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Resumo - Análise estratégica de custos Aula1 A contabilidade de custos teve sua origem como vertente da contabilidade financeira, pois, no momento em que houve a necessidade de mensurar os estoques das indústrias, percebeu-se que a contabilidade financeira não poderia dar o devido suporte. (aula1-pag2/3) Inicialmente, a contabilidade de custos não servia como instrumento para a tomada de decisão. (aula1-pag3) A perspectiva de mudança da utilização da contabilidade de custos começou com o objetivo de melhoria da eficiência produtiva das atividades manufatureiras. (aula1- pag3) Contabilidade de custos atua em duas frentes: 1-Auxílio ao controle dentro da empresa: Tem o objetivo de possibilitar o acesso a dados que possam ser utilizados para estabelecer padrões e orçamentos, possibilitando acompanhar o que foi planejado frente ao que está sendo realizado. 2-Colaboração para as tomadas de decisões: É de muita importância para a(s) tomada(s) de decisão (ões), visto que decisões importantes sempre são embasadas por informações coerentes, e, naquilo que tange aos custos, os resultados podem ser no curto ou no longo prazo, influenciando processos de introdução ou corte de produtos da linha produção, decisão sobre preços de vendas e escolhas entre comprar ou produzir. (aula1-pag3/4) A contabilidade de custos acaba sendo uma ferramenta muito útil para a tomada de decisões, bem como fornecedora de informações gerenciais para subsidiar de maneira efetiva as escolhas estratégicas dentro das empresas. (aula1-pag4) Gasto: Qualquer compra de produto ou serviço que gere desembolso. (aula1-pag5) Bornia Gasto é o valor dos insumos adquiridos pela empresa, independentemente de terem sido utilizados ou não. Martins Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro) Padoveze Significam receber os serviços e os produtos para consumo em todo o processo operacional. Investimento: O momento que um gasto é ativado em função de sua vida útil ou dos benefícios futuros. (aula1-pag6) Bornia Investimento é o valor dos insumos adquiridos pela empresa não utilizados no período, mas que poderão ser empregados em períodos futuros. Martins Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Ribeiro (...) gastos com a obtenção dos bens destinados à troca (mercadorias), à transformação (matérias-primas, materiais secundários, materiais auxiliares e materiais de embalagem) ou consumo (materiais de expediente, higiene e limpeza), enquanto esses bens ainda não forem trocados, transformados ou consumidos. Investimentos podem ser contabilizados como: (aula1-pag6) Circulantes são os investimentos que vão permanecer na entidade por um curto período, por exemplo, o estoque, que é adquirido para ser consumido ou vendido no curto prazo. Permanentes: As máquinas, pois vão permanecer na entidade por um longo prazo. Desembolso: Sempre que ocorre o pagamento de algo, caracteriza-se o desembolso com a transferência de numerário da empresa para seu credor. Desembolso ocorre quando se paga algo, desembolsando dinheiro para isso. (aula1-pag6) Bornia É o ato do pagamento e que pode ocorrer em momento diferente do gasto. Martins Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Ribeiro Se caracteriza pela entrega do numerário, pode ocorrer antes, no momento ou depois da consumação do gasto. Custo: São gastos que são utilizados na produção de bens ou serviços. Ex: matérias- primas, salários da produção (mão de obra), energia consumida na produção, outros materiais de produção, depreciação de máquinas da produção, entre outros. Todos os gastos empregados na produção são custos. (aula1-pag7) Os custos dos produtos serão estocados e, no momento da venda dos produtos, serão lançados no resultado, no qual, em contrapartida, haverá uma receita para a empresa. Bornia É o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa. Martins Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ribeiro Compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens. Despesa: É o gasto que tem o intuito de obter receitas. Ex: salários de vendedores e do pessoal do departamento administrativo, energia consumida nos setores administrativos, materiais dos setores administrativos, fretes sobre vendas, (aula1- pag7/8) Bornia É o valor dos insumos consumidos com o funcionamento da empresa e não identificados com a fabricação. Martins Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Ribeiro Compreende os gastos decorrentes ao consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receita. Diferença entre custo e despesa: Custo é o gasto que é consumido com o objetivo de produzir um bem ou serviço, relacionado sempre a atividade de produção da empresa, enquanto a Despesa está ligada às atividades de obtenção de receita, e não à produção, como gastos administrativos e de vendas. (aula1-pag24) Perda: quando ocorre o consumo de um bem ou serviço de forma anormal. Quando algo ocorre na empresa, porém não estava previsto, algo excepcional. Vai ser contabilizada no momento da ocorrência, o reconhecimento será feito diretamente no resultado. (aula1-pag8) Bornia O valor dos insumos consumidos de forma anormal. Martins Bem ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Padoveze São fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade das operações da empresa. Desperdício: uma ocorrência que causa um gasto que já foi previsto pela organização, de certa maneira conhecendo a ineficiência de algum processo. (aula1-pag9) Bornia É o esforço econômico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve para suportar diretamente o trabalho efetivo. Padoveze É definido como “gastos sem aproveitamento”. Schier Gasto incorrido nos processos produtivo ou de geração de receitas, que possa ser eliminado sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. Diferença entre perda e desperdício: Perda ocorre sem a previsão pela empresa, enquanto o desperdício a empresa sabe que vai ocorrer devido a alguma ineficiência. (aula1-pag10) Plano de Contas É um conjunto de contas e diretrizes que disciplinam as atividades do setor de contabilidade. O plano de contas contém particularidades conforme a atividade de cada empresa, uma vez que alguns setores da economia têm suas peculiaridades. (aula1-pag10) Objetivo plano de Contas É uniformizar os registros contábeis. (aula1-pag10) Diferença entre produto e mercadoria? Produto é aquilo que a empresa produz para vender, enquanto a mercadoria é adquirida para revenda. (aula1-pag12) Diferença entre custos diretos e custos indiretos: Diretos são identificados aos produtos por possuírem uma medição exata, e os Indiretos não possibilitam tal medição exata em cada produto, dependendo de algum critério para a alocação. (aula1-pag14) Custos podem ser classificados em: Custos diretos São de fácil alocação, consequentemente de fácil identificação ao produto. Para designar que um custo é direto, basta que haja uma medida de consumo. Ex: Matéria-prima, embalagem. Mão de obra direta (quando for possível medir sua utilização) Energia elétrica (havendo medidor individual) (aula1-pag12/13/14) Custos indiretos Apresentam maior dificuldade de alocação aos produtos, sendo utilizadopara a alocação algum critério de rateio. Para ser considerado custo indireto, ele não deve oferecer condição de ser medido de forma objetiva nos produtos. Ex: Materiais de consumo, salários da supervisão, depreciação das maquinas, aluguel do prédio. Mão de obra (quando NÃO for possível medir sua utilização) Energia elétrica (NÃO havendo medidor individual) (aula1-pag12/13/14) Custos fixos São aqueles que NÃO variam de forma proporcional ao volume de produção. Ex: Aluguel do imóvel e depreciação do imóvel ou das máquinas. (aula1- pag15) Custo variável: Está ligado diretamente ao volume da produção, pois cresce com o aumento da produção, e esse crescimento é proporcional ao volume produzido. Ex: Matéria-prima, mão de obra direta e depreciação por horas das máquinas. (aula1- pag15) Aula2 Porque é necessário saber alocar custos? É necessário saber como alocar esses custos, pois a alocação incorreta dos custos fixos pode subestimar o custo de um produto e superestimar o custo de outro, influenciando na formação do preço de venda. (aula2-pag3) Como conseguir a redução dos custos fixos? Para conseguir a redução dos custos fixos, a entidade deve atuar com mais eficiência e maior organização dos seus processos, buscando a otimização. Para que aconteça a redução dos custos, é necessário atuar com foco em redução dos desperdícios, colaborando para a empresa vencer a competição da concorrência, que só ocorre devido a melhoria da produtividade e qualidade da linha de produção da organização. (aula2-pag3/4) Como é denominada a alocação dos custos fixos? A alocação é denominada de rateio, pois o custo fixo será rateado aos produtos ou setores, considerando algum critério. Vários critérios de rateio podem ser a base para a alocação dos custos fixos, podendo haver o mais adequado para cada caso. (aula2-pag4) Onde os custos fixos devem ser alocados? Eles devem ser alocados no produto (aula2-video2) Exemplo de alocação de custos (Calculo) (aula2-pag4) Rateio pela quantidade de horas de MOD (aula2-pag5/6) Rateio pela quantidade de matéria-prima (aula2-pag6/7) Rateio pelo valor do custo variável (aula2-pag6/7) Rateio pelo valor mão de obra direta (aula2-pag8/9) Porque a decisão de alocação dos custos fixos é importante? Porque ela vai impactar no custo unitário do produto, por isso deve ser bem pensada pela gestão da empresa. (aula2-pag9) Definição de custeio variável é aquele em que apenas os custos variáveis e diretos são considerados como custo dos produtos, enquanto os custos fixos são considerados como custos do período, e não dos produtos. Esse tipo de custeio separa os custos fixos dos variáveis, visando ter uma perspectiva mais gerencial focada para as tomadas de decisões (aula2-pag11) Quais os três problemas em alocar os custos fixos aos produtos, segundo Martis? 1 problema é que os custos fixos existem, a empresa produzindo volume maior ou menor, considerando que tais custos são muito mais um encargo para que a indústria tenha condições de produzir do que um valor gasto especificamente para produzir esta ou aquela unidade de produto. 2 problema da alocação dos custos fixos o fato de que esses custos não dizem respeito a esse ou àquele produto, então sua distribuição utiliza critérios de rateio com graus de arbitrariedade maior ou menor, conforme o caso. Quando se altera o procedimento de distribuição de custos fixos, isso pode tornar um produto rentável em não rentável devido apenas a alocação dos custos fixos. Não havendo lógica em alterar a rentabilidade de um produto em função da alteração da forma do rateio, acaba sendo uma forma de se enganar. 3 problema o valor do custo fixo por unidade de produto vai depender da quantidade produzida. Elevando o volume produzido, o custo fixo será menor por unidade, enquanto o contrário também é verdadeiro. (aula2-pag12) Porque o custeio variável não pode ser utilizado nos Balanços Patrimoniais? Porque tanto os auditores quanto o Fisco não aceitam tal abordagem, uma vez que, considerando a competência e alocando o custo ao período, e não ao produto, estaríamos ferindo o regime de competência. (aula2-pag27) A proibição de utilização em balanços não impede que a indústria utilize o custeio variável para finalidades de apurações internas, bem como em planejamento e tomada de decisões. (aula2-pag15) O que é mix de produtos? Compreende a quantidade de cada tipo de produto que a indústria vai fabricar, com a finalidade de atender seus clientes, mas também buscando alcançar o maior lucro possível. (aula2-pag15) Aula3 (aula3-pag3) Uma das funções da contabilidade de custos é elaborar o preço de venda, pois, sem dúvida, é necessário conhecer o custo para iniciar esse processo, mas também devem ser considerados a demanda, os preços dos concorrentes, bem como os preços de produtos substitutos e a estratégia do marketing da organização. (aula3-pag3/4) Vários motivos para decidir sobre o preço de um produto: Lançamento de um novo produto Introdução de produtos regulares em novos canais de distribuição ou em novos segmentos de mercado. Conhecimento de alteração de preços dos concorrentes Variações significativas da demanda dos produtos, para mais ou para menos. Alterações significativas na estrutura de custos da empresa e dos produtos, bem como dos investimentos. Mudança de objetivos de rentabilidade da empresa Adaptação às novas estratégias de atuação no mercado Alterações na legislação vigente Adaptação a novas tecnologias existentes ou empregadas (aula3-pag4/5) Padoveze (2010) relata que, dentro desse planejamento da formação dos preços de venda, a empresa pode ter seis políticas de formação do preço de venda, cada uma com sua finalidade específica para cada situação, conforme segue. Preço promocional: política baseada na redução do preço por períodos curtos com o objetivo de diminuir perdas imprevistas. Acontece quando se tem excesso de estoque ou até mesmo quando algum produto está encalhado no estoque. Preço de penetração: opta-se por uma estratégia de preço mais baixo, utilizando essa tática para facilitar a entrada da empresa em um novo mercado ou a inserção de novo produto. Preço para venda financiada: o preço considera o risco de inadimplência, bem como taxas de juros que possam oscilar. É usado, basicamente, em situações de vendas a prazo. Preço-nata: essa política é utilizada no caso de empresas que possuem um produto diferenciado, que na fase inicial de venda é possível ser comercializado por um preço superior. Preço para otimização: pratica-se essa política em entidades que levam em consideração o conceito de lucro médio esperado. Preço em situação de capacidade ociosa: para indústrias que possuem capacidade ociosa poderem ocupar essa capacidade para produção e vender por um preço menor, utilizando essa política para aproveitar os custos fixos já existentes, colaborando para pagar esses custos. (aula3-pag6) O preço de venda por meio do markup. A utilização desse método consiste em agregar sobre o custo uma margem que será responsável por cobrir custos, despesas e tributos e ainda gerar uma margem de lucro. O markup vai considerar para seu cálculo despesas de funcionamento, custos dos produtos, despesas de comercialização, tributos sobre venda e margem de lucro. PV = custo + MK x PV Então, temos: PV = 9 + 0,4 x PV PV – 0,4PV = 9 0,6PV = 9 PV = 9/0,6 = 15,00 (aula3-pag11/12) O mix de produtos precisa considerar o segmento de mercado em que a empresa atua, bem como o perfil de seus clientes. Essas variáveis precisam ser consideradas no curto prazo, no entanto a organização também precisa pensarno longo prazo, acompanhar a evolução do mercado e a mudança nas preferências dos clientes, só assim haverá uma continuidade no longo prazo das atividades da empresa. Enquanto no mix de curto prazo considera-se a contribuição de cada produto para pagar os custos fixos, ou seja, trabalha-se com o custeio variável para essas decisões do curto prazo, para pensar no longo prazo faz-se necessário trabalhar a gestão baseando-se nos custos totais. Pode-se dizer que três situações justificam o uso do custo total para planejar mix e preços de longo prazo, que são: 1. Contratos Governamentais e precificação em indústrias regulamentadas atuam especificando preços baseando-se no custo total somado do markup; 2. As empresas possuem maior flexibilidade para ajustar o nível da capacidade de seus recursos das atividades no longo prazo, baseando- se nos dados históricos; 3. Alterações de preço nas demandas a curto prazo tendem a se estabilizar, a longo prazo, ao se utilizar a formação de preço baseado no custo total. (aula3-pag12) É necessário pensar em qual é o ciclo de vida dos produtos ao planejar o mix e os preços. Basicamente, o ciclo de vida passa por quatro estágios: I. lançamento; II. crescimento; III. maturidade; IV. declínio. (aula3-pag13) Caso a empresa constate que a demanda é maior do que a oferta, poderá adotar uma estratégia de elevar seu preço de venda, bem como caso a demanda seja menor que a oferta, será necessário reduzir o preço, também. Em situações de intensa concorrência, o preço de venda tende a ser reduzido, como o contrário também é verdadeiro: quanto menor a concorrência, os preços tendem a ser maiores. (aula3-pag13) Mix de produtos não deve ser pensado exclusivamente com foco no lucro, pois os clientes podem buscar uma linha de produtos, e, ao retirar aquele menos rentável, talvez a empresa venha a perder clientes, ou seja, perder a venda dos produtos mais rentáveis. (aula3-pag14) ANÁLISE COMPETITIVA: Uma ferramenta que pode ser utilizada é a análise SWOT, relata como sendo uma prática voltada ao pensamento estratégico, facilitando a visão do negócio. Realizando constantemente essa prática, poderá deixar a empresa em condições de se manter competitiva mesmo com as mudanças do mercado. A SWOT demonstra a posição ou verifica a situação estratégica da empresa no ambiente em que atua. A sigla SWOT vem do inglês, que significa strengths (forças), weaknesses (fraquezas), oportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Com essa ferramenta, a empresa vai conhecer suas forças e fraquezas, além de oportunidades e ameaças ao negócio. As forças e fraquezas pertencem ao ambiente interno e precisam ser identificadas e trabalhadas dentro da empresa, enquanto as oportunidades e ameaças estão no ambiente externo, e deve-se trabalhar para aproveitar as primeiras e mitigar as segundas. (aula3-pag15) Benchmarking é sinônimo de benchmark, que significa um ponto de uma linha de nível, ou seja, um padrão ou um ponto de referência. Então, quando uma empresa pretende melhorar seus processos, pode buscar o benchmark visando trazer alguma referência para si. Também podemos dizer, em uma linguagem mais simples, que o benchmark é a busca por boas práticas a serem adaptadas e implementadas na entidade. (aula3-pag15) O benchmark precisa ter cinco etapas, que são: I. planejamento; II. análise; III. integração; IV. ação; e, V. maturidade. Aula4 (aula4-pag3) Margem de contribuição é o montante de vendas deduzido dos gastos variáveis. Trata do preço de venda menos os gastos variáveis de cada produto, representando, assim, o valor efetivo que cada unidade de produto traz à empresa. 𝑀𝐶𝑢=𝑃𝑉−𝐶𝑉−𝐷𝑉 Onde: MCu: Margem de Contribuição Unitária PV: Preço de Venda CV: Custo Variável DV: Despesa Variável (aula4-pag3) Quando se fala em custos variáveis unitários, é o mesmo que o custo unitário do produto obtido pela utilização da abordagem do custeio variável. (aula4-pag3) Podemos definir que a margem de contribuição unitária obtida com a aplicação da equação é a parte do preço de venda que será utilizada para pagamento dos custos e das despesas fixas da empresa. Logo, quanto maior for a margem de contribuição unitária, de forma geral, mais aquele produto contribui para o pagamento dos gastos fixos da organização. (aula4-pag3) a razão de contribuição, que corresponde ao percentual que a margem de contribuição representa perante o preço de venda. (aula4-pag4) A margem de contribuição é o valor líquido dos gastos variáveis. Então, pode-se dizer que a margem de contribuição é o valor utilizado para o pagamento dos gastos fixos (Schier, 2013). Para cada unidade de produto vendido, a margem de contribuição é o valor que sobrará para pagar os gastos fixos. (aula4-pag4) Despesas fixas são aquelas que, independentemente do volume vendido, são as mesmas, enquanto as despesas variáveis se modificam conforme a alteração do volume produzido. (aula4-pag7) Fatores que limitam a margem de contribuição: podemos citar escassez de tempo de produção, falta de matéria-prima, dentre outros. Assim, toda a análise da margem de contribuição precisa ser trabalhada em função do fator limitante da produção (Bornia, 2010). Nesses casos, em que temos algum fator de limitação, a margem de contribuição de cada produto deve ser dividida pela quantidade utilizada do fator que limita a produção para que possa ser encontrada a margem de contribuição do fator limitativo da produção. A existência de um fator de restrição na produção faz com que o conceito de que o produto com maior margem de contribuição dará maior retorno para a empresa deixe de ser aplicado. Agora, o maior retorno vem do produto que oferece maior margem de contribuição em função do fator restritivo. (aula4-pag10) Martins (2010) ressalta a utilidade da margem de contribuição por fator limitativo, complementando que os fatores limitativos podem ser temporários (quantidade de MP, hora de mão de obra especializada, hora máquina de algum equipamento) e também podem ser de longa duração (capacidade instalada). Então, devemos sempre considerar essas situações para que possamos produzir para atender a demanda de mercado, mas também para almejar a elevação dos lucros. (aula4-pag10) “De que adiantaria termos Margens de Contribuição positivas em todos os produtos se a soma de todas elas fossem inferiores ao valor dos Custos e Despesas Fixos?”. Tal questionamento faz todo o sentido, pois não basta existir uma boa margem de contribuição, é necessário que ela seja superior aos gastos fixos, para que, assim, a empresa possa alcançar lucro. Os gastos fixos não podem ser deixados de lado, mas, sim, devem ser analisados de maneira cuidadosa para verificar seus impactos. (aula4-pag13) Para verificar o sucesso de alguma empresa, é necessário calcular o retorno sobre o investimento realizado (Martins, 2010). O autor ainda relata, de maneira simples, que, para chegar a essa taxa, basta dividir o valor do lucro, antes do Imposto de Renda e de despesas financeiras, pelo valor total dos ativos utilizados para obtenção do lucro. (aula4-pag13) Quando falamos da margem de contribuição, é necessário separar o ativo utilizado em cada produto. Com isso, chega-se ao lucro de cada produto, o que permite calcular a taxa de retorno por produto. Além de o retorno poder ser analisado por produto, pode ser calculado também por departamento, setor, dentre outras divisões dentro da empresa. (aula4-pag16) A margem de contribuição vai se conectando com várias possibilidades de aplicação, facilitando o processo de identificar informações gerenciais que vão subsidiar as tomadas de decisão dentroda organização. Inclusive, utiliza-se esse conceito para verificar a taxa de retorno por produto, importante subsídio para decidir como atuar na produção, visando traçar estratégias de aumento ou redução da produção de busca pela otimização dos gastos fixos, enfim, ter decisões com informações adequadas e tempestivas. Aula5 (aula5-pag3) O comportamento dos custos e do lucro na ocorrência da variação do volume da produção denomina-se análise custo-volume-lucro (CVL) (aula5-pag3/4) Os custos fixos permanecem constantes, independente do volume produzido. No entanto, Martins (2010) ressalta que os custos fixos permanecerão fixos dentro de um limite de oscilação da produção, após isso podem se alterar, não exatamente de maneira proporcional à produção. Como exemplo, podemos observar o valor da supervisão da produção, que se mantém fixo dentro da utilização de metade da capacidade produtiva da fábrica, e, após elevação da produção utilizando a capacidade ociosa, esse custo de supervisão poderá se elevar em algum percentual pela necessidade de mais supervisores ou até mesmo dobrar. (aula5-pag5) Os custos variáveis, que são aqueles que variam proporcionalmente ao volume de produção. Dependendo da empresa, os únicos custos que são realmente variáveis são as matérias-primas (Martins, 2010). O autor ainda complementa que a mão de obra direta tende a crescer com volume de produção, porém, em alguns casos, não é de forma proporcional. (aula5-pag6) Além do volume, outras variáveis podem interferir no CVL. Uma delas é a mudança dos preços dos itens. Por exemplo, pode haver a manutenção do volume, porém uma elevação no valor dos custos fixos, como reajuste de aluguel. No caso dos custos variáveis, também pode haver alteração que implica no CVL, por exemplo o aumento do preço de alguma MP. (aula5-pag7) Analisar o CVL é tarefa importante na empresa, pois só assim haverá um entendimento dos motivos de o custo unitário ter se alterado ou até mesmo de o lucro se elevar ou reduzir. Conhecer as variações dos custos propicia a oportunidade de melhorar sua gestão. (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio, ou ponto de ruptura, surge da combinação de custos totais, despesas totais e receitas totais (Martins, 2010). Essa combinação acontece quando o valor total da margem de contribuição é igual ao valor somado do total de custos fixos e despesas fixas (Padoveze, 2013). (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio é um momento importante para a organização, pois esta já conseguiu arcar com seus gastos fixos, podendo dizer que, a partir desse momento, a cada nova venda, o lucro se elevará no valor da margem de contribuição unitária. Em outras palavras, ao atingir o ponto de equilíbrio, a entidade não apresentará prejuízo operacional, e cada venda incremental lhe proporcionará lucros operacionais. (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio é utilizado para tomadas de decisões principalmente no curto prazo, pois evidencia qual é o limite mínimo de venda para atingir o equilíbrio. (aula5-pag7/8) O conceito de ponto de equilíbrio divide-se em ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro. (aula5-pag8) Para o ponto de equilíbrio, não são considerados os valores de tributos sobre o lucro: trata-se de técnica para avaliar o resultado operacional bruto, sem considerar o impacto das decisões financeiras. (aula5-pag8) O ponto de equilíbrio contábil (PEC) consiste no momento em que a receita será igual ao valor dos custos fixos e das despesas fixas. O cálculo pode ser feito para encontrar o ponto de equilíbrio em quantidade a ser vendida ou em valor de receita. (aula5-pag10) Não são considerados para o cálculo do PEC os valores de despesas financeiras ou custos de oportunidade. (aula5-pag10) A diferença para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE) é que, no caso dele, deverão ser consideradas as metas de lucro da empresa, que representam a expectativa de retorno dos acionistas. Nesse cálculo, considera- se de maneira mais próxima o valor do lucro que se almeja, para então atingir as vendas necessárias para alcançar o lucro desejado. Aos gastos fixos é somado o valor do lucro desejado. (aula5-pag11) O ponto de equilíbrio financeiro (PEF) vai considerar para o cálculo apenas os custos e as despesas fixas que foram desembolsadas, ou seja, valores de depreciação, amortização ou exaustão não são considerados para o cálculo. (aula5-pag12) Bornia (2010) define margem de segurança como o excedente de vendas que supera a quantidade do ponto de equilíbrio. Então, podemos dizer que esse excedente pode ser reduzido sem que a empresa tenha um prejuízo. (aula5-pag12) Referente a quantidade do ponto de equilíbrio, o gestor pode optar pelo contábil, econômico ou financeiro, conforme a necessidade. (aula5-pag13) A alavancagem operacional acontece quando é elevada a quantidade vendida em um percentual, porém o lucro se eleva em percentual superior. A elevação do lucro em percentual maior do que o percentual do volume se dá devido a diluição dos custos fixos pela maior quantidade de produtos. (aula5-pag14) Sempre que alteramos a base de mensuração da alavancagem operacional, termos uma alavancagem diferente, então é bom estar atento a essas situações no momento de calcular a alavancagem operacional da entidade. (aula5-pag14/15) O cálculo de ponto de equilíbrio demonstra, em determinado momento, qual será o ponto em que o lucro será zero. Para isso, utilizamos os valores dos custos fixos e despesas fixas, que são divididos pelo valor da margem de contribuição. Então, qualquer alteração nos valores dos custos, sejam fixos ou variáveis, vai resultar em alteração no ponto de equilíbrio. A cada 1% dos gastos fixos que forem elevados, o ponto de equilíbrio também vai se elevar em 1%. Então, o novo ponto de equilíbrio sempre será igual ao anterior acrescido do mesmo percentual em que foram elevados os gastos fixos. Caso ocorra alteração de custos e despesas variáveis, podemos utilizar a mesma conclusão obtida das alterações dos gastos fixos? Não! Com a alteração dos gastos variáveis, a abordagem precisa ter outro ponto de visão, pois vai impactar no valor da margem de contribuição. Como o PEC é calculado dividindo os custos e as despesas fixas pela margem de contribuição, quanto mais for reduzida a margem de contribuição devido a alteração dos gastos variáveis, maior será a elevação do PEC. (aula5-pag19) Cálculo do PEC o valor dos gastos fixos e dividi-lo pelo valor da margem de contribuição unitária. (aula5-pag20) Cálculo do PEF considera apenas os gastos desembolsáveis. Então, do total de gastos fixos, vamos deduzir a depreciação, que vai ser dividido pela margem de contribuição unitária. (aula5-pag20) Cálculo do PEE vamos somar o valor do lucro almejado com o dos gastos fixos, que será dividido pela margem de contribuição unitária. (aula5-pag26) O ponto de equilíbrio, dividindo-o em ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro. O ponto de equilíbrio, de forma bem sucinta, é definido como momento em que o lucro é igual a zero, o que permite à empresa saber quanto deverá vender para não ter prejuízos – conhecido como PEC. O PEE é o momento em que a empresa consegue atingir uma lucratividade desejada, então sabendo o quanto precisa vender para conseguir tal meta. E o PEF é ponto em que a empresa chega ao caixa igual a zero, considerando a quantidade a ser vendida para atingir um lucro igual ao valor dos gastos desembolsáveis. (aula5-pag26) margem de segurança representa o quanto a empresa está vendendo acima do ponto de equilíbrio, (aula5-pag27) não necessariamente empresas que possuem o mesmo PEC terão o mesmo lucro elevandode forma igual o volume, pois tudo depende de como é sua estrutura de custos: se a predominância está nos custos fixos ou nos custos variáveis. Aula6 (aula6-pag3) Existem custos que não influenciam as decisões futuras, que são os chamados custos perdidos (sunk costs), pois esses não são considerados, já que pertencem ao passado (Borba; Murcia, 2005). Tratam-se de custos que já foram pagos, porém algum motivo faz com que a empresa desconsidere esse valor para o futuro, pois algum evento faz com que esse valor já pago deixe de ser aproveitado. (aula6-pag6) Os custos perdidos são aqueles que já foram desembolsados, porém não incorrerão em impactos de decisões futuras, uma vez que já foram pagos e não influenciam os fluxos financeiros futuros, pois muitas vezes, com alternativas igualmente lucrativas, deve-se optar por aquela que proporciona maior geração de caixa, e como depreciação e amortização, por exemplo, não implicam em saídas de caixa nesse momento, e sim no passado, dependendo da situação são considerados custos perdidos. (aula6-pag6/7) Martins (2010) apresenta os custos imputados como aqueles valores que representam sacrifícios econômicos reais, no entanto não são contabilizados por diversas razões, seja por não ocasionarem gastos para a empresa ou devido a sua subjetividade e polêmica ao abordar tais custos e sua mensuração. Um exemplo de custo imputado é o custo de oportunidade. Outro exemplo de custo imputado acontece quando a empresa realiza o cálculo dos juros sobre capital próprio sobre os produtos, o que é um custo de oportunidade pelo uso do capital. (aula6-pag8) “Custo imputado é um valor apropriado ao produto para efeitos internos, mas não contabilizável” (Martins, 2010, p. 175). Ao decidir por considerar os valores dos custos imputados, a empresa deve ainda segregar esses custos em fixos e variáveis, para que, ao calcular o resultado baseando- se no custeio variável, possa ter meios de calcular o ponto de equilíbrio considerando esses custos imputados. (aula6-pag8/9) Martins (2010) ressalta que as decisões de reposição de estoques devem ser embasadas pelos valores atuais dos custos de reposição dos estoques e também pelos valores futuros de reposição. Avaliar o produto considerando o seu custo de reposição, muitas vezes, é necessário, pois algumas decisões devem ser tomadas de forma rápida, e considerar o valor de reposição chama a atenção principalmente em empresas de setores do mercado em que os preços sofrem constantes oscilações ou até em situações de concorrência acirrada que fazem com que o valor do custo de reposição se altere (Martins, 2010). (aula6-pag9) a valorização do estoque, mesmo sendo um lucro, só vai se converter financeiramente em lucro se a empresa for vendida ou descontinuada. (aula6-pag11) para adotar os custos de reposição, deve-se focar nos efeitos futuros, verificando como será o comportamento dos custos e do resultado no futuro (Martins, 2010). (aula6-pag11) Sempre que a empresa for elaborar um orçamento para algum cliente, ou até para informações internas, a base de referência deve ser o custo histórico, porém a atenção deve focar na relevância dos custos de reposição, sejam eles do material, mão de obra, e dos demais custos envolvidos na produção do item. (aula6-pag11) nas empresas, as informações podem ter dois vieses. Podemos trabalhar com informações para a finalidade de tomada de decisões ou focar em informações de apuração e controle de estoque. (aula6-pag11/12) Para o bom andamento da empresa, deve haver uma conciliação entre a contabilidade de custos e a contabilidade geral, pois a geral fornece valores à de custos, que devolve em forma de produtos (Martins, 2010). A contabilidade de custos possui um foco gerencial, para fornecer informações que subsidiem a tomada de decisões, mas também deve auxiliar a contabilidade geral a apurar o valor dos estoques e mensurar o resultado. Ficam claros dois objetivos da contabilidade de custos: atender as questões gerenciais e as situações da contabilidade geral. Muitas vezes, para atender esses objetivos distintos, pode haver critérios opostos a serem utilizados dentro de cada objetivo a ser alcançado. Para a contabilidade geral, a abordagem é mais clássica, sendo necessária a apuração dos custos por meio do custeio por absorção, segregando os custos e as despesas e considerando apenas os valores registrados historicamente na contabilidade. No entanto, para a contabilidade gerencial, que foca no uso interno de informação, são utilizadas mais apropriações, pois, geralmente, é usado o custeio variável, que utiliza as despesas variáveis, mesmo que não tenham se incorrido ainda. Também utilizam valores de reposição, custo de oportunidade, dentre outros dados e métodos incompatíveis com os princípios contábeis seguidos pela contabilidade geral. (aula6-pag14) o custeio por absorção e o custeio variável não são excludentes e podem ser ambos adotados, cada um com sua finalidade (Martins, 2010). Valores históricos e de reposição também podem ser usados de maneira conjunta, basta ter o discernimento de saber aproveitar cada um no momento adequado, bem como utilizar a contabilidade geral quando se faz necessário e a contabilidade de custos nos momentos adequados. (aula6-pag14/15) Dentro da contabilidade de custos, podem surgir dúvidas de como classificar os custos, se são variáveis ou fixos, e nesse contexto vamos abordar a mão de obra direta, a qual tende a ser um custo variável. Para isso, consideramos apenas a parte utilizada na produção, e o tempo ocioso deve ser considerado como custo indireto (Martins, 2010). Quando o empregado possui remuneração baseada na produção, fica evidente que se trata de um custo variável. No entanto, na maioria das empresas, os empregados são contratados com salários fixos, conforme previsto na legislação, podendo ser segregado o valor conforme o tempo utilizado efetivamente na produção e a parte ociosa. Um cuidado que deve ser tomado para a divisão do tempo utilizado na produção do ocioso pode ser inviável, pois talvez o custo para realizar tal procedimento seja mais caro que a informação gerada. Nesse tipo de situação, a mão de obra direta é considerada um custo fixo, sem que haja medição, podendo até haver críticas conceituais, mas agilizando a situação prática (Martins, 2010). A classificação da mão de obra direta como fixa ou variável deve ser feita conforme o tipo de decisão que se quer tomar, podendo observar situações especificas, caso o volume da atividade da empresa seja reduzida por um longo período de tempo, ou ocorrências de oscilações muito elevadas na produção, o que faria com que os custos da mão de obra direta voltassem a ser tratados como variáveis. (aula6-pag16) Outro aspecto que induz a classificação como custo fixo é a grande automação industrial, pois o volume depende das máquinas, deixando a mão de obra como algo acessório na produção, podendo então assumir de maneira definitiva a classificação como custo fixo (Martins, 2010). (aula6-pag23) os custos perdidos, que são aqueles custos já incorridos, os quais não devem servir de base a influenciar decisões futuras, pois são gastos já incorridos. (aula6-pag23) os custos imputados, que são custos não registrados na contabilidade, porém, para a tomada de decisão, eles devem ser considerados. Como exemplo de custos imputados, temos o custo de oportunidade, que seria o retorno caso o capital fosse aplicado em outra situação, como também as empresas que utilizam imóvel próprio, porém consideram como custo o valor do aluguel que receberiam caso alugassem o imóvel a terceiros. Então, os custos imputados sãocustos perceptíveis, porém não registrados contabilmente. (aula6-pag23/24) o custo de reposição, conceito importante, pois, mesmo que as empresas possuam um custo histórico na contabilidade, não se pode acreditar que o custo de reposição será igual a esse valor, e a empresa deve ter isso em mente; caso a reposição venha a ter um custo superior, essa informação deve ser considerada para apurar o resultado gerencialmente, pois, no caso de elevação do valor de reposição, deverá ser reservado maior valor para repor seu estoque. Dentro do conceito de custo de reposição, ainda pode haver situações de influência da inflação, que também devem ser consideradas para apurar o resultado de maneira gerencial, pois, em muitas situações, ignorar o efeito da inflação pode causar erros no planejamento da empresa. (aula6-pag24) verificamos que relatórios sobre o mesmo assunto tendem a ser diferentes, vista a finalidade de cada área da contabilidade, devendo a empresa, para não gerar controvérsias nas interpretações desses relatórios, buscar a conciliação entre a contabilidade de custos e a geral. (aula6-pag24) como considerar a mão de obra direta, se como custo variável ou fixo, e vimos que, dependendo da situação, vamos considerar a mão de obra direta de uma forma ou de outra, pois devem ser considerados a estrutura da empresa e o volume de produção, para que se possa ter precisão na verificação. Caso a remuneração seja por produção, fica clara a classificação como custo variável. Já em outras ocasiões, pode haver diferenciação, sendo uma parte do salário como variável, e outra, como indireto, bem como há casos em que o total é considerado como custo indireto.
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