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A criança reconhece o mundo em que vive através de seu corpo e para isso

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A criança reconhece o mundo em que vive através de seu corpo e para isso, é importante que ela tenha consciência e controle de seu próprio corpo. Pois é através da coordenação de seus movimentos e capacidade de deslocamento que a criança se coloca para explorar o mundo e estabelecer os seus conhecimentos. 
o desenvolvimento da criança ocorre através do resultado das relações e comunicações que se estabelecem entre três elementos: o seu corpo enquanto meio da relação, o mundo das outras pessoas e a realidade das coisas.
O psicomotor Educacional permite que a criança a desenvolver três aspectos:
O desenvolvimento do corpo (motor): relacionado com o controlo do próprio movimento.
Desenvolvimento Mental . (cognitivo): Um bom controle do motor permite a aquisição de noções básicas.
 C- Desenvolvimento emocional (social e emocional): Uma criança que pode mover-se e descobrir o mundo é uma feliz e bem - criança ajustada.
Vayer, propõe que a educação psicomotora deve ser projetado de acordo com a criança, isto é, a sua idade, seus interesses, suas necessidades e não de acordo com objetivos técnicos específicos (como aprender a ler), ou de acordo com algumas tradições.
* Na infância, toda a educação é a educação psicomotora.
*No meio da infância, educação psicomotora continua a ser o núcleo de uma ação educativa que começa a diferenciar-se em atividades expressivas, organização de relações lógicas e o aprendizado necessário leitura- escrita .
* Na grande infância, educação psicomotora mantém a relação entre as várias atividades, que contribuem para, simultaneamente, o desenvolvimento de todos os aspectos da personalidade.
As sensações, percepções e ações formam um ciclo que se desenvolve, se enriquece e se organiza para constituir a personalidade, necessariamente original em relação aos outros.
Estágios de desenvolvimento do esquema corporal (Pierre Vayer )
Primeira fase: Desde o nascimento até dois anos (Período maternal)
• Começam a endireitar e mover a cabeça.
• Eles endireitar abaixo do tronco.
• Eles vêm para a posição sentada com apoio de primeira, então não suportado.
• A identificação e utilização dos membros chumbo gradualmente rastejando.
• O uso de membros permite que a força muscular e controle de equilíbrio, este por sua vez permite que você: endireitar-se a postura ereta.
Segunda etapa: De dois a cinco anos
• Através da ação, a compreensão torna-se cada vez mais precisas, associando uma locomoção cada vez mais coordenada.
• O motor e cinestésico (sensação de que o movimento muscular é percebida posição dos nossos membros) permitir que a criança o conhecimento e utilizar cada vez mais precisas todo o seu corpo.
• A relação com o adulto é sempre um fator essencial desta evolução que permite que a criança a separar do resto do mundo e reconhecido como um indivíduo autônomo. 
 Para Vayer o desenvolvimento psicomotor, faz parte das ações educativas, pois é uma modalidade educativa global, que comporta múltiplas atividades que seguem em etapas sucessivas necessárias a toda criança.
 A consciência do seu corpo, suas mobilizações e suas possibilidades de ação estão estreitamente associadas a toda educação psicomotora; é entretanto, indispensável conceber toda uma educação do esquema corporal integrada nesta educação geral do ser através de seu corpo, que é a Educação Psicomotora.
 Por que se faz?
 O trabalho da psicomotricidade no Ensino infantil favorece a atividade humana o ser interior que está sempre concernido , o corpo é a referência permanente, da ação corporal, é o princípio de todo conhecimento e de toda comunicação, então, de todo o desenvolvimento.
 Como se faz?
 O exercício não tem significação em si mesmo; é a forma através da qual a criança aborda a situação, na forma em que se vive, no que faz, expressa e possui. Tudo isso realmente tem significação.
 O desenvolvimento da consciência de si é feito no contato do corpo com o solo (referência e segurança) através de situações vividas por ela mesma e guiada pelo educador, que adota vocabulários e imagens trazidas pelas próprias crianças.
 Onde se faz?
 Faz-se na escola. Concebendo sessões ou encontros centrados na organização do EGO.
 As atividades podem ser vivenciadas a partir de atividades diferentes, que podem estar associadas à atividade gráfica ou atividade de cores; jogos de expressão, realizadas de modo dinâmico ou funcional.
 Com quem se faz?
 Com o grupo de crianças. Para que as atividades de ação tenham uma significação, é importante que ela, também, seja elaborada pelas próprias crianças.
 Para que a educação corporal tenha uma significação para a criança é necessário que ela faça parte integrante das atividades do grupo ou da classe e é preciso que as interações e as inter-relações, às quais elas conduzem, não sejam determinadas, somente pelo adulto, mas, igualmente, pela criança ou pelo grupo. A presença do adulto vai contribuir para regular o conjunto das atividades.
Numa visão global do educando, a Psicomotricidade se faz necessária para a prevenção de problemas de coordenação e orientação no espaço em que vivem, a fim de conseguir o máximo potencial dos alunos. Para poder educar o homem é preciso que ele domine sua própria consciência e corpo com senso de equilíbrio. Assim sendo, a criança deve começar desde cedo a controlar o próprio corpo, equilibrar a respiração, saber usar braços, pernas, aprender a se direcionar para a direita, esquerda, saber organizar percepções, e atenção, dominar as noções de tempo e finalmente, conhecer.
Vayer (1977) conceitua a psicomotricidade como: Sob o ponto de vista do ângulo reeducativo, é uma ação pedagógica e psicológica que utiliza a ação corporal com fim de melhorar ou normalizar o comportamento geral da criança, facilitando o desenvolvimento de todo os aspectos de sua personalidade. salienta que a educação psicomotora, procura ver a criança em sua unidade, sendo que a construção e a educação do esquema corporal juntamente com vivencia do mundo exterior, são dados fundamentais para que se possa ter um melhor desenvolvimento psicomotor. 
 Vayer distinguem três tipos de manifestações de atividades nas crianças com necessidades especiais:
As condutas motoras de base são mais ou menos instintivas e por isso menos alteradas nessas crianças; a criança débil caracteriza-se pelo desequilíbrio do desenvolvimento psicomotor e por dificuldade no nível do EGO.
As condutas neuromotrizes estreitamente ligadas a maturação do sistema nervoso; a criança ansiosa tem transtornos de percepção, de controle do corpo, de equilibrio. 
 As condutas perceptivo-motoras ligadas à consciência e à memória; a criança disléxica ou disotorgráfico possui falhas em quase todos as noções de corpo,( esquema corporal, lateralidade noção de espaço- tempo, equilibrio , ritmo). 
Vayer refere que, quando se analisa as dificuldade que encontra a criança na aquisição de certos conhecimentos ou diante de certas aprendizagem, encontramos, sempre concomitantes dificuldades na relação consigo mesmo.
 Estes aspectos exteriores da motricidade, que traduzem manifestações visíveis na personalidade da criança dependem intimamente de um aspecto fundamental da personalidade, que é a organização do esquema corporal.

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