Empresária apresenta valor contábil do Estoque, em 31.12.2016, de: a) R$40.000,00, pois deve-se reconhecer perda de R$60.000,00 devido ao valor praticado atualmente pelo fornecedor. b) R$67.500,00, pois deve-se reconhecer perda de R$32.500,00, considerando- se o valor realizável líquido. c) R$135.000,00, pois deve-se considerar o preço de venda atualmente praticado, líquido das comissões sobre vendas. d) R$100.000,00, pois deve-se considerar o custo de aquisição dos 50 notebooks praticado pelos fornecedores. 14. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2016.1) De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue os itens quanto à inclusão no custo dos estoques e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA. I. Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais. II. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes. III. O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis. IV. Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. V. Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos deprodução. NÃO estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do período os itens: a) II, IV e V, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) I, II e V, apenas. 15. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2016.1) Uma Sociedade Empresária comercial realizou aquisição de mercadorias para revenda. Em seus registros constam os seguintes dados relacionados aos itens adquiridos: Descrição Valor Fretes sobre a compra das mercadorias R$400,00 Gastos com divulgação R$100,00 Gastos estimados necessários p/ se concretizar a vendas R$300,00 Preço de venda R$1.600,00 Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperáveis e não incluídos no valor de aquisição R$200,00 Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias R$170,00 Valor de aquisição das mercadorias R$1.000,00 De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de: a) R$1.300,00. b) R$1.430,00. c) R$1.530,00. d) R$1.600,00. 16. (FBC/Exame de Suficiência CFC/2015.2) Uma Sociedade Empresária importou mercadoria por um valor equivalente a R$21.400,00. Foram gastos mais R$2.421,00 com seguro e tarifas aduaneiras. Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos, dos quais apenas o Imposto de Importação não é recuperável: Tributo Valor Imposto de Importação R$ 8.337,35 ICMS R$ 7.595,12 PIS R$ 393,05 Cofins R$ 2.048,61 Total dos Tributos R$ 18.374,13 Considerando-se os dados informados, o custo de aquisição das mercadorias é igual a: a) R$29.737,35. b) R$31.416,12. c) R$32.158,35. d) R$42.195,13. 17. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Um posto de combustível comercializa, por mês, aproximadamente 100.000 litros de etanol. Em determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% desse produto. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação. Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado: a) um desperdício e não pode ser contabilizado, exceto por determinação judicial. b) um passivo a ser reembolsado pelo fornecedor, visto que a evaporação é conhecida até pelo Código Tributário Nacional. c) uma perda de operações descontinuadas, e só pode ser contabilizada no período em que for formalmente confirmada a evaporação, por meio de medição. d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é considerada normal e deve ser baixada do estoque periodicamente. 18. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com as definições constantes na NBC TG 16 (R1) — Estoques, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Os estoques são ativos mantidos para venda no curso normal dos negócios, em processo de produção para venda ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. II. Valor Realizável Líquido do Estoque é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. III. Valor Justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data da mensuração. A sequência CORRETA é: a) F, F, V. b) F, V, F. c) V, F, V. d) V, V, V. 19. (CONSULPLAN/Analista Judiciário/Contabilidade/TSE/2012) Em 31 de dezembro de 2011, uma empresa apresentou os seguintes produtos em estoque: Produto Unidade Valor Unitário A 50,00 R$ 70,00 B 50,00 R$ 90,00 Sabendo-se que nesta data, o valor realizável líquido de cada produto é de R$ 80,00, qual deve ser o procedimento da empresa quanto ao valor do estoque? a) A empresa deve ajustar apenas o custo do produto A em seu Balanço Patrimonial. b) A empresa deve ajustar apenas o custo do produto B em seu Balanço Patrimonial. c) A empresa não deve efetuar nenhum tipo de modificação nos valores dos produtos. d) A empresa deve trazer os valores dos produtos A e B ao valor ajustado em seu Balanço Patrimonial. Prof. Gilmar Possati CPC 18 Investimentos em Coligadas e Controladas Aspectos Societários Método de Equivalência Patrimonial Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida. Método de Equivalência Patrimonial Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas. Método de Equivalência Patrimonial Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. Método de Equivalência Patrimonial Atenção! Essa presunção de influência significativa é relativa, ou seja, a investidora pode ser titular de mais de 20% do capital votante da investida e não ter influência significativa e ser titular de menos de 20% do capital votante da investida e ter influência significativa. 20. (IADES/Analista Técnico/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2014) Para fins de contabilização dos investimentos em coligadas e em controladas pelo método de equivalência patrimonial, considera-se o critério de influência significativa. No que se refere a esse assunto, assinale a alternativa correta. a) A influência significativa define-se da mesma forma que o critério de relevância, ou seja, investimentos cujo valor contábil, em conjunto, seja maior que 15% do patrimônio líquido da investidora. b) A influência significativa é presumida em participações acima de 20% na coligada ou controlada, mas pode-se reconhecer um investimento pelo método de equivalência patrimonial com participação inferior a esse percentual. c) Todo investimento em coligadas ou em controladas superior a 20% será obrigatoriamente reconhecido pelo método de equivalência patrimonial. d) A influência significativa define-se objetivamente. Portanto, se a participação na coligada ou controlada é superior a 20%, então, necessariamente, está caracterizada a influência significativa. e) O critério de relevância é determinante para fins de aplicação do método de equivalência patrimonial. 21. (FCC/AFRE-RJ/2014) A Cia. Carioca adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Cia. Copa por R$ 4.500.000,00 à vista, o que lhe conferiu influência significativa na administração. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Copa era R$ 6.000.000,00 e o valorjusto líquido dos ativos e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 9.000.000,00, cuja diferença foi decorrente de um terreno que a Cia. Copa havia adquirido em 2010. No período de 01/01/2013 a 30/06/2013, a Cia. Copa reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido: - Lucro líquido do semestre: R$ 400.000,00 - Ajustes de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (credor) Com base nestas informações, os valores evidenciados no Balanço Patrimonial da Cia. Carioca, em Investimentos em Coligadas, em 31/12/2012 e 30/06/2013, foram, respectivamente, a) R$ 3.600.000,00 e R$ 3.760.000,00. b) R$ 4.500.000,00 e R$ 4.700.000,00. c) R$ 3.600.000,00 e R$ 3.800.000,00. d) R$ 2.400.000,00 e R$ 2.600.000,00. e) R$ 4.500.000,00 e R$ 4.660.000,00. Distribuição de Dividendos Método de Custo x Distribuição de Dividendos Regra Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da distribuição. Exceção os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento são considerados como uma recuperação de parte do investimento. Segundo a doutrina, justifica-se esse procedimento, pois o valor da compra, nesse caso, já inclui o lucro que seria posteriormente distribuído. Distribuição de Dividendos MEP x Distribuição de Dividendos Nos investimentos avaliados pelo MEP, quando ocorrer distribuição de dividendos pela investida, a investidora efetuará um crédito em investimentos, tendo como contrapartida um débito em disponibilidades ou dividendos a receber. D – Disponibilidades/Dividendos a receber C – Investimentos em coligadas/controladas 22. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Uma Sociedade Empresária Investidora apresentava, em 31.12.2014, as seguintes informações relativas às suas participações societárias. No ano de 2014, não existiam resultados não realizados de transações entre a sociedade e suas investidas, e não foi observada nenhuma outra movimentação no Patrimônio Líquido das investidas, além do Lucro ou Prejuízo apurado em 31.12.2014. Considerando-se os dados informados, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela Investidora, em 31.12.2014, é de: a) R$660.000,00. b) R$610.000,00. c) R$540.000,00. d) R$520.000,00. Empresa Tipo de Participação Participação no Capital da Investida Resultado Investida, apurado em 31.12.2014 Valor da avaliação MEP B Sem influência significativa 15% R$600.000,00 - C Coligada 25% (R$200.000,00) (R$50.000,00) D Controlada 60% R$900.000,00 R$540.000,00 E Coligada 30% R$100.000,00 R$30.000,00 OBRIGADO @PROFGILMARPOSSATI CANAL YOU TUBE: “CONTABILIZANDO” GRUPO DE ESTUDOS FACEBBOK: “DETONANDO CONTABILIDADE”
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